PORTA-RETRATO - Macapá/Amapá - TREZE ANOS (desde 2010)
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terça-feira, 5 de dezembro de 2023
MEMÓRIA DA MÚSICA AMAPAENSE – MAESTRO ALTINO PIMENTA
sábado, 2 de dezembro de 2023
MEMÓRIA DA MACAPÁ DE OUTRORA - DO TEMPO DO EX-TERRITÓRIO FEDERAL
Amigo das letras João Silva, nos brinda com uma preciosidade histórica retirada dentre as raridades de seu Baú de Lembranças na grande rede.
Segundo a legenda, o registro de 1973, mostra um descontraído grupo de amigos, no meio dos comes e bebes, ao ar livre, na parte de fora de uma residência. O evento, realizado há 50 anos, como diziam no “Carnet Social”, era o “enlace matrimonial dos jovens Haroldo Costa e Joeci na casa dos pais da noiva, na Desidério Antônio Coelho de Carvalho, Bairro do Trem”, na Macapá da época do ex-Território Federal.
Fazem pose,
da esquerda para a direita, em pé, os jovens Norberto Tavares, Antônio Cardoso,
Sérgio Menezes; no meio da rapaziada, Dona Zefa (tia do João Silva), além de Adilson
Menezes, Carlos Alberto (Rock Lane) e Valdeci Barbosa; em frente ao grupo, Leo
Furtado tira sarro com Adelson Menezes, agachado.
Tempos bons!
Fonte: Facebook
Acompanhando a evolução tecnológica colorizamos a foto com Inteligência Artificial
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Nota do
Editor:
CARNET
SOCIAL > Pra quem não conheceu eu explico:
O “Carnet
Social” – recordista em audiência - era um programa da primeira fase (1946 a 1978)
da Rádio Difusora de Macapá, apresentado no início da tarde, que registrava eventos sociais como, aniversários, casamentos, nascimentos, batizados,
colações de grau etc., com mensagens especiais e músicas (se fosse o caso)
endereçadas, exclusivamente aos homenageados. (João Lázaro)
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quarta-feira, 29 de novembro de 2023
MEMÓRIA DA MACAPÁ DE OUTRORA - HISTÓRIA DA ONÇA PINTADA DA FORTALEZA
Um fato ocorrido nos idos dos anos de 1965 é lembrado e contado pelos Guardas Territoriais, com alguns desacordos, mas o acontecimento foi verídico, não sendo “história de pescador”, muito menos “conversa pra boi dormir”.
Por essa época, quando a cidade de Macapá ainda possuía muita vegetação em seu entorno, a presença de um felino não seria estranha, mas assustadora pela ferocidade do animal. Foi exatamente isso que ocorreu: uma onça pintada foi chegando de mansinho pela praia em frente à cidade de Macapá, capital do Amapá, numa manhã de sol brilhante, maré vazante e brisa suave.
Um senhor de nome Benjamim conhecido por "Beijoca", que havia chegado à noite em uma canoa de Afuá, estava com uma diarreia daquelas e saiu da Doca da Fortaleza, pela praia, em busca de um local seguro onde pudesse fazer suas necessidades. Caminhou até a pedra do guindaste e quando estava concentrado "no serviço", percebeu um animal caminhando pela praia, vindo das bandas do Igarapé das Mulheres. A princípio, achou tratar-se de um cachorro... Já próximo, reconheceu que era uma onça, e das grandes. No desespero, Beijoca sai correndo, sem lembrar-se de limpar “suas partes” e vestir as calças. Encontrando a porta de saída da fortaleza para o rio, adentra e pede ajuda. O Guarda Territorial, Orton Vieira de Castro, que estava de plantão, agarra seu fuzil e com um disparo certeiro, abate a temida onça pintada.
O episódio abalou a rotina dos Guardas Territoriais que estavam em serviço na fortaleza naquele dia.
A dita onça,
empalhada pelo famoso e experiente taxidermista amapaense Newton Cardoso foi
exposta à visitação pública, durante muitos anos no Museu da Fortaleza.
Informados de que ela poderia estar em exposição no Museu Sacaca, mantivemos contato com Jade Rodrigues, bióloga da instituição, que
gentilmente nos forneceu uma foto recente da onça empalhada. Comparando as fotos, não há dúvidas de que se trata mesmo da onça empalhada por Newton Cardoso.
Os Personagens:
O GT Orton Vieira
de Castro, que era potiguar, natural do Rio Grande do Norte, já é falecido.
Beijoca, que contava para todos sua própria façanha, depois do incidente, trabalhou durante uns vinte anos como tripulante da canoa Paraense de propriedade do Sr. Alfredo Botelho, pai do empresário José Maria Botelho. Botelho confirmou que Beijoca faleceu em dezembro de 2022 aos 80 anos, quando já morava numa área de pontes no Igarapé da Fortaleza, na zona sul de Macapá, onde foi tirada esta foto.
Textos reproduzidos do livro Memória da Briosa Guarda Territorial do Amapá / Verônica Xavier Luna, Elke Daniela Rocha Nunes, Bruno Markus dos Santos de Sá. - Macapá: Editora UNIFAP, 2023. e da Rede Social do amigo empresário do Comércio amapaense e Agrônomo José Maria Botelho a quem foi contado o episódio repetidas vezes por Beijoca.
Fonte:
Facebook (https://encurtador.com.br/axzB7)
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
FOTO MEMÓRIA DA MACAPÁ ANTIGA – PRAÇA VEIGA CABRAL
Foto do acervo do fotógrafo Floriano Lima, tirada
a partir da Avenida General Gurjão no centro velho de Macapá, no início da
década de 1970.
Casas ao
fundo na rua Cândido Mendes.
Da esquerda para direita de quem olha: parte da sorveteira e residência do Sr João Arthur; passagem para antiga rua da praia rumo à Praça Zagury; prédio residência nos altos e, embaixo, loja de tecidos do senhor Abraão Peres, pai do Engenheiro Lindoval Peres; residência do Sr. Furtado pai do Odilon Furtado; residência do Senhor Claudomiro de Moraes ou Zito Moraes, pai do Euclides e Ilo Francisco; casa da Sra. Herotildes Peres (irmã de Alegria Peres Abrão Peres e Isaac Peres) que vendia vestidos das Lojas Katia; Farmácia Serrano, onde hoje passa a Alameda Serrano.
quarta-feira, 1 de novembro de 2023
FOTO MEMÓRIA DA MACAPÁ ANTIGA – PRAÇA VEIGA CABRAL
Esta foto
memória rara, de uma tarde de 1973, foi clicada pelo amigo Floriano Lima na Avenida
Presidente Vargas, em Macapá, mostrando a velha calçada da Praça Veiga Cabral,
que tentava lembrar o calçadão de Copacabana.
Com 11 anos de
idade, Floriano fazia os primeiros ensaios com sua Yashica e com um filme de 36
poses, tentando seguir os passos do Seu Lima, pai dele, que além de comerciante
era também fotógrafo.
Nas imagens ao
fundo (puxando o zoom), residências de antigos moradores da Rua Cândido Mendes: Sr. Joãozinho
Picanço, Professora Lindoca, Professora Orlandina Banhos “e tantos vizinhos
pioneiros da velha Macapá...ainda não existia a Banca do Dorimar”...
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
MEMÓRIA DA JUSTIÇA DO AMAPÁ: DR. AURÉLIO TÁVORA BUARQUE
AURÉLIO
TÁVORA BUARQUE - Foi o terceiro Promotor Público a integrar a Justiça do
Território Federal do Amapá, iniciando suas atividades em Mazagão. Quando a
Comarca foi instalada, a 8 de agosto de 1945, ele já residia na sede do
Município e, na data em referência, tomou posse em ato que também deu posse ao
Juiz de Direito Eduardo de Barros Falcão de Lacerda. Antes, atuara ao lado dos
Juizes de Direito José de Ribamar Hall de Moura, Manoel Cacela Neves e Hélio
Mendonça de Campos.
Rígido no seu mister, o Dr. Aurélio
Buarque conseguiu neutralizar, os abusos cometidos pelos gerentes das
propriedades do Coronel José Júlio Andrade, no Município de Mazagão,
principalmente na filial do rio Cajari. Participou intensamente da vida esportiva,
social e política de Mazagão. Em várias oportunidades o Promotor Público foi
escrivão ad hoc por ocasião de audiências públicas no Fórum de Mazagão.
O Dr.
Aurélio Távora Buarque desempenhou o papel de Promotor Público da Comarca de
Mazagão em duas oportunidades. A data da primeira posse está contida neste
texto. A segunda posse deu-se a 21 de março de 1952, três dias antes da posse
do Juiz de Direito Jarbas Amorim Cavalcanti. Quando, a 9 de dezembro de 1953, o
Juiz de Direito João Garcia tomou posse, o Dr. Aurélio Buarque ainda estava em
Mazagão. Ele deixou a Comarca de Mazagão em 19 de abril de 1955, quando o Dr.
Francisco Alfredo Pereira Viana foi substituí-lo. Entretanto, voltou em 1956.
A atuação do
Dr. Aurélio Buarque é bastante significativa. Participou dos trabalhos de
organização do Diretório Municipal do Partido Social Democrático, em Mazagão,
ocupando a primeira secretaria. A primeiro de maio de 1958, elegeu-se suplente
do Deputado Federal Amilcar da Silva Pereira, pela legenda do PSD. A mesma
chapa concorreu a 3 de outubro de 1958, obtendo a reeleição para um mandato
integral de 4 anos, visto que, o primeiro mandato foi tampão, devido o falecimento
do Deputado Coaracy Nunes e do Suplente Hildemar Maia. Em 1962, Amilcar Pereira
e Aurélio Buarque foram vencidos pelo Coronel Janary Nunes e Dalton Lima. Pouco
tempo depois ele deixou a Amapá.
Texto de
Edgar Rodrigues
quinta-feira, 26 de outubro de 2023
MÃE LUZIA BRILHA NOVAMENTE: PARTEIRA E PERITA JUDICIAL
"Profunda conhecedora de práticas aprendidas com seus ancestrais, de origem Bantu, Mãe Luzia atuou por décadas em Macapá no auxílio a parturientes, recém-nascidos e demais pessoas que necessitassem de cuidados com a saúde. Por suas habilidades, consta que ela teria sido contratada pela administração municipal para prestar atendimentos à população.
Em vida,
Mãe Luzia conquistou reconhecimento popular e respeitabilidade de autoridades
que atuaram nos primeiros anos do Território Federal do Amapá, dentre eles,
Hildemar Pimenta Maia (Promotor Público de Macapá), José de Ribamar Hall de
Moura (Juiz de Direito de Macapá) e Janary Gentil Nunes (Governador do
Território).
Como
guardião dos documentos e processos provenientes de diversas unidades do
Judiciário, o Arquivo Geral da Comarca de Macapá, em esforço conjunto realizado
com a Comissão Permanente de Gestão da Memória, vem desenvolvendo um trabalho
de organização, resgate e disponibilização do patrimônio arquivístico
institucional, de forma a garantir o acesso e a consulta aos registros
documentais custodiados. Segundo o arquivista Apoena Aguiar Ferreira, esse
projeto, ainda que em fase inicial, tem permitido uma valorização do acervo
documental e da história do Poder Judiciário Amapaense, possibilitando um
aumento no atendimento à demanda de historiadores e pesquisadores em geral.
Recentemente,
em pesquisa para sua Tese de Doutorado junto à Universidade Estadual do
Maranhão (UEMA), a professora Evelanne Samara Alves da Silva, lotada na
Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) – Campus Binacional Oiapoque, localizou
dois processos em que Francisca Luzia da Silva, Mãe Luzia, colaborou com a
Justiça, tendo atuado como perita em ações de crimes sexuais, tais como
defloramento ou estupro. Nesses processos, do ano de 1934, seu nome aparece
grafado como “Luzia Francisca da Silva”, dando indício de erro por parte do
escrevente.
Após
leitura cuidadosa dos documentos por parte da historiadora e cruzamento de
dados em conjunto com os servidores do TJAP, foi confirmado que se tratava de
Mãe Luiza, reconhecida nacionalmente como um dos personagens ilustres da
História do Amapá – o que demonstra a importância do acervo do TJAP para
pesquisas locais."
Matéria
publicada em 2022 no site do Tribunal de Justiça do Amapá.
Texto integral
aqui: https://encurtador.com.br/fqrF9
Fonte: TJAP
terça-feira, 1 de novembro de 2022
MEMÓRIA ESCOTEIRA: URIVINO BANDEIRA RIBEIRO
Foto publicada pelo amigo Zé Paulo, em sua página na rede social, mostra o jovem Urivino Bandeira Ribeiro, na época com 17 anos.
A imagem é o
registro fotográfico de um momento histórico, vivido por ele, quando participou
com outros escoteiros do Amapá, em 1965, do 1º Jamboree Pan-Americano realizado na Ilha do Fundão, na “Cidade
Maravilhosa”, para comemorar o IV Centenário do Rio de Janeiro e os 50 anos de
realização do acampamento mundial na ilha de Brownsea, no Reino Unido, em 1º de
agosto de 1907.
Segundo o historiador
Nilson Montoril, “a Região Escoteira do Amapá se fez presente com uma
delegação composta por 38 discípulos de Baden-Powell, que integravam os grupos
Veiga Cabral, Marcílio Dias, São Jorge e João Gualberto da Silva, comandados pelos chefes Clodoaldo Carvalho do Nascimento, Benedito Santos, Manoel
Ferreira(Biroba), Expedito Cunha Ferro(91) e Hilkias Alves de Araújo.”
--Também me
senti honrado de ter feito parte da delegação de escoteiros do Grupo Veiga
Cabral, que representou o Amapá naquele evento, sem dúvida, inesquecível! (Estou (agachado) na primeira foto, abaixo).
Urivino
Bandeira é de
Macapá, onde nasceu em 16 de março de 1948, filho do pioneiro João Barbosa
Ribeiro e Dona Maria da Silva Ribeiro (ambos falecidos). Foi morador da Av. Feliciano
Coelho no Bairro do Trem, estudou na capital do Amapá e trabalhou na Mineradora
ICOMI.
Para
ilustrar esse post trago duas outras fotos tiradas por Nilson Montoril que
foram publicadas no blog Porta-Retrato.
Na primeira, escoteiros amapaenses no 1º Jamboree Pan-Americano.
Da esquerda
para a direita da foto: Luiz Tadeu, Nelson, Biroba, Mozart Souza, Gerônimo
Acácio, Fiúza, Ubaldo Medeiros(centro,de branco), Gitinho (como o Biroba
chamava o menor escoteiro do acampamento,) Urivino Bandeira( mostrando o jornal
"O GLOBO" que enaltece o escotismo do Amapá), Santiago (lendo o
jornal), João Lázaro(agachado), Haroldo Nery
e Nilson Montoril (sentado).
Nesta
segunda foto, escoteiros do Amapá tentam acender o fogão de barro de duas
bocas (que virou atração no evento), feito pelo Chefe Escoteiro Nilson Montoril.
No sentido dos ponteiros do relógio, estão nas imagens: Manoel
Ferreira ( Biroba -Tropa Marcilio Dias ), Nilson Montoril ( Tropa
São Jorge ), Urivino Bandeira ( Tropa Veiga Cabral ), sobre o fogão,
Ubaldo Medeiros ( Tropa Marcilio
Dias ) e Nelson ( Tropa João Gualberto da Silva). Em 1965, apenas esses
grupos existiam no Território Federal do Amapá.
Hoje, aposentado, com 74 anos, Urivino Bandeira mora
com a família no bairro Jesus de Nazaré, em Macapá.
Foto: José Paulo Ramos
(Arquivo pessoal) e Blog Porta-Retrato – Macapá.
Via Facebook
sexta-feira, 14 de outubro de 2022
MEMÓRIA DA MACAPÁ DE OUTRORA
Foto rara
de uma procissão do Círio de Nazaré, no tempo da Macapá de outrora.
Como tal registro era inédito e desconhecido para nós, buscamos informações detalhadas junto ao historiador Nilson Montoril, e o mesmo, examinando as imagens com mais cuidado, constatou "que a foto foi tirada em outubro de 1944, um ano após a criação do Território do Amapá.
O ponto decisivo para isso, consiste no fato de que a antiga casa dos intendentes e prefeitos de Macapá estava sendo reformada no estilo taipa de mão, (que aparece em primeiro plano) para abrigar a primeira agência do Banco do Brasil, inaugurada no dia 13/9/1945. Macapá já era a capital do Território do Amapá. Os postes para a rede de eletricidade tinham começado a ser instalados. A agência bancária ficava na esquina da Travessa Siqueira Campos com a Rua Visconde de Souza Franco (rua do SERTTA Navegação). O aspecto das casas mudou muito. Há tempos, a Siqueira Campos passou a ser Mário Cruz."
O flagrante
histórico, foi clicado quando da passagem dos fiéis católicos pela antiga Rua
Siqueira Campos (atual Mário Cruz), no perímetro compreendido entre a antiga Rua
da Praia e o Largo da Matriz de São José, no sentido da Matriz de
São José.
Para ilustrar a postagem são mostradas também, imagens da Ag. Provisória do Banco do Brasil, em Macapá já reformada...,
... outra do dia da inauguração em 13 de setembro de 1945, como parte dos festejos da Semana da Pátria e aniversário de instalação do território do Amapá,...
... e também uma
panorâmica da localização.
A agência
foi instalada no prédio onde funcionou a residência de intendentes e prefeitos
de Macapá de 1891 a 1944.
Foto: Acervo
de Edgar Rodrigues
Com
informações de Nilson Montoril
Via Facebook
domingo, 9 de outubro de 2022
FOTO MEMÓRIA DO COMÉRCIO AMAPAENSE – CASA NABIL
Graças à publicação do Pe. Paulo Roberto Matias Souza na rede social, finalmente, conseguimos encontrar uma foto da Casa Nabil que há muito procurávamos.
Os antigos moradores
da Favela e dos bairros mais próximo ao centro de Macapá, lembram da Casa Nabil
de Aziz Ghammachi, que tinha publicidade comercial na Rádio Difusora de Macapá.
Como podemos ver numa das fotos em preto e branco, no princípio era um simples comércio de gêneros alimentícios de primeira necessidade, além de laticínios e bebidas. Posteriormente, ele montou uma loja de móveis e artigos de decoração.
Após a morte
de seu Aziz, a loja foi extinta. No mesmo local, o filho Nabil, em sociedade
com a esposa Elizabeth Ferreira de Oliveira Ghammachi, instalou, em 1996, a Art
Brindes, empresa especialista em impressão de material para uso universitário.
Sem dúvida a
Casa Nabil marcou época no Comércio da capital amapaense.
Fotos: Pe.
Paulo Roberto Matias Souza (Arqiuivo pessoal)
Via Facebook
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
FOTO MEMÓRIA DE SANTANA – AP: PRIMEIROS MORADORES DA VILA MAIA
Esta foto postada no Facebook por Fortunato Colares, é um raro registro fotográfico de alguns dos primeiros moradores de Santana, uma cidade do Estado do Amapá, localizada a 30 km da capital, Macapá.
Por
tratar-se de registro histórico, publicamos no blog Porta-Retrato – Macapá,
como FOTO MEMÓRIA DE SANTANA – AP.
Segundo Colares, esse é um grupo de homens e dos Marianos
da Igreja Católica Nossa Senhora de Fátima. Todos foram os primeiros
moradores da Vila Dr. Maia. São todos falecidos.
Segundo
registros no blog MEMORIAL
SANTANENSE - O Guardião da Historiografia Santanense - de Emanoel
Jordânio, “no final da década de 1940, já era possível observar a
existência de cerca de 15 a 20 moradias erguidas nas imediações do canteiro de
obras do porto de minérios da Indústria e Minérios S/A(ICOMI), na
margem esquerda do Rio Amazonas. Essas famílias, em sua maioria, eram oriundas
do Estado do Pará e outras vindas de regiões ribeirinhas da Amazônia.
Com o
propósito de melhorar as condições de vida familiar, dezenas de trabalhadores
braçais vinham para o então Território Federal do Amapá após tomarem
conhecimento da implantação da mineradora ICOMI que buscava a
contratação de mão-de-obra para a construção de seu píer e do porto industrial.
Sem terem
onde morar, diversas famílias de operários decidiram montar (de maneira
rudimentar) casebres de madeiras que ficavam onde hoje seria a área desativada
da extinta BRUMASA, enquanto que as instalações prediais da ICOMI
eram construídas.
Em 26 de
agosto de 1953, o Governo Federal concederia à ICOMI uma área de 129
hectares, legalizando assim a faixa de terras onde estava sendo erguido o
embarcadouro da mineradora, onde grande parte dessa área já serviria para a limitação
da futura vila operária da empresa (Vila Amazonas) para abrigar a família dos
trabalhadores já residentes nas proximidades da mineradora. Com isso, enquanto
a empresa concluía as instalações administrativas na região, não seriam mais
permitidas, a partir de 1954, que novas moradias fossem erguidas na área agora
demarcada pela União.
No
entanto, o número de famílias continuava chegando à região conhecida como “Porto
de Santana”, obrigando os novos moradores a fixarem abrigo numa área
situada ao norte do km-0 da futura estação ferroviária da ICOMI. Segundo
informações, essa área não tinha titularidade privada, fazendo limites com
terras pertencentes ao agricultor Raimundo Gomes Bezerra, e com Marie
Joseanne Lemos (estrangeira que prestou serviços ao Governo do Amapá no
cargo de professora-diarista entre 1948-1957, depois se mudando para o Rio de
Janeiro-RJ).
Em 1956,
estima-se que cerca de 30 moradias já formavam esse núcleo urbano ao norte da
ferrovia, compreendendo quase três quarteirões em duas travessas cruzadas,
ficando as principais casas em paralelo com a rodovia que ligava o escritório
central da ICOMI com a capital amapaense (Macapá), e respeitando os
limites da faixa ferroviária, obedecendo ao Decreto Federal n° 37.906 de 16 de
setembro de 1955 (limitando acima de 60 metros de distância da estrada de
ferro).
Em 14 de
abril de 1957, é inaugurada a primeira instituição religiosa daquele núcleo,
voltada ao catolicismo romano, tendo como vigário o padre italiano Ângelo
Biraghi, que esteve à frente de inúmeras decisões sociais por mais de três
décadas. Ao lado desta Capela católica, seria erguida uma escola primária,
batizada por seus educadores como “Grupo Escolar Porto de Macapá”, por estar
situada nas proximidades do cais de minérios da ICOMI. Porém, o núcleo
continuava crescendo demograficamente, assim como ainda se mantinha sem uma
denominação topônima.
Até o
final da década de 1950, alguns topônimos distritais ainda foram utilizados por
seus moradores para identifica-la sob termos de pequeno vilarejo ou localidade
interiorana. Alguns a chamavam de “Porto de Santana”, “Moradores do
Porto”, “Vila Moriçoca” (por habitar uma região tropical, bastante
infestada de mosquitos e pernilongos), e até “Vila Ocuúba” (por haver
dezenas de árvores desse nome na região).
Mas foi
uma fatalidade ocasionada pelo destino que daria um nome histórico para aquele
núcleo urbano. Em 21 de janeiro de 1958, o então deputado federal pelo Território
Federal do Amapá Dr.Coaracy Nunes, acompanhado de seu suplente promotor Hildemar
Maia, morreriam em acidente aéreo na localidade de Carmo do Macacoari
(atual distrito do município de Cutias do Araguary), assim como também ceifaria
a vida do piloto da aeronave Hamilton Silva. Uma tragédia que abalaria o
povo amapaense.
Como
forma de homenagear esses ilustres falecidos, o Governo do Amapá realizaria –
anualmente – uma programação pública para manter viva o nome daqueles que por
muitos anos empenharam condições e recursos federais para o desenvolvimento do
então Território Federal do Amapá.
Com isso,
em novembro de 1959, o governador do Amapá Pauxy Gentil Nunes (irmão do
falecido deputado Coaracy Nunes) solicitou à Divisão de Terras e Colonização
(DTC) que efetuasse a demarcação urbana daquele núcleo santanense que se
expandia desordenadamente, como forma de evitar possíveis acessos irregulares
nas áreas já pertencentes à ICOMI.
Em meados
de janeiro do ano seguinte (1960), a conclusão dessas demarcações apontou a
existência de 62 moradias distribuídas em quatro (04) avenidas cruzadas em três
(03) ruas parcialmente abertas por trilhas. O relatório feito pelo DTC
ao Governo do Amapá não apresentava um número exato de moradores já
contados, mas estima-se que existiam em torno de 300 pessoas ali residindo.
Vendo
essa progressão habitacional na região, o governador Pauxy Nunes logo
atentou para a importância de melhorar as condições sociais desse vilarejo,
iniciando assim um plano urbanístico que começou no dia 21 de janeiro de 1960,
quando fora entregue um monumento de concreto, com forma de obelisco
triangular, considerado o marco inicial das diversas realizações governamentais
que seriam feitas nos dias seguintes, como o alinhamento das ruas e avenidas da
localidade, que agora ficaria popularmente conhecida como “Vila Dr.Maia”,
numa justa homenagem ao 1° promotor público a se instalar no Amapá
pós-Território Federal.
Agora com
denominação, a localidade portuária seria mais assistida pelas autoridades
municipais e territoriais, recebendo em curto tempo, inúmeros benefícios
necessários para seu anseio, como a construção de duas novas escolas (em 1962),
a implantação de energia elétrica (1964) e até o surgimento de opções de lazer
familiar (como uma pequena praça, um clube, e cinema no final da década de
1960).
Em 22 de
novembro de 1966, o prefeito de Macapá Cabo Alfredo de Oliveira sanciona
o Decreto Municipal n° 174/66-PMM, instalando uma sede representativa do
Executivo Municipal da capital na Vila Dr. Maia em Santana,
objetivando atender e zelar pela população local, sendo este um embrião
executivo para a futura independência geopolítica da atual cidade de Santana.
Contextualização
histórica
De acordo
com relatos encontrados em registros passados, ressaltados pelos historiadores
santanenses, Santana surgiu de um agrupamento populacional na Ilha de
Santana, localizada à margem do rio Amazonas, em 1753.
Sabe-se,
através de fontes históricas, que os primeiros habitantes do povoado da Ilha de
Santana eram portugueses e mestiços, a maioria escravos, vindos do Pará, além
de índios Tucujus, comandados pelo português Francisco Portilho de Melo.
Os historiadores Emanoel Jordânio e Sergio Guedes, confirmaram em
pronunciamento recente, que Portilho de Melo - foragido da lei, e escravocrata - foi o primeiro
desbravador da Ilha de Santana.
“Na
época, registros de arquivos do Pará, mostram que cerca de 250 pessoas viviam
na Ilha de Santana, a maioria indígenas”, explicou Emanoel Jordânio.
Segundo o
professor e historiador Sergio Guedes, Mendonça Furtado oficializou, na
mesma data – 4 de fevereiro 1758 - a fundação da Vila de São José de Macapá e
o povoado de Santana. Ou seja,
muito antes da fundação oficial da cidade, “já tínhamos pessoas lutando e
protegendo a nossa terra”, pois, “neste espaço onde moramos (Santana),
sobretudo no Igarapé da Fortaleza em 1631, já existia o primeiro Forte
construído ainda pelos ingleses, o Forte Cumaú”, disse Guedes.
Em 31 de
agosto de 1981, Santana é elevada à categoria de Distrito de Macapá, através da
Lei nº 153/81-PMM, sendo o distrito instalado oficialmente em 1 de janeiro de
1982, tendo o pioneiro Francisco Correa Nobre como o primeiro Agente
Distrital. Santana foi elevada à categoria de município através do
Decreto-lei nº 7639 de 17 de dezembro de 1987. Através do Decreto (P) nº 0894
de 1 de julho de 1988, o Governador Jorge Nova da Costa nomeia o
professor Heitor de Azevedo Picanço, para exercer o cargo de Prefeito
Interino, que estruturou a administração pública municipal, criando condições
para o futuro prefeito que seria eleito diretamente pelo povo em 15 de novembro
de 1988, Rosemiro Rocha Freires.
Fontes: Prefeitura de Santana / Wikipédia / Memorial Santanense
Via Facebook
terça-feira, 13 de setembro de 2022
MEMÓRIAS DO AMAPÁ: OS DESFILES DE 13 DE SETEMBRO
Setembro, em Macapá, é um mês de gratas memórias para o povo amapaense. Nele são realizadas as comemorações da Semana da Pátria, e da Semana de Criação do ex-Território Federal do Amapá, ocorrida em 13 de setembro de 1943, de acordo com o Decreto-lei n° 5.812, durante o governo do presidente Getúlio Vargas. O primeiro governador e desbravador da região desmembrada do Estado do Pará, foi o Coronel Janary Gentil Nunes.
E desde os primeiros anos o fato histórico tem sido comemorado nessa data, com realização de desfiles cívico-escolares.
Segundo o historiador Nilson Montoril, ‘o primeiro da série foi realizado em 1947, quando o Governo Territorial realizou a "Primeira Feira de Animais e Produtos Econômicos". As instalações da feira ficavam à esquerda da estrada que se estendia até a prainha da Fazendinha.
Participaram do desfile a Guarda Territorial,...
...os escoteiros das Tropas Veiga Cabral (modalidade terra) e da Tropa Marcílio Dias (modalidade mar)...
Via Facebook
MEMÓRIA DA CIDADE DE MACAPÁ - A CAPELA DO CEMITÉRIO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO.
A lápide tem
a seguinte inscrição:
AQUI JAZEM OS RESTOS MORTAIS DA JOVEM
ANA ERMÍNIA PEREIRA, NASCIDA EM 24 DE DEZEMBRO DE 1902.
FALECIDA EM
9 DE JULHO DE 1926.
ETERNA SAUDADE
DE SEUS PAIS E IRMÃOS.
Texto e
fotos: Nilson Montoril
Via Facebook
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
MEMÓRIAS DE MACAPÁ – HISTÓRIAS DE PIONEIROS - EVALDO LOPES DE FREITAS
Mais um importante registro do Jornalista João Silva, contando...
HISTÓRIAS
DE PIONEIROS
Por João Silva
Evaldo
Lopes de Freitas,
nascido no dia 30 de setembro de 1924 na cidade de Vera Cruz-RN, chegou em
Macapá no dia 21 de novembro de 1953, juntamente com a esposa Maria de
Lourdes Pereira de Freitas, e cinco filhos também rio-grandenses do norte.
Posteriormente nasceram mais 4 filhos amapaenses.
O casal se estabeleceu
em Macapá e resolveu entrar para o comercio, o que redundou na inauguração da Casa
Vera Cruz, na Cândido Mendes onde hoje funciona a agência central do
Bradesco. A princípio o empreendimento teve a parceria com o senhor Miguel
Pinheiro Borges, também oriundo do Rio Grande do Norte, o que foi decisivo
para a implantação da Casa Vera Cruz numa época de muitas dificuldades,
tempo em que a Cândido Mendes era invadida pelas águas de março.
O casal de
pioneiros do comercio, Evaldo e Lourdes, morou em Macapá até o início dos anos
80, quando decidiu voltar para Vera Cruz. Dona Lourdes morreu em agosto de
2009, próximo de completar 93 anos; Evaldo faleceu em maio de 2011, com 86
anos.
Entre os
filhos, o casal formou um farmacêutico-bioquímico, três médicos, um
veterinário, um professor e um engenheiro, portando encaminhou a prole, deu
conta do recado!
'A
família deve tudo que é ao Amapá e a pessoas como Miguel Pinheiro Borges', faz questão de dizer Luiz Lopes
Neto, o filho mais velho do casal.
Ele
acrescenta que Dona Lourdes, 'santa mulher, além de doméstica era
costureira, e trabalhou muito confeccionando e vendendo roupas para crianças no
mesmo endereço da Casa Vera Cruz, onde mantinha um armarinho muito requisitado
na época!'.
Evaldo
Lopes de Freitas
também foi marreteiro na Serra do Navio nos dias em que a ICOMI pagava vale e
fazia o pagamento dos seus funcionários! Bom não esquecer também que Dona
Lourdes era costureira pé quente do Juventus Esporte Clube, cujas camisas e
emblemas eram fabricados nos armarinhos da Casa Vera Cruz, por suas mãos
habilidosas.
Via Facebook
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE: MARABAIEIRA GERTRUDES DA SILVA GAIA
GERTRUDES SATURNINO LOUREIRO, filha de Ciriaco Manuel Saturnino e Izabel Maria de Nazareth, foi a única filha mulher de uma família de seis irmãos: Serafim, Nazário, João, José Cirilo e Bernardino. Mulher negra, aguerrida, filha de negros escravizados, nasceu em terras amapaenses, (Macapá), no dia 08 de dezembro de 1899. Em 18 de maio de 1918, contraiu seu primeiro casamento com Hyppólito da Silva Gaia, passando a ter o nome de Gertrudes da Silva Gaia. Desde criança sempre foi uma pessoa ativa, de personalidade forte, perseverante, dinâmica, extrovertida, que lutava muito pelo que queria e acreditava, isso de certa forma, contribuiu para a sua separação. Anos mais tarde, constituiu nova família com Raimundo Pereira da Silva, (Capa Branca), com quem teve cinco filhos: Mamédio, Natalina, Sebastião, Maria José e Izabel.
O espírito
combativo, de coragem e de liberdade que norteava sua vida não admitia nem
aceitava a submissão imposta, na época e contrariando as ideias e a vontade de
seu marido, passou por uma nova separação. Assumindo o desafio de cuidar
sozinha de seus filhos, exercia as mais diversas e humildes atividades:
doméstica, lavadeira, cozinheira, pela sobrevivência da família. Gertrudes foi
parteira, ajudando muitas mães a dar à luz seus filhos; foi benzedeira e com
seu conhecimento sobre as ervas e plantas medicinais, fazia seus remédios
caseiros, garrafadas, chás e outros.
Mulher,
Negra e Separada, numa época em que o preconceito na sociedade era muito forte,
sofreu e carregou as desvantagens de um sistema injusto, preconceituoso e
racista, mas lutou muito para romper barreiras e conquistar espaços. Foi assim
que quando do remanejamento das famílias da Rua da Frente da cidade onde
moravam, Gertrudes se recusou em ir com a maioria para o Laguinho e decidiu
integrar o grupo menor das famílias negras e ir fixar sua residência na Favela,
para onde levaram na bagagem a coragem, a força, a resistência, a fé, a
religiosidade.
E o
Marabaixo, com o culto e louvor à Santíssima Trindade pelos inocentes foi
levado e se fortaleceu naquele bairro, sustentado pela fé das famílias
Gertrudes, Congó, Pedro e Raimunda Costa e outros que sempre incentivavam e
apoiavam esse legado cultural. Essa separação dos negros foi triste e lamentada
e foi muito cantada nos ladrões do Marabaixo, Gertrudes cantava assim:
“PELO JEITO
QUE ESTOU VENDO
QUEREM ME
DEIXAR SOZINHA
VOU COM UNS
PARA A FAVELA
OS OUTROS
VÃO PRO LAGUINHO”.
A vida e as
realizações não foram fáceis para os negros de um núcleo populacional negado
pelas autoridades e que nunca se configurou de direito como um bairro. Mas,
mesmo com essa negação e sem o reconhecimento, o Bairro da Favela, existiu de
fato, e ainda hoje é vivo na memória, na história e nas tradições culturais da
cidade de Macapá persistindo no imaginário popular do amapaense, especialmente
dos que ali viveram.
Gertrudes
exerceu importante liderança no Bairro e uma das precursoras do Marabaixo na
Favela. Foi uma grande mulher à frente de seu tempo. Cantava, dançava, tocava
caixa de Marabaixo com uma maestria ímpar. Criou o quadro de sócio da
“Santíssima Trindade dos Inocentes” que foi uma forma prática e criativa de
garantir a realização anual da festividade no Bairro, pois quando não havia
promesseiros, usavam o livro de sócios e tiravam o pilor (sorteio) dos
festeiros e dos novenários que seriam os responsáveis dos festejos do ano.
Incentivava e despertava nas crianças e jovens o gosto pelo Marabaixo; todas as
tardes reunia seus filhos, sobrinhos, netos e filhos de amigos e conhecidos e
os ensinava a tocar caixa, cantar o ladrão e dançar o marabaixo. Essa sua
prática certamente contribuiu para fortalecer a cultura dessa manifestação no
Bairro.
Dona
Gertrudes morreu no dia 07 de setembro de 1973, aos 74 anos, vitimada por um
AVC, deixando aos seus descendentes esse legado como herança a ser cultivada e
perpetuada.
Biografia e
foto de Edgar Rodrigues – jornalista e pesquisador amapaense.
Via Facebook
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