Esta "foto memória", publicada no Jornal
Diário do Amapá de 1995, é do tempo em que a Copa Marcílio Dias era disputada
no campo que ficava atrás da sede dos Escoteiros do Mar "Marcílio Dias",
no bairro do Trem, onde hoje funciona a Escola Municipal "Hildemar Maia".
Aparecem à esquerda o empresário Elíuço, ao meio (em pé) o José Maria Gomes
Teixeira, o Manga e à direita o repórter José Maria Trindade, o Zeca Diabo.
História - A primeira edição, da Copa Marcílio Dias, ocorreu em 1952, com o objetivo de integrar ainda
mais os jovens, e com o futebol, fazer com que ser um escoteiro se tornasse
mais atraente. Seguindo o modelo da competição realizada pela FIFA, a Copa
Marcílio Dias passou a ser realizada de quatro em quatro anos, e assim seguiu
nas copas de 1966, 1970, 1974 e 1978. No ano seguinte, a partir da chegada do
Comandante Barcellos, a competição passou a ser anual. Essa mudança também atendia pedidos dos jovens, que queriam ter mais
oportunidades para jogar a Copa. Da primeira
edição participaram 16 seleções,
que eram formadas pelos escoteiros e moradores do bairro. As equipes eram:
Alemanha Ocidental, Argentina, Brasil, Bulgária, Chile, Colômbia, Espanha,
França, Hungria, Inglaterra, Itália, Iugoslávia, México, Tchecoslováquia, União
Soviética e Uruguai. Os jogos e o regulamento foram baseados no álbum de
figurinhas, que é lançado em cada Copa do Mundo. Na edição de 1962, Manga
afirmou que adquiriu o único exemplar, que era vendido na antiga livraria Zola,
no centro da cidade. No final, quem levou foi a França, comandada pelo radialista J. Ney, que
na época foi o craque daquela seleção, que contava com garotos como Adalberto,
Gilberto, Lelé, Pataca e Percival, os quais logo depois se tornaram jogadores
nos grandes clubes da capital. No total, J. Ney marcou 23 gols naquela edição e
acabou sendo o artilheiro. A competição vem sendo realizada há 61 anos. Fonte: Tribuna
Amapaense
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