sábado, 2 de novembro de 2013

Um Cortejo Fúnebre na Macapá de outrora

Na data em que prestamos homenagens póstumas a nossos entes queridos, trazemos para os leitores do blog, um registro histórico (sem data) de um Cortejo Fúnebre na Macapá de outrora.
Pessoas reconhecidas nas imagens: Seu "Gaivota"(de calça escura à esquerda), Mudo (atrás, de calça escura e camisa branca), Na frente, de branco, os irmãos Bernando e Casemiro Lino Dias (segurando as alças da frente do caixão), Segurando a segunda alça Seu Paulino, e ao lado dele (de camisa branca), parece ser o Nolasco,; à direita (também de roupa branca) o Sr. Joaquim Ramos, tendo um garoto na frente dele.
Costumes e tradições históricos - Lembramos bem que era tradição naquela época, as famílias velarem seu mortos em casa mesmo; em alguns velórios noturnos, para vencer o sono, os homens jogavam dominó e tomavam café até o dia amanhecer. O caixão com o corpo, saia da casa do falecido, a pé, e segurado pelas alças. Parentes e amigos se revezavam, seguindo pelas ruas da cidade, até a igreja.  Na igreja, o sacerdote abençoava o finado e em alguns casos, era celebrada a missa de "corpo presente". Depois da igreja, o cortejo seguia, do mesmo modo, para o cemitério onde ocorria o sepultamento. Daí em diante, até um ano depois, a família vestia preto (as mulheres) e os homens usavam o "fumo": pequena tira de pano negro que se colocava na lapela, na manga, no bolso, ou no chapéu como sinal de luto.

Na missa de sétimo dia, amigos e parentes do falecido, recebiam de lembrança,  o "santinho" com a foto do morto, com alguns dizeres ou orações. 

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