Nossa Foto Memória de hoje é compartilhada pelo amigo
Haroldo Pinto Pereira.
É um registro raro de uma seção do Tribunal do Júri, que
aconteceu nos anos 70, em Macapá, para julgamento de um homicídio bárbaro, que
chocou a cidade e ficou conhecido pelo "Crime do Parafuso".
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Esse crime ocorreu, entre os anos 73/75, nos arredores da
Fortaleza de São José de Macapá, numa área atrás do antigo Frigorífico
Municipal (desativado), onde existiam alguns botecos com venda de bebidas
alcoólicas. (veja foto acima)
A vítima foi encontrada de bruços, com um parafuso (na
verdade um cravo) introduzido em seu ânus, fato que causou grande impacto na
sociedade amapaense.
Primeiro vamos entender o que é um Tribunal do Júri?
Segundo as Normas Jurídicas “o Tribunal do Júri, instituído no Brasil desde 1822 e previsto na
Constituição Federal, é responsável por julgar crimes dolosos contra a vida.
Neste tipo de tribunal, cabe a um colegiado de populares – os jurados sorteados
para compor o conselho de sentença – declarar se o crime em questão aconteceu e
se o réu é culpado ou inocente. Dessa forma, o magistrado decide conforme a
vontade popular, lê a sentença e fixa a pena, em caso de condenação.
São sorteados, a cada
processo, 25 cidadãos que devem comparecer ao julgamento. Destes, apenas sete
são sorteados para compor o conselho de sentença que irá definir a
responsabilidade do acusado pelo crime. Ao final do julgamento, o colegiado
popular deve responder aos chamados quesitos, que são as perguntas feitas pelo
presidente do júri sobre o fato criminoso em si e as demais circunstâncias que
o envolvem”. (Agência CNJ de Notícias)
No julgamento de Macapá, dos sete membros sorteados para
compor o conselho de sentença, apenas seis aparecem nas imagens do registro
fotográfico. O sétimo encontra-se oculto. O local foi no antigo "Fórum dos Leões", atual sede da OAB/AP.
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A partir da esquerda: Dr. Rugato
Boettger (empresário); senhores Mário Miranda (industriário); Haroldo Pinto
Pereira (empresário); Mário Santos (industriário); Lindoval Peres (engenheiro)
e Walter da Silva Nery (funcionário público).
Nao foi julgamento foi condenação 3 alcoólicos pobres que confessaram sob tortura e todos do jurado sabiam a verdade veio anos depois os torturados foram hospitalizados por dias . Com certeza os membros do jurado conheceram de perto o capeta um bando de safados
ResponderExcluirConhecerão o capeta. Anos depois a esposa do assassino o denunciou depois de anos de prisão e um morto por consequências da tortura foram "liberados para morrer em paz" É A justiça do Amapa....
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