segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Do Fundo do Baú: Papo entre amigos pioneiros

(Foto do acervo da família Façanha da Silva, gentilmente  cedida ao Porta-Retrato. Brevemente será lançado um livro de memórias e um DVD, com documentos e fotos inéditas, contando a história de vida do professor  Mário Quirino da Silva.)
Este registro fotográfico é do início do Território Federal do Amapá. Embora sem uma data definida, acreditamos ser dos anos 50. Trata-se de uma reunião descontraída entre intelectuas pioneiros de Macapá. Nas imagens, dos que estão em volta da mesa, reconhecemos, a partir da esquerda o professor Mário Quirino da Silva, poeta Álvaro da Cunha; ? e o de óculos, que está de lado é o Sr. José Pereira da Costa(Branco); o primeiro à direita, lembramos das feições mas não conseguimos lembrar o nome.
Agradecemos a quem puder nos ajudar na identificação dos demais que estão na foto. Podem nos informar, via e-mail, jolasil@gmail.com, ou deixar na caixinha de comentários.
(Reprodução de arquivo)
Adequação histórica: Segundo a legenda, o local é o pátio da antigo Bar e Sorveteria Central. (foto acima).

Este prédio, erguido na esquina da Rua Cândido Mendes com Av. Mário Cruz, na Praça Veiga Cabral, pertencia à família Zagury e foi onde funcionou a Sorveteria Central, dirigida pelo Sr. Natan Pecher e pela matriarca da família Dona Sarah Roffé Zagury.
Seu Natan, depois do fechamento da Sorveteria abriu o Café Continental na rua São José, entre as Avenidas Presidente Vargas e Coriolano Jucá.
Os sorvetes eram preparados pelo funcionário de nome Biló.
Depois da sorveteria funcionou no local a Farmácia Zagury, gerenciada pelo farmaceutico Hernani Vitor Guedes, que após algum tempo resolveu montar sua própria.
Posteriormente, funcionou no local,  a agência da Cruzeiro do Sul(depois Varig) dirigida pelo Sr. Moisés Zagury e gerenciada pelo empresário Laurindo Banha.
O sobrado sempre foi a residência de Dona Sarah Roffé Zagury, que também era dona da Casa Leão do Norte e do Flip Guaraná.

(Última atualização em 1º de novembro de 2012)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Do Fundo o Baú: Vila Operária de Macapá

Esta foto rara, nos foi gentilmente enviada – via e-mail - pelo leitor Jeremias Alberto do Espírito Santo, a quem agradecemos a deferência.
(Foto colorizada com Inteligência Artificial)
Trata-se de um registro da Praça Nossa Senhora da Conceição datado de 1956.
A foto, tirada do alto da torre da Igreja, mostra, em primeiro plano, ao centro, a imagem da Santa, e as antigas casas da Vila Operária, erguidas do outro lado da praça, onde passa atualmente a Av. Desidério Antônio Coelho, construídas pelo  Governo Janary Nunes, nos primeiros anos do ex-Território Federal do Amapá. Por causa da existência delas, o bairro do Trem, foi considerado como o “Bairro Proletário” de Macapá.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pioneiros da Educação do Amapá: Mário Quirino e Barroso Tostes

(Esta foto faz parte do projeto da família Façanha da Silva, de lançar um livro de memórias e um DVD, com documentos e fotos inéditas, onde será contada a história intelectual e pública  de importantes fases da vida do pioneiro Mário Quirino da Silva, como filho, pai, educador e trabalhador público.)
Foto de um domingo de novembro de 1950, registra o encontro entre os pioneiros da Educação do Amapá, professores Mário Quirino da Silva e José Barroso Tostes na antiga Passagem do Espirito Santo(depois transformada na Rua Mendonça Furtado), que situava-se ao lado direito da velha Igreja Matriz de São José(que teve vedada a passagem de veículos), entre o velho templo e a Biblioteca Elcy Lacerda.
Do lado esquerdo da Catedral, existia a Passagem de Santo Antônio, (que foi vedada à circulação de pedestres).
Ao fundo das imagens o antigo bairro do formigueiro, onde morou Mãe Luzia.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Memória da cidade: Dona Bebé, tacacazeira


Raymunda Cezarina Rodrigues de La-Rocque, a dona Bebé, ou a Bebé Tacacazeira, nasceu em 02 de abril de 1934, no Bailique, Distrito de Macapá, filha de Mário Palha Rodrigues e Raimunda de Carvalho Rodrigues, mais conhecida como Dona Dica.
Dona Bebé, estudou no Educandário Antônio Lemos em regime de internato até sua formatura, quando retornou à Macapá mais ou menos em 1948; foi contratada pela casa Leão do Norte, trabalhando como auxiliar da gerente, dona Clemência até seu casamento, em 15 de março de 1957, com o paraense Luiz Alfredo de La-Rocque, pioneiro do Território Federal do Amapá, funcionário Público aposentado.
O casal teve três filhos, todos homens: Abel Rodrigues de La-Rocque (54), técnico em eletrônica formado pela escola Técnica Federal do Pará; Sérgio Roberto Rodrigues de La-Rocque, engenheiro químíco industrial pela UFPA, atual secretário de transportes do Governo do Amapá (53); Luiz Jorge Rodrigues de La-Rocque (50), escrivão de polícia, técnico em contabilidade pelo Colégio Comercial do Amapá.
Em 1962, morre dona Dica, mãe de Bebé, que começara com venda de tacacá e outras delicias como vatapá, caruru, beijo de moça, cocada na Praça Veiga Cabral, sob uma das imensas mangueiras que foram retiradas do leito da Rua São José. Bebé então assume o lugar da mãe e a banca se desloca para o canto da Igreja de São José, de onde só saiu doente, para falecer no dia 5 de março de 2004, em Belém do Pará. Seu corpo, em reconhecimento à sua figura carismática, foi velado no Plenário da Câmara Municipal, e sepultado no Cemitério de Nossa Senhora da Conceição, no mesmo mausoléu da sua genitora, no Centro de Macapá.
Em 43 anos de trabalho, Dona Bebé transformou o tacacá da família Rodrigues de La-Rocque, e outras delícias que vendia ao cair da tarde, em um atrativo da cidade de Macapá.
Bebé atendia a todos os seus fregueses muito bem, e pela ordem de chegada, sem distinção. Sua banca funcionava de segunda a sábado, na calçada do prédio da Diocese, local em que se instalaram as Livrarias Paulinas, e tinha um público eclético: ia de governador, juiz, promotor, deputado, até o povão. Ela conversava muito pouco enquanto trabalhava, e guardava a sete chaves os segredos que faziam do seu cardápio de comidas típicas uma gostosura que os macapaenses jamais irão esquecer. Ah, outra coisa: quando estava de folga não gostava de conversar sobre o seu trabalho... "Aqui eu sou outra Bebé, não sou a Bebé Tacacazeira".
Nota do Editor: Texto de João Silva, especialmente adaptado por João Lázaro, para o blog Porta-Retrato.
O texto original – integral – editado e publicado pelo autor, em 14 de outubro de 2012, sob o título: “Memória – Bebé Tacacazeira”, no blog do João Silva.

domingo, 14 de outubro de 2012

Morre em Belém, Dr. Cícero Borges Bordalo, o decano dos advogados do Amapá.

Com 82 anos de idade e 57 de profissão.
Faleceu na madrugada de domingo,14 de outubro de 2012, em Belém do Pará, o Dr. Cícero Borges Bordalo.
O pioneiro da advocacia amapaense, era paraense nascido em 1930,  que chegou cedo ao Amapá e nunca mais foi embora de Macapá. Tinha 82 anos de idade e 57 de profissão.
Foi casado, em primeiras núpcias, com a professora Creusa Souza Bordalo, e em segundas núpcias com a professora e Dra. Nilza Bordalo. Estava doente há 19 dias, internado na UTI do Hospital Adventista de Belém sem conseguir melhorar seu estado de saúde, até que veio a óbito na madrugada de 14 de outubro, vítima de ataque cardíaco. 
Cícero Borges Bordalo era um dos advogados mais antigos em atividade no Amapá e participou ativamente do movimento que instalou a secção da Ordem dos Advogados do Brasil em Macapá, ainda na época do Território Federal do Amapá e foi também conselheiro federal. Seu escritório de advogacia, um dos mais requisitados do Estado, funcionou por muitos anos no alto do antigo Elite Bar, depois Gato Zul, no centro da cidade. O corpo de Cícero Bordalo chegou  à Macapá, no começo da noite de domingo e foi velado na sede da OAB/AP, antigo forum da cidade, onde recebeu as justas homenagens dos seus colegas de profissão e de toda a sociedade amapaense. O sepultamento aconteceu na segunda-feira (15/10) no Cemitério de Nossa Senhora da Conceição (Centro) por volta das quatro e meia da tarde.
(Última atualização às 22 h do dia 16.10.2012)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Antigas casas da avenida Mendonça Furtado

(Reprodução)
Ano 1948 - Casas para os funcionários do Governo do antigo Território Federal de Amapá que foram construídas pelo Governo Janary Nunes nas Avenidas Mendonça Furtado (fotos) e Presidente Vargas, em 1945.
(Reprodução)
Casas da Av. Mendonça Furtado vistas por outro ângulo, entre as ruas José Serafim (atual Tiradentes) e General Rondon.
Elas destinavam-se à moradia dos primeiros servidores do ex-TFA, no Centro de Macapá.
(Repaginado em outubro de 2012)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Do Baú do João Silva: Servidores Municipais

Descobrimos esta foto na Galeria de Imagens do blog do amigo João Silva e estamos compartilhando com os leitores do Porta-Retrato:
O flagrante é um registro fotográfico do Congresso Nacional de Servidores de Câmaras Municipais, realizado em Blumenau, Santa Catarina, em agosto de 1986.
Da esquerda para a direita: Raimundo Martins; Acelino Ayres; Maria Gentil (Mariá); Sebastião Davi e João Silva, representantes da Câmara de Vereadores do Município de Macapá, no conclave.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Segurança Pública: A antiga Guarda Territorial

"O Decreto Lei n° 5.839 de 21 setembro de 1943, estabelece a criação de uma Guarda Territorial, de caráter civil, para os Territórios onde a mão-de-obra fosse escassa. A Guarda Territorial, ou saudosamente chamada GT, abrigava jovens que mesclavam suas missões de segurança pública e de construção civil.
O Território crescia na razão direta em que surgia a necessidade de aprimoramento da GT. Havia carência de uma força que se voltasse especificamente à Segurança Pública. Daí a criação do plano de Organização do Departamento de Segurança Pública e Guarda Territorial - DSPGT."
(Foto reproduzida do blog do repórter policial Bolero Neto)
"O DSPGT, tinha como principais finalidades: proteger a vida e a propriedade dos habitantes do Território, prevenir qualquer atividade contrária à ordem pública e às leis do país, policiar os costumes, cooperar na execução de obras públicas, manter vigilância e defender os bens do território e suas autoridades. A partir da implantação deste plano, a GT ganhou definitivamente o contorno de um órgão de segurança pública."
(Foto: Reprodução / acervo Amiraldo Bezerra)
(Foto: Contribuição do amigo Amiraldo Bezerra)
Guardas territoriais formados em frente ao prédio da Delegacia Geral de Polícia do ex-Território Federal do Amapá, que localizava-se na Praça Veiga Cabral.
"O serviço de policiamento passou a ser realizado pela Guarda Territorial, apoiando as delegacias, com armamento e pessoal de apoio.
Os delegados eram Oficiais, enquanto que os comissários eram inspetores da Guarda. Em 1945, todas as sedes dos municípios foram dotadas de um Delegado, um Escrivão e guardas.
Os guardas territoriais, souberam demonstrar ao longo dos anos , o valor do pioneirismo, diante das dificuldades apresentadas ao advento da criação do Amapá, através da união, destemor, ordem e galhardia, marcando sobremaneira,as tradições da organização policial que eles serviram e muito dignificaram.
Com a Lei de criação da Polícia Militar do Território Federal do Amapá, conforme Lei n° 6.270, de 26 de novembro de 1975, a Guarda Territorial, foi sendo extinta gradativamente. Seus componentes tiveram como opção o aproveitamento na Polícia Militar, mediante seleção ou lotados em outros órgãos da administração territorial.
A GT se manteve viva 31 anos, 09 meses e 09 dias de relevantes serviços prestados à evolução social do Território Federal do Amapá."

Por favor ajude-nos a fazer as legendas das fotos - quem souber os nomes dos guardas territoriais das fotos, por favor nos informe via e-mail - jolasil@gmail.com.
(Repaginado em outubro de 2012)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Do Fundo do Baú: Chefe 91 e seus Lobinhos, em Macapá

Outra foto que nos foi enviada pelo leitor José Adelson de Matos Menezes, desta feita apresenta o Chefe 91 e seus lobinhos, em Macapá.
A foto de 1963, apresenta um grupo de Lobinhos da tropa São Jorge, agrupado na quadra interna de basquete da antiga Casa dos Padres da Prelazia de Macapá, tendo ao lado o instrutor Expedito Cunha Ferro - o Chefe 91.
A partir da esquerda:
Em pé : 1º não identificado; Arnaldo Bezerra; José Roberto; Jorge Mont'Alverne; Ailton Cacu; Antônio Cardoso; Abel Oliveira e Noventa e Um.
Sentados: Jorge; Orlandvan; os irmãos Luis Alberto e José Arcângelo Pinto Pereira; Buiá; os dois últimos não identificados.
Nota do Editor: Se você conhecer os 3 não identificados, por favor nos informar pelo e-mail jolasil@gmail.com, ou informe na caixinha de comentários.

sábado, 6 de outubro de 2012

Do Fundo do Baú: Fundadores da AABB - Macapá

Este histórico registro fotográfico nos foi enviado, via e-mail,  pelo leitor Jose Adelson de Matos Menezes, a quem agradecemos:
Nesta foto dos anos 70, temos reunidos os sócios fundadores da Associação Atlética Banco do Brasil/AABB - Macapá.
A partir da esquerda de baixo para cima:
1ª fila sentados: Kzan, inspetor Magalhaes, Justino, Derossie e Dr. Dalton Lima.
Fila do meio: Aloísio, Ribamar, Wilson, Oriovalda, Uchôa, Ailton Cacu, Hamilton, Farias, Itamar Carmo, Getúlio Mota, Moacir Banhos, Adiel e Asdrúbal Andrade.
3ª fila: Ozélio Araújo, Jonas Banhos, Luis C. Pessoa, Messias, Meireles, Célio Ayres, Mudd e Pedro Cunha.
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História da AABB MACAPÁ
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Em 24 de junho do ano de 1971, funda-se a Associação Atlética Banco do Brasil - AABB MACAPÁ, em terreno doado pela Prefeitura Municipal da cidade de Macapá, localizado à Rodovia Duca Serra, km 1, s/n, Alvorada. Um de seus fundadores o Senhor Getúlio do Espírito Santo Mota, primeiro presidente da associação e funcionário do Banco do Brasil, juntamente com seus companheiros de trabalho sentiam a necessidade de ter um local para o lazer.
Nessa época, somente funcionários do Banco do Brasil poderiam ser associados. Anos mais tarde isso mudaria pela necessidade de investimentos e pela disponibilidade de seus gestores que não tinham tempo integral, dificultando o acompanhamento diário da Associação. Mesmo com muitas dificuldades os gestores construíram de forma gradativa, um local, para muitos, distante do centro da cidade, pois o transporte da época também tinha suas limitações.
A AABB Macapá foi constituída com a missão de proporcionar aos Associados um ambiente familiar, salutar e acolhedor.
Nos anos seguintes, surgiram as obras de ampliação e valorização da Associação.
(Reprodução)
Crédito foto: AABB Macapá
No final dos anos 70 foram inauguradas, a sede social, as piscinas (adulto e infantil), contando com a presença de várias autoridades. (Fonte: Site da AABB Macapá)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Triste lembrança: A Ponte Pênsil do Rio Amapari

Anos 50 – Ponte pênsil sobre o rio Amapari, local de um fato muito triste que abalou os amapaenses e que está narrado no livro “A Margem Esquerda do Rio Amazonas - Macapá”.
O escritor amapaense Amiraldo Bezerra conta em sua obra, que um  “acontecimento que enlutou e consternou muitos amapaenses, foi a tragédia com os escoteiros em Serra do Navio, mais precisamente com a queda da ponte que ligava aquela cidade a vila de Teresinha. Era uma ponte feita de cabos de aço e tábuas de madeira, com uma altura de seis metros, aproximadamente. Ao romper-se em uma extremidade, jogou dentro do rio de correntezas e muitas pedras, dezenas de jovens escoteiros e lobinhos que excursionavam ali naquelas férias de meio do ano. Um dia antes, havia passado por lá uma comitiva de vários marinheiros e nada demonstrava perigo em utilizar a ponte. Era o dia 11 de julho de 1960. Seis mortes, todos em idade infantil, antes de chegarem à adolescência, tiveram o fim da vida terrena ceifada de forma brusca. Durante toda a semana, parece que de maneira premeditada, achava-se um corpo, aquilo nunca mais saiu de nossa mente.”

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Do Fundo do Baú: Turma do (antigo) Ginásio Amapaense

Esta foto histórica nos foi enviada pela professora Sol Elarrat Canto, uma das pioneiras da educação do Amapá.
Registro fotográfico do final dos anos 40, da Festa de Encerramento da turma do Curso Ginasial, do antigo Ginásio Amapaense, que funcionava no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, até 1952, quando passou a chamar-se Colégio Amapaense, e mudou-se para  a Av. Iracema Carvão Nunes nº 419, esquina com a Rua General Rondon, de frente para a Praça da Bandeira, no Centro da cidade. Local: Portão de entrada (escadas) do Grupo Escolar Barão do Rio Branco.
A partir da esquerda na fila de baixoDr Marcílio Filgueiras  Viana (irmão da professora Annie Vianna); Maizé; Governador Janary Gentil Nunes, Iolanda Melo(); Lurdinha Sodré (filha do Dr. Lauro Sodré Gomes ); Dr. Amilcar da Silva Pereira.
Na fila de trás no mesmo sentido: Sr. José Domingos dos Santos Neto (de terno escuro - "seu" Santos - antigo funcionário da Usina de Força e Luz e pai do jogador  Palito); Euclides (a confirmar - irmão do ex-prefeito Otávio Oliveira; Antônio Tavernard; Prof. Lauro Chaves; José Maurício Elarrat (ex-diretor da Rádio Difusora de Macapá e irmão da professora Sol); Azamor Melo (irmão da Ló e do Sr. Agenor Melo (da antiga Radional), que foram vizinhos de rua deste editor, na Av. Presidente Vargas); Manoel Conceição; Edilson Borges de Oliveira; Izabel Conceição; Dr. Lauro Sodré Gomes e Dr. Amilcar da Silva Pereira;  (o último, por trás do Dr. Amilcar, não deu para reconhecer).
 
(Nota do editor: Se vc puder nos confirme o nome do irmão do prefeito Otávio Oliveira e o nome do último atrás do Dr. Amilcar).
Qualquer informação  para nosso e-mail jolasil@gmail.com, ou deixe na caixinha dos comentários).
(Ùltima atualização em 06/10/2012)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Banda de Música da antiga Guarda Territorial de Macapá

(Foto: Reprodução de arquivo)
Membros da Banda de Música da antiga Guarda Territorial, desfilam no pátio interno do Guartel do Exército Brasileiro, na Av. Pe. Júlio Maria Lombaerd, em Macapá.
Após a criação do Território Federal do Amapá, em 13 de setembro de 1943, o Governo Federal criou a Guarda Territorial para manter a ordem e segurança pública. Em 1948, o então governador do Território - Capitão do Exército Brasileiro Janary Gentil Nunes - criou a Banda de Música da Guarda Territorial para servir aos eventos cívicos, religiosos e militares, com o efetivo de 16 guardas músicos. Sua primeira apresentação foi realizada na Fortaleza de São José de Macapá, no dia 5 de Setembro de 1948, dia da Raça. A Banda de Música desfilou perante a comunidade e as autoridades presentes. A Banda de Música da Guarda Territorial teve como seu primeiro Mestre, o inspetor músico de nível quatorze o Sr Berilo dos Santos Ribeiro. A mesma não possuía quadro próprio e era incorporada nas fileiras da Guarda Territorial.
Em 21 de abril de 1985, com a criação do Quadro da Banda de Música, a referida Banda se apresentou no Quartel Plácido de Castro da Polícia Militar do Amapá, com o efetivo de trinta e sete componentes, tendo como Mestre o 2° Sargento Policial Militar Músico Raimundo de Nazaré Maciel Tavares, com as presenças do Governador Annibal Barcellos – Capitão de Mar e Guerra da Marinha Brasileira e o Comandante da Polícia Militar do Amapá – Tenente Coronel Jorge Borges Calado. A tropa desfilou encerrando a solenidade com o Dobrado Batista de Melo, em homenagem ao Patrono das Polícias Militares – Joaquim José da Silva Xavier.
Ouça, abaixo, o Dobrado Batista de Melo

Em 1994, com o remanejamento foi aumentado o efetivo para quarenta e seis componentes e a criação do Quadro de Oficiais PM Músicos.
Em 1996, a Banda de Música da Polícia Militar do Estado do Amapá, era composta por um Regente, o então 2° Tenente Policial Militar Músico Antônio dos Santos Andrade; um Mestre de Música – Subtenente Policial Militar Músico Feliciano Costa Nunes; dez primeiros sargentos PM, doze segundos sargentos PM, quatorze terceiros sargentos PM e oito cabos PM.
Já passaram por esta Banda de Música os seguintes Regentes: 2° Tenente EB Clodomiro Martins; Inspetor Pedro da Silva Santos; Capitão do Exército Brasileiro RR Emídio Matos Gaspar; 2° Tenente Músico José do Carmo Sampaio. Capitão PM Jesus Maria Leite Antunes Coelho.
A Banda de Música do Estado do Amapá cumpre extenso programa de apresentações em locais públicos em todo Estado do Amapá e sempre recebe especial atenção da população, contribuindo para que em seus 61 anos de existência tenha recebido menções honrosas.
(Repaginado em outubro/2012)