sábado, 21 de abril de 2018
Foto Memória de Macapá: Família Amoras na Fazendinha
Nossa Foto Memória de hoje, vem do
arquivo particular da Família Amoras, com registro de alguns membros da família
na praia de Fazendinha/AP, no verão de 1969.
A partir da esquerda: Edielson
Bandeira, Haroldo Amoras(camisa preta), Marcos Farias e Heraldo Amoras.
Sentados: Halda Amoras, Haidêe
Amoras, Heloísa Amoras Távora e Herivaldo Amoras.
O pai, Marcos Amoras e o filho
Herivaldo, já estão no plano espiritual.
Fonte: Facebook
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sexta-feira, 20 de abril de 2018
Memória da Cidade: Biblioteca Pública de Macapá completa 73 anos de existência
Texto: Paulo Tarso Barros
Uma das instituições educacionais e culturais mais tradicionais do Amapá completa 73 anos de existência. Afinal, são mais de sete décadas de funcionamento contínuo. Nela já atuaram, como gestores, nomes importantes da educação e da cultura do nosso Estado (Lauro Chaves, Aracy de Mont’Alverne, Ângela Nunes, dentre outros), pessoas que deixaram sua marca e que hoje são relembradas pelo muito que contribuíram com várias gerações de alunos que passaram pela Biblioteca, seja fazendo pesquisa ou lendo obras literárias, biográficas, ensaios, manuseando jornais, revistas e outras publicações.
Uma das instituições educacionais e culturais mais tradicionais do Amapá completa 73 anos de existência. Afinal, são mais de sete décadas de funcionamento contínuo. Nela já atuaram, como gestores, nomes importantes da educação e da cultura do nosso Estado (Lauro Chaves, Aracy de Mont’Alverne, Ângela Nunes, dentre outros), pessoas que deixaram sua marca e que hoje são relembradas pelo muito que contribuíram com várias gerações de alunos que passaram pela Biblioteca, seja fazendo pesquisa ou lendo obras literárias, biográficas, ensaios, manuseando jornais, revistas e outras publicações.
Fundada em 20 de abril de 1945, desde então a Biblioteca vem cumprindo seu papel como entidade que abriga um valioso acervo responsável pela formação educacional de milhares de pessoas e de suporte à pesquisa. Aberta das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, sempre recebeu os estudantes e a comunidade com muita atenção. Seus funcionários, a maioria oriundos da SEED, têm experiência e treinamento para orientar, apoiar e encaminhar todos os usuários aos locais mais adequados a cada tipo de pesquisa que se faz necessário, da mais simples à mais complexa.
A Biblioteca conta com um acervo de aproximadamente 60 mil itens, entre livros, CDs, DVDs, revistas, panfletos, jornais (inclusive os primeiros jornais que circularam no Amapá, desde 1895 – no caso o Pinsônia) e os seguintes espaços:
Sala Amapaense (livros e documentos com assuntos e temáticas do Amapá e da Amazônia);
Sala Afro-indígena;
Sala do Ensino Médio e Superior (que serve também como local de estudos e pesquisas);
Sala Circulante (com obras literárias nacionais e estrangeiras disponíveis para leitura e empréstimo domiciliar); Sala de Artes;
Sala Infanto-juvenil (que conta com o Grupo de Contadores de Histórias)...
e duas Salas com Jornais e Periódicos (com destaque para a Sala de Obras Raras);
uma Sala de Braille e a Reserva Técnica (onde os livros são recebidos e distribuídos às salas).
A Biblioteca Estadual Elcy Lacerda é um espaço aberto, dinâmico, efervescente, muito democrático e o mais representativo das ações educacionais e culturais do Amapá. Seu atual gerente é o professor e escritor José Queiroz Pastana, que pela segunda vez ocupa o cargo.
Texto: Paulo Tarso Barros, escritor, editor e professor, funcionário há 14 anos da Biblioteca).
Fotos: Arquivo de João Lázaro, Paulo Tarso Barros e
fotografias da Biblioteca.
Publicado originalmente em: escritoresap.blogspot.com.br terça-feira, 17 de abril de 2018
Foto Memória da Mineração Amapaense: O Pioneiro Cosme Jucá de Lima
![]() |
Foto: Reprodução Tribuna Amapaense |
A editoria do blog Porta-Retrato,
vem agradecer a imprescindível colaboração do pioneiro Cosme Juca de Lima, que
disponibilizou de seu arquivo pessoal, a coleção completa das Revistas
“Icomi-Notícias” - a primeira revista institucional a circular no
Território Federal do Amapá - editada pelo Departamento de Relações Públicas da
ICOMI, e distribuída gratuitamente aos funcionários da mineradora e para
aqueles que gostavam de uma leitura diversificada.
As revistas - digitalizadas pelo
pesquisador Rogério Castelo, editor do blog “Amapá, minha amada terra” – foram
gentilmente cedidas a este editor, e assim enriquecem ainda mais o acervo de nosso blog.
Cosme Jucá de Lima, trabalhou na
ICOMI, na mesma época em que também estive naquela empresa mineradora. Eu
trabalhava na Secretaria da Gerência, em Santana e ele no controle de tráfego
da Estrada de Ferro do Amapá – EFA.
Na Rádio Difusora conheci o irmão gêmeo
dele Damião Jucá de Lima, ex -cinegrafista e servidor aposentado da Tv. Amapá –
Canal 6.
Conheça um pouco da história do
amigo Cosme Jucá de Lima, extraída de uma reportagem publicada em 2013, no
Jornal Tribuna Amapaense. Cosme, amapaense legítimo nascido em 1940, na
localidade de Cassiporé, município de Oiapoque, filho de pais cearenses: Sr. Benedito
Lima (carpinteiro) e Etelvina Jucá, (dona de casa). Com o falecimento de “seu”
Benedito - e Cosme com cinco anos de idade - a família migrou para o município
de Santarém (PA) onde residia uma tia materna. Lá permaneceram seis anos. Em
1950 retornaram para Macapá.
Cosme conta que o retorno não foi
fácil para a família, que continuou tocando a vida na capital do então
Território Federal do Amapá. Dona Etelvina mãe dele, viúva, era costureira e
produzia mosquiteiros para vender no comércio local, principalmente para a
Indústria e Comercio de Minérios S/A (ICOMI), que estava se estabelecendo em
Santana.
Os filhos contribuíam para a renda
da família.
Além de estudar durante o dia, Cosme e seu irmão gêmeo, Damião, trabalhavam no horário noturno, carregando tijolos na antiga olaria territorial. Nessa época, tinham 12 anos de idade, isso até 1956, quando Cosme começou a trabalhar em uma loja de material esportivo, a “Casa Olímpia”.
Além de estudar durante o dia, Cosme e seu irmão gêmeo, Damião, trabalhavam no horário noturno, carregando tijolos na antiga olaria territorial. Nessa época, tinham 12 anos de idade, isso até 1956, quando Cosme começou a trabalhar em uma loja de material esportivo, a “Casa Olímpia”.
Em 1957, com 17 anos, Cosme foi trabalhar
na ICOMI, com a indicação de um amigo. Foi o funcionário de chapa nº 5139.
Começou
como oficie boy, depois telefonista, operador de rádio, controle de trem, até
assumir a chefia de controle de tráfego da Estrada de Ferro do Amapá,
administrada pela ICOMI.
Durante o exercício das suas
funções na mineradora, Cosme atuou na Serra do Navio, em Cupixi, Porto Platon,
e por último voltou à sede da empresa, em Santana, onde se aposentou.
Um dos orgulhos de Cosme é a
Estrada de Ferro do Amapá - a famosa EFA - que ele teve a honra de acompanhar e
ajudar a administrar a sua construção, isso em 1957. Cosme
conta que “em janeiro de 1958 a ICOMI fez
o primeiro embarque de minério de manganês, no Porto Flutuante de Santana,
construído com a mais avançada tecnologia da época, pois o porto acompanhava o
aumento e a baixa da maré, sem causar problemas nos grandes navios que vinham
receber os minérios".
A construção da Vila Amazonas e a
de Serra do Navio, com a mais avançada arquitetura no meio da selva amazônica
teve a ajuda de operários locais que revelaram extraordinária capacidade de
adaptação ao novo trabalho e escalaram vários degraus acima e além dos níveis
econômico e social em que viveram até então. Da noite para o dia, muitos que não
tinham sequer remuneração regular, passaram a receber salários bem acima do
salário mínimo regional. Cosme Jucá de Lima estava lá, para hoje contar a
história.
O atendimento social dado pela ICOMI era
inseparável na Região Norte e Cosme relembra que o Hospital era de primeiro
mundo e referência em todo o Brasil. "Os Hospitais de Santana e de Serra do
Navio recebiam especialistas de todas as áreas médicas e de todas as
nacionalidades. O sistema hoteleiro implantado competiu com os melhores do
mundo, possuía da piscina à sauna, salão de jogos, tipo cassino".
Aos 34 anos Cosme Jucá de Lima se
casou. A união durou 36 anos. Dela nasceram duas filhas, Danielli Quintas e
Luana Quintas. Ao se aposentar, após 36 anos de serviço, Cosme retornou para
Macapá e fixou residência na Avenida Mendonça Junior, e lá está há 25 anos. Cosme,
hoje aos 78 anos de idade, já fez uma operação cardíaca e colocou uma ponte de
safena e uma mamária, mas vive tranquilo em Macapá.
Texto adaptado de uma entrevista ao
Jornal Tribuna
Amapaense, publicada em 04/10/2013.
Fonte: Tribuna
Amapaense
domingo, 15 de abril de 2018
Memória Ferroviária do Amapá - ESPECIAL - LITERATURA : Revistas "ICOMI-Notícias"
Prezados leitores do blog “Porta-Retrato”
Numa deferência especial de dois grandes amigos de Macapá, estamos
disponibilizando neste post - para leitura, estudo e pesquisa dos interessados -
uma riquíssima e rara fonte, com registro de um importante período da história
da Mineração do Amapá.
Os dois amigos são: o pioneiro Cosme Jucá de Lima, ex-funcionário
aposentado da Mineradora ICOMI e o pesquisador e blogueiro Rogério Castelo,
editor do blog “Amapá, minha amada terra”.
Cosme Jucá de Lima, disponibilizou de seu acervo pessoal, a
Coleção completa da conceituada Revista “Icomi-Notícias”, editada pelo Departamento
de Relações Públicas da ICOMI, que circulou de Janeiro/1964 a Julho/1967, num
total de 36 edições, publicadas.
Rogério Castelo fez a digitação de todas as edições, e
gentilmente ofertou uma cópia de seu importante trabalho para enriquecer ainda
mais nosso acervo histórico memorialista.
Conheça agora, com detalhes, a história da Revista “ICOMI-NOTÍCIAS”, num texto do pesquisador Emanuel
Jordanio (*).
“Lançada
em janeiro de 1964, “ICOMI-Notícias” foi a primeira revista institucional a
circular no Território Federal do Amapá, sendo editada pelo Departamento de
Relações Públicas da ICOMI, com tiragem mensal de 3 mil exemplares,
distribuídos gratuitamente aos funcionários da mineradora e para aqueles que
gostavam de uma leitura diversificada. Essa publicação era tão bem contemplada
por seus realizadores que mereceu uma luxuosa festa em seu lançamento, ocorrida
na noite de 18 de janeiro de 1964, na sede social do Santana Esporte Clube
(Vila Amazonas).
Seu
corpo editorial era composto de profissionais que já conheciam o ramo da
comunicação regional, sendo eles: Euvaldo Simas Pereira (Redator-chefe), Mário
Vasconcellos (Redator), Fernandes Lima (Revisor) e Mário Parpagnoli (Arte),
Jorge Mota (Técnico-gráfico). As reportagens externas eram feitas por nomes
como Eduardo Lyra Ferreira, Juarez Boas Novas Maués, José Antônio Aleixo e
Edilson Sales Abrahim.
Com
34 páginas (muitas vinham coloridas), a revista abordava diversos assuntos de
interesse local, pautando sobre os fatores sócio-econômicos e até políticos,
onde também documentava a vida e o cotidiano social daqueles que habitavam nas
vilas operárias da ICOMI, focando as ações empenhadas pela mineradora em prol
do Amapá (atendendo nas melhorias do setor da saúde, da agricultura, da
assistencial social, e outras áreas).
Os
artigos publicados na abertura da revista eram mensalmente assinados por
grandes autoridades que integravam a cúpula administrativa do Grupo CAEMI (Dr.
Paulo Antunes, Hermelino Gusmão, Flávio de Miranda Carvalho, Francisco de
Paula, e outros diretores), na qual expressavam com franqueza e otimismo os
objetivos que a empresa desenvolvia para seus funcionários e para o povo do
Amapá.
Tanto
que na primeira edição da revista, o artigo inaugural seria de autoria do
empresário Augusto Trajano Antunes (Presidente do Grupo CAEMI) onde descreveria
os objetivos sociais desta revista assim registrado em um dos parágrafos do texto
abaixo:
''Será a nossa revista também
um elo de ligação com as demais comunidades do Território Federal do Amapá e
com a própria Amazônia, da qual todos, individual ou coletivamente, formamos
parte integrante. Estamos no Amapá – os amapaenses e os filhos de outros
rincões nacionais – reunidos com o mesmo espírito de brasilidade, o mesmo apego
à terra, o mesmo desejo de progresso e de ordem, os mesmos ideais. ICOMI
NOTÍCIAS servirá a este propósito, não duvido, de concentração de esforços pelo
bem comum, por passos mais largos de progresso do Território Federal do Amapá,
nos campos da cultura, da economia e do fortalecimento social.”
Todos
os eventos cívicos, esportivos e sociais, que eram constantemente organizados
pela gerência da ICOMI no Amapá recebiam a cobertura fotográfica e contextual
da Revista, assim como os projetos assistenciais mantidos pelas instituições
criadas por seus colaboradores (como a realização de bingos beneficentes e a
distribuição de roupas e comida para famílias carentes que residiam nas regiões
próximas da mineradora).
A
constituição administrativa de empresas locais como BRUMASA, COPRAM e IRDA
(todas pertencentes ao Grupo CAEMI) também foram destaques nas páginas da
Revista ICOMI Notícias, tornando-a pioneira na comunicação institucional no
Amapá.
A
partir junho de 1966 (edição 30), a revista tornou-se uma publicação bimestral
em virtude de mudanças internas na ICOMI, porém, mantendo seu modo de informar
os acontecimentos da mineradora. Circulou até julho de 1967 quando parte de sua
equipe de redatores solicitou demissão do Grupo CAEMI, seguindo para outros
Estados Brasileiros.
Resumindo:
Durante o período de circulação, de Janeiro/1964 a Julho/1967, foram publicadas
36 edições, da conceituada Revista ICOMI Notícias."
(*) editor do blog Memorial Santanense
Fonte: Memorial Santanense
Seguem abaixo, as 36 edições da Revista "Icomi Notícias". Boa leitura!
Clique no link numerado para abrir as edições:
IN 11 IN 12 IN 13 IN 14 IN 15 IN 16 IN 17 IN 18 IN 19
IN 20 IN 21 IN 22 IN 23 IN 24 IN 25 IN 26 IN 27 IN 28 IN 29
IN 30 IN 31 IN 32 IN 33 IN 34 IN 35 IN 36
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sábado, 14 de abril de 2018
Foto Memória de Macapá: Time da Rádio Educadora São José de Macapá
Nossa Foto Memória de hoje - postada
pelo amigo Mário Miranda, em sua página no Facebook - é um registro dos anos
70, em um campinho de pelada onde a Embratel tinha montadas as antenas parabólicas
gigantes, no bairro do Beirol, na capital do Amapá.
São integrantes do time de futebol da
Rádio Educadora São José de Macapá.
A partir da esquerda, vemos nas imagens,
em pé: Mareco, Hermenegildo, Moisés Tavares, Sebastião Balieiro, Joaquim Neto e
a motorista Josué Bahia.
No mesmo sentido, agachados: José
Maria Coelho, Luiz Roberto Borges, Chiquinho, Mário Miranda e Fernando.
Fonte: Facebook
sexta-feira, 13 de abril de 2018
Memórias da Praça da Matriz, em Macapá: Craque Jaime Lamas
Pegamos o gancho de uma crônica do jornalista
João Silva, para extrair alguns dados e prestar nossa justa homenagem ao grande
craque do futebol amapaense Jaime Lamas, que apareceu na imagem do time do
Juventus publicada no Porta-Retrato, na quarta-feira, 11.
Jaime, nasceu em Macapá, há 72 anos, em março de
1946, no tempo em que as noites na terra dos Tucujus eram iluminadas por
lamparinas. Foi parceiro de pelada do Balalão, na infância feliz no Largo da
Matriz.
É filho do folclórico carroceiro
Ramiro Leite Lamas (em lembrança), que morava na esquina da Av. General Gurjão com
a Rua Tiradentes, no antigo Bairro Alto, hoje Centro. Naquela época a
Tiradentes se chamava José Serafim Gomes Coelho.
“Jaime jogou na FIJO (Federação
Infanto-Juvenil Oratoriana), no Juventus, teve curta passagem no Manganês, de
Serra do Navio. Excelente lateral-esquerdo, quarto-zagueiro, jogava também na
meiuca e tinha duas esquerdas poderosas: a perna e o braço; perna para jogar
com habilidade e o braço para nocautear quem pensasse que aquele rapaz tímido
não era de nada. (...). Mesmo pobre estudou, formou-se bioquímico; há 5 anos
sofreu um AVC, aposentou-se e decidiu morar longe da selva de pedra, das suas
ruas barulhentas, cheias de carros e riscos de vida...Foi morar com a irmã no
Distrito do Maruanum, perto da natureza, de onde nos chegam escassas notícias”.
(João Silva)
(Fonte: João Silva,
via Facebook)
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quarta-feira, 11 de abril de 2018
Foto Memória do Esporte Amapaense: Juventus Esporte Clube
Nossa Foto Memória de hoje, relembra um dos times mais importantes do futebol do Amapá: Juventus Esporte Clube.
Surgiu no seio da antiga Prelazia de Macapá, na Praça da Matriz, por iniciativa de sacerdotes italianos e revelou muitos craques para o futebol amapaense. Era dirigido por Humberto Dias Santos, que levou o Moleque Travesso ao tricampeonato na era do futebol amador.
Surgiu no seio da antiga Prelazia de Macapá, na Praça da Matriz, por iniciativa de sacerdotes italianos e revelou muitos craques para o futebol amapaense. Era dirigido por Humberto Dias Santos, que levou o Moleque Travesso ao tricampeonato na era do futebol amador.
Vemos nessa formação de 1966, no Estadio Municipal Glycério de Souza Marques, a partir da esquerda:
Em pé: Sr. Walter Banhos de Araújo, Lelé, Wanderley, Zé Marques, Jaime, Praxedes, Cadico e Círio Coutinho.
Agachados: Haroldo Pinto, Enildo Amaral, Joca, Orlando Torres, Moacir Banhos, Isidoro (Pia-Pau) e Batista.
terça-feira, 10 de abril de 2018
Foto Memória ARTE TEATRAL - “PLUFF O FANTASMINHA”, em Macapá
Por iniciativa dos membros da UECSA (União dos Estudantes Secundaristas do Amapá), nos idos dos anos 1959/1960, foi apresentada em Macapá, no palco do Cine Teatro Territorial sob a
direção e participação de Cláudio Barradas, a peça "Pluft - O Fantasminha", tendo no elenco destacadas figuras
da sociedade cultural amapaense, tais como, Guilherme Jarbas, Carlos Nilson,
Antônio Farias, Adilson Araújo, Consolação Côrte, Alzira Reinaldo, Vera Lúcia
Santos, entre outros.
“Pluft, o Fantasminha” é uma peça teatral infantil escrita pela dramaturga brasileira Maria Clara Machado em 1955, apresentada com os seguintes personagens:
Pluft - o fantasminha;![]() |
(Fotos: Reprodução / UECSA / Arquivo de Sebastião Cunha) |
Maribel - Neta do Capitão Bonança;
Mãe - Fantasma;
Tio Gerúndio - Marinheiro Fantasma;
Xisto - primo fantasma;
Prima bolha - agente da polícia secretíssima fantasma;
Julião - Marinheiro;
João - Marinheiro;
Sebastião - Marinheiro;
Perna de pau - Marinheiro Pirata;
Capitão Bonança - Capitão;
Naftalina Vaporosa - esposa do Tio Gerúndio
Conta a história do rapto de uma menina (Maribel) pelo malvado pirata Perna-de-Pau. Escondida no sótão de uma velha casa, ela conhece uma família de fantasmas e faz amizade com Pluft, um fantasminha que tem medo de gente.
A peça foi encenada pela primeira vez pelo Tablado no Rio de Janeiro, em setembro de 1955, com direção da própria autora, e recebeu o prêmio APCA(Associação Paulista de Críticos de Arte). (Wikipédia)
![]() |
Foto: Reprodução / Jornal do Feio |
Cláudio Barradas - teatrólogo, ator e padre - apaixonado pelo teatro, foi um dos fundadores da atual Escola de Teatro e Dança da UFPA, mas por quase duas décadas abandonou os palcos para se dedicar somente ao sacerdócio. Mas nunca deixou de amar o teatro, para onde acabou retornando.
Considerado um ícone dos palcos
paraenses, Cláudio Barradas, aos 87 anos, hoje cônego, celebra missas na Igreja
das Mercês, no bairro da Campina, em Belém do Pará. Mas no currículo, atuou como jornalista, ator
e diretor de radionovela da Rádio Clube na década de 1950. Também foi ator de
teleteatro na extinta TV Marajoara. (Lais Azevedo/Diário do Pará)
Fonte: Wikipédia e DOL
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segunda-feira, 9 de abril de 2018
Foto Memória de Macapá: Praça Barão do Rio Branco
Nossa Foto Memória de hoje, nos mostra um clique da Praça Barão do Rio Branco com sua arquitetura original, como foi concebida no início do Território Federal do Amapá. Com seus bancos e luminárias antigos. Hoje nada disso existe mais.
domingo, 8 de abril de 2018
Fotos Memória do Futebol Amapaense: Torneio Início de Futebol da FAD, de 1964
A Revista “Icomi-Notícias”
patrocinou, em 1964, em Macapá, o
Torneio Início de Futebol da Federação Amapaense de Desportos – FAD, sob a presidência
do Ten. Uadih Charone.
A abertura da temporada oficial foi
realizada dia 15 de maio, com a participação de nove clubes: Amapá, Esporte
Clube Macapá, Santana, Cea Clube, América, Trem Desportivo Clube, Atlético
Latitude Zero, Juventus e Municipal.
O torneio teve como vencedor o Trem
Desportivo Clube, que recebeu um rico troféu, entregue ao capitão da equipe
campeã, pelo Coordenador da revista, Wilson Bellerophonte de Lima.
No domingo dia 17, foi realizado o
Torneio de Apresentação dos times da 2ª Divisão, com a participação de Ipiranga,
Independente, Fazendinha, Santa Cruz, 7 de Setembro e Ypiranga Clube.
O vencedor – Guarani Atlético Clube
– recebeu uma copa e uma bola “Drible” oficial.
O desportista Stephan Houat, Vice-Presidente
da FAD, fez a entrega da copa ao atleta José Gomes, capitão da equipe vencedora.
Fonte: Revista “Icomi-Notícias”
sexta-feira, 6 de abril de 2018
Foto Memória de Macapá: Encontro entre amigos
Nossa Foto Memória de hoje foi
postada pelo amigo Manoel Sobral de Souza, em sua página no Facebook.
Trata-se de um flagrante registrado
no meado dos anos 1970 na Granja 4 Anjos, em Santana, de propriedade do saudoso
Wilson Tavares Batista (em lembrança), ex-funcionário da ICOMI, e mais três amigos.
A partir da esquerda estão na imagem
Manoel Sobral. Gilberto Semblano, Albino Coutinho e Wilson Batista.
Manoel Sobral e Albino Coutinho
também trabalharam na empresa ICOMI – Indústria e Comércio de Minérios S/A.
Fonte: Facebook
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quarta-feira, 4 de abril de 2018
Falecimento: Morre em Macapá a professora Marizete Amador Alencar
Registramos com pesar o falecimento
no início da noite desta segunda-feira, 02, em Macapá, da professora
aposentada, Marizete Amador de Alencar, aos 73 anos de idade.
![]() |
Foto: Reprodução / Facebook |
A educadora sofria de diabetes há um ano e meio e estava
internada no Hospital São Camilo e São Luís, mas faleceu em decorrência de septicemia
(falência múltipla dos órgãos).
Professora Marizete, como era conhecida, atuou em várias
unidades escolares da capital amapaense. O velório aconteceu na Capela Santa
Maria, na Rua Hamilton Silva e o sepultamento ocorreu ao final da tarde de ontem,
dia 03, no Cemitério São José, no bairro Santa Rita.
Natural de Macapá, Marizete de Alencar nasceu no dia 02 de
fevereiro de 1945. Era filha de Raimunda
Martins Brandão. Foi docente das escolas Vicente Rêgo Barros, Coaracy Nunes,
Princesa Izabel e Irmã Santina Rioli. Teve sua última atividade profissional,
por muitos anos, na biblioteca do Centro Estadual de Língua e Cultura Francesa
Danielle Mitterrand.
Marizete deixa esposo, o também professor Otni Miranda de
Alencar, 5 filhos (Otoniel, Otiniel, Otizete, Otinete e Otni Júnior), 8 netos e
2 bisnetos.
Que sua alma tenha o descanso eterno!
Expressamos nossas sentidas condolências ao professor Otni Alencar,
à toda a família e familiares, por tão grande perda!
Com
informações do Jornal
Correio Amapaense
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terça-feira, 3 de abril de 2018
Memória da Cidade de Macapá: O Pioneiro HUMBERTO CRUZ
Hoje prestamos justa
homenagem a um profissional da fotografia que tem uma larga folha de serviços ao
Amapá.
O grande Mestre Humberto Cruz, memória viva da arte fotográfica em Macapá.
O grande Mestre Humberto Cruz, memória viva da arte fotográfica em Macapá.
O Pioneiro HUMBERTO CRUZ, nasceu em Soure, na ilha
de Marajó, no Pará em 1927, filho de Mário Cruz (descobridor das primeiras
pedras de manganês do Amapá) e Eufrásia da Silva Cruz. Completará, em
2018, 91 anos de vida, no dia 08 de
agosto.
Casado com Dina Andrade
Cruz, com quem teve 04 filhos, que lhes agraciaram com 03 netos e 03 bisnetos.
Chegou a Macapá em
1949, no governo de Janary Nunes, trabalhou como aprendiz de laboratório de
fotografias, com seu irmão Guilherme Cruz, responsável pelas fotos da Polícia
Civil. Logo após a saída de Guilherme, da função de fotógrafo do governo, foi
nomeado para substituí-lo e assumiu o posto em 1952. Humberto foi durante
vários anos fotógrafo oficial de vários governadores que pelo Amapá passaram.
No governo do General Luiz Mendes da Silva, esteve licenciado da função e
durante esse período, foi trabalhar com o pioneiro construtor, Walter do Carmo,
fazendo o “making off” das obras em andamento, registrando em fotos a
construção da BR-156 e edificações erigidas por aquele empreiteiro. Com essa atividade de registro de obras de construção de rodovias e prédios públicos,
ganhou projeção internacional, com seu trabalho sendo reconhecido em Bueno
Aires, na Argentina. Suas inspirações para aperfeiçoar sua arte de fotografar,
foram o francês radicado no Brasil, Jean Manzon,
o magnífico fotógrafo de celebridades Indalécio Wanderley e o
repórter-fotográfico, David
Nasser, todos consagrados na inesquecível revista O Cruzeiro.
Inovou na profissão.
Foi o primeiro a fazer cobertura de casamentos, batizados e festas particulares
para a sociedade amapaense na década de 50. Seus serviços bastante solicitados,
e seu profissionalismo se tornou referência na arte de fotografar.
Retirou-se da vida
pública no governo de Anníbal Barcellos, com relevantes serviços prestados à
sociedade amapaense.
HUMBERTO CRUZ, por esses feitos é
justamente homenageado como um notável edificador do Amapá.
Texto do historiador e colaborador do Instituto Memorial
Amapá, Wank do Carmo.
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segunda-feira, 2 de abril de 2018
Foto Memória de Macapá: Pioneiro Nelson Bandeira
Hoje, prestaremos nossa homenagem "em lembrança" ao Sr. Nelson
Bandeira, fundador da primeira funerária de Macapá.
Reportagem e texto de Édi Prado, com atualizações e adaptações
para o blog Porta-Retrato, com a devida anuência do autor.
![]() |
Imagem: Reprodução / Jornal do Dia |
O
Pioneiro Nelson Bandeira, nasceu em 15 de maio de 1925, na localidade de Limão
do Curuá, arquipélago de Bailique/PA. Viveu sua infância em Oiapoque, quando
este ainda pertencia ao estado do Pará. Depois se mudou para Soure/PA, onde foi
estudar e lá aprendeu o ofício de marceneiro. Retornou para a localidade de Cassiporé,
ao norte do Amapá, e algum tempo depois foi para a capital Macapá, a convite do Sr. Francisco Aimoré Batista, Comissário de Polícia.
Começou
a trabalhar na residência do governador. Por volta de 1950, instalou sua
primeira funerária na cidade, com o nome de “Armador São José”, situada na
avenida beira mar, onde hoje fica a Praça Zagury.
A
cidade era pequena. Seu Nelson foi pioneiro nesse setor. Ajudou muita gente.
Fazia caixões de graça para pessoas carentes. Sentia-se penalizado com o
sofrimento dos familiares que não tinham condições de arcar com as despesas.
De
transporte, só havia uma Kombi preta da Prefeitura e todas as vezes que ela
passava num cortejo fúnebre, as pessoas se benziam, corriam, fechavam as
portas, se ajoelhavam, se levantavam todas; diziam que não prestava
ficar deitado nessa hora, porque a morte poderia passar e levá-las. Era um misto
de respeito, reverência para com o falecido e abusão(superstição) ou busão como
diziam os antigos.
Depois
da Praça Zagury, ele se mudou para a Av. Coriolano Jucá, até 1954, indo
posteriormente a Av. Raimundo Álvares da Costa.
Seu Nelson foi casado do Dona Marina Barbosa Bandeira, com a qual teve quatro filhos. E um deles – Edielson Bandeira – seguiu a profissão do pai e hoje mantém a Funerária São José, na esquina da Rua Jovino Dinoá com a Av. Profª Cora de Carvalho, no Centro. (Édi Prado)
Seu Nelson foi casado do Dona Marina Barbosa Bandeira, com a qual teve quatro filhos. E um deles – Edielson Bandeira – seguiu a profissão do pai e hoje mantém a Funerária São José, na esquina da Rua Jovino Dinoá com a Av. Profª Cora de Carvalho, no Centro. (Édi Prado)
Fonte: Matéria publicada
originalmente – na íntegra - pelo jornalista Édi Prado, na edição dos dias 12 e
13 de julho de 1987, do Jornal do Dia.
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domingo, 1 de abril de 2018
Memória da Cidade de Macapá: OITO ANOS DO BLOG PORTA-RETRATO
Foi numa quinta-feira, em 1 de
abril de 2010, que publicamos o primeiro
post do blog Porta-Retrato.
E a partir daí não paramos mais.
Hoje, com um
ritmo um pouco mais lento, mas sempre firme no propósito de manter viva a
Memória do antigo Território Federal do Amapá.
Tudo graças à colaboração de muitas
famílias de pioneiros, que acreditaram no propósito do blog e continuam abastecendo
nosso acervo com verdadeiras relíquias.
São flagrantes históricos
registrados por profissionais pioneiros da fotografia, que marcaram sua
presença na Macapá de outrora e nos deixaram um pouco de seu indelével
trabalho.
Somos gratos a todos!
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Imagem: Reprodução / Facebook / Chico Terra |
E para ilustrar o post comemorativo dos oito anos de vida do blog, trazemos neste 1º de abril de 2018, uma foto que homenageia alguns desses profissionais da fotografia que ainda se encontram entre nós para a alegria de amigos e familiares.
Nossa homenagem póstuma ao
pioneiro Guilherme Cruz, que prestou muitos serviços fotográficos ao povo do Amapá,
juntamente com a valorosa equipe do Foto Cruz.
Fonte: Facebook
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sábado, 31 de março de 2018
Memória da Cidade de Macapá: Você sabe o que significa Beirol?
Articulista Nilson Montoril
de Araújo – professor, historiador, radialista, blogueiro e atual Presidente da
Academia Amapaense de Letras – em um artigo recém-publicado no Jornal Diário do
Amapá, conta com riqueza de detalhes, o verdadeiro significado da palavra beirol.
“Três tipos de falésias
existiram em Macapá, na margem esquerda do Rio Amazonas.
Imagem: Reprodução / Arquivo Histórico do Amapá
Imagens: Reprodução / Google
Imagens: Reprodução / Google
Imagens: Reprodução / Google
Imagens: Reprodução/"Blog Canto da Amazônia"
A toda esta extensão de terra,
os militares da Fortaleza chamavam de beirol. A designação é bem interessante e
não aparece nos dicionários brasileiros. A rigor, nem em Portugal a palavra é
empregada. Então, qual a origem do vocábulo? Existiu em Portugal, uma casa de
detenção denominada “Prezidio de Beirollas”, certamente erguido em área de
falésias à beira mar. Beirollas passou a ser escrito como beirola, significando
beirada ou beira, correspondendo a uma espécie de paredão de terra.
Originaram-se de beirola as palavras beiranita, beiranito, beiredo, beiró,
beirô, beiroa e beirão, que é o feminino de beirola e quer dizer habitante da
beira.
Consta que por ocasião dos
exercícios de tiro com canhões instalados no baluarte Madre de Deus, os
artilheiros das forças aquarteladas na Fortaleza usavam como alvo, uma parte do
paredão ou beirol, na área onde surgiu a comunidade de Mucajá. O nome beirol
voltou a ser mencionado após a instalação do Território Federal do Amapá, haja
vista que a área do atual bairro macapaense foi escolhida para ser concedida às
pessoas interessadas em desenvolver atividades próprias do setor primário. Os
lotes, com cerca de 500m de frente por 500 de fundo, deveriam abrigar projetos
de criação de aves, suínos, bovinos e produção de verduras e frutos.
Infelizmente, alguns dos contemplados com lotes não permaneceram o tempo
necessário para tocarem seus projetos.
Apenas dois detentores de lotes levaram
em frente suas iniciativas; Cláudio Carvalho do Nascimento e Antônio Barbosa, o
dono da Vacaria(vide fotos acima). Atualmente, apenas o primeiro permanece residindo no lote
recebido. Ali, ele criou gado e desenvolveu outras importantes atividades. Sua
propriedade ficava bem isolada do centro de Macapá e boa parte do terreno era alagada.
Nem o trecho da estrada Macapá/Fazendinha passava em frente de sua casa. Aos
poucos, o Beirol foi sendo ocupado por novos moradores de Macapá, que não
conseguiram terreno do Trem.
Em 1949, o Beirol sediou uma Colônia Prisional, o
primeiro presídio da cidade. Antes dele, os presos com penas mais drásticas iam
cumpri-las em Belém, no Presídio São José. Os demais ficavam na Fortaleza. Os
apenados do Beirol criavam aves, suínos e plantavam árvores frutíferas,
principalmente caju.
Por causa disso, o presídio era identificado como Cajual. Num espaço hoje ocupado pela Igreja de São Pedro e um posto de saúde do Lions Clube, foi construído um forno crematório.
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Imagens: Reproduções / G1-AP, Google e Blog Porta-Retrato |
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Imagem: Reprodução / IBGE |
Por causa disso, o presídio era identificado como Cajual. Num espaço hoje ocupado pela Igreja de São Pedro e um posto de saúde do Lions Clube, foi construído um forno crematório.
A rodovia Macapá Fazendinha,
perímetro da atual Jovino Dinoá, começava na Avenida Feliciano Coelho e passava
entre o Presídio e o forno crematório. No segundo semestre de 1949, quando o
governo amapaense decidiu construir um estádio de futebol, nos termos exigidos
pela Confederação Brasileira de Desportos e Fifa, uma área próxima à Colônia
Prisional São Pedro foi escolhida, mas descartada por ser julgada distante do
centro de Macapá. O Estádio Territorial, depois Municipal, e mais tarde
Glicério Marques, despontou um pouco além da Favela. Na área litorânea do
bairro Santa Inês, originalmente chamada Vacaria, as águas do Amazonas lavavam
o terreno baixo inundável. O aparecimento do Araxá foi obra de Pauxy Gentil
Nunes, que ali fixou um rudimentar balneário para uso nos fins de semana. O
acesso era feito pela estrada Macapá/Fazendinha, da mesma forma que hoje
prevalece, através da Rua Jovino Albuquerque Dinoá.”(Nilson Montoril)
Texto
de Nilson Montoril publicado originalmente na edição do dia 10 de março de 2018,
no Jornal Diário do Amapá.
Fonte Diário do Amapá
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Nilson Montoril
quinta-feira, 29 de março de 2018
Fotos Memória da Educação do Amapá: Escola Normal de Macapá
Tão logo assumiu a governança do Território
Federal do Amapá, em 1945, o interventor Janary Gentil Nunes deu início à
montagem de uma infraestrutura urbana, com o objetivo de dar suporte econômico
e administrativo ao novo Governo Territorial. Nessa época surgiram as primeiras
escolas.
A Escola Normal de Macapá, criada
formalmente em 25 de janeiro de 1954, tem seu marco inicial com a criação do Curso
Normal Regional, pelo Decreto nº 90-A/1949-TFA, tendo como fundamentação legal
o Decreto-Lei nº 8.530/46, que, por sua vez, embasava-se na Lei Orgânica do
Ensino Normal.
Após o advento da Escola Normal, foram ministrados mais dois cursos, o Ginasial e o de Formação de Professores de 2º Ciclo, expandindo a oferta no 1º Ciclo e dando sequência ao processo de formação de professores no Amapá.
O prédio da EN, teve sua construção iniciada em 1951 e concluída em 1952.
Como determinava a legislação, a passagem do curso primário para o secundário, era marcada pelo exame de Admissão, que podia ser feito em qualquer uma das escolas da rede pública do TFA, e o ingresso na Escola Normal também dependia desse exame.
Entre as disciplinas da
grade curricular definida pela Divisão de Educação, incluía-se Canto Orfeônico.
A primeira turma formada pela Escola
Normal, tem sua cerimônia nos dias 30 e 31 de janeiro de 1953, tendo como
patrono o próprio Ten. Cel. Janary Nunes, presidida pela diretora da escola,
Professora Predicanda Amorim Lopes e realizada no Cine Teatro Territorial.
Fonte consultada: CARVALHO,
João Wilson Savino. Instituto de Educação do Amapá: uma história de educação
pelo exemplo. 2012. 218 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade
Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012.
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