Em 21 de julho de 1968, numa partida pela 4ª rodada do Turno
de Classificação do Campeonato Amapaense daquele ano, quando jogaram no Estádio
“Augusto Antunes”, na Vila Amazonas, Santana Esporte Clube e Independente
Esporte Clube, foi registrada a maior goleada da história do futebol amapaense
protagonizada por dois times de Santana.
Durante os 90 minutos de partida, a equipe onzena do “Canário
milionário” demonstrou em campo uma completa superioridade futebolística,
movimentando-se como bem entendia, sem nenhuma preocupação, podendo até mesmo,
ter ampliado o placar que terminou em 12X2.
Foi graças ao talento de Percival (que fez 5 gols), Timbó (fez
3), e os gols individuais feitos por Batista, Lelé, Doca e Haroldo que o
“Canarinho” entraria para os anais do esporte amapaense com tal feito, sem
deixar de citar os jogadores Edson e Castanhal que ainda assinalaram os dois
pontos a favor para o “Carcará da Vila Maia”.
Durante a partida - que teve como mediador o desportista
Raimundo Pessoa Borges (Marituba), auxiliado pelos bandeirinhas João Paes
Sampaio e Flávio Teixeira – aconteceu a retirada do artilheiro Antônio
Trevizani que, aos 32 minutos do 2º tempo, teria agido com passo violento em
cima de um jogador do time adversário.
De acordo com informações publicadas pela imprensa da época,
a Federação Amapaense de Desportos contabilizou a presença de mais de 1.200
espectadores que assistiram a esse “duelo de titãs” que, em virtude da
considerável somatória de gols em uma única partida, foi noticiado até mesmo
pelo jornal paraense “O Liberal” dias depois (no Caderno de Esportes) com o
título “Houve mais gols do que jogadores no Amapá”.
A pedido do blog, Antônio Trevizani, conta ao Porta-Retrato, detalhes
dessa partida histórica:
“ Nesse ano 1968 eu era reserva do Timbó, e Batista estava
sendo promovido do Santaninha para a equipe titular; esse time foi campeão
amapaense. No ano seguinte a equipe sofreu sérias mudanças com as saídas de
Percival e Timbó entre outras. O Lelé também encerrou a carreira de jogador e
iniciou a de técnico me efetivando no time titular. ”
“ Quanto à minha expulsão ela aconteceu porque um zagueiro do
IEC passou a mão em mim aí eu dei uma porrada nele. Eu tinha acabado de entrar,
pois sempre era lançado nos finais dos jogos. ”
“ Observação.: Essa expulsão foi a única na minha carreira de
jogador de futebol, apesar de apanhar muito não revidava e nem reclamava com a arbitragem.
” (Antônio Trevizani, via Messenger/Facebook)
Fonte: Blog Santana doAmapá
Texto de Emanoel
Jordânio, especialmente adaptado para o Porta-Retrato.
Bela reportagem , muito interessante o arquivo do João Lázaro, nada melhor que recordar os velhos tempos. Parabena Janjão, grande abraço.Antonio Trevizani
ResponderExcluir