O historiador Nilson Montoril, publicou em sua página no Facebook, uma matéria sobre Patativa do Assaré, em que ele conta a passagem do poeta, pelo Amapá.
De início é importante
explicar que Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré
(1909 — 2002), foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador
brasileiro.
Com uma linguagem simples, porém poética, Assaré retratava a vida sofrida e árida do povo do sertão.
Projetou-se nacionalmente com o poema "Triste
Partida" em 1964, musicado e gravado por Luiz Gonzaga. Seus livros,
traduzidos em vários idiomas, foram tema de estudos na Sorbonne, na cadeira de
Literatura Popular Universal.
Uma das
principais figuras da música nordestina do século XX. Segundo filho de uma
família pobre que vivia da agricultura de subsistência, cedo ficou cego do olho
direito por causa do Sarampo.
Nilson conta que “em 1928, Antônio Gonçalves da Silva foi trazido do Assaré para Macapá, pelo primo José Pereira Montoril, o Cazuzinha. Ainda era rapaz e tentaria trabalhar no comércio do parente.
Em diversas ocasiões, o jovem nordestino ficou hospedado na Casa Amarela,(foto) um antigo casarão, que pertenceu ao Intendente Coriolano Finéas Jucá situado na lateral da Travessa Siqueira Campos (atual Av. Mário Cruz). Cazuzinha Montoril - que era trio do Nilson - possuía empreendimento comercial em Porto Serafim, na região das Ilhas do Pará, parte frontal a Macapá e sub sua jurisdição. Antônio Gonçalves passou alguns meses em Macapá, em Belém e percorreu algumas cidades da Estrada de Ferro de Bragança fazendo apresentações como poeta popular e repentista. Veio para ficar na Amazônia, mas a saudade de Serra de Santana falou mais alto. Foi em suas andanças por Belém, que recebeu o apelido de "Patativa do Assaré". A casa ao lado da Intendência Municipal pertencia ao casal Thopison Picanço e Emídia Alves Picanço, integrante de famílias tradicionais da cidade de Macapá.
Fonte:
Wikipédia e Nilson Montoril (Facebook)
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