quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: Uma festa carnavalesca na Piscina Territorial, em Macapá

Nossa Foto Memória de hoje, vem do Baú de Lembranças do amigo José Maria Santos nosso querido Jomasan, direto da Guiana Francesa!
Um registro histórico do fim dos anos 60, em um baile de carnaval no salão da Piscina Territorial, em Macapá: em primeiro plano, Jomasan e Fátima Pelaes ainda jovens; atrás, minha amiga Graça Redig, bem jovem também e ao fundo seu Alberto e sua esposa Francisquinha Fernandes, pai e mãe do Bebeto Nandes.
Segundo a legenda, a animação foi comandada pelo conjunto musical “Embalo 7”, fundado pelos pais do Bebeto.
Fonte: Facebook

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: Solenidade Pública Municipal, em Macapá

Nossa Foto Memória de hoje, foi compartilhada com o blog, pelo arquiteto Antônio Brito.
É o registro de uma solenidade pública da Prefeitura Municipal de Macapá, realizada na década de 70.
Apesar das consultas efetuadas pelo blog, não foi possível identificarmos que evento foi esse, nem o local onde ele teria sido realizado.
Nas imagens da esquerda para a direita do observador, conseguimos identificar inúmeros membros das administrações territorial e municipal tais como: Guilherme Jarbas, na época assessor da PMM; Domício Magalhães, Secretário de Administração do Governo; ao lado do Domício o Dr. Antero Duarte Pires Lopes, Secretário de Planejamento do TFA; Professor Paulo Batista Guerra; à frente dele o engenheiro Manoel Antônio Dias (Duca) Secretário de Óbras; Dr. Rúbens Baraúna, médico; empresário e vereador Jarbas Ferreira Gato; Governador Arthur Azevedo Henning; ao fundo o arquiteto Antônio Brito; o Diogênes (assessor do Palácio do Governo) e o Prefeito Cleiton Figueiredo.
-- É interessante observar os modelitos “boca de sino”, que predominavam, na época!
O Capitão de Mar e Guerra Arthur de Azevedo Henning, governou o Amapá de abril de 1974 a março de 1979.
Dr. Cleyton Figueiredo de Azevedo, nomeado por Henning, foi Prefeito de Macapá de 1º de agosto de 1974 a 31 de outubro de 1978.
Arquiteto Antônio Duarte Brito Filho, vencedor do Concurso para escolha da Bandeira do Estado do Amapá, realizado em 1984.
Foto: Arquivo de Antônio Brito.

domingo, 27 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: Pioneiras do Amapá

Foto Memória de hoje, foi compartilhada pelo amigo Getúlio Barreto. Um registro fotográfico do acervo da artista plástica Niná Nakanishi.
Como a foto não contém legenda, desconhecemos a data, local e evento. Reconhecemos nas imagens a partir da esquerda do observador: as duas ao centro na porta são professoras Niná Nakanishi e Joíra Tavares. Ao lado da Joíra, a Iracilda Lima. Na mesa, regada a Flip Guaraná, professoras Maria das Dores (Durica – in memoriam), Delzuith Façanha da Silva (mora em Belém) e Raimunda da Silva Virgolino (Virgó – in memoriam);  a última à direita, é a professora e ex-radioatriz Lygia Cruz.
As demais não foram reconhecidas.
Fonte: Fotógrafo Getúlio Barreto

sábado, 26 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: Pioneiros do Amapá

Foto Memória de hoje, vem do Baú de Lembranças do amigo João Silva.
Click da década de 50, na Barca da Cantareira, no Rio de Janeiro registra pioneiros do Amapá, da esquerda para a direita: Otávio Gonçalves de Oliveira (ex-Prefeito de Macapá no período de novembro de 1961 a dezembro de 1962); empresário José de Matos Costa (Zelito), administrador e proprietário da Rádio e TV Equatorial; Raimundinho Araújo, de óculos, (oficial de gabinete do governador, chefe de gabinete do governador (interino), assessor de relações públicas do Palácio do Governo e representante do Governo, em Belém) e à direita o engenheiro Cesar Farias.
A foto foi uma gentileza do internauta Paulo Farias para o jornalista João Silva.
Fonte: Facebook

sábado, 19 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: O Fusquinha e Tica Lemos

Nossa Foto Memória de hoje – uma verdadeira relíquia histórica de três décadas - vem do Bau de Lembranças da amiga Tica Lemos, dos idos de 1989, que aparece nas imagens ao lado do fusca da reportagem do jornal Amapá Estado, onde ela trabalhou por mais de 10 anos. Estava em uma aventura jornalística no recém criado Barro Jardim Felicidade, na companhia do repórter Izael Marinho.
Faz tempo né, Tica?
Um forte abraço a esses magníficos profissionais!
Imagem copiada do Facebook.
Fonte: Facebook

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Memória da Cidade de Macapá: ETERNAMENTE – “TIA DURICA”

O Velório da professora Maria das Dores Gomes Correia – “Tia Durica”, para os mais próximos - foi marcado pela solidariedade e reconhecimento das pessoas, com as quais a ilustre mestra teve convivência familiar, pessoal e profissional. Mas um fato inusitado, foi a revelação de um segredo, guardado sob sigilo por quase duas décadas, desconhecido por membros da própria família.
Imagem: Reprodução da mensagem original
“Tia Durica” escreveu uma carta, no ano 2000, e pediu para uma amiga da época do SESI – Dona Auxiliadora – que a guardasse em segredo. Com o falecimento, Dona Auxiliadora lembrou da carta, a digitalizou e levou para conhecimento de todos.
Na manhã do dia 17 de outubro no Velório, minutos antes do sepultamento ainda na Capela Santa Rita, a carta foi lida por sua sobrinha Romilda Trindade.
Professora Maria das Dores Gomes Correia, faleceu na segunda-feira, 14/10, em Belém/PA. “Tia Durica”, com 88 anos, se encontrava internada há dias, no hospital Saúde da Mulher, na capital paraense. A gravidade do estado de saúde dela, não a permitiu que retornasse para Macapá. Um agressivo câncer no pulmão há algum tempo, apesar do tratamento, se disseminou por outras partes do corpo, provocando a falência múltipla de órgãos, causa de seu falecimento.
Devido ao Círio no domingo,13, o IML de Belém não funcionou na segunda-feira, por conseguinte o traslado do corpo para Macapá, somente pode ser feito à tarde da terça-feira,15.
Professora Maria das Dores, descansa em Paz, em jazido da família, no cemitério N. S da Conceição, no centro da cidade.
Fonte: Diário do Amapá 

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Foto Memória do Esporte Amapaense: Sociedade Esportiva e Recreativa São José

Nossa Foto Memória de hoje, é um clique de 1970, de uma das formações da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, o tricolor do Laguinho!
Nas imagens a partir da esquerda em pé: Sabará, Maurício (in-memoriam), Alceu, Odilon, Antoninho Costa e Pennafort. 
Agachados: Haroldo Pinto, Ubiraci, Juci, Orlando Torres e Léo; a jovem ao centro, é Lilian Pereira irmã do atleta Haroldo Pinto Pereira.
(Fonte: Grupo Tricolor do Laguinho - Whatsaap)

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: Família Gomes Correia

Nossa Foto Memória de hoje, vem do álbum da Família Gomes Correia. É um registro de 1967, clicado por ocasião do aniversário de Dona Romilda Correia, matriarca da família.
Aparecem nas imagens a partir da esquerda:  Iara Momoli, Dr. Antônio Tancredi e esposa Delfina, Eduardo Correia, Arlindo Antônio, Tania Tancredi, Elza Lilian Correia,   Dona Romilda, Coronel Arlindo Eduardo Correia, Edna Correia e a última da direita é a professora Maria das Dores Gomes Correia, falecida em Belém/PA, nesta segunda-feira,14. Na ocasião ela estava com 36 anos.
As demais pessoas não identificadas, presumivelmente, são netos e/ou pessoas amigas da família.
Informações de Eduardo Correia.
Fonte: Facebook

domingo, 13 de outubro de 2019

Memória da Igreja Católica: O PRIMEIRO CÍRIO DE NAZARÉ, EM MACAPÁ

Por Nilson Montoril
Os católicos de Macapá e Mazagão tradicionalmente iam passar o círio de Nossa Senhora de Nazaré em Belém. Como a maioria dos devotos era constituída de pessoas carentes de recursos financeiros, os proprietários de embarcações que não perdiam a grande festa transportavam os que lhe eram mais próximos. O primeiro Círio de Belém aconteceu no dia 8 de setembro de 1793, à tarde, seguindo o roteiro que ainda hoje é respeitado. Anualmente, os produtores de Macapá e Mazagão iam a Belém levando grandes balaios de castanha, cacau e frutas diversas. Os gestores municipais eram obrigados a promover a ida destes agricultores, mas acabavam arcando com as despesas da viagem dos que se viam motivados pela fé.
Com a queda do preço da borracha, na primeira década de 1900, os Intendentes Municipais sentiram a pressão do povo católico que exigia deles o fornecimento de passagens fluviais. No início do ano de 1934, cansado de ser pressionado para mandar devotos a Belém, o Intendente de Macapá, major Eliezer Levy, que era membro da comunidade judaica do Pará, propôs ao Padre Phelipe Blanck, vigário da Paróquia de São José, a realização do Círio de Nossa Senhora de Nazaré em Macapá. Sua proposta foi discutida pelas associações religiosas então existentes e aprovada. As providências iniciais começaram a ser tomadas em seguidas reuniões realizadas na sala de audiência da Intendência Municipal, redundando na eleição da diretoria da festa que ficou assim constituída: Juízes de Honra – Interventor Federal no Pará, Joaquim de Magalhães Cardoso Barata; Deputados Abel Chermont, Clementino de Almeida Lisboa e Acilino de Leão Rodrigues; Intendente Municipal de Macapá, Eliezer Moisés Levy. O Dr. Acilino, natural de Macapá, era médico, literato, professor e político. Fizeram parte da Diretoria: Phelipe Blanck (vigário de Macapá), Dr. João Gualberto Alves de Campos (Juiz de Direito da Comarca de Macapá), Tenente-Coronel Jovino Albuquerque Dinoá (coletor federal e fundador do jornal Correio de Macapá), Clodóvio Gomes Coelho (comerciante e político), José Maria de Sant’Ana ( segundo faroleiro de Macapá), Vicente Ventura (comerciante) e Secundino Braga Campos( comerciante, pecuarista e político). A única imagem de Nossa Senhora de Nazaré existente em Macapá pertencia à família Serra e Silva que a cedeu à Paróquia de São José. A berlinda foi montada sobre um velho automóvel, devidamente adaptado para os fins religiosos. A programação fixou os dias 3 e 4 de novembro de 1934, para a transladação e o círio respectivamente. Às 20h30, de 3 de novembro, um sábado, os fiéis se concentraram em frente a casa  da família Serra e Silva, situada à Travessa Coronel José Serafim Gomes Coelho(resta apenas o trecho conhecido como Passagem Barão do Rio Branco), no Largo dos Inocentes, área atrás da Igreja de São José, de onde saiu a trasladação. 
O povo, conduzindo archotes e círios, seguiu pela Passagem Espírito Santo (entre a igreja e a Farmácia, hoje Biblioteca Pública),... 
...Travessa Siqueira Campos (atual Av. Mário Cruz), dobrou à direita na Rua Visconde de Souza Franco (Rua Amazonas), virando à esquerda para alcançar a Rua 24 de Outubro (chamada pelo povo de Rua da Praia) até a casa do Oficial do Registro Civil Cesário dos Reis Cavalcante onde a imagem pernoitou.
No domingo, dia 4 de novembro, o foguetório iniciado às 6 horas saldava o novo dia e convocava os devotos para a grande festa. Às 8h, teve início a romaria. À frente do cortejo ia um piquete formado por 60 cavaleiros armados de lanças que, com clarins e fanfarras anunciavam ao povo a passagem da procissão. A seguir, vinha o anjo Custódio, imagem colocada sobre o dorso de um boi manso chamado Beleza, seguido de uma corte de anjinhos ricamente trajados. Depois, o carro dos milagres, onde se via uma reprodução da imagem da Virgem de Nazaré que salvou a vida de Dom Fuás Roupinho. Marujos carregavam barquinhas votivas, em ondas e maresias, dando um cunho pitoresco à procissão. Por fim, a Berlinda puxada à corda por devotos, acompanhada por autoridades e do povo até alcançar a Igreja de São José.
Durante o transcurso da romaria uma banda de música tocava hinos em louvor a Nossa Senhora. No fim do cortejo houve missa e depois o leilão dos doados à Mãe de Jesus, repetido na segunda-feira, dia 5 de novembro, pela manhã. A festa durou apenas oito dias, com reza diária do terço, ladainha e cânticos. No arraial havia brincadeiras diversas, venda de produtos da região e de comidas típicas. Na época Macapá não possuía luz elétrica e os candeeiros, lampiões, archotes e velas foram usados para clarear o Largo da Matriz.  Na segunda-feira, dia 12, deu-se o recírio em um curto percurso entre a Igreja de São José e a casa da família Serra e Silva dona da imagem da santa. Nos anos de 1935 e 1636, a imagem de Nossa Senhora ainda pertencia a particulares. Apenas em 1937, a comunidade católica de Macapá doou uma imagem à Paróquia de São José.
Pesquisa e texto de Nilson Montoril, extraído do blog Arambaé, adaptado ao blog Porta-Retrato.

sábado, 12 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: Desfile no Baile das Flores

Hoje trazemos como Foto Memória de Macapá, o registro histórico de um evento social muito importante para a sociedade macapaense.
É mais uma contribuição da amiga Beta  Pampolha, ou melhor Elizabete Barbosa Pampolha, filha do saudoso escritor amapaense Coaracy Barbosa, um dos precursores desse trabalho de memória dos pioneiros ilustres do Amapá.
No evento, jovens da sociedade amapaense, se apresentam em um desfile por ocasião do Baile das Flores, realizado no salão da Assembleia Amapaense, no Aeroclube de Macapá, entre 1969 e 70.
A partir da esquerda para direita: Ivanilde Souza, Regina Cruz, Graça do Carmo, Vanda Ribeiro, Socorro Bessa e Solange Sussuarana.
Fonte: Facebook

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: Lançamento da marca Volkswagen no Amapá

Clique na foto para ampliá-la
Nossa Foto Memória de hoje, tirada nos anos 60, foi repassada ao blog, pelo escritor Amiraldo Bezerra. Registra o lançamento da marca Volkswagen em Macapá, com destaque para o Sedã 4 portas, em apresentação na Rua Cândido Mendes.
Empreendimento do empresário Francisco Severo de Souza, que montou uma concessionária de carros zero quilometro, da marca Volkswagen, e funcionou no ex-Território do Amapá, de 1965 até 1970.
Esse post - publicado originalmente em 10 de março de 2011 - está sendo repaginado no blog, com informações corrigidas e atualizadas.
Colaboração de Ubiraci Souza.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: Primeiro Posto de Combustível de Macapá

Nossa Foto Memória de hoje, apresenta imagens do Posto São Cristóvão com a bandeira da Texaco - década de 60, que ficava localizado na Av. Cora de Carvalho esquina com a Rua Cândido Mendes.
Veículos em exposição no pátio do posto: Da esquerda para direita: José Marques, gerente do Posto São Cristóvão; Zulair Pimentel - secretária administrativa; Américo Brito Sousa, diretor financeiro; Ubiraci Brito de Sousa, gerente de venda de veículos; Nelson Salomão e Rubens - departamento contábil e Edivaldo subgerente do Posto.
Como tudo começou
O pioneiro Francisco Severo de Souza, o “seu” Assis ou Severo como ficou conhecido em Macapá, era Cearense de nascimento, mas amapaense de coração.
Entre outros empreendimentos “Seu” Assis, que chegou em Macapá em 1944, foi o primeiro empresário a montar um posto de combustíveis nos moldes dos que já existiam Brasil afora, na época. O posto foi instalado no cruzamento da Avenida Cora de Carvalho com a Rua Cândido Mendes, no centro comercial, posto que hoje pertence à família Alcolumbre. Nesse posto de combustíveis, o empresário Francisco Severo inaugurou a 1ª Concessionária de carros zero quilometro de Macapá, da marca Volkswagen, empreendimento que funcionou de 1965 até 1970.
Em 1973, no Bairro de Santa Rita. Severo inaugurou uma revenda de carros zero na cidade, a Sevel Veículos, que manteve suas portas abertas ao público até 2002, já contando com a força e a renovação da presença dos filhos que foram assumindo aos poucos, a direção dos negócios da família.
Sr. Francisco Severo de Souza, faleceu em 19 de maio de 2012, no Hospital São Camilo, em Macapá-AP, aos 89 anos de idade.
O corpo de “Seu” Assis, descansa em Paz, no jazigo da família no Cemitério de Nossa Senhora da Conceição, no Centro de Macapá.
Fonte: Ubiraci Souza

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá : Reunião de Jovens Amapaenses

Um registro raro, publicado por Beta Pampolha e compartilhado pela amiga Rita Goebal, na rede social, que reúne jovens de Macapá, nos anos 70, é destaque como nossa Foto Memória de hoje.
A legenda não informa o local nem o evento em foco.
Consultada pelo blog, a amiga Elizete Barbosa – que aparece nas imagens históricas - só lembra que esse evento foi a chegada de uma Miss de Belém, cujo nome não recorda, e que o local era ao lado da casa da Heiliana Picanço, amiga dela, e uma das filhas do ex-prefeito Heitor de Azevedo Picanço. Imóvel que, por muitos anos, foi residência oficial dos prefeitos da cidade. Em 1971, o prefeito nomeado era o Comandante João de Oliveira Côrtes.
A proximidade das datas e a informação da amiga Elizete, nos leva à hipótese, sem medo de erro, da miss em questão, ter sido a amapaense Orlandina Ferreira Mendes, eleita Miss Pará, em 1971, e que esteve em visita à Macapá, por ocasião daquele Certame de Beleza, quando foi homenageada pelo Círculo Militar de Macapá, conforme foto do acervo do jornalista Ernani Marinho, publicada no blog Porta-Retrato, em 28 de novembro de 2014.
Vale lembrar que a Orlandina, filha do pioneiro Ermídio Moises Mendes - que atuava na Divisão de Segurança e Guarda - é irmã do saudoso Miguelão e do amigo Mariano Mendes, que foi meu contemporâneo de escotismo na Tropa Veiga Cabral, e que hoje reside em Recife/PE.
Também foram identificadas no registro fotográfico, as senhoritas Fátima Serrano, Tereza Lourenço, Cleide Braga, Lurdinha Almeida, Tania Monteiro, entre outras.
Consultada a nosso pedido, Solange Sussuarana, reconheceu ainda, na fileira de baixo, a Wanda Ribeiro, Ciléia Menezes, Graça do Carmo, e atrás, a Heiliana Picanço.
Fonte: Memorial Amapá (Facebook)

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: Evento festivo do Rotary Clube de Macapá

Nossa Foto Memória de hoje vem, uma vez mais, do álbum da família Lavor Benigno, gentilmente compartilhada com o blog Porta-Retrato, pela amiga Eloísa Cavalcante:
Um registro histórico dos anos 50, de um evento festivo do Rotary Clube de Macapá, tendo nas imagens a partir da esquerda: Dr. Amílcar da Silva Pereira; Sr. Adaucto Benigno Cavalcante e Sr. Pauxy Gentil Nunes.
Fonte: Eloisa Cavalcante
DETALHES
O médico pioneiro, Amílcar da Silva  Pereira, governou o ex-Território Federal do Amapá,  de fevereiro de 1956 a fevereiro de 1958.
Em sua gestão o Amapá sagrou-se campeão brasileiro de natação infanto-juvenil, no Rio de Janeiro; também foi criado o município de Calçoene em 22 de dezembro de 1956 e inaugurado o Porto de Santana, em 05 de janeiro de 1957, com a presença do presidente Juscelino Kubitschek e do empresário Augusto Antunes (Icomi) iniciando-se assim, a exportação do manganês no Amapá. Também foi inaugurada a Escola Coaracy Nunes, no bairro Santa Rita dia 21 de março de 1957 e ocorreu a chegada a Macapá do terceiro grupo de migrantes japoneses (20 famílias), em 22 de março de 1957.
Sr. Adaucto Benigno Cavalcante, foi gerente da filial em Macapá, das Casas Pernambucanas, inaugurada em 28 de outubro de 1950. Ele dirigiu o empreendimento por um longo período e participou de inúmeras atividades de cunho beneficente na cidade de Macapá, entre elas o Rotary Clube. Era natural do Estado do Ceará e trouxe sua família. Com ele atuaram dedicados funcionários, merecendo destaque os senhores Nelson Medeiros e Aquino. No início a loja só vendia tecidos e roupas. A loja de Macapá foi à falência.
Pauxy Gentil Nunes – irmão do primeiro governador do Amapá – governou o ex-Território Federal, de fevereiro de 1958 a fevereiro de 1961.
Foi em seu governo que as ruas de Macapá receberam asfalto pela primeira vez, mas foi o interior que mereceu maior atenção, com a criação de colônias agrícolas e núcleos coloniais, além de fazendas-modelo em Aporema e Tucunaré.
Como desportista, incentivou o futebol e a natação em todas as escolas. Conhecido como o “Caudilho do Norte”, Pauxy Nunes foi o responsável direto pela eleição de João Havelange como presidente da Fifa, num congresso nacional de Federações que ocorreu em Macapá.
Leia mais: https://amapaemdestaque.webnode.com.br/historia/administradores/

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: Evento Social do Rotary Clube de Macapá

Nossa Foto Memória de hoje, foi compartilhada com  o blog Porta-Retrato, pela amiga Eloiza Cavalcante, esposa do piloto e baterista de “Os Cometas”, Roberval Cavalcante.
Um registro fotográfico dos anos 50, de um evento do Rotary Clube de Macapá, tendo nas imagens o primeiro governador do Amapá, Janary Gentil Nunes, Dr. Mário de Medeiros Barbosa e o empresário Stephan Houat.
Fonte: Eloiza Cavalcante
DETALHES
Janary Nunes, governou o Amapá de Janeiro de 1944 a Fevereiro de 1956. Foi o construtor do Amapá. Natural de Alenquer, casou em primeiro matrimônio com Iracema Carvão Nunes (in memoriam) e em segundo matrimônio com a irmã de Iracema, Alice Déa Carvão Nunes. Sua vida é cheia de trabalhos prestados ao país.
De 1956 a 1959, exerceu a presidência da Petrobrás, colaborando no Plano de Desenvolvimento e Ampliação da empresa, no período de governo de Juscelino Kubitschek. Em 1960 é nomeado embaixador plenipotenciário e extraordinário do Brasil na Turquia.
Deve-se a Janary a construção dos primeiros prédios escolares (Colégio Amapaense, Instituto de Educação, Escola Alexandre Vaz Tavares, da Rádio Difusora de Macapá, da Residência Governamental, da Praça Barão do Rio Branco, da Praça Veiga Cabral etc).
Leia mais: https://amapaemdestaque.webnode.com.br/historia/administradores/
Dr. Mário de Medeiros Barbosa, foi um dos pioneiros da Saúde no Amapá. Ocupou vários cargos importantes na administração do ex-Território Federal do Amapá. Executou trabalhos sociais voluntários em clubes de serviços como o Rotary Clube de Macapá.
O empresário Stephan Houat, um dos pioneiros do Amapá, era libanês de nascimento e amapaense de coração. Chegou ao Brasil em 1947, pelo Rio de Janeiro em companhia de seu irmão Abdallah; depois foi para Belém-PA, assumiu a gerência das atividades de seu pai e inaugurou uma casa de comércio em sociedade com seu irmão Abdallah em 1948, no mercado de São Brás, aí permanecendo três anos. Chegou ao Amapá, em maio de 1949, dando início a sua atividade comercial, sempre de sociedade, com seu irmão.
Primeiro com uma banca na Doca da Fortaleza e, depois, numa loja pequenina, construída de madeira e coberta de cavacos, no local onde depois funcionou a loja Beiruth N'América, na qual exibia tecidos de lindas padronagens.
Foi presidente da Associação Comercial do Amapá; participou da criação do Clube dos Diretores Lojistas. Foi um desportista atuante. Foi Presidente da Federação Amapaense de Desportos; da Federação Amapaense de Natação; da Federação de Futebol de Salão, além de Fundador do Aeroclube de Macapá.
Em 1969, foi eleito Vereador pelo Município de Macapá, e empossado em 1970.
Foi Membro do Rotary Clube de Macapá, atuando em diversos Conselhos.
Stephan Houat, faleceu em São Paulo, em 19/10/1990 de um enfarte fulminante, quando participava de um evento social.

domingo, 6 de outubro de 2019

Foto Memória de Macapá: A SAGA DE UM VISIONÁRIO DESBRAVADOR NO AMAPÁ: SERVANDO LAGE

SERVANDO SELAS LAGE, nasceu dia 24 de janeiro de 1932, em Galiza/Espanha. Saiu do seu país durante uma guerra em que o governo obrigava jovens a lutarem, durante a ditadura do general FRANCO. Servando fugiu juntamente com um grupo de 6 jovens rumo à Venezuela, no entanto, no “meio do nada” o barco quebrou o motor, hastearam uma vela e seguiram à deriva em alto mar, quando uns pescadores os encontraram na costa do Amapá, só então descobriram que tinham chegado ao Brasil.
O desembarque na vila do Amapá se deu em 1949, pouco tempo depois da segunda guerra mundial; a cidade ainda fervilhava o vai e vem da base aérea, Servando, com 17 anos, sem falar português, aos poucos foi se integrando. Pouco tempo depois, se mudou para Macapá, se empregou na ICOMI (Indústria e Comércio de Minérios S.A.), conheceu uma mulher, professora, com quem namorou e lhe ensinou o português para em seguida retornar ao município de Amapá. Sua estadia na empresa não durou muito tempo.
Na chegada, conheceu dona Zuleide Silva Lage, com quem teve seis filhos; 5 homens e uma mulher. O casal passou a morar na comunidade de Piquiá. Dona Zuleide, fazia pamonha e Seu Servando foi para vila de Amapá, (cerca de 30 quilômetros em média) para comercializar a iguaria: plantava, cultivava, fazia farinha (tudo de meia e no terreno dos outros), aos poucos passou a “marretar” em “regatão”, para bandas do Lago Novo, batendo de porta em porta; quando não havia dinheiro nas residências, trocava suas coisas por outros produtos; a Farinha no paneiro virou especialidade, de modo que sempre tinha algo para comercializar. Quando não havia nada para comprar, ele aplicava injeções em quem precisasse, agia como enfermeiro, isto é, mais como uma pessoa atenciosa. Fazia de tudo visando o lucro com “honestidade”.
Em 1966/67, se mudou para Macapá, com toda a sua família, pensando em uma vida melhor para os filhos; vendeu tudo o que tinha juntado até aquele momento, comprou uma residência na avenida Duque de Caxias, comprou um caminhão (GMC), no tempo do Território Federal do Amapá. Servando, mantinha a sua vida de bater de porta em porta, fazer fretes, mudanças, transportando material de construção para obras, inclusive, para construção da hidrelétrica do Paredão. Servando comprou novos caminhões, depois teve uma frota de carros e máquinas, dando início à EMPRESA DE TRANSPORTES LAGES LTDA. Na cidade as coisas dando certo, ele por mais de uma vez resolveu voltar ao Amapá, agora como proprietário de terras, adquiriu gado e passou a ser criador de respeito por aquelas bandas. Constituiu patrimônio, mas se descuidou da saúde. Antes de chegar em Macapá, fez uma viagem a São Paulo, onde comprou confecções e na chegada vendia de porta em porta na capital Macapá, Santana e Serra do Navio, com a ICOMI no auge, ele não media distância para vender. Numa de suas idas à Serra do Navio, levou uma picada de um inseto que lhe causou uma enfermidade no fígado.  
Dia 15 de dezembro de 1990, faleceu em Belém do Pará aos 58 anos e seu corpo descansa em Paz, em Macapá.
Texto original de João Ataíde, transcrito do Blog “Alforria Amapá” e adaptado ao blog “Porta-Retrato”.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Foto Memória do Jornalismo Amapaense: Benedito Andrade, Haroldo Franco e Hélio Pennafort (in memoriam)

Hoje mais uma relíquia do Baú de Lembranças do amigo João Silva, que trago como a Foto Memória do Jornalismo Amapaense, aqui no blog Porta-Retrato! Uma grata gentileza do fotógrafo Horácio Marinho com quem o João trabalhou na Revista PLACAR na década de 70.
A foto, de algum tempo, já faz parte dos arquivos do preclaro jornalista amapaense.
Como o próprio João, descreve na legenda “no registro três representantes de uma geração de profissionais que fez história na imprensa do Amapá, os três já falecidos: radialista e apresentador de televisão Benedito de Andrade Franco e o repórter, escritor e radialista Hélio Pennafort entrevistam o polêmico jornalista Haroldo Pantoja Franco, que editou no Amapá 'O Cartaz' e o 'Jornal do Povo'”.
Valeu João!!!
Fonte: Facebook