O blog Porta-Retrato - Macapá compartilha hoje, uma lembrança de três pioneiras da Educação no Amapá, extraída do acervo pessoal do Pe. Paulo Roberto Matias Souza.

Fonte: Pe. Paulo Roberto Matias Souza
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O blog Porta-Retrato - Macapá compartilha hoje, uma lembrança de três pioneiras da Educação no Amapá, extraída do acervo pessoal do Pe. Paulo Roberto Matias Souza.
Fonte: Pe. Paulo Roberto Matias Souza
RESGATE HISTÓRICO
Fotos de 1944, mostram escolares em horário de recreio, brincando no Parque Infantil de Macapá, que funcionava na antiga Praça da Matriz, área hoje ocupada pelo Teatro das Bacabeiras, em frente ao antigo Grupo Escolar, na praça Veiga Cabral.
Fonte: Arquivo Histórico do Amapá
A professora Maria Cavalcante, assim como outras docentes, chegou a Macapá no início do Território Federal do Amapá. Em reconhecimento ao seu trabalho, o blog Porta-Retrato-Macapá presta uma justa homenagem publicando sua biografia.
MARIA CAVALCANTE DE AZEVEDO PICANÇO nasceu no dia 02 de dezembro de 1929 na cidade de Belém, no Estado do Pará. Foi a segunda filha de Cleveland de Sá Cavalcante e Maria Antonieta dos Santos Cavalcante de uma prole de nove filhos. Concluiu seu curso primário no Grupo Escolar Dr. Freitas em Belém do Pará no ano de 1942 e o ensino secundário na Escola Normal do Instituto de Educação do Pará (IEP), formando-se normalista no ano de 1947. No ano seguinte mudou-se para o então Território Federal do Amapá, onde foi nomeada como professora do ensino primário para lecionar no Grupo Escolar de Mazagão, em 10 e setembro de 1948. Seguiu como professora no referido Grupo Escolar até 1949 quando foi transferida para Macapá, passando a atuar no Grupo Escolar Barão do Rio Branco até 1956. Atuou também no Grupo Escolar Azevedo Costa de 1957 a 1960, Grupo Escolar Modelo Guanabara de 1961 a 1964 e Escola Paroquial São José de 1965 a 1968. Já no ano de 1969 passou a lecionar como professora do ensino médio, na disciplina de Língua Portuguesa, no Instituto de Educação do Território Federal do Amapá – (IETA), permanecendo nessa função até o ano de 1976. Ao longo de sua trajetória nas atividades de educação e ensino da juventude amapaense, sempre procurou manter-se atualizada, participando de inúmeras atividades e reciclagem na área e em 1975 formou-se em Supervisão Escolar pela Universidade Federal do Pará, passando a atuar como supervisora no IETA no período de 1976 a 1984. Encerrou sua carreira na educação em 10 de abril de 1985.
Casou-se com o também professor
Ubiracy de Azevedo Picanço, com quem teve quatro filhos, Maria de Nazaré
Cavalcante de Azevedo Picanço, Maria Elizabeth Cavalcante de Azevedo Picanço, Ubiracy
de Azevedo Picanço Junior e João Cleveland Cavalcante de Azevedo Picanço. A professora Maria Cavalcante faleceu no dia 13 de fevereiro de 1997,
deixando entristecidos e saudosos seus familiares, amigos e ex-alunos. Seu
corpo descansa em paz no jazigo da família, no Cemitério N. S. da Conceição,
no centro de cidade.
Em sua memória o Governo do
Amapá colocou seu nome na escola Escola Estadual Maria Cavalcante,
localizada no bairro Brasil Novo, zona norte de Macapá.
Texto: João Cleveland Cavalcante de Azevedo Picanço, filho da biografada
Agradecemos ao Bira Picanço que nos forneceu a biografia de sua mãe.
Nossa Foto Memória de hoje, recorda um momento importante na história da educação do Amapá.
Importante registro postado na rede social pela prof. Regina Valente
relembra” três grandes professores do Colégio Comercial do Amapá-CCA: Ariosto
Paes, Heitor Picanço e Nestlerino Valente, que com certeza causaram um
impacto duradouro na vida de seus alunos.”
Os ilustres mestres
na imagem rodeados por alunos do tradicional educandário.
Foto: Família
Valente (Arquivo Pessoal) - Reprodução
Via Facebook
A pedra fundamental da Escola Profissional de Macapá, foi lançada em 24 de junho de 1947.
O
empreendimento foi construído com recursos do Plano de Valorização Econômica da
Amazônia.
Destacamos
da página 16 da Revista do Amapá nº 2, de julho de 1947, três registros históricos
da solenidade.
E no último registro, o “Dr. Marcílio Viana, Diretor da Divisão de Educação, que pronunciou o discurso oficial do ato, dizendo das razões daquele educandário para o futuro de Educação do Amapá.”
“A cerimônia
foi encerrada com a palavra do Deputado Vasconcelos Costa. membro da Comissão, dando
ao público suas impressões, não apenas sobre aquelas realizações, mas, e principalmente,
a respeito do que lhe ia sendo dado observar na região que visitava.”
A Comissão Parlamentar da Amazônia, esteve em visita ao Território do Amapá, e “foi recebida no aeroporto de Macapá, (foto) pelo governador Janary Nunes, demais autoridades federais, estaduais e municipais, e o povo que acorreu para saudá-la.”
TRAJETÓRIA
DA ESCOLA:
A atual Escola Estadual Antônio Cordeiro Pontes, situada à Avenida FAB, nº 264,
entre as ruas Tiradentes e São José, no bairro Central do município de
Macapá-Ap, ao longo de sua história vem passando por transformações em sua
denominação e propósitos situacionais.
Através
do Decreto de criação nº 101-A/49-GAB, de 01 de dezembro de 1949, o
estabelecimento foi denominado, inicialmente, como Escola Profissional Getúlio
Vargas, cuja filosofia pautava-se na formação profissionalizante no período de
01/12/1949 a 01/01/1950.
Pelo
Decreto de nº 36.493/54: a instituição recebeu o nome de Escola Industrial de
Macapá com a formação exclusiva em Artes Industriais no período de 1950 a 1964.
O Decreto
de nº 07/64-GAB efetivou a denominação e a nova filosofia de ensino ao
estabelecimento.
Já o
Decreto nº02/65-GAB de 19/01/1965 definiu o nome Ginásio de Macapá para o
Trabalho, que passou a ofertar além das Artes Industriais outros cursos
técnicos: Técnicas Agrícolas, Técnicas Comerciais e Administração para o lar,
no período de 1965 a 1972. Vale ressaltar que nesse período o ensino era
voltado exclusivamente para a formação de uma clientela masculina.
A partir
1973 em face da Lei nº 6569/71 houve uma nova estruturação no ensino ofertado.
Agora o Ginásio de Macapá passaria a admitir alunos de ambos os sexos, bem como
promover a adaptação necessária para atender a nova demanda.
Em 1976, por meio da portaria nº310 de 14.09.76 da Secretaria de Educação e Cultura/AP, deu-se a implantação do 2ºgrau, com a implementação e estabelecimento das habitações básicas. Fonte: Blog da Escola ( http://goo.gl/hWNa5 )
Fonte: Revista do Amapá nº 2, de junho de 1947.
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Professoras Elza Del Castillo, Durvalina Braga da Silva,
Maria da Dores Gomes
Correia, Aracy Farias e Rosalina Sabóia.
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Período 1963/64 – Em pé: Pe. Jorge Basile, professoras
Latiffe Sales, Celi Del’Castillo, Silvia Castillo,
Maria Olinda Aguiar, Maria
das Dores Gomes Correia; professora Gazel,
Sra Líbia Bessa de Castro,
colaboradora da escola; professoras Terezinha Pavão,
Anazilda, Dione Castilo,
todas da Escola Paroquial "São José".
Agachadas : professoras Raimundinha Del’Castillo, Marlene
Aguiar, Luci Lacerda,
e as duas últimas não foram identificadas.
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Ano 1968 - No Instituto de Educação do
Território do Amapá (IETA).
Professoras Nazaré Zona, Idália Lobato; Dinete Botelho
(professora de artes manuais)
e professora Maria das Dores Gomes Correia
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(Foto: Reprodução de arquivo) |
Nos primeiros anos do Território Federal do Amapá , os tradicionais desfiles cívicos eram realizados na Praça Barão do Rio Branco , um dos ...