domingo, 17 de julho de 2016

Foto Memória de Macapá: Uma imagem melhor que mil palavras!

Trouxe esta foto para os amigos do Porta-Retrato, pela expressão que essa imagem representa.
Assim que a encontrei, fiquei encantado por sua performance e singularidade.
Autor desconhecido.
Reproduzi do acervo do Memorial Amapá.
Moradores da Vila do Curiaú, localizada a 8 quilômetros de Macapá, capital do Estado do Amapá, disseram que essa senhora, que faleceu aos 70 anos, era conhecida na comunidade como Tia Damásia.
Exímia dançarina de marabaixo e batuque, e também batia caixas (marabaixo) e tambor (batuque).
Cantava e acompanhava as músicas, mas nunca tirou "ladrões".
Os informantes disseram que ela morreu em decorrência de fumo, bebidas, e que pouco se alimentava.
Informações colhidas pelo radialista Anibal Sérgio, de Macapá.
Informação Histórica - Antigos escravos, levados no século XVIII para a construção da Fortaleza de São José do Macapá, foram os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram o antigo quilombo (atual vila) do Curiaú, constituído por dois núcleos populacionais - o "Curiaú de Dentro" e o "Curiaú de Fora" -, assim como as demais comunidades existentes na área, a "Casa Grande" e o "Curralinho".  Juntas, essas comunidades abrigam cerca de 1.500 pessoas, constituindo-se em um dos raros remanescentes de quilombo existentes no país. (Wikipédia)
Saiba mais sobre:
"Ladrões"de Marabaixo
Documentário sobre o Ladrão de Marabaixo, uma forma musical do povo negro Amapaense contar sua história. Sob o som da caixa de marabaixo, moradores do Quilombo do Curiaú, de Mazagão Velho e dos bairros Favela e Laguinho, de Macapá, cantam versos que “roubam” histórias da realidade, misturando referências religiosas, fatos reais e inventados, críticas bem humoradas e poesia.
Direção: Bel Bechara e Sandro Serpa
Fonte: Sala de Notícias - Canal Futura

Um comentário:

  1. Tirante algumas imprecisões históricas, fantástico. Especialmente, dona Chiquinha!...

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