Hoje, o "Porta-Retrato"
presta uma justa homenagem póstuma ao Sr. Francisco Miccione, um dos pioneiros que
muito contribuiu com o progresso do Amapá.
Francisco Miccione,
Italiano que adotou o Brasil como pátria e o Amapá como lugar para morar por
toda a vida. Nascido em 13 de março de 1929, em Bitonto, chegou ao Brasil em
1951, trabalhou na ICOMI (Indústria e Comércio de Minérios).
Em junho de 1957,
inicia suas atividades como autônomo, com incentivo e apoio do amigo e também
italiano, o Bispo D. Aristides Piróvano, nasce a Mecânica Miccione, a primeira
do Amapá, com serviços de solda, torno e mecânica em geral, com a qual passa a manter
a família, sempre com a presença constante da companheira de todas as horas, a
esposa Odette Góes Miccione. Eles contraíram núpcias, e o oficiante do casamento
foi o padre Antonio Cocco.
Tiveram cinco
filhos, Emília (Licenciatura em Letra), Domênico, (Licenciatura em Matemática),
Francisco (Cirurgião Dentista), Sidou (Advogado) e Aristides
(Administrador).
Miccione teve
várias alegrias na vida, uma delas, foi quando recebeu, em 12 de setembro de
1978, o certificado de naturalização de brasileiro. O evento aconteceu em clima
de solenidade, no Fórum de Macapá.
A maior de todas as
alegrias foi conseguir e participar das formaturas de todos os filhos.
Ampliou a oficina,
passando a fabricar, hélices e eixos para embarcações, engrenagens e muitas outras
peças, contribuindo para o desenvolvimento do Estado, pois era praticamente
impossível na época adquirir estes produtos fora do Estado.
Miccione exerceu
sua profissão com dedicação, um perfeccionista, ensinou tudo que sabia aos seus
funcionários, fez escola...
Por três vezes foi
presidente do Rotary Clube de Macapá, às quartas feiras sempre presente nas reuniões
às 20h, na sede do Esporte Clube Macapá.
Foi Maçon, da loja
Duque de Caxias, onde seu corpo foi velado no dia do seu aniversário, 13 de
março de 1990.
Fonte:
Texto de Francisco Miccione Filho.
Foto colorida: Arquivo da família
Fotos em preto e branco: Arquivos do blog
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