sábado, 30 de maio de 2015

Foto Memória de Macapá: Piscina Territorial

Trago hoje duas imagens históricas da movimentação de banhistas, no início do Território do Amapá, na Piscina Territorial de Macapá. Fotos compartilhadas pelos amigos Márcio Andrade e Raimundo Wilson.
Na primeira foto - do arquivo do casal Derossy Araújo e Maria Lúcia - clicada do lado esquerdo, temos uma banhista pulando do trampolim que revelou muitos valores da natação amapaense.
Nesta segunda foto, já do lado direito, vemos outros banhista à margem da piscina, num registro feito pelo profissionais do antigo Foto Cruz, comandados pelo saudoso fotógrafo Guilherme Cruz. Foto do arquivo da família de Duarte Moraes, que foi o primeiro encarregado do Aeroporto de Macapá - no Tempo da Panair -  durante os três primeiros anos de existência do Território Federal do Amapá, como unidade federativa.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Foto Memória de Macapá: Ponte da Rua Cândido Mendes

Estou reeditando e repaginando um post publicado em 14 de outubro de 2010, com imagens da antiga ponte da Rua Cândido Mendes, sobre o Igarapé da Fortaleza, em Macapá.
E hoje estaremos juntando às imagens já publicadas, uma primorosa relíquia histórica, que nos foi compartilhada pelo amigo Márcio José Andrade da Silva, filho do casal amigo, Derossy & Maria Lúcia, que têm nos apresentado um rico acervo fotográfico sobre a Macapá antiga:
Um "click" providencial de Derossy Araújo, através de sua máquina Kapsa, nos permite, visualizar essa imagem histórica da passagem do primeiro ônibus de Macapá, o "Caixa de Cebola" de propriedade do pioneiro Francisco Severo de Souza(Seu Assis), na velha ponte, em madeira, da Rua Cândido Mendes, sobre o antigo Igarapé da Fortaleza, hoje Canal da Mendonça Jr.
Esta foto, da mesma época, mostra, em outro ângulo, imagem da ponte da Cândido Mendes, sobre o antigo Igarapé da Fortaleza, hoje Canal da Mendonça Jr.
Nesta terceira imagem da Ponte da Cândido Mendes, na Doca da Fortaleza, sobre o antigo Igarapé, vemos destacados, os guias de pneus que eram usados antigamente, para os carros passarem em cima.
Isso evitava que as peças atravessadas ficassem desalinhadas.
(Post reeditado e repaginado em 26/05/2015)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Foto Memória de Macapá: Praça do Cemitério , antes da Nova Catedral

( Clique na imagem para ampliá-la )
Nesta imagem dos anos 60, recortada de uma foto,
batida do alto do Colégio Amapaense, vemos o espaço
na antiga praça do cemitério, antes da construção
da nova catedral, no Centro de Macapá.
Pode-se observar também, o telhado da antiga 
Olaria Territorial; e Escola "O Pequeno Príncipe"; 
a inexistência da caixa d'água da CAESA, 
e a Rua Eliezer Levy, rumo ao bairro do Trem.

domingo, 24 de maio de 2015

Foto Memoria da Comunicação do Amapá: Jornal "Folha do Povo"

Pegando o gancho da matéria publicada ontem, aqui no Porta-Retrato, aproveito e trago hoje, um outro registro histórico, tendo nas imagens, alguns pioneiros que integravam o Partido Trabalhista Brasileiro-PTB, e fizeram circular, em Macapá, alguns periódicos  de oposição.
O historiador Nilson Montoril, em seu artigo intitulado “Persistência Jornalística”, destaca que “o desprendimento de Elfredo Távora e demais companheiros de lutas oposicionistas, tornou realidade o lançamento de um jornal feito em Macapá. O primeiro número circulou no dia 28 de maio de 1959, com o titulo de "Folha do Povo".
Na foto acima, temos reunidos a partir da esquerda: 
Senhores Raimundo Nonato Maia;  Elfredo Távora Gonsalves; 
Armando Lima; Renato Filgueiras Viana; Monteiro e Mário Barata
"A sede ficava na Av. Mário Cruz, entre as Ruas Cândido Mendes
 e Independência. 
O estado do imóvel era relativamente precário 
devido a sua estrutura ser de taipa. 
Elfredo Távora era o diretor responsável 
e Amaury Farias o redator. (...) "
A "Folha do Povo” circulou até o final de 1964."

Fontes: Nilson Montoril e Ernani Marinho

Leia o texto na íntegra aqui

Nota do Editor: Sr. Raimundo Maia foi nosso vizinho (defronte), 
quando morávamos na Av. Presidente Vargas, em Macapá.  
Era esposo da Dona Davina, conhecida como Dadá. 
Já o Sr. Mário Barata, que foi prefeito de Macapá 
de março de 1963 a abril de 1964, foi meu professor 
de Desenho, no Curso Ginasial na antiga Escola 
Normal de Macapá. (João Lázaro)


sábado, 23 de maio de 2015

Festa em família: Irmãs em volta da mesa...

Anos 70 - Registro da recepção de casamento de Vera Lúcia Alencar da Silva, uma das filhas do Sr. João Freire da Silva, na sede do Esporte Clube Macapá. Seu João Freire da Silva,  foi o primeiro operador  de cinema, de Macapá. Trabalhou  no CINE TERRITORIAL, CINE JOÃO XXIII e CINE ORANGE.
Seu João Freire faleceu em janeiro deste ano(2015), em Belém do Pará.
Na mesa vemos as demais filhas de seu João: Thelma Alencar da Silva; ao centro casal  de amigos da família,  Eliana Coutinho, (irmã do Dr. Amilton Lobato Coutinho) ex-secretário  de Obras e Nonato Santos (irmão do Dr. Haroldo Vitor), Cléia da Silva Maciel, Sônia Edna da Silva Lima e Elizabeth Alencar da Silva(falecida em 1977).
A partir da esquerda: Thelma Alencar da Silva; ao centro o casal Eliana Coutinho e Nonato Santos, Cléia da Silva Maciel, Sônia Edna da Silva Lima e Elizabeth Alencar da Silva(falecida).

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Foto Memória da Cidade; a antiga Rua Cândido Mendes, antes dos incêndios

Trazemos hoje mais duas fotos compartilhadas pelo amigo Mario José Andrade da Silva.
Imagem da Rua Cândido Mendes do lado esquerdo de quem vai no sentido sul, para a Fortaleza de Macapá, antes do asfaltamento e dos incêndios.
Foto publicada em 12 de abril, passado, mostra o lado direito da Rua Cândido Mendes, no sentido Norte Sul. 
Imagem do acervo dos amigos Derossy & Lúcia que com outras mais, foram publicadas no livro Sê-los
É uma obra sobre Fotografias e Memórias. 
Derossy Araújo da Silva é um dos autores, e colaborou com seu arquivo de fotos e poesias. 
Fonte: Memorial Amapá
(Post reeditado e repaginado em 22/05/2015)

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Foto Memória da cidade: Encontro de Gerações: Mãe Luzia e Ceminha

Aqui está mais uma foto raríssima e de uma importância histórica inestimável para o Amapá.
O registro faz parte do acervo da família Nunes, e está sendo gentilmente disponibilizado, para divulgação no blog Porta-Retrato, por Dona Alice Déa Carvão Numes, viúva do primeiro governador do Amapá Janary Gentil Nunes.
Ontem postamos, aqui no blog, cinco fotos históricas das núpcias de Janary Nunes e sua segunda esposa, Dona Alice Déa Carvão Nunes, que acompanha nosso trabalho de resgate, diretamente do Rio de Janeiro.
"Ceminha e a saudosa Mãe Luzia,
macapaense e nossa grande amiga!"
Alice Nunes
Hoje descobrimos, no “Baú de Lembranças”, de Dona Alice, uma foto da Mãe Luzia ao lado da Ceminha, filha de Janary Nunes e Dona Iracema Carvão Nunes.
Não há uma data precisa desse registro, mas pela estatura da criança, pressupomos que seja 1946/47.
O local também não foi informado.

Francisca Luzia da Silva, a Mãe Luzia, quando não estava “aparando” meninos, passava boa parte do dia curvada sobre a tina, nos quaradouros, levantando varais e manejando os pesados ferros de engomar. A casa dela, no “Beco do Formigueiro”, bem atrás da Igreja São José, era visitada pelas autoridades e visitantes, que a procuravam para escutar as histórias da região e os segredos do ofício. Um dos frequentadores, Janary Gentil Nunes, o primeiro governador do extinto Território Federal do Amapá, relatava com orgulho e encantamento as visitas que fazia à Mãe Luzia, descrevendo a casa de barro socado, onde ela acolhia a todos com muita atenção e a sabedoria escondida naquela negra. Ela faleceu aos 109 anos, em 24 de setembro de 1954. Foi velada pela população e por todas as autoridades do Estado.

Mãe Luzia está sepultada no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no centro da cidade, à direita de quem ingressa naquele campo santo, junto ao passeio que leva ao Cruzeiro e à capela. O corpo de Mãe Luzia foi inumado na mesma sepultura onde se encontrava seu esposo José Lino.

Fonte: blog Panela do Povo (Mãe Luzia a Negra de Luz – Texto de Édi Prado com informações de Joel Elias, Edgar Rodrigues e Nilson Montoril.) 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Do Fundo do Baú: O “sim” de Janary Nunes e Alice Déa Carvão Nunes

A relíquia histórica que trazemos hoje, é uma deferência especialíssima da protagonista desse evento, Dona Alice Déa Carvão Nunes, que com sua lucidez, nos brinda com essas imagens de seu enlace matrimonial.
Temos a honra de ter Dona Alice, em nosso roll de amigos do Amapá, testemunhas vivos de nossa história e nossa memória urbana.
Dona Alice Déa Carvão Nunes, 87 anos, segunda esposa e viúva do Governador Janary Gentil Nunes - mãe dos amigos Guairacá e Rudá Nunes - vive no Rio de Janeiro, com a família, e nos honra de tê-la como amiga virtual, no Facebook, e leitora do blog Porta-Retrato.
Ela, gentilmente, nos enviou fotos de suas núpcias com Janary Nunes, para compartilharmos com nossos milhares de leitores.
Após as cerimônias civil e religiosa, o casal de nubentes Janary e Alice Déa, faz o corte do bolo de casamento com a espada de capitão do renomado militar.
A história de Dona Alice Déa, inicia com o  comerciante e contabilista Joaquim Carvão e  sua esposa Auta Rodrigues Carvão, que geraram as irmãs Iracema e Alice Déa Carvão Nunes e mais seis filhos: Alfredo, Mário, Silvio, Aluízio, Paulo, e Irauta. 
Agora Janary e Alice Déa fazem o tradicional brinde de casamento, como forma de atraír bons fluidos para o futuro de suas vidas, em comunhão familiar.
Em busca de melhores condições de vida a família Carvão mudou-se do Acre para Belém, onde faleceu a senhora Auta Rodrigues. Na condição de filha mais velha, Iracema auxiliou o pai na criação de seus irmãos.
Em 23 de julho de 1937, contraiu núpcias com o jovem oficial do Exército Brasileiro, o então Capitão, Janary Gentil Nunes. A jovem Iracema tinha apenas 24 anos de idade.
Quando Janary Nunes foi nomeado por Getúlio Vargas para governar o Território Federal do Amapá, criado no dia 13 de setembro de 1943, eles já tinham uma menina ( Iracema Carvão Nunes) e um menino, (Janary Carvão Nunes), nascidos respectivamente em 1940 e 1943, tratados por parentes e amigos como Ceminha e Janarizinho.
O Capitão Janary Nunes chegou a Macapá na manhã do dia 25 de janeiro de 1944, para instalar o governo do Território do Amapá. Ela, os filhos e a irmã mais nova, Alice Déa, permaneceram em Belém.
Como em Macapá não existia sequer uma casa condiga disponível para abrigá-los, o governador precisou mandar construir uma casa de madeira próximo à Intendência Municipal, para só então promover a ida de sua família. O terreno onde o imóvel foi erguido pertencia ao casal Otávio Acioli Ramos e Paula Loureiro Acioli Ramos, pais dos jovens Aristeu e Avertino Ramos, atletas que defenderam brilhantemente as cores do Esporte Clube Macapá e da Seleção Amapaense de Futebol.
No dia 1º de maio de 1944, viajando no Iate Itaguary, Dona Iracema, os filhos e a irmã, Alice Déa, desembarcaram no Trapiche major Eliezer Levy, em Macapá.
Dona Iracema Carvão Nunes viveu apenas 1 ano e 53 dias em solo macapaense, e 8 anos de casada com Janary  Nunes.
Ela faleceu em  23 de julho de 1945 e está sepultada no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no centro de Macapá.
Dona Alice criou os filhos da irmã, Janary Filho e Iracema.
D. Alice Déa, além de cunhada de Janary, foi "cria" e "aflilhada" do casal Janary-Iracema, e que, para unirem-se tiveram que pedir permissão para a Igreja.
Agradecemos também o empenho especial do amigo Guairacá Nunes, que facilitou nosso contado com sua mãe.

 Fonte: Nilson Montoril

terça-feira, 19 de maio de 2015

Foto Memoria Musical: Nos bons tempos das Aparelhagens Sonoras!

Esta foto que encontrei no acervo do amigo radialista Cláudio Coutinho, nos retrata aos bons tempos das Aparelhagens Sonoras, que Macapá “já teve”.
Foto, supostamente, de 1967; puxei pela memória do Cláudio e ele não me soube precisar, nem o local nem a data do registro. Mas, a resposta pode estar na própria imagem, em que vemos o LP Tremendão, do consagrado cantor Erasmo Carlos, lançado pela RGE, em 1967, nas mãos do Cláudio Coutinho ao centro da foto, ladeado por dois amigos daquela época, que viviam envolvidos com o agito das aparelhagens sonoras de Macapá.
À esquerda de quem olha, um rapaz moreno (de camisa branca segurando um microfone) que embora o conheça as feições, desconheço o nome; o à direita (de camisa quadriculada) é o Amiraldo (não sei o sobrenome) que comandava a aparelhagem ODEON, na Macapá dos “Anos Dourados”.
Ainda estão em nossas mentes lembranças de alguns precursores dessa atividade que teve seu apogeu, nos anos 60, em Macapá: do saudoso Lindomar Negri, dos “Sonoros Eletrônicos”; do inesquecível Ildomar Peres Nunes – o Ildo - dos “Sonoros Imperial”; dos saudosos Praxedes dos “Sonoros Marítimo” e Nascimento dos “Sonoros Caçula” e por último, em um período mais recente, o “Studio A” comandado pelo nosso saudoso companheiro de rádio, Joaquim Ramos.
Quanta emoção, ao relembrar esses gratos pioneiros!
Além dessas famosas, existiam outras aparelhagens menores, que embalaram as vidas de muitos amapaenses.
Quem se lembrar de outros mais, pode deixar registrado, nos comentários. 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Guarda Territorial ganha Bandeira Brasileira da ICOMI

Ano 1965 - Em solenidade realizada no pátio interno da Fortaleza de São José de Macapá, em comemoração do Dia da Bandeira, a Sra. Osvaldo Pessoa, em nome da ICOMI (Indústria e Comércio de Minérios S/A), entrega ao Inspetor José Araguarino de Mont'Alverne, uma Bandeira Nacional, doada pela empresa, para a Guarda Territorial, sob a Guarda de Honra formada por membros da corporação tendo à esquerda da foto o Guarda Raminho (entre Sr. Araguarino e a senhora), e o segundo, da direita para esquerda, o inspetor Barata.
Quem souber identificar os demais pode deixar depoimento nos comentários.
Fonte: Revista ICOMI/Notícias

NOTA DO BLOGUE: Pelo compromisso de informar a verdade histórica dos fatos, estamos repaginando este post, originalmente publicado em 19 de maio de 2010, com várias informações equivocadas, fornecidas por alguns informantes, em colaboração com o blog.
Agora que encontramos a fonte correta da notícia, solicitamos desconsiderar as informações anteriores. Agradece o Editor.

(Post repaginado e reeditado com correções e atualizações, em 18/05/2015)

domingo, 17 de maio de 2015

Foto Memória da Saúde: Dr Amilcar Pereira e crianças assistidas pelo Posto de Puericultura "Iracema Carvão nunes"

Imagem de Arquivo
O médico cirurgião Dr. Amilcar da Silva Pereira, paraense de Bragança/PA, onde nasceu em 16/02/1919, começou suas atividades no Amapá, em 1946, como Diretor do Posto Médico do Município de Oiapoque.
Com o pedido de exoneração do Prefeito Dr. Sérgio Olindense Ferreira, foi nomeado para o cargo no dia 16 de novembro do mesmo ano.
Ao ser transferido para Macapá, passou a exercer a medicina na então Divisão de Saúde, começando como Chefe do Serviço de Pediatria do Hospital Geral de Macapá que havia sido inaugurada há pouco tempo.
Era médico pediatra e teve decisiva participação nas atividades da Legião Brasileira de Assistência, destacando-se como Diretor do Posto de Puericultura Iracema Carvão Nunes, então localizado ao lado da residência governamental, na Avenida Cândido Mendes com Av. FAB.
Deixou o Amapá, em meados dos anos 60 e nunca mais retornou ao Território.
Dr. Amilcar da Silva Pereira faleceu no dia 27 de fevereiro de 2012, na cidade do Rio de Janeiro.

Fontes: Livro Personagens Ilustres do Amapá Vol. 1, de Coaracy Barbosa - edição 1997 e blog Arambaé, de Nilson Montoril de Araújo.

Saiba mais no blogs  Porta-Retrato e Arambaé      

sábado, 16 de maio de 2015

Antigo prédio do Pronto Socorro "Oswaldo Cruz"

(Recorte do Jornal Novo Amapá nº 1631 de 24 de dezembro de 1971)
(Contribuição do amigo Sebastião Ataíde de Lima)
Antigo prédio do Pronto Socorro "Oswaldo Cruz" construído no governo do General Ivanhoé Gonçalves Martins, pela empresa Construtora e Imobiliária Fonseca Ltda., sob a gerência do Sr. José Policarpo de Miranda.
(Imagem; Reprodução Google Earth)
Localizava-se na Av. Padre Júlio Maria Lombaerd, área hoje ocupada pelo prédio das Promotorias de Justiça de Macapá, em frente ao Estádio Municipal "Glycério Marques", fazendo fundo com o Quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá.
(Post de 14/05/2011, repaginado e atualizado em 16/05/2015)
(Ultima atualização 17/05/2015)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Do Fundo do Baú: Momentos da Família Silva Souza

Encontramos essas preciosidades no Baú de Lembranças da tradicional Família Silva Souza, que teve como patriarca Teobaldo Rodrigues de Souza - o Delegado Teobaldo, pioneiro da Segurança Pública em Macapá. 
Os registros fotográficos foram gentilmente compartilhados pela amiga Leonice Santos, em sua página no Facebook.
Na primeira foto vemos reunidos Dona Zezinha Souza e alguns dos filhos: 
Da esquerda pra direita: Ivone; Dona Zezinha; Leonice e Rosa Souza. Na bicicleta, por trás somente o rosto de Nonato Souza.
Onde estão?: Professora Ivone, Dona  Zezinha (Josefa Silva de Souza) e a primeira irmã, Elza, já são falecidas. A irmã loura que chama-se  Zeneide  e atende por Neide,  é professora aposentada e mora em Salinas/PA. Leonice, também professora aposentada, mora em Fortaleza/CE.
Na foto acima, as irmãs Rosa Souza e Maria do Céu, demonstram seus talentos nesse Momento Musical. Ambas residem em Macapá.
No segundo Momento Musical vemos, nas imagens Maria do Céu, Rosa e Leonice completando o trio carinhosamente "batizado" pelo blog Porta-Retrato de "As Irmãs Souza" - num justo reconhecimento ao talento dessas jovens macapaenses, em um excelente momento de suas vidas. As três moram em Macapá, também.
E finalmente, no quarto registro fotográfico, temos o Momento Educacional da jovem professora Leonice Souza (Santos), demonstrando seu talento vocacional para o Magistério.
 (Fonte: Facebook)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Foto Memória da cidade: Antigo prédio do Abrigo São José, em Macapá

O Abrigo São José, localizado no bairro Santa Rita, na Zona Oeste de Macapá, é uma instituição filantrópica criada em 18 de março de 1965 por um grupo de mulheres voluntárias, para suprir a necessidade da construção de uma instituição para idosos. Inicialmente a instituição atendia a todos os idosos, sozinhos ou que moravam em casa de filhos, que passavam necessidades ou não. 
A partir de 1969, em razão do aumento da população de velhinhos, começou a ser implantado um sistema de triagem, levando-se em conta a situação socioeconômica de cada um.
Em 24 de abril de 1968 é inaugurada a Capela Santa Rita, pelo bispo prelado de Macapá dom José Maritano, e a assistência aos velhinhos passou a ser administrada por padres camilianos residentes no Hospital Escola São Camilo e São Luiz. A Casa Abrigo, no momento de sua inauguração em 1965, tinha 28 velhinhos internos.
Em 14 de março de 2002 o Abrigo são José é transformado em Centro de Referencia para Tratamento de Idosos, com um orçamento anual de R$ 500 mil.
Hoje atende e abriga idosos com idade acima de 60 anos, que vivem em estado de vulnerabilidade e abandono social e familiar. É mantido pela Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (SIMS), por meio do Governo do Estado, e conta também com algumas parcerias como as do Serviço Social do Comercio (Sesc), Ministério Público do Estado (MP/AP), Tribunal de Justiça do Amapá ( TJAP) Senac e Serviço do Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), dentre outros.
O abrigo conta atualmente com o quantitativo de 60 idosos, cuidados por uma equipe multidisciplinar com médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistente sociais, massoterapeuta, psicólogos, professor de educação física e educador social, todos empenhados em proporcionar o melhor a todos os abrigados.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Foto Memória da cidade: Família Fujishima, em Macapá

Registro de 1962 - Os Fujishima, ao lado da camionete, em frente à casa da família na Av. Coaracy Nunes, entre as Ruas Jovino Dinoá e Leopoldo Machado, em Macapá.
A partir da esquerda: Dona Sueko, com Yasuo ao colo; Sr. Matao; Reiko; Chikahito, e os dois embaixo Toshio e Joji(falecido)
A filha Lucia Fujishima, que postou as fotos, não aparece nas imagens.
Ano 1962 – Família Fujishima no interior da mercearia no Mercado Central de Macapá, D.Flor(Sueko), Masanori, Chikahito e outros.


Resenha Histórica - Segundo o historiador Nilson Montoril de Araújo, “a primeira leva de imigrantes japoneses chegou ao Amapá em agosto de 1953 constituída por 29 famílias. Em setembro de 1954, outras famílias aqui desembarcaram. Uma das famílias ocupou espaço na área que hoje corresponde a Praça Jacy Barata Jucá, na frente da cidade de Macapá. No meio de aningas, juquiris, mata-pastos, aturiás e outras vegetações, plantaram hortaliças e bananas. De imediato, a maioria foi para a colonia agrícola do rio Matapi, no chamado Matapi do ferro. Tenho o nome de todas as famílias e seus integrantes no momento da chegada a Macapá.”
Lucia Fujishima – a filha que postou as fotos no Facebook – complementou as informações do Nilson, lembrando que os pais dela – Sr. Matao e Dona Sueko - imigraram em julho de 1953, e que a princípio, fixaram-se em Fazendinha/AP.
Nilson informou também que na Fazendinha havia o Posto Agropecuário, onde eram feitas plantações experimentais de milho, arroz e legumes. Cinco famílias nipônicas foram atuar em Fazendinha, entre elas, os Fujishima.
IMIGRANTES JAPONESES - COLÔNIA "AMAPÁ" BRASIL
No dia 31 de julho de 1953, zarpava do porto de Kobe,no Japão, o vapor "África Maru" com destino ao porto de Belém, no Estado do Pará. Entre os nipônicos que imigravam para o Brasil, 29 famílias seriam instaladas no município de Macapá, capital do Território Federal do Amapá. Estas 29 famílias fizeram a viagem entre Belém e Macapá a bordo do navio Araguary, que trazia a reboque a alvarenga Uaçá, onde tinham sido acomodados os pertences dos imigrantes. Saíram da capital paraense no dia 4 de setembro e chegaram a Macapá no dia 6. No total era 177 pessoas, as quais foram exercer atividades agrícolas no Território Federal do Amapá. Os relacionados até o numero 43 ficaram no Pará. Do número 44 ao 177 foram mandados para Macapá. Consequentemente, não foram para o Amapá os 177 passageiros do "África Maru" e sim 134. Na relação dos imigrantes, a contar do número 160, estendendo-se ao 165, as referências são para a família Fujishima: 160-Matao, chefe do grupo, 29 anos; 161-Sueko,esposa de Matao,26 anos; 162,Chikahito,filho,6 anos;163-Reiko,filha, 4 anos; 164-Joji, filho 1 ano; 165-Katsuto, irmão de Sueko,20 anos. Para atender a legislação em vigor, os imigrantes tiveram que adotar prenomes próprios da língua portuguesa. (...) Neste ano de 2015, em setembro, contaremos 62 anos da saga dos nipônicos. (Nilson Montoril)

(Texto completo no Facebook)

(Fonte: Lucia Fujishima, via Memorial-Amapá)

(Post reeditado às 22h30m, com correções e atualizações)

domingo, 10 de maio de 2015

Foto Memória Estudantil: Alunos da Escola Paroquial São José, em Macapá

Fotos compartilhadas pelo amigo Carlos Viana:
Alunos de duas turmas da Escola Paroquial São José, em Macapá;
A primeira é a turma da Professora Latif Sales,...
...e a segunda é a turma da Professora Maria Olinda, ambas pioneiras do Magistério Amapaense.
(Fonte: Memorial Amapá, via Facebook)

sábado, 9 de maio de 2015

Foto Memória: Hangar do Aeroclube de Macapá

Outro registro histórico compartilhado pelo amigo Sebastião Ataíde de Lima, para o Porta-Retrato:
O hangar - cuja imagem está registrada neste recorte do Jornal Amapá nº  165 de 08/05/1948 - foi erguido no mesmo terreno onde, atualmente, está instalada a Secretaria de Estado da Infraestrutura.

"Nos primeiros anos do antigo Território Federal do Amapá, o então governador Pauxi Nunes, convidou o coronel Belarmino Bravo, da Força Aérea Boliviana, para fundar o Aeroclube de Macapá, que desenvolveu, basicamente, atividades na área social e recreativa e, em 1956, criou o curso de piloto de aeronaves. Em 1958, ocorreu a transferência das atividades aeroportuárias do campo de pouso então existente na Avenida FAB para a atual base do Aeroporto Internacional de Macapá."(Fonte: INFRAERO)

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Foto Memória estudantil: Rapazes do Colégio Amapaense

Trago hoje uma foto rara do Baú de Lembranças do amigo João Silva.
Uma animada reunião de alunos do Colégio Amapaense, bem em frente ao chamado Colosso Cinzento ainda em construção, em um dia dos anos 60, muito provavelmente do início da década:
Da esquerda para a direita: Farias (irmão do Jandir), Zé Luis, Jorge Mont'Alverne, Carlos Nilson Costa, João Oliveira (piloto de avião), Celso Façanha e Raimundinho Viana; ao lado, Antônio Carlos Brito Lima conversa com dois jovens não identificados; Segundo o João Silva, a bicicleta com Celso e o Vianinha era uma Monarck, do Carlos Nilson Costa.

(Imagem: Reprodução / Memorial Amapá)

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Foto Memória: Prédio do antigo Cine Teatro Territorial

Mais uma imagem rara do acervo do amigo Sebastião Ataíde de Lima, compartilhada com o blog Porta-Retrato:
Cine Teatro Territorial - Recorte do Jornal Amapá nº 119 de 24 de junho de 1947
O Cine Teatro Territorial funcionava no mesmo prédio da Escola Barão do Rio Branco e no começo os filmes ainda eram mudos.
Somente em 1948, com a chegada de duas máquinas alemãs Zeiss Ikon a população pode então assistir o melhor do cinema falado. Além de filmes, o Territorial foi palco de inúmeros shows de grandes artistas brasileiros. Luís Gonzaga, Dalva de Oliveira e Ângela Maria, ícones da música popular da época, encantaram a plateia macapaense em apresentações memoráveis naquela casa de espetáculos. São dessa fase as matinês com filas intermináveis, que atraiam a população para assistir clássicos como “E o vento levou”.
Durante algum tempo o Territorial abrigou os programas de auditório da Rádio Difusora. 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Do Fundo do Baú; “Yes,... tivemos... Lambretas”!

A intensão do blog, não é plagiar o título da obra carnavalesca de Braguinha-Alberto Ribeiro (Yes, Nós temos banana!, e sim reviver uma época inesquecível que passamos em Macapá.
Apresentamos aos leitores, essa raridade do Baú de Lembranças do amigo e blogueiro João Silva.
Na imagem dos anos 60, um outro amigo comum passeando sob uma lambreta, que era sensação nos anos dourados em Macapá. E o próprio João Silva é quem nos fala sobre seu achado e o personagem dessa foto histórica:
“O registro é de 1962 e o rapaz de 22 anos pilotando uma lambreta na antiga Rua Cândido Mendes, próximo ao Armazém Macapá, na esquina da Presidente Vargas, é o João Oliveira antes de ser piloto de avião; daí que cutuquei sua memória privilegiada e ele me disse que a imagem registra a estreia da sua primeira lambreta (ele teve outras), que era um domingo de férias e que descia a Cândido Mendes à tardinha para encontrar amigos, ‘olhar’ as garotas na orla…Grande João Oliveira, olha ele aí todo prosa, sem imaginar que decorreriam quase meio século de lá até aqui!” (João Silva)
A amiga Ângela Carvalho, gostou do tema e pegou carona na “Lambreta” do João Silva para nos mostrar outra raridade, do fundo do baú, também usada em sua família: 
“Aproveitando a deixa do João Silva, vai esta foto do meu pai Paulo Pereira de Carvalho, que foi motorista da CEA e trabalhou nas obras do Paredão. Também dirigia o "MAK" em Serra do Navio. Aqui em 1967 + ou - (vou confirmar o ano) na Lambreta com as 4 filhas, Marta Maria, Maria Marta, Eu, Ângela e Suely. Esta fotografia (...) foi tirada na Av. Pe. Júlio Maria Lombaerd, 252 - entre São José e Cândido Mendes. Provocada por este Memorial, vou começar a escrever pequenos relatos que estavam esperando essa "Provocação" já tenho um nome : "’Descendo a Ladeira, Memórias da Cândido Mendes’” (Ângela Carvalho)
Leia essas e outras matérias interessantes na pagina do Memorial Amapá, no Facebook.
Pois é. em Macapá tivemos muitas outras coisas que passaram, ... e não voltaram mais!
Via Facebook