segunda-feira, 29 de setembro de 2025

MEMÓRIAS DE MACAPÁ > LEMBRANÇAS DE LEÃO ZAGURY

Leão Zagury completou 82 anos no dia 23 de setembro de 2025. Embora não tenha nascido no Amapá, sua forte ligação familiar e influência na região lhe renderam o título honorífico de Cidadão Macapaense, concedido pela Câmara de Vereadores da capital do estado.

E, nesse clima de celebração, ele nos traz uma lembrança dos anos 1950: ele, garoto de 13 ou 14 anos, em 1956 ou 1957, com sua bicicleta BSA ornamentada para desfilar todo orgulhoso no 7 de setembro na Av. FAB.

O primeiro registro foi feito na Avenida Presidente Vargas, em Macapá. Na residência ao fundo vivia a família do Dr. Raphael Moura de Paula Ribeiro, agrônomo que integrou a equipe do Território Federal do Amapá e foi Chefe da Divisão de Produção na gestão do Coronel Janary Gentil Nunes.

Esta segunda foto, datada de 1958, foi registrada na Praça Barão do Rio Branco e ao fundo observa-se a obra do prédio do Banco do Brasil, em construção, localizado na esquina da Av. Coriolano Jucá com a Rua Cândido Mendes, fundos com a antigo Fórum dos Leões.

É aquele tipo de memória que carrega o cheiro da infância, a simplicidade de uma época e a alegria genuína de ser jovem no Amapá. O tempo passou, mas Leão, mesmo longe, nunca perdeu esse elo com suas raízes, nem com a história de sua família por lá. É bonito ver como essas lembranças nos mostram a importância de valorizar o que a gente viveu.

Fonte: Facebook

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

MEMÓRIAS DE MACAPÁ > LEMBRANÇAS DE QUATRO JOVENS AMIGAS

Na foto de hoje, gentilmente compartilhada nas redes sociais pela amiga Tânia Regina Monteiro Batista, retornamos a um tempo de boas lembranças em Macapá. São imagens de quatro amigas reunidas sobre as pedras banhadas pelo imponente Rio Amazonas, na antiga prainha que ficava atrás da Fortaleza de São José de Macapá — um espaço que marcou gerações e que hoje já não existe.

Foto:Reprodução Facebook

Da esquerda para a direita, vemos Solange Sussuarana, Heiliana Picanço e Cristina, em segundo plano, enquanto em primeiro plano está a própria Tânia.

Um registro que desperta memórias e celebra amizades que resistem ao tempo.

Créditos foto: Tânia Regina Monteiro Batista

Fonte: Facebook

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

MEMÓRIAS DA MACAPÁ DE OUTRORA > ADOLESCENTES DO BAIRRO DO TREM

Cinco rapazes que cresceram nos arredores da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Trem, onde nasceram a JOT e o Ypiranga Clube.

Eram peladeiros de pés descalços, moleques que fizeram história nas brincadeiras e partidas de futebol improvisadas na Praça da Conceição. Ali, além das jogadas cheias de entusiasmo juvenil, ganhava destaque a criatividade das narrativas de Manoel Ferreira, o inesquecível “Biroba”.

=

Na fotografia do “Fundo do Baú”, compartilhada nas Redes Sociais pelo amigo João Silva, estão: em pé, da esquerda para a direita, Valdemar Vilhena (o Vavá), Célio Nobre e Zé Assis; agachados, Orlandino Gadelha e Osvaldo.

Uma lembrança simples, mas carregada de afeto e da força da memória coletiva.

Créditos foto: João Silva

Fonte: Facebook

domingo, 21 de setembro de 2025

MEMÓRIA DE NOSSA CIDADE: ANTIGA BAIXADA ALAGADA DE MACAPÁ

A fotografia publicada hoje no Porta-Retrato nos devolve um pedaço precioso da história de Macapá, e revela uma vasta área verde e alagada, situada na continuação da Avenida Feliciano Coelho, no ponto em que se encontra com a Rua Tiradentes, no bairro do Trem.

O registro chegou até nós pelas mãos do amigo José Jair, filho do senhor Aprígio Marinho de Souza, barbeiro do histórico Macapá-Hotel

Reproduzida do Facebook - Colotizada por IA

A imagem, feita entre 1959 e 1960, captada dos altos da conhecida curva da Santa Maria, retrata um tempo em que a área permanecia alagada, de terrenos encharcados e poucas casas, onde famílias simples viviam em estreita adaptação às condições do lugar. Mais do que um registro fotográfico, ela guarda a memória de um espaço em transformação, revelando a força cotidiana de quem construiu sua história em meio às adversidades do ambiente.

Antes de ser aterrada, essa região era chamada informalmente de Baixada do Adonias. Ao fundo é vista a´área o Remanso. Com o tempo, foi incorporada ao bairro Santa Inês, acompanhando o ritmo de transformação e crescimento da cidade.

Moradores antigos lembram ainda que o lugar recebeu outros nomes, como Baixada da Crisonta e Baixada do Jagunço, apelidos que guardam a memória das famílias que ali viveram e deixaram suas marcas.

Em primeiro plano, surge a casa de Dona Quiquita, mãe de José Penha — o inesquecível Zé Crioulo, músico de talento ímpar, cuja memória ainda ecoa na cultura amapaense.

Com o passar das décadas, a paisagem mudou por completo. Onde havia água e lama, vieram o aterro, o saneamento e, por fim, a urbanização. O espaço transformou-se, mas deixou para trás lembranças que hoje sobrevivem apenas em registros como este.

Agradecemos de forma especial à Familia Marinho de Souza, pelo compartilhamento dessa fotografia de arquivo. Com autorização de José Jair e, com o auxílio de recursos de inteligência artificial, as pessoas que apareciam na cena foram removidas, preservando apenas o cenário de fundo — gesto que reforça o valor histórico do registro ao destacar a memória da área retratada.

Mais do que uma fotografia, trata-se de um testemunho da memória coletiva. Uma ponte entre lugares, pessoas e histórias, que preserva as raízes da capital e nos ajuda a compreender o quanto Macapá mudou ao longo de sua trajetória.

Créditos foto: Família Marinho de Souza