(Reprodução/Acervo da família Barbosa)
(Contribuição da leitora Rubenita Moraes)
Clique na imagem para ampliá-la
Década de 60 - Rebanho leiteiro (de origem holandesa) do Sr.Antonio Barbosa retornando do pasto localizado onde é hoje o Bairro Santa Ines, na orla de Macapá. Ao lado das casas passa a Av. Pedro Lazarino, principal acesso à orla do Rio Amazonas. A Av. Pedro Lazarino tem início a partir da rotatória da Beira Rio, próxima à adutora da CAESA, no Bairro Santa Inês, até o Bairro do Buritizal no sentido Leste/Oeste da cidade.
Maravilhosa foto Lázaro, Nunca tinha visto imagem da Vacaria do seu Barbosa..Valeu.
ResponderExcluirAlo, João. Aqui estou de novo.
ResponderExcluirNo começo não entendi bem a foto, mas depois de ampliá-la ficou melhor. Morei na Pedro Lazarino em 1960 e na 13 de Setembro (paralela) entre 1962 e 1963. Em ambas as avenidas no perímetro entre as ruas Jovino Dinoá e Odilardo Silva. Me lembro dessa época, pois além do leite da vacaria do "seu" Barbosa, descíamos (a foto não mostra, mas após as casas que aparecem à direita havia uma pequena ladeira) a estrada e íamos até a praia para pegar areia. Nessa época, o uso de palha de aço ou lã de aço (não vou fazer comercial da marca famosa) não estava disseminado e as donas de casa usavam areia com sabão para dar brilho nas panelas. E buscar areia na praia da vacaria era uma das tarefas do sábado. Era o que se chamava de "ariar" ou "arear" as panelas. às vezes, a areia era usada para esfregar o assoalho, pois ainda não era costume encerar as casas. Valeu a foto. Salvo engano, a Rubenita era filha do "seu" Barbosa.
Aloisio Cantuária.
aloisiocantuaria@yahoo.com.br
Valeu Aloisio.
ResponderExcluirSua observações procedem.
Vamos por partes:
A ampliação das fotos, permite melhor visualização;
A ladeira, a qual você se refere, continua lá;
Muito boa o detalhe do "arear" panelas: eu complementaria que, como no início da cidade a população usava fogão à lenha - e que só algum tempo depois chegaram os fogões a carvão e a querosene - era natural que as panelas ficassem muito mais tisnadas de preto, do que as outras.
Dai a necessidade do uso da areia, para dar-lhe o devido brilho.
Confesso que não tinha conhecimento da prática do uso da areia para esfregar o assoalho..."vivendo e prendendo"!
E finalizando, confirmo: a Rubenita é uma das filhas do seu Barbosa.
Olá Lázaro,
ResponderExcluirEstou facinada com o seu blog e fiquei muito feliz de ver nele uma das minhas fotos favoritas da minha família. Sou filha da Rubenita e neta do "seu" Barbosa, e meus pais moram nesta rua até hoje. Ver está imagem associada aos comentários do Aloísio e o seu, tornam este registro e seu trabalho no blog ainda mais importantes, pois é fonte de informação sobre a formação da cidade de Macapá bem como o modo de vida da população na época, que esfregava assoalho e areava as panelas com areia da praia. Estou muito feliz de ver na web um trabalho como este que nos auxília no resgate da memória do Modus vivendi de Macapá, e nos faz pensar sobre as tranformações urbanas e sociais que ocorreram na mesma. Meus parabéns!
E sem falar que ainda conheci essa época e também os ferros de passar roupa a carvão, de ferro mesmo! Aqui na França, tenho amigos que até hoje guardam esses ferros que também se usava antes de inventarem o ferro elétrico(eram de diversos modelos).
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