terça-feira, 28 de agosto de 2018

Foto Memória do Esporte Amapaense: Time do Trem Desportivo Clube.


Nossa Foto Memória de hoje, vem do Baú de Lembranças do amigo João Silva.
Trata-se do time do Trem Desportivo Clube, reforçado para um amistoso contra o Clube do Remo logo após a conquista do título de 1952, o primeiro do rubro-negro no futebol amador. 
Vejamos então, da esquerda para a direita, em pé: Álvaro Arara, Vasconcelos, Aristeu II, Caboco Alves, Roxinho e Cabral; agachados: Joãozinho Poqueca, Carlota, Mafra, Vadoca e Lelé. Os jogadores Mafra, do Macapá, Álvaro Arara e Cabral, do Amapá, foram emprestados ao Trem para o amistoso contra o Leão Azul do Pará. A presente postagem, é um registro cedido ao João Silva, pelo jornalista Ernani Marinho, com informações do amigo e mestre Vadoca, um dos alfaiates mais antigos de Macapá, 84 anos. O Vadoca continua muito requisitado por uma clientela especial, gente que não abre mão da sua competência em se tratando de roupa sob medida, portanto continua na ativa, em Macapá, na esquina da Jovino com a Antônio Coelho de Carvalho - bom papo, boa memória e fita métrica no pescoço para tirar dúvida de quem duvide da sua longevidade.
Texto de João Silva, adaptado para o blog Porta-Retrato, com a devida anuência do autor,  publicado originalmente em sua página no Facebook.

domingo, 12 de agosto de 2018

No Dia dos Pais, nossa homenagem ( em memória ) a MESTRE "BENÉ" – carpinteiro e marceneiro do Amapá!


Há exatos 106 anos, numa segunda-feira, nascia no município paraense de Curralinho em 12 de agosto de 1912, Benedito Ferreira do Nascimento, Mestre 'Bené', um dos grandes mestres de obras do Amapá.
De família atuante no roçado e na pecuária como todas as comunidades dentro do arco Marajoara, mestre Benedito Ferreira do Nascimento teve seus estudos primários paralisados na segunda série; era autodidata, possuía uma caligrafia corrida e era atento ao noticiário político do Brasil e do mundo, através das leituras diárias dos jornais impressos e de seu rádio à pilha, através das ondas d’A Voz da América’. A carpintaria era sua profissão e a marcenaria sua arte. Era o mais velho de uma família de três irmãos, (Benedito, Nestor, Alcídia).
Casado com Josefina Moura do Nascimento, com quem gerou três filhos, sendo que as duas gêmeas, pereceram de malária, que minava as matas amazônicas, e o caçula Raimundo Moura do Nascimento, adoeceu da mesma doença e para evitar a perda do único filho o casal deslocou-se imediatamente para Macapá, em 1939, passando a residir à Rua Beira da Praia, hoje orla de Macapá.
Nesse período, Benedito Nascimento começou a trabalhar como carpinteiro e nas horas vagas construía mesas, camas e utensílios diversos como marceneiro. Como o serviço rendia pouco sua esposa Josefina, mais conhecida como Dona Nenê, passou a 'lavar para fora' nas águas do caudaloso Rio Amazonas, e tinha no filho Raimundo Moura do Nascimento, conhecido por Gatão, o entregador das roupas lavadas e engomadas.
O Amapá é transformado em Território Federal e com o advento das obras públicas os trabalhadores pedreiros, carpinteiros e pintores se tornam mão-de-obra de primeira linha. O governo Janary Nunes, contempla os grandes mestres e pequenos construtores e os torna Mestres de Obras com assinatura de contratos, e assim passam a construir a infraestrutura da capital amapaense, para as repartições públicas que dariam o ponta pé inicial para o crescimento do novo Território.
Mestre Júlio e Mestre Benedito capitanearam diversos operários e montaram suas equipes. Ele, mestre na carpintaria, recebeu a incumbência de construir os telhados do Hospital Geral de Macapá e da Maternidade Geral. Mestre Benedito participou das obras de escolas e postos de saúde nos municípios, entre eles o Barão do Rio Branco, a Escola Normal de Macapá e o Hospital Geral de Macapá (primeira unidade de saúde pública do Amapá).
Com o crescimento populacional de Macapá e a pretensão do governo em realizar mudanças na frente da cidade, com a construção da residência oficial, Macapá Hotel e as residências dos primeiros gestores do segundo escalão, Janary começou a demarcação de terrenos a partir da General Rondon e os doou aos que prestavam serviços ao governo.
Caso do Mestre Benedito que foi agraciado com um terreno  medindo 35 x 40 na Avenida Presidente Vargas, entre as Ruas Eliezer Levy e Odilardo Silva, que recebeu o número 56, onde começou a construir sua residência; e sua esposa, com a eficiência de seu trabalho de lavadeira, recebeu dos primeiros diretores a missão de lavar os uniforme de Janary Nunes e do Dr. Hildemar Maia, que mais tarde seria padrinho de casamento de Raimundo Moura do Nascimento e de Zoraide Coelho do Nascimento.
Ao ser instalada a mineradora ICOMI no Amapá, o governador Janary Nunes,  a pedido da empresa, indicou nomes de servidores operários de elevado padrão técnico, que haviam atuado nos serviços estruturais de instalação do governo do Amapá, que pudessem trabalhar com os engenheiros americanos.
Mestre Bené foi um dos indicados e colocado à disposição da empresa.
Na ICOMI, contratado em 19 de janeiro de 1954, Mestre Bené foi o Chapa nº 416 e recebeu a incumbência de Encarregado de Conservação de Obras, no Serviço de Conservação. Foram muitas as missões dentro da ICOMI:  manutenção do cais flutuante; da Estrada de Ferro do Amapá, na área interna da empresa; de obras de manutenção na Vila Amazonas, onde recebeu uma residência para morar na Vila Intermediária e quando concluiu sua casa em Macapá, se mudou.
Recebeu diversas honrarias da empresa, uma delas foi quando completou dez anos de serviços prestados e ganhou um relógio e uma ida ao Rio de Janeiro, sua primeira viagem de avião e a primeira vez que se afastava da família, que além do filho, criava dois netos.
Benedito Ferreira do Nascimento era uma pessoa séria e, para muitos, sisuda, porém católico praticante, tanto que foi membro do grupo de homens da Associação São João Bosco, que tratava de trabalhos sociais voltados para os mais carentes; honesto e metódico, não gritava nem ameaçava, mas seu olhar dizia o que ele pensava. Não aceitava injustiça.
Seu meio de transporte desde os primeiros anos foi sempre uma bicicleta Monark com a qual percorria a cidade e carregava seus instrumentos de trabalho.
Após a aposentadoria se dedicou ao empreendedorismo e adquiriu seu primeiro automóvel na Loja dos Irmãos Zagury, que representavam a marca Chevrolet no Amapá e em seguida adquiriu mais três carros e criou uma frota de táxi, onde seus motoristas eram amigos e recebiam suas comissões em dia. Tudo era anotado em seus cadernos, da conta de luz às compras nos supermercados.
Pagava seus credores em dia, desesperava-se com as cobranças, porém a aposentadoria não lhe fez bem, pois por ter tempo livre demais passou a cuidar de plantas e durante a podagem de um abacateiro, com a quebra de um galho, machucou a virilha e trouxe o mau do século para sua vida. Um câncer de próstata que lhe ceifaria a vida.
Foi um tratamento longo e dolorido, pois no Amapá não havia nenhuma estrutura para atender esse tipo de doenças, somente no Pará, e a hemodiálise se tornou o único meio de mantê-lo vivo; foram infindáveis viagens a Belém, com fretes de avião.
A luta foi inglória, mesmo com o esforço sobre-humano de profissionais da época.
Benedito Ferreira do Nascimento faleceu em sua residência no dia 30 de abril de 1985. Não viu o Amapá se transformar em Estado.
Mestre Bené, deixou no Amapá a marca de seu trabalho.
Mesmo autodidata e semianalfabeto curtia de Roberto Carlos a Mozart e adorava beber seu Whisky ouvindo uma sanfona ou um violino na velha vitrola da sala de visita, onde recebia a todos com elegância e educação.
Seu domingo era sagrado para a família, com quem o almoço reunido com todos, era importante.
Texto do jornalista Reinaldo Coelho – neto do biografado – publicado na edição 621, do Jornal Tribuna Amapaense, devidamente adaptado para o blog Porta-Retrato, com a devida anuência do autor.
NOTA DO EDITOR
Quando trabalhei na ICOMI, no período de 1970/77, tive a honra de conhecer o Sr. Benedito Nascimento e posso confirmar muitas das coisas narradas no texto. Ele foi, sem dúvida, um grande homem! João Lázaro.

sábado, 4 de agosto de 2018

Foto Memória de Macapá: O Pioneiro ALTEVIR CAVALCANTE LOPES DE SOUZA (em memória)


Altevir Cavalcante Lopes de Souza o quarto filho de oito irmãos do casal Marcelino Lopes de Souza e Noêmia Cavalcante Lopes de Souza, nasce em 15 de junho de 1929 em Belém do Pará e com 12 anos vai morar no Rio de Janeiro com uma de suas tias. Estuda na cidade carioca por alguns anos até concluir o colegial onde ganha o apelido de “Pará”; volta e faz o CPOR ( Centro de Preparação de Oficiais da Reserva ), em Belém/PA.
Faz concurso para despachante aduaneiro, e assim começa a seguir essa profissão, pois seu pai tinha um escritório aduaneiro bem montado e com boa clientela onde os quatro filhos trabalhavam. Para ampliar os negócios em 1953 vai morar no Território Federal do Amapá na comarca de Macapá, e monta o primeiro escritório de despachante aduaneiro da cidade.
Lá conhece Aciné Garcia; moravam confronte na General Gurjão (Bairro Alto) e de festa em festa, flertam, se conhecem, se admiram, criam afeição, namoram, noivam e se casam em 31 de maio de 1956 no civil no Fórum dos Leões, em Macapá e no religioso na Matriz de São José. Altevir e Aciné tiveram três filhos: Rivetla, Roseane e Marcellino.
Altevir torna-se o primeiro despachante aduaneiro em Macapá onde monta uma firma chamada REMARCO especializada em despacho aduaneiro de navios de longo curso e cabotagem. Trabalha com a MORMACK, ICOMI e BRUMASA, empresas que fizeram parte do desenvolvimento do Território, assim como ele.
Seu primeiro escritório é na Rua Candido Mendes próximo ao canal da Av. Mendonça Jr., onde permanece por muitos anos e depois se muda para a Av. Presidente Vargas ao lado das Casas Pernambucanas na Praça Veiga Cabral.
Altevir era incansável e tinha dedicação diuturna ao seu trabalho. Independente de dias úteis, feriados ou santificados, estava sempre a postos às chegadas dos navios; disponível 24 horas.
Além de competente profissional, era um exemplo de pai e esposo. Sabia separar seu tempo entre trabalho e família. Tinha uma dedicação especial aos filhos.
Foi despachante da Prelazia de Macapá, trabalho que prestou por muitos anos em caráter de gratuidade.
Com a extinção da profissão de Despachante Aduaneiro, em 1964, pelo Governo Federal, o escritório de Altevir se vê obrigado a diversificar suas atividades para outros serviços como transporte rodoviário, seguradoras, representações, etc.
Altevir ainda sem parentes em Macapá, convida sua irmã Yanira e família para tentarem a vida em Macapá. Aceito o convite vão todos morar na casa de Altevir até que a vida se estruturasse. Hercílio Mescouto, esposo de Yanira, consegue emprego na empresa Platon Engenharia.  
Passado algum tempo, Altevir  precisa se afastar dos negócios por motivo de saúde. Acometidos – ele e a esposa Aciné -  de doenças tropicais graves, Altevir chama o irmão para comandar o escritório, em Macapá, até sua total recuperação. Um período de dificuldades, que é plenamente superado.
Altevir Cavalcante, desde 1956 passa a integrar do Rotary Club onde por várias vezes, exerce as funções de presidente, secretário, tesoureiro, etc.
Sempre as quartas-feiras às 20 horas havia reuniões na sede do Aeroclube de Macapá, e depois no Esporte Clube Macapá, ocupação realizava com alegria e prazer e onde logra bons amigos. Também ocupa a vice-presidência da Junta Comercial do Território do Amapá, como voluntário. Seu lazer era jogar bola com os amigos no campo da antiga Panair do Brasil.
Em 1993 deixa Macapá para morar de vez em Belém; como bom católico e devoto de Nossa Senhora de Nazaré Altevir ingressa para o movimento religioso denominado ECC - Encontro de Casais em Cristo e do Movimento das Equipes de Nossa Senhora, onde também faz muitos amigos que até hoje relembram dele.
Nessa nova etapa monta uma locadora de vídeos e games onde encerra suas atividades laborais aos 76 anos; mesmo nesse trabalho nunca deixa de ajudar os menos favorecidos.
Sempre alegre, espirituoso, paciente, prestativo e de trato fácil, Altevir foi um bom homem e ajudou a muitos, com seu grande coração.
Bom puxador de conversa com todos que estivessem em seu entorno, nunca foi preciso conhecer para falar com um estranho; não havia fila de banco em que ele estivesse que não fizesse a rodinha da conversa e assim o tempo passava rápido, era um mago na arte de se comunicar com pessoas.
Altevir era de grande e evidente alegria nos passeios com os netos, viagens com a esposa, aniversários, círios e finais de ano com muitos fogos, sua marca registrada. Todo 31 de dezembro reunia os amigos em sua casa, era uma festa. Nunca o vimos triste ou cabisbaixo diante dos problemas e das situações de dificuldade.
Altevir que sempre teve boa saúde, sentiu um mal-estar dia 14 de dezembro de 2008 e teve de ser internado no hospital Amazônia em Belém até a manhã do dia 8 de janeiro de 2009, quando faleceu aos 79 anos, deixando saudades a amigos e parentes.
Seu corpo descansa em Paz, no Recanto da Saudade, em Belém do Pará.
Texto de sua filha Rivetla Benchimol, com adaptações para o blog Porta-Retrato.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Foto Memória do Esporte Amapaense: Onzena do INDEPENDENTE ESPORTE CLUBE

Nossa Foto Memória de hoje, foi postada na página do Santana Esporte Clube, no Facebook, para ilustrar uma homenagem ao Sr. Rubens Albuquerque, ex-diretor do Independente Esporte Clube, recentemente falecido, de calça escura e camisa branca, nas imagens:
A partir da esquerda em pé: Juarez Maués (Treinador), seu Rubens Albuquerque(Diretor), Base, Vasconcelos, Otávio, Fernando, Papagaio e Cabral.
Agachados: Padreco, ?, Astrogessildo, Pretote e Bereca.
A equipe santanense do Independente Esporte Clube, foi fundada em 1962 pelos funcionários da antiga ICOMI. Conhecido popularmente como "Carcará da Vila Maia", o clube é um dos mais antigos do estado e traz nessas mais de cinco décadas de história cinco títulos do Campeonato Amapaense, o bicampeonato do antigo "Copão da Amazônia" e um título do Campeonato Sub-20.
Os funcionários da ICOMI fundaram o Santana Esporte Clube, conhecido como "Canário do Porto" ou "Canário Milionário". Na época, o clube era um dos mais bem estruturados do Amapá, mas apenas os executivos podiam jogar e participar dos treinamentos.
Revoltados pelo fato de não terem acesso a uma atividade desportiva, os trabalhadores da extinta ICOMI decidiram se reunir e fundar um clube, onde os moradores da antiga Vila Maia, atual centro de Santana, também pudessem participar de jogos e torneios.
O primeiro nome dado ao clube foi "Independente do Santana", que era uma forma de mostrar que os trabalhadores tinham um clube e este não estava ligado ao time do Santana e nem à empresa, porém para evitar problemas, o Padre Vitório Galliani sugeriu que o nome fosse Independente Esporte Clube, inspirado em um clube italiano com a mesma denominação.
Após a sua fundação, no ano de 1962, o time começou a disputar oficialmente as competições promovidas pela antiga Federação Amapaense de Desportos. O jogo de estreia foi contra o Guarany Atlético Clube, no antigo estádio do Santana Esporte Clube, onde perdeu por 1 a 0. A primeira cor do uniforme do clube era azul e amarela, mas depois mudou para verde e branco, cores copiadas do extinto time europeu.
O nome "Carcará da Vila Maia" foi dado pelos cronistas da época que comparavam a atuação dos jogadores com a do carcará, espécie de gavião encontrado na região amazônica. Craques amapaenses que se destacaram em outros estados como Bira, Paulinho e Miranda passaram pelo time santanense.
Fonte pesquisada: GloboEsporte.com/Macapá-AP

Foto Memória de Macapá: Floriano Peixoto Atlético Clube


Pesquisando matéria para o blog encontrei uma relíquia histórica que até então eu desconhecia. Vocês sabem que existiu no bairro do Trem um time de futebol chamado Floriano Peixoto Atlético Clube, fundado em 1962 pelo Sr. Benigno de Souza Pennafort?
Meu amigo e desportista Zequinha, confirmou que era um time suburbano de familiares, da praça do mesmo nome, e que ele (Zequinha), também jogou nesse time.
Para quem não sabe, o Sr Benigno Pennafort foi o operador de som que colocou no ar a Rádio Difusora de Macapá, no dia da inauguração dela em 11 de setembro de 1946. Ele era tio do jornalista Hélio Pennafort. Tive a felicidade de conhecê-lo quando fui trabalhar na Rádio Difusora em 1964. Ele ainda estava na ativa.
Também fui colega de escola do Offir Pennafort, filho dele. Salvo engano foi no Alexandre Vaz Tavares. Faz tempo!
Fonte: Revista Icomi Notícias

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

FALECIMENTO: Morre em Campinas, aos 84 anos, o bancário e crítico de cinema DEROSSY ARAÚJO DA SILVA

Hospitalizado desde 22 de junho passado, para tratamento de uma pneumonia, faleceu nesta quinta-feira, 2/8, em Campinas, interior de São Paulo, o bancário e crítico de cinema DERÓSSY ARAÚJO DA SILVA. 
Segundo a família, o quadro clínico de Derossy se agravou e o levou a óbito por Septicemia (infecção generalizada). Apesar de tudo, ele não teve morte sofrida, repousou, e faleceu de forma serena.
Conheça quem foi ele: Derossy nasce em Belém do Pará, em 22 de junho de 1934, filho de Raymundo Silva e Maria Araújo Silva (em memória).
Muda-se de Belém para Macapá, em abril de 1959, para tomar posse na agência do Banco do Brasil.
Ingressa no CCA - Colégio Comercial do Amapá, em 1960, no ensino técnico em contabilidade e forma-se em 1962. De 1962 a 1965, leciona português, nessa mesma instituição.
Mora na república, situada à Rua General Rondon, onde conhece e faz amizade consolidada com o jornalista Elson Martins e o bancário Oséas Filho. 
Juntos organizam movimentos para a arte, exposições e projeções, no âmbito da literatura, fotografia, cinema, mídia impressa e falada. Juntamente com esses amigos, instala na Av. FAB uma loja denominada Imagem, com vendas de produtos regionais.
Casado com Maria Lúcia Del Castillo Andrade, com quem tem cinco filhos.
Entre os anos de 1962 e 1966, atua como crítico de cinema, com a coluna Sétima Arte, que mantinha semanalmente, com o pseudônimo de Márcio César, nos jornais “Amapá”, “Novo    Amapá” e “A Voz Católica”.
Torna-se membro atuante do Movimento Familiar Cristão; comanda um programa também na Rádio Educadora São José, sob o título  “Um homem, uma mulher”, juntamente com sua esposa Maria Lúcia Andrade da Silva, que versava sobre as relações humanas e  o "Sétima Arte", sobre o Cinema, sob a coordenação do padre Jorge Basile. Em 1965, ingressa no Rotary Club de Macapá.
Participa também dos eventos culturais, sendo um dos fundadores do primeiro cineclube do Território Federal do Amapá.
Atua como Juiz Relator, no Tribunal de Justiça Desportiva do Amapá, nos anos de 66 e 67, prestando grande contribuição ao desporto do então Território do Amapá.
No início dos anos 70, atua pelo Rotary Club de Macapá e decide doar um monumento de utilidade pública à cidade: aproveita uma viagem a São Paulo e se prontifica a comprar o relógio,  que foi instalado na Praça Veiga Cabral. 
O famoso relógio-monumento que informava em sua estrutura o nome dos principais estabelecimentos comerciais de Macapá.
Em 1972, sempre preocupado com o bem-estar das crianças, juntamente com sua esposa e a professora Terezinha Monteiro, reestrutura a APAE de Macapá.
Em 1975 é transferido pelo Banco do Brasil, para trabalhar em Poços de Caldas/MG, onde em 1979, forma-se em Administração de Empresas nessa cidade.
Em 1984, a serviço dessa instituição bancária, é enviado à Campinas/SP, e lá, gradua-se Bacharel em Direito, no ano de 1995.
Derossy, mesmo residindo em Campinas, mantem elos afetivos muito fortes com Macapá, cidade que o acolheu de braços abertos.
Retira-se da vida pública com 32 anos de serviços prestados ao Banco do Brasil e grandiosa contribuição na área da cultura e filantropia ao estado
DEROSSY ARAUJO DA SILVA, por esses feitos, é merecidamente homenageado como um notável edificador do Amapá, pelo Instituto Memorial Amapá.
Nossas condolências à família enlutada.
Fonte: Memorial Amapá
Fotos de Arquivo
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ELSON MARTINS
(Foto:Reprodução/Facebook )
Jornalista Elson Martins sobre Deróssy Araújo:

“Derossy foi o primeiro intelectual que conheci de perto. Ele me ensinou a gostar do jazz clássico americano, a amar o cinema e querer entender sua linguagem; me indicou o escritor e poeta Carlos Drumond de Andrade...Era um camarada bem-humorado, solidário, que transpirava cultura, honestidade e gosto pela vida. Foi meu irmão, meu parceiro, meu guru...”  (Via Facebook)

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Foto Memória do Esporte Amapaense: Time do Santana Esporte Clube de 1979

Amigo Altamir Guiomar compartilha em seu Portal no Facebook, uma foto memória do Santana Esporte Clube, com o time de 1979, ano em que o craque Antônio Trevizani vestiu a camisa do clube pela primeira vez. 
A maioria dos jogadores era da categoria de base.
E o próprio Trevizani, nos ajuda a identificar os atletas que estão nessa imagem histórica:
A partir da esquerda, em pé: Totó, Valdir, Jorge, Orlando, Susu, Temica, Netinho, Gary e Gujarra.
Agachados: Tiaguinho, César, Bosco, Antônio Trevizani, Coroca, Finé e Laércio.
O “Canário Milionário” surgiu em 25 de setembro de 1955, fundado por funcionários da empresa com o nome de "Icomi Esporte Clube" e só mais tarde os “jogadores-funcionários” decidiram mudar para Santana Esporte Clube (SEC).
O primeiro presidente foi Jesus Ferreira Jomar. O Santana chegou a ter a melhor estrutura da época, com o apoio da mineradora foram construídos a sede social, clube com piscina e campo de futebol com medidas oficiais.
Mesmo com tanta história, a diretoria do clube não conseguiu impedir a perda de toda a estrutura física, que incluía o estádio Augusto Antunes e a área onde atualmente funciona o Batalhão Ambiental, em Santana e a antiga sede social, área onde hoje funciona o Sesi Santana. Tudo foi repassado ao estado, como parte do espólio da mineradora e não aos sócios, como inicialmente previa o contrato.
Em 1999, diversas assembleias e reuniões foram realizadas na tentativa de buscar mecanismos para reaver o patrimônio do Santana E.C., mas os esforços foram em vão. (Globo Esporte AP)
Fonte: Facebook