Antenor Epifânio Martins - Mais conhecido como Mestre Epifânio, foi educador da era
territorial do Amapá. Nasceu em Capanema (Pará) em 7 de abril de
1925. Foi para Macapá a partir de 1950, a convite do diretor do Esporte Clube Macapá, Climério Vilhena
Andrade. Logo que chegou, iniciou sua vida esportiva no Macapá, e como
mestre artífice
passou a lecionar na antiga Escola Industrial, depois Ginásio de Macapá, Escola Integrada e atual Escola Estadual Antônio Cordeiro Pontes.
Mestre Epifânio pode ser considerado um dos baluartes do esporte macapaense, juntamente com
Pauxy Nunes, Glycério Marques, Emanuel, Isaac
Menahem Alcolumbre e outros que militaram no setor. Mestre Epifânio defendeu as cores do Esporte Clube Macapá e do América Futebol Clube como
atleta, tanto do futebol como também do basquete, nos idos de 1950 a 1961. Também foi juiz de futebol da Federação Amapaense de
Desportos de
1959 a 1967.
Mestre Epifânio (último à direita) como técnico de basquete da Seleção Amapaense de Basquete, na época do ex-Território. A partir da esquerda em pé: 1 e 2 não reconhecidos, 3-Mário Cutia, 4-Antônio Chagas e 5-Jorge Récio. Agachados: 1-?, 2-Antônio de Pádua (Patinhas), 3-Jorge Basessat, 4-Bola e 5 Zezão Ardasse.
Ele também chegou a ser técnico de times tradicionais como o Esporte Clube Macapá e alguns de Serra do Navio. Marcou presença nos jogos ginásio-colegiais de 1974 a 1976, como membro da Comissão de Disciplina.
Mestre Epifânio (último à direita) como técnico de basquete da Seleção Amapaense de Basquete, na época do ex-Território. A partir da esquerda em pé: 1 e 2 não reconhecidos, 3-Mário Cutia, 4-Antônio Chagas e 5-Jorge Récio. Agachados: 1-?, 2-Antônio de Pádua (Patinhas), 3-Jorge Basessat, 4-Bola e 5 Zezão Ardasse.
Ele também chegou a ser técnico de times tradicionais como o Esporte Clube Macapá e alguns de Serra do Navio. Marcou presença nos jogos ginásio-colegiais de 1974 a 1976, como membro da Comissão de Disciplina.
De todos
os estabelecimentos
de ensino que passou, Epifânio fixou-se mais no antigo Ginásio de Macapá. Ele cita o governador Janary Nunes como criador o GM, e que de lá saíram os marceneiros,
carpinteiros, artesãos, mestres de obra, todos profissionalizados da terra. "Pode-se até dizer, sem sombra de dúvida, que a maioria das micro e médias empresas do então Território do Amapá comportaram
em seu quadro de funcionários, ex-alunos do GM; quando não, os próprios proprietários",
concluiu. Como professor mestre Epifânio militou 25 anos no magistério do GM, que nos anos de 1966 a 1969 funcionou como Escola Orientada para
o Trabalho.
"Com a reforma da lei 4024 para 5692, a clientela do GM foi se
diversificando, abrindo campo para o setor feminino, pois antes era uma escola de regime de semi-internato masculino."
Para Epifânio, a comunidade macapaense já não andava tão animada como nos anos 70.
"Vale a pena lembrar que os primeiros desfiles escolares
foram realizados na Fortaleza de São José de Macapá até 1951. A partir daí, eram feitos em frente à residência do governador. De 1962 para cá, passaram a ser realizados na Avenida FAB."
"O período da competição era tão bom, que a própria comunidade se envolvia, com várias torcidas
como as do
"colosso cinzento" ou "garapa azeda", atribuídos ao Colégio Amapaense;
"Piramutabas" (lETA), "Bonequinhos de Anil" (Ginásio de
Macapá). Os carros alegóricos nos desfiles eram poucos, mas as bicicletas, todas enfeitadas, ornamentavam as ruas de
verde-amarelo, dando um multicolorido todo especial". Epifânio era possuidor de um arquivo de fotos raras
e importantes.
Mestre Epifânio faleceu em Macapá em 23 de junho de 1999, vítima de problemas cardíacos.
Fonte: Biografia - Pesquisa e texto do historiador amapaense Edgar
Rodrigues, com adaptações, adequações e
atualizações, especiais para o Porta-Retrato.
o primeiro é o Zé Humberto(PV), o segundo é o valdenir
ResponderExcluir