sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eulálio Soáres Neri: Um Pioneiro que escapou da Tragédia do Macacoari

O fato ocorreu há - exatos - 53 anos...
(Foto: Reprodução de livro)
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( Foto extraída do livro Personagens Ilustres do Amapá Vol III - do Jornalista Coaracy Barbosa - em PDF, via APES)
Quem passou pelo Colégio Amapense nos anos 60, deve se lembrar muito bem desse simpático senhor que, na época, trabalhava como Inspetor de alunos no “colossso cinzento”.
Seu nome Eulálio Soáres Neri; natural de Macapá, onde nasceu em 12 de fevereiro de 1928.
Filho de um casal de trabalhadores que desenvolviam atividades rurais na região do rio Macacoari.
Estudou o primeiro grau; trabalhou na Prefeitura de Macapá, no SESP e na Divisão de Educação.
Casou-se em 1957 com Odemira Alberto Neri, de cuja união nasceram os filhos: Augusto Cesar, Pedro Paulo, Benedito Alísio, Sara Heloísa e Maria de Fátima.
Participou da vida social do Esporte Clube Macapá e do Atlético Latitude Zero.
Ingressou na maçonaria no dia 13 de julho de 1952.
Está aposentado desde 1983.
A sorte lhe fez escapar da grande Tragédia do Macacoari e ele hoje ainda se lembra como tudo aconteceu.
Eulálio Soáres Neri foi para Macacoari, como passageiro, no avião “Paulistinha”, modelo CAP-9, que deixou o campo de pouso da Cruzeiro do Sul, em Macapá, na tarde do dia 20 de janeiro de 1958, com destino àquela localidade.
A bordo dessa mesma aeronave iam também, o piloto Hamilton Silva, o Dr. Coaracy Nunes e o Dr. Hildemar Maia.
Fora umas passageiras turbulências a viagem transcorreu sem problemas.
À noite, após a ladainha, houve festa dançante na comunidade, homenageando os ilustres visitantes.
Na manhã do dia seguinte - 21 de janeiro de 1958 - deu-se a tragédia.
Três vidas preciosas foram tragadas pelas chamas.
(Foto: Reprodução/Correio do Amapá)
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( Foto extraída do Jornal Correio do Amapá - 24/10/2010 )
O senhor Eulálio Soáres Neri, hoje aos 83 anos, conta que escapou graças à animação dos parentes, que tinham ‘varado’ a madrugada em comemoração às festas religiosas e pelos ilustres visitantes. Os pedidos eram tantos e a festa “tava” boa e resolvi ficar. Menos de 10 minutos depois ouvimos aquele estrondo e vimos um fumaceiro no meio da mata. Era o fim de um dia festivo e alegre”, emociona-se ‘Seu’ Eulálio.
 Fonte: Correio do Amapá (baixar em PDF)

Um comentário:

  1. Esse homem aí era meu avô... E até onde eu sei minha avó continua viva

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