quarta-feira, 29 de julho de 2015

Foto Memória de Macapá: Revitalização da Praça Veiga Cabral

Foto de 1965, publicada em fevereiro daquele ano, na edição nº 14 da Revista ICOMI Notícias, mostra imagem da velha Praça Veiga Cabral, no centro de Macapá, com modernos jardins, boa pavimentação, postes com luzes fluorescentes e um "play ground" para a garotada.
(Fonte: ICOMI Notícias)


Este post foi publicado, inicialmente, no sábado, 11 de julho de 2015. Contudo, estamos reeditando e repaginando hoje, para incluir um relato importante que nos foi enviado pelo amigo, artista plástico e professor Carlos Nilson Costa, com atuações em inúmeros cargos em administrações estaduais e municipais, além de destacadas atuações nos meios juvenis, em sua época de estudante secundarista:

Depoimento histórico de Carlos Nilson Costa‎ paraJoão Lázaro Silva em 26 de julho/2015, via Facebook:

“JOÃO LÁZARO, querido amigo, (...) .Vc postou, com consulta na ICOMI Notícias, uma foto e comentários sobre a revitalização da Praça Veiga Cabral. Conforme prometi a Vc vou contar uma história importante para mim.
Contratado temporariamente pelo Governo do Território do Amapá, buscava emprego na Prefeitura de Macapá, onde tinha amigos como Azevedo Picanço, Altair Cavalcante de Lemos, Jacy Jansen, entre outros. Eu era desenhista com curso de desenho técnico na Universidade Federal do Pará, solicitava uma vaga pois não havia nenhum profissional da área na seção de Terras. O Prefeito era Azevedo Limonche e eu não me dava bem com os "revolucionários" da época.
Perguntado o que eu sabia fazer informei ao prefeito que sabia fazer projetos e pequenas obras. De pronto o Prefeito me desafiou dizendo: Tenho uma obra mas, não tenho dinheiro pra fazer. Se o senhor topar o emprego é seu. Não dou nada, só emprego, sentenciou. Perguntei o que era e ele respondeu que era a Praça da Matriz. Não sei por que respondi que topava. Aí ele me deu três meses e pessoal para a construção.
Convoquei o pessoal e duas brilhantes pessoas: Mestre Paulo e Mestre Amaral, pai do Enildo, além do topógrafo mestre Britinho e grande ajuda do Sacaca, mais tarde grande colega de trabalho na Seção de Terras. Ajudaram também o fiscais Timóteo e Gaivota.
Uma empresa fazia serviços para a PMM, a Sá Barreto, que também cedeu quatro operários.
A ICOMI possuía uns duzentos sacos de cimento endurecido que atendendo a meu apelo através do senhor Freire, cedeu o cimento, que foi triturado no piso da Barraca da Santa com um rolo compressor da Prefeitura. Sá Barreto deu areia,a Olaria os tijolos e eu fiz o projeto e dirigi a construção. O desenho da calçada lembrava as ondas do majestoso Rio Amazonas. A Rua São José e a Avenida Presidente Vargas foram alargadas para servir de estacionamento para o ponto de Táxi, na Praça. 
Foi colocada uma cabine para o telefone do Calhambeque (Tomé Nascimento das Chagas) e de outro que se não me falha a memória, era do nosso grande personagem pioneiro a quem o Amapá muito deve: Jarbas Gato, meu amigo. As mangueiras ficaram, assim, fora da calçada da Presidente Vargas. Lá foram colocados uns brinquedos. As alamedas no interior da praça formavam as iniciais CNC, de meu nome, que minha juventude me fez colocar. O parque ficava no C.
Para ajardinar contei com a coordenação ímpar do brilhante e saudoso grande amigo Natan de Carvalho. Tinham até roseiras. A arborização é dessa época e até hoje desafio que a praça alague com chuva. A drenagem abrange toda a área da praça e está debaixo da terra desaguando na Cândido Mendes.
A Pedra de manganês, de três toneladas e meia está enterrada com um metro e trinta de profundidade. Foi doada pela ICOMI através de seu Freire. Veio da Serra de Navio num trole, chegando às 16 horas e logo colocada. Foi um aparato de máquinas. Todo mundo ajudando. Fiquei com o emprego e o Azevedo foi meu chefe.” (Carlos Nilson Costa)

(Renée de Azevedo Limmounche foi prefeito de Macapá  no período de agosto de 1964 a abril de 1965)

domingo, 26 de julho de 2015

A Pioneira Maria Augusta Ventura Costa

Por Reinaldo Coelho (*) 
A pioneira Maria Augusta Ventura Costa, natural de Belém/Pará, chegou a Macapá na década de cinquenta, acompanhando a irmã mais velha, a pioneira na medicina do Amapá, Emília Martins Ventura Picanço, que foi a convite, exercer a medicina no então Território Federal do Amapá. A jovem médica Emília Ventura, levou os pais Eduardo Ventura Costa e na Dona Clemência Martins Ventura, de origem portuguesa, e Augusta então com 21 anos de idade e caçula da família. Enquanto isso permanecia em Belém a médica pediatra Clara Augusta Ventura, e fazendo residência no Rio de Janeiro, a médica Alice Augusta Ventura. Além de Isaura do Vale e Adelaide Menezes.

Maria Augusta, começou a atuar na Prefeitura de Macapá, na gestão do prefeito Heitor de Azevedo Picanço, lecionando na Escola do Elesbão; em seguida foi atuar na Escola Paroquial  Padre Dário, administrada pelo Padre Antônio Cocco, no Bairro do Trem (1959/1960); em seguida, em 1961, na administração do Doutor Ronaldo Souto Maior, atuou na Escola Heitor Picanço.
Indicada pelo prefeito Heitor de Azevedo Picanço, para representar o ex-Território Federal do Amapá, junto a SUDAM, Maria Augusta foi posta à disposição daquele órgão  na função de Secretária do Planejador (61/63).  Em 1964 Maria Augusta teve de acompanhar sua mãe com problemas de saúde.
Durante esse período Maria Augusta, em 21 de abril de 1964, contrai matrimônio com Manoel Santana dos Santos Costa. Retorna a Macapá em 1968, trazendo ao colo sua primogênita Rita Florença Ventura e assume a direção da Escola Rondônia, na administração do Prefeito Augusto Pôrto Carrero. Em 1969 atuou na Campanha Nacional de Alimentação Escolar (CNAE).
Homenagem da Câmara Municipal de Macapá, à Kátia Mara Houat, hoje Harb, 
pelo título de Miss Amapá 1972. 
Nas imagens a partir da esquerda do observador: 
as funcionárias Mariá Gentil  e Raimunda Áurea Moreira Moraes; 
Kátia Houat e Maria Augusta Ventura Costa, também funcionária da casa.
A pioneira Maria Augusta Ventura Costa, foi uma das primeiras funcionárias do município de Macapá, a servir na recém-estruturada Câmara Municipal de Macapá, assumindo a Secretaria de Administração e Finanças na gestão dos vereadores Stephan Houat e Walter Banhos de Araújo (1969/1975).  Através da CMM participou de diversos cursos: estagiou na Câmara Municipal de Belém (PA); frequentou o Curso de Funcionamentos das Câmaras Municipais em Brasília e estagiou na Biblioteca do Serphan (DF).
Retomou suas atividades de educadora ao assumir a Assessoria de Relações Públicas da Prefeitura de Macapá e a Presidência do MOBRAL/Comum/Macapá, na administração do gestor Cleiton Figueiredo de Azevedo e de Domício Campos de Magalhães (1977/1979). O Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL foi criado para combater o analfabetismo dos adultos no Brasil. Mas logo após a queda do regime militar o MOBRAL foi substituído pela Fundação EDUCAR extinta em 1990, pelo então governo Collor.
Para ajudar na economia domestica, Maria Augusta verificou que uma das defasagens na administração pública eram bons datilógrafos, hoje digitadores, e resolveu fundar uma Escola Profissional de Datilografia, que denominou “Santa Rita”, instalada em uma das salas de sua residência, localizada na Rua Eliezer Levy esquina com a Avenida Presidente Vargas, onde formou e conseguiu classificar nos primeiros lugares muitos de seus alunos, em vários concursos realizados no Amapá.
Maria Augusta atuava como uma mãe severa e carinhosa na criação dos filhos Rita Florença, Eduardo Augusto e Giovanni Paulo Ventura. Teve como netas Irma Ventura e Geovanna Ventura. Ficou viúva em 1981, do advogado Manoel Santana dos Santos Costa.
Após a aposentadoria em 1997, Maria Augusta retorna a Belém para acompanhar o termino da formação dos filhos e logo em seguida os encaminha para o Amapá, para exercerem suas atividades profissionais.
Para demonstrar a grandeza dessa pioneira e o amor dela pela família e pelo Amapá, em janeiro de 2005, foi fazer uma visita de férias e lá ficou para sempre; Maria Augusta Ventura Costa faleceu no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março de 2005
Nossa homenagem póstuma à grande Pioneira do Amapá, Maria Augusta Ventura Costa.
(*) Da Redação do jornal Tribuna Amapaense

Texto de Reinaldo Coelho, devidamente reeditado e adaptado, para publicação no blog Porta-Retrato.
Original publicado na íntegra no jornal Tribuna Amapaense, em 05 de fevereiro de 2015.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Foto Memória de Macapá: Prédio da antiga Intendência de Macapá

Esta imagem, é um recorte de jornal, do acervo do amigo Sebastião Ataíde de Lima, nosso Sabataíde. 
Mostra o prédio da antiga Intendência, que fica na av. Mário Cruz, no centro de Macapá, e hoje (2015) funciona o Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva, onde se instalou, pela primeira vez, o Governo do Território Federal do Amapá, em 25 de janeiro de 1944. 
Foto escaneada do Jornal Novo Amapá nº 1702, de 29 de setembro de 1973. Construído em 1895, pelo intendente Coriolano Jucá, aí funcionaram a Intendência, o Conselho de Intendência, a Câmara de Vereadores e o Tribunal do Juri. 
Lá também funcionaram o Serviço de Alto-Falantes de Macapá, Prefeitura Municipal, Secretaria de Obras Públicas, Secretaria de Segurança Pública, Defensoria Pública e Imprensa Oficial.
Os bailes de gala também aconteciam no Salão Nobre da Comuna Macapaense.
Fonte: Nilson Montoril

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domingo, 19 de julho de 2015

Nota de falecimento; Morre em Belém, o prof. e advogado Rui Apolônio

Faleceu neste sábado(18), em Belém do Pará, o professor e Advogado Rui Apolônio de Oliveira.
Rui Apolônio, nasceu no Município de Amapá; Cursou o primário no Grupo Escolar Veiga Cabral, na cidade de Amapá.
Foi para Macapá ainda adolescente e estudou na Escola Industrial, hoje Escola Estadual Antônio Cordeiro Pontes, em regime de internato. 
Depois estudou no IETA, Instituto de Educação do Território do Amapá, extinto para dar lugar a UEAP, onde se destacou como atleta de salto em altura, nas Olimpíadas Estudantis, do final dos anos 60.
Frequentou a CADES (Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário), um curso de dois anos, que visava difundir e elevar o nível do ensino secundário.
Foi atleta do Esporte Clube Macapá.
Foi para Belém com uma bolsa do Governo do Território Federal do Amapá. Morou em uma república junto com o advogado Adelmo Caxias, já falecido, e Paulo Oliveira, hoje jornalista.
Prof. e advogado Rui Apolônio de Oliveira
Formou - se em Direito, fez o exame a OAB e tornou-se advogado, profissão que exercia atualmente.
Foi professor em várias escolas do estado, entre elas o CCA - Colégio Comercial do Amapá, hoje Escola Estadual Gabriel de Almeida Cafe, e o Ginásio Municipal Augusto Antunes, em Santana.  Educação Moral e Cívica foi uma das várias disciplinas que lecionou. 
Rui Apolônio aposentou-se como professor.
O corpo do professor Rui Apolônio foi velado na Capela Santa Maria, na Rua Hamilton Silva, quase esquina com a Mendonça Furtado.
O sepultamento ocorreu às 16h30 deste domingo(19/7), no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no Centro de Macapá.
O amigo José Maria Teixeira, registrou no Face, o seguinte comentário:

"Que Deus o tenha. Estive no funeral simples e bonito com o Padre Álvaro na pregação de despedida e com vários familiares e colegas professores se pronunciando a respeito da vida dele!!! Muitos aplausos ... nos pronunciamentos, na saída do velório e hora do enterro no Cemitério da Conceição no Centro."

Fontes: Walter Jr. via via e-mail (Instituto Memorial Amapá). 
com informações repassadas por  Lair Banha.
(Última atualização às 21h47)

sábado, 18 de julho de 2015

Do Fundo do Baú: Dois Momentos maternos de Dona Clemência Zagury

Aqui estão dois momentos maternos de Dona Clemência Zagury, que, na verdade chamava-se Piedade Assayag. 
Dona Clemência nasceu em Parintins/AM, filha de imigrantes judeus marroquinos. 
Foi para Macapá quando casou com o pioneiro Isaac Zagury.
Viveu, boa parte de sua vida, cuidando dos empreendimentos da família e sempre era vista à frente dos atendimentos aos clientes - naquela época chamados de fregueses - da Casa Leão do Norte.
Nas duas fotos datadas de 1949, vemos Dona Clemência cuidando de seus filhos:
Na primeira, reunida com seus filhos, vemos à esquerda do observador, Abraham; ela, ao meio da imagem. dá mama para a filha caçula Sarah Zagury, e ao lado oposto, o filho Leão.
Nesta segunda imagem vemos Dona Clemência com a filha Sarah, ao colo.
Após o falecimento de Isaac, em 1971, Clemência saiu da sociedade da família Zagury e fixou residência no Rio de Janeiro, onde faleceu em julho 1982, aos 64 anos. 
Todos os três filhos também residem na Cidade Maravilhosa.
(Fonte: Facebook / (Instituto Memorial Amapá)

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Foto Memória de Macapá: Encontro entre amigos - Perigoso e Luiz do apito

Este registro histórico raro, vem do maravilhoso acervo do amigo Sebastião Ataíde de Lima (Sabataíde, como ele gosta de ser chamado).
Nas imagens, um encontro fraterno entre Perigoso, ex jogador do Esporte Clube Macapá,  e Luiz do apito (pai do Carlinho Bla bla bla). 
Foto tirada em frente à casa da dona Dulce, mãe do Agostinho Henrique (Bafafá), no bairro do Laguinho.
Grande  Sabataíde, "craque em tudo que faz".

terça-feira, 14 de julho de 2015

Pioneiros Ilustres do Amapá: Benedito da Costa Uchôa


O
Pioneiro Benedito da Costa Uchôa - nascido no dia 13 de janeiro de 1910, na localidade de Porto Alegre, Município de Anajás, Estado do Pará, estudou o curso primário ao mesmo tempo em que trabalhava no comércio de seu pai. Chegou ao Amapá no mês de maio de 1946, levando sua família. Conquistou de imediato a amizade dos amapaenses. Construiu uma casa de campanha para residir e reativou seu comércio de materiais de construção e ferragens.
Casado com D. Luiza de Andrade Uchôa de cuja união nasceram os filhos Alberto, Abraam, Dina, Sara, Ester, Paulo, e Benedito João.
Incorporou-se à comunidade macapaense ingressando na igreja Assembleia de Deus que ajudou a construir, difundir seus princípios e participar das atividades sociais e filantrópicas.
Entrou na política amapaense, incorporando-se à falange do Partido Trabalhista Brasileiro-PTB, que ajudou a criar.
Conquistou as amizades do Presidente Getúlio Vargas e de eminentes políticos como João Goulart, Persival Barroso e Ulisses Guimarães. Liderou a oposição no Território do Amapá da qual faziam parte os petistas Mário Ramos, Joca Furtado, Claudomiro Morais, Zeca e Duca Serra, Armando Lima, Elfredo Távora, Francisco Laranjeiras, Amaury Farias e outros membros importantes das famílias de Macapá, que formaram uma aguerrida frente de combate à política do então Governador Janary Gentil Nunes. Após a extinção do PTB e os demais partidos, filiou-se ao MDB de Ulisses Guimarães, que, posteriormente, se transformou em PMDB, assumindo a presidência do Diretório Regional. Anos depois funda o PDC, Partido Democrata Cristão, e assume a presidência. Eleito Vereador de Macapá em 1978, onde teve uma atuação destacada, fazendo oposição. Figura humana excepcional, dedicava-se à solução dos problemas da comunidade aos 84 anos, sofrendo as conseqüências de um acidente que lhe colocou paraplégico, veio a falecer no ano de 1994. Binga Uchôa, como era conhecido, não tinha medo de defender seus princípios, de fazer política, de criticar os administradores quando falhavam, sem ferir as pessoas. Foi um homem de bem, um chefe de família exemplar, um pioneiro que mereceu entrar na galeria dos Personagens Ilustres do Amapá.

Texto original revisado e adaptado pelo editor do blog, Porta-Retrato, devidamente atualizado pela nova ortografia brasileira, vigente. 

Fonte: Livro "Personagens Ilustres do Amapá, Vol II, de Coaracy Sobreira Barbosa - Departamento de Imprensa Oficial - Agosto de 1998.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Foto Memória da Cidade de Macapá: O famoso "Bossa Nova"

Quem lembra do "Bossa Nova"?
O amigo Sanderley Lobato, que compartilhou esta foto no Facebook, conta a história dessa "relíquia histórica" de Macapá:
"Esse ônibus era de propriedade dos meus saudosos padrinhos Walter e Francisca Oliveira.
Não sei precisar o ano, mas deve ser na década de 60."
"Na foto, a partir da esquerda: de chapéu meu saudoso pai Sebastião Nogueira (era um dos marceneiros que reformava aquela relíquia), José Rubens Bastos (falecido), o garoto do meio e o mais alto são os irmãos Temica e Valdir Garcia (filhos do meus padrinhos) e o último, o eterno motorista e mecânico Ceará. Os demais não os conheço."
Comentário do editor do blog Porta-Retrato: Após 5 anos, somente agora estamos sabendo que esse ônibus é o "Bossa Nova".
Em 13 de julho de 2010, publicamos um post sobre um "Ônibus antigo", na esperança que alguém identificasse e nos informasse;
A foto foi essa aí embaixo:
Somente agora, depois desse tempo todo, que estamos conseguindo a esperada resposta. Também estávamos querendo saber quem eram os dois que aparecem na imagem ao lado do veículo. Agora sim!

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Foto Memória de Macapá: Antigo casarão da Primeira Biblioteca Pública de Macapá

Na Foto Memória de hoje, estamos trazendo um registro histórico arquitetônico de nossa Macapá antiga. 
Publicada inicialmente no blog do amigo arquiteto Jose Alberto Tostes, e, recentemente, postada na página do Instituto Memorial Amapá, pela amiga Rita Goebal
Trata-se da imagem raríssima de um casarão antigo de Macapá, de antes do período territorial. 
Como não conseguimos identificar o imóvel, recorremos à ajuda do amigo e historiador Nilson Montoril, que gentilmente, nos enviou o seguinte texto: 
"A cerca de madeira separava esse casarão do prédio da Intendência Municipal. Entre os dois imóveis passava um valão, que escoava a água da chuva caída na Rua Siqueira Campos e Avenida Independência. O valão cortava o Beco do Sambariri, atual Passagem Abraham Peres, e seguia no rumo do Igarapé da Fortaleza. No casarão funcionou A Prefeitura de Segurança, assim chamada antigamente a Delegacia de Polícia. 
Prédio no detalhe, ao lado da Intendência
Na fase do Território do Amapá o casarão abrigou as lojas "A Barateira", do Hamilton Silva e "Casa Olímpia", pertencente a Raimundo Pessoa Borges, o Marituba. Também serviu de sede para a Biblioteca Pública de Macapá." (Nilson Montoril)

Resumo Histórico - Sua origem remonta à Biblioteca que foi instalada em uma casa particular com um acervo doado pelo Dr. Acylino de Leão (1888-1950), médico, político e acadêmico da APL e outras obras referentes ao Estado do Amapá. Esta casa ficava na Rua Mário Cruz, ao lado da Intendência de Macapá, hoje transformada em Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva. Isto quando o Amapá pertencia ao Estado do Pará. (Do blog da APES)

(Fonte: blog de José Alberto Tostes via Instituto Memorial Amapá)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Foto Memória de Macapá: Os "meninos" do Guarany

Na Foto Memória de hoje, temos imagem de uma das mais jovens equipes de basquetebol do Guarany Atlético Clube, dos anos 60.
A foto é de 1968, quando esses "meninos" do Guarany - pupilos do "Seu" Milton De Souza Corrêa -  conquistaram o vice campeonato de bola ao cesto, daquele ano.
Em pé: Amaury Farias; Cassiano; Zezão; Anselmo e o técnico Bola.
Agachados: Luiz Roberto Borges (Maritubinha); Milton Corrêa Filho; Arnaldo Araújo e Ronaldo Mota Borges.
(Fonte: Mário Corrêa)

sábado, 4 de julho de 2015

Foto Memória de Macapá: Amigos...em volta da mesa!

A foto de hoje vem do Baú de Memória da amiga Dos Anjos, compartilhada na página do Instituto Memorial Amapá.
O registro é da década de 60; nas imagens vemos 5 amigos, num papo molhado em volta de uma mesa de bar, saboreando o delicioso Flip Guaraná: Lino, Gabi, Tio Bira, Azevedo Costa e Pai Faca.
Segundo a Dos Anjos, o local seria um bar que localizava-se na esquina da General Rondon com Ernestino Borges, onde foi a casa Estrela, em frente ao INSS, no Laguinho.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Foto Memória de Macapá: Poeta Aluízio Botelho da Cunha

Aluízio Botelho da Cunha, foi um dos pioneiros da cultura do Amapá. 
Era irmão do poeta Álvaro da Cunha, de Sebastião, José Maria e Armando Cunha, além da professora Elza Cunha Craveiro. 
Aluízio, Álvaro, Armando Cunha e prof Elza, são falecidos.
Aluízio era paraense, natural de Belém/PA, nascido em 13 de setembro de 1933. 
Em 1950 ingressou no funcionalismo público territorial. Fundou e dirigiu, no Território do Amapá, a revista "Mensagem";  com Ivo Torres, em 1957, veio a fundar a revista "Rumo", de onde surgiu e constituiu-se a Editora Rumo.
Registro no Clube Português do Maranhão
Sebastião Leitão, Sebastião Cunha e Aluízio Cunha, com amigos.

Aluízio foi membro da Associação Amapaense de Imprensa e Rádio e um dos diretores da Sociedade Artística de Macapá. 
Seus trabalhos foram publicados no suplemento literário do jornal "Amapá" e Revista "Rumo".
Dos poetas incluídos na "Antologia Poética do Amapá", foi um dos mais jovens pela idade.
(Fonte: Antologia Poética do Amapá), via Alcinéa Cavalcante

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Foto Memória da Cidade: Jovens de Macapá

Reproduzimos hoje, aqui no Porta-Retrato, duas fotos compartilhadas pela leitora Maria Rute Albuquerque, na página do Instituto Memorial Amapá, no Facebook:
Nesta primeira foto, registro das imagens de um baile no Esporte Clube Macapá, no início dos anos 70, vendo-se à mesa Elenilze Pimentel, Maria Rute Albuquerque, Edna, (?) (seria o irmão da Édna) e Walter Jr.
Nesta segunda foto as elegantes senhoritas Maria Rute Albuquerque, Tereza Lourenço, Elza Pontes, Preta e Alzira Lourenço.