quarta-feira, 11 de julho de 2018

FALECIMENTO: Música do Amapá está de luto/Morre o amapaense Aimoré Nunes Batista.

Morreu às 19:30hs desta segunda-feira,9, em Fortaleza-CE, aos 70 anos de idade, o músico amapaense Aimoré Nunes Batista, o Aimorezinho, (cujo nome é grafado com “i”, mesmo)...
(Imagens: Reprodução de arquivo)
...o segundo dos quatro filhos de Francisco Aymoré(com “y”)/Estela Nunes Batista, casal levado para o Amapá por Janary Nunes - ela, Dona Estela, prima do primeiro governador do Amapá.
(Imagem: Reproduição/Facebook)
Aimoré era natural de Macapá/Amapá, nascido em 29/10/1947, casado com Kilsa Carneiro Batista, de cuja união foram gerados 3 filhos: Tinally(filha); Aymore Neto e Jan. 
Aimoré estava há trinta anos radicado em Fortaleza.
No currículo escolar chegou até a FAE - Faculdade Católica de Administração e Economia, em Curitiba (curso incompleto, que pretendia concluir em Fortaleza).
(Imagem: Reprodução de arquivo)
Tocava muito, não houve instrumento que não se rendesse ao seu talento: piano, escaleta, violão, acordeom, gaita, flauta, guitarra.
(Imagem: Reprodução de arquivo)
Estudou piano no Conservatório Amapaense de Música; 
(Foto: Reprodução de arquivo)
...acordeom, na Academia Mestre Oscar Santos, em Macapá; 
(Imagens: Reprodução da Web)
...participou como pianista do Conjunto Musical Os Mocorongos, de Belém do Pará, em parceria com o violonista renomado Sebastião Tapajós, do qual assimilou grande parte do seu desempenho; 
(Foto:: Reprodução de arquivo)
...no Amapá, teve uma passagem em Os Cometas, mas preferiu criar O 'Aymoré e seu conjunto', grupo que animou muitos bailes em Macapá, Santana e Serra do Navio; no Rio de Janeiro, teve a oportunidade de acompanhar musicalmente cantores (as) de renome em boates  e lecionou violão, na mesma cidade.
Nas suas idas e vindas entre Fortaleza e Macapá criou também o Grupo E-Lítero Musical nas redes sociais.
Poucos sabem, mas na casa do Inspetor Aymoré, na Iracema Carvão Nunes, marido, mulher e a filha mais velha tocavam violão e foi assim que Aimorezinho criou gosto pela música, tanto que aos sete anos, por insistência dele, teve que ser matriculado no Conservatório Amapaense de Música. Um dia a diretora mandou chamar o pai e disse-lhe: - Seu Aymoré leve seu garoto para uma cidade grande, o talento dele não cabe aqui.
O pai levou o filho para estudar música fora de Macapá e lá a sua habilidade precoce transpôs a sala de aula para brilhar na noite de Belém com licença do juiz, conta o irmão Itabaracy, emocionado. Fez concerto nas principais cidades do Nordeste, tocou piano e violão nos melhores clubes e points da noite de Fortaleza.
Fora da vida artística Aimoré desenvolveu outras atividades como funcionário da seção de ações da Supergasbrás, no Rio de Janeiro; gerente de bancos do Mercantil de São Paulo, do Pontual, do Bozano Simonsen e do Bandeirantes, em Fortaleza; gerente comercial do Café Marumby, em Curitiba/Paraná; gerente da IAP-Sul Fertilizantes, no Paraná e no Rio Grande do Sul e outras menos relevantes.
Aimorezinho tinha câncer, estava hospitalizado desde a semana passada.
O agravamento de seu quadro clínico provocou a falência múltipla de órgãos o que causou seu óbito.
A esposa Dona Kilsa informa que o corpo de Aimoré após cremado, as cinzas serão levadas para Macapá e jogadas no Rio Amazonas, em data a ser anunciada.
Dados biográficos extraídos do Currículum do falecido, com informações complementares de familiares e do jornalista João Silva.
Nossas condolências à família Nunes/Batista, por tão grande perda. 
Que a alma de Aimoré descanse em Paz!
Fonte: Família Nunes Bastista

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