(Foto: Reprodução de livro)
O Sr. Eduardo Rodrigues da Costa, um dos pioneiros do Amapá, nasceu em Belém-PA no dia 21 de outubro de 1923. Filho de Valério Paulo da Costa e Leonila Rodrigues da Costa. Chegou ao Amapá, em 1945, convidado pelo Sr. Acésio Guedes, gerente do Macapá Hotel para jogar pelo Esporte Clube Macapá.
Em 1947 foi contratado para a função de auxiliar de cozinheiro no Macapá Hotel, especializando-se na arte da cozinha, passando a ser o cozinheiro oficial, nomeado pelo governo do Amapá.
Mestre Eduardo passou a organizar as comemorações festivas, os banquetes e as festas oficiais.
Exibia pratos sofisticados embelezando as mesas e deliciando os convivas com o cheiro dos temperos.
Da mesma forma criou uma variedade de doces, salgados e bolos com sabores deliciosos. Depois de passar alguns anos jogando pelo E. C. Macapá, transferiu-se para o Trem Desportivo Clube juntamente com os seus amigos de Clube: 91, Vavá, Labrione, Paulo Torres e Raimundinho.
Casou-se com dona Gademar em 1955 e aposentou-se em 1977.
(Biografia e foto extraídas do livro "Personagens Ilustres do Amapá vol III", de Coaracy Barbosa, não impresso. Cópia em PDF via APES.)
(Biografia e foto extraídas do livro "Personagens Ilustres do Amapá vol III", de Coaracy Barbosa, não impresso. Cópia em PDF via APES.)
Nota do Blog:
Me lembro que “seu” Eduardo tinha uma padaria e confeitaria de muito movimento, bem em frente à Escola Santa Bartoloméa Capitâneo, que chamava-se Casa Costa.
A amiga Alcilene Cavalcante confirma o nome da Casa Costa e lembra que ele tinha um apelido, como era conhecido pela garotada da época: "seu acapu" (desconhecemos as razões desse apelido).
Significado: acapu ( a palavra tem pronúncia mais forte na última sílaba, mas não é acentuada ) - [Bot.] - Acapu é o nome popular de uma árvore da família das Fabáceas (ex-Leguminosas), que ocorre no Brasil, na Guiana, Peru e Suriname. Produz madeira de cor escura muito boa para a construção civil e naval. Havia muito na amazônia mas, está criticamente ameaçada de extinção por perda de habitat natural.(fonte)
A amiga leitora Ana Francelina, confirma em seu comentário, que D. Gademar, viúva do "seu" Eduardo - conhecida como Dona Dadá - reside atualmente, em Belém-PA.
A amiga leitora Ana Francelina, confirma em seu comentário, que D. Gademar, viúva do "seu" Eduardo - conhecida como Dona Dadá - reside atualmente, em Belém-PA.
Por gentileza, se alguém tiver mais alguma lembrança, pode comentar.
(Última atualização em 05/04/2001 às 19:30h)
O nome da esposa do Seu Eduardo é GADEMAR, conhecida como D.Dadá, ela mora em Belém-PA, no bairro Batista Campos, eles são compadres dos meus pais, Paulo e Idália Lobato. Tenho saudades do Seu Eduardo, fiquei muito triste quando ele nos deixou.
ResponderExcluirIsso João Lazaro..Era casa Costa que a molecada chama de Acapul..nao sei por que..
ResponderExcluirOi Ana Francelina, obrigado por sua observação e pelo acesso ao blog.
ResponderExcluirJá efetuamos a correção do nome e atualizamos a legenda.
Seu comentário foi providencial, pois, como extraímos os dados do livro, sempre é passivo de ocorrerem desatualizações.
E não tinhamos nenhuma informação sobre a família, apenas sabíamos que ele era falecido.
Valeu Ana, volte sempre a nos honrar com sua visita.
grande abraço
Oi Alcilene...obrigado pela lembrança.
ResponderExcluirHavia esquecido que ele tinha esse apelido, mesmo. Valeu!
grande abraço
Oi, João.
ResponderExcluirO apelido é, mesmo Acapú. Comprei muito pão na Casa Costa. Mas a referência era essa: "meu filho, vai lá no Acapú comprar...".
Lembro bem (tinha uns 13-14 anos) e morava na continuação da Av. Iracema Carvão Nunes (hoje o nome é outro), entre as ruas Manoel Eudóxio Pereira e Prof. Tostes. Na época (isso entre 1963 e 1965) não havia o muro do Ginásio Santa Bartoloméa Capitânio; era uma cerca de arame farpado que a gente passava por baixo e cortava caminho até a "padaria do Acapú".
Um abraço do amigo