Há 111
anos - em 20 de março de 1903 - nascia em Natal, Rio Grande do Norte, José
Alves Pessoa, um cidadão que se identificou profundamente com as aspirações do
povo brasileiro, notadamente o amapaense. Iniciou sua vida militar em 1923, ingressando na Escola de Sargentos de Infantaria do Exército
Brasileiro. Em Recife, tomou parte na Revolução de 1930, sendo, nesta ocasião,
elevado ao posto de segundo-tenente. Também participou da Revolução
Constitucionalista de São Paulo, em 1932, integrando tropas legais. Neste mesmo
ano, com um grupo de amigos escoteiros, empreendeu uma caminhada até São Paulo
em comemoração ao 1º Centenário da Independência do Brasil. Tenente Pessoa
serviu em diversos pontos da Amazônia e, em 1942, foi designado para servir no
3º Batalhão de Fronteiras sediado em Clevelândia do Norte, no rio Oiapoque. Lá
se encontrava quando, a 13/9/1943, foi criado o Território Federal do
Amapá.Reformado em 1944, com a patente de Primeiro-tenente. Em 1947, foi para
Macapá atendendo convite do governador Janary Gentil Nunes, sob as ordens do
qual serviu em Clevelândia.
Iniciou suas atividades dirigindo o Tiro de Guerra
nº 130. No decorrer dos anos exerceu várias atividades de alta importância.
Foi
dedicado aos esportes... (foto acima)
...à Maçonaria, inclusive como um dos fundadores das Lojas
Duque de Caxias e Acácia do Norte e a outras iniciativas. Em 1964, por não
concordar com os abusos praticados por seus colegas de farda foi punido e dado
como morto para o Exército. Em 1979, estando em vigor a Lei de Anistia, a
esposa do Tenente Pessoa, Sra. Valentina Costa Pessoa passou a receber a pensão
a qual tinha direito.
Em 1972, para comemorar a passagem dos 150 anos da
Independência do Brasil, ele caminhou do Oiapoque ao Chuí(foto acima), numa prova
incontestável do amor que sempre nutriu por seu país. Nem isso fez as Forças
Armadas anularem o estigma lançado sobre o "velho engrena", cujo
slogan era:"Guerra é Guerra".
Com o despontar do bloco de sujos
"A Banda", Tenente Pessoa, um dos seus organizadores, decidiu
desfilar o tempo todo vestido de "anjo cor-de-rosa" (foto acima), com asas e tudo
que um anjo de candura tem. De seu casamento com Dona Vali nasceram os filhos
José Ribamar Pessoa, Luiz Carlos, Luíza Maria e Tânia Mercedes. (Nilson Montoril)
José Alves Pessoa faleceu no dia 22 de outubro de 1979.
Fonte: Texto, e fotos das reuniões Nilson Montoril, via Facebook, adaptado e atualizado para o Porta-Retrato.
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