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sábado, 16 de novembro de 2024

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO NO AMAPÁ > LEMBRANÇA DE TRÊS PIONEIRAS DE MACAPÁ

O blog Porta-Retrato - Macapá compartilha hoje, uma lembrança de três pioneiras da Educação no Amapá, extraída do acervo pessoal do Pe. Paulo Roberto Matias Souza.

No registro da década de 1970, imagens das professoras Ofélia, Joelina e Raimunda dos Passos em frente à Escola Estadual “Alexandre Vaz Tavares”.

Fonte: Pe. Paulo Roberto Matias Souza

domingo, 6 de outubro de 2024

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO NO AMAPÁ > GRUPO ESCOLAR DE MACAPÁ

RESGATE HISTÓRICO

Fotos de 1944, mostram escolares em horário de recreio, brincando no Parque Infantil de Macapá, que funcionava na antiga Praça da Matriz, área hoje ocupada pelo Teatro das Bacabeiras, em frente ao antigo Grupo Escolar, na praça Veiga Cabral.

Fonte: Arquivo Histórico do Amapá

segunda-feira, 22 de abril de 2024

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO AMAPAENSE > PROFESSORA MARIA CAVALCANTE DE AZEVEDO PICANÇO (In memoriam)

A professora Maria Cavalcante, assim como outras docentes, chegou a Macapá no início do Território Federal do Amapá. Em reconhecimento ao seu trabalho, o blog Porta-Retrato-Macapá presta uma justa homenagem publicando sua biografia.

MARIA CAVALCANTE DE AZEVEDO PICANÇO nasceu no dia 02 de dezembro de 1929 na cidade de Belém, no Estado do Pará. Foi a segunda filha de Cleveland de Sá Cavalcante e Maria Antonieta dos Santos Cavalcante de uma prole de nove filhos. Concluiu seu curso primário no Grupo Escolar Dr. Freitas em Belém do Pará no ano de 1942 e o ensino secundário na Escola Normal do Instituto de Educação do Pará (IEP), formando-se normalista no ano de 1947. No ano seguinte mudou-se para o então Território Federal do Amapá, onde foi nomeada como professora do ensino primário para lecionar no Grupo Escolar de Mazagão, em 10 e setembro de 1948. Seguiu como professora no referido Grupo Escolar até 1949 quando foi transferida para Macapá, passando a atuar no Grupo Escolar Barão do Rio Branco até 1956. Atuou também no Grupo Escolar Azevedo Costa de 1957 a 1960, Grupo Escolar Modelo Guanabara de 1961 a 1964 e Escola Paroquial São José de 1965 a 1968.   Já no ano de 1969 passou a lecionar como professora do ensino médio, na disciplina de Língua Portuguesa, no Instituto de Educação do Território Federal do Amapá – (IETA), permanecendo nessa função até o ano de 1976. Ao longo de sua trajetória nas atividades de educação e ensino da juventude amapaense, sempre procurou manter-se atualizada, participando de inúmeras atividades e reciclagem na área e em 1975 formou-se em Supervisão Escolar pela Universidade Federal do Pará, passando a atuar como supervisora no IETA no período de 1976 a 1984. Encerrou sua carreira na educação em 10 de abril de 1985.

Foto: Arquivo Pessoal

Casou-se com o também professor Ubiracy de Azevedo Picanço, com quem teve quatro filhos, Maria de Nazaré Cavalcante de Azevedo Picanço, Maria Elizabeth Cavalcante de Azevedo Picanço, Ubiracy de Azevedo Picanço Junior e João Cleveland Cavalcante de Azevedo Picanço. A professora Maria Cavalcante faleceu no dia 13 de fevereiro de 1997, deixando entristecidos e saudosos seus familiares, amigos e ex-alunos. Seu corpo descansa em paz no jazigo da família, no Cemitério N. S. da Conceição, no centro de cidade.

Em sua memória o Governo do Amapá colocou seu nome na escola Escola Estadual Maria Cavalcante, localizada no bairro Brasil Novo, zona norte de Macapá.

Texto: João Cleveland Cavalcante de Azevedo Picanço, filho da biografada 

Agradecemos ao Bira Picanço que  nos forneceu a biografia de sua mãe.

 

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

FOTO MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO DO AMAPÁ: PROFESSORES DO CCA

Nossa Foto Memória de hoje, recorda um momento importante na história da educação do Amapá. 

Importante registro postado na rede social pela prof. Regina Valente relembra” três grandes professores do Colégio Comercial do Amapá-CCA: Ariosto Paes, Heitor Picanço e Nestlerino Valente, que com certeza causaram um impacto duradouro na vida de seus alunos.”

Os ilustres mestres na imagem rodeados por alunos do tradicional educandário.

Foto: Família Valente (Arquivo Pessoal) - Reprodução

Via Facebook


quarta-feira, 31 de março de 2021

Memória da Educação do Amapá – Lançamento da pedra fundamental da Escola Profissional de Macapá

A pedra fundamental da Escola Profissional de Macapá, foi lançada em 24 de junho de 1947.

O empreendimento foi construído com recursos do Plano de Valorização Econômica da Amazônia.

Destacamos da página 16 da Revista do Amapá nº 2, de julho de 1947, três registros históricos da solenidade.

No primeiro vê-se o “Dr. Leopoldo Peres, Presidente da Comissão Parlamentar da Amazônia, assinando a respectiva ata.”

No segundo o “Dr. Leopoldo Peres, quando colocava a pedra fundamental da instituição.”

E no último registro, o “Dr. Marcílio Viana, Diretor da Divisão de Educação, que pronunciou o discurso oficial do ato, dizendo das razões daquele educandário para o futuro de Educação do Amapá.”

“A cerimônia foi encerrada com a palavra do Deputado Vasconcelos Costa. membro da Comissão, dando ao público suas impressões, não apenas sobre aquelas realizações, mas, e principalmente, a respeito do que lhe ia sendo dado observar na região que visitava.”

A Comissão Parlamentar da Amazônia, esteve em visita ao Território do Amapá, e “foi recebida no aeroporto de Macapá, (foto) pelo governador Janary Nunes, demais autoridades federais, estaduais e municipais, e o povo que acorreu para saudá-la.”

TRAJETÓRIA DA ESCOLA: A atual Escola Estadual Antônio Cordeiro Pontes, situada à Avenida FAB, nº 264, entre as ruas Tiradentes e São José, no bairro Central do município de Macapá-Ap, ao longo de sua história vem passando por transformações em sua denominação e propósitos situacionais.

Através do Decreto de criação nº 101-A/49-GAB, de 01 de dezembro de 1949, o estabelecimento foi denominado, inicialmente, como Escola Profissional Getúlio Vargas, cuja filosofia pautava-se na formação profissionalizante no período de 01/12/1949 a 01/01/1950.

Pelo Decreto de nº 36.493/54: a instituição recebeu o nome de Escola Industrial de Macapá com a formação exclusiva em Artes Industriais no período de 1950 a 1964.

O Decreto de nº 07/64-GAB efetivou a denominação e a nova filosofia de ensino ao estabelecimento.

Já o Decreto nº02/65-GAB de 19/01/1965 definiu o nome Ginásio de Macapá para o Trabalho, que passou a ofertar além das Artes Industriais outros cursos técnicos: Técnicas Agrícolas, Técnicas Comerciais e Administração para o lar, no período de 1965 a 1972. Vale ressaltar que nesse período o ensino era voltado exclusivamente para a formação de uma clientela masculina.

A partir 1973 em face da Lei nº 6569/71 houve uma nova estruturação no ensino ofertado. Agora o Ginásio de Macapá passaria a admitir alunos de ambos os sexos, bem como promover a adaptação necessária para atender a nova demanda.

Em 1976, por meio da portaria nº310 de 14.09.76 da Secretaria de Educação e Cultura/AP, deu-se a implantação do 2ºgrau, com a implementação e estabelecimento das habitações básicas. Fonte: Blog da Escola ( http://goo.gl/hWNa5 )

Fonte: Revista do Amapá nº 2, de junho de 1947.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Foto Memória da Educação do Amapá: Time Feminino de Voley da Escola Normal de Macapá

 Nossa Foto Memória de hoje, traz mais uma relíquia dos bons tempos da Escola Normal de Macapá. Um registro fotográfico raro das talentosas meninas do Time de Voley do conhecido estabelecimento de ensino, que sempre eram destaque nas competições esportivas estudantis.
A partir da esquerda: Inerine Pereira, Naná(Nazaré Suzuki) Leide, Elcy Lacerda, Iris Cavalcante, Célia Silva e Sônia Lacerda.
A foto foi compartilhada no Facebook pela amiga Nazaré Suzuki.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Foto Memória da Educação do Amapá – Alunas da Escola Normal de Macapá

Nossa Foto Memória de hoje, traz um registro histórico com quatro alunas da Escola Normal de Macapá, com o tradicional uniforme do estabelecimento, à época. A partir da esquerda as irmãs Célia e Íris Cavalcante, ao centro Carmem Chagas e à direita Luci Silva.
HISTÓRICO - ESCOLA NORMAL DE MACAPÁ - Tão logo assumiu o governo do Território Federal do Amapá, em 1945, o interventor Janary Gentil Nunes deu início à montagem de uma infraestrutura urbana, com o objetivo de dar suporte econômico e administrativo ao novo Governo Territorial. Nessa época surgiram as primeiras escolas.
A Escola Normal de Macapá, criada formalmente em 25 de janeiro de 1954, tem seu marco inicial com a criação do Curso Normal Regional, pelo Decreto nº 90-A/1949-TFA, tendo como fundamentação legal o Decreto-Lei nº 8.530/46, que, por sua vez, embasava-se na Lei Orgânica do Ensino Normal.
Após o advento da Escola Normal, foram ministrados mais dois cursos, o Ginasial e o de Formação de Professores de 2º Ciclo, expandindo a oferta no 1º Ciclo e dando sequência ao processo de formação de professores no Amapá.
O prédio da EN, teve sua construção iniciada em 1951 e concluída em 1952.
Como determinava a legislação, a passagem do curso primário para o secundário, era marcada pelo exame de Admissão, que podia ser feito em qualquer uma das escolas da rede pública do TFA, e o ingresso na Escola Normal também dependia desse exame.
Entre as disciplinas da grade curricular definida pela Divisão de Educação, incluía-se Canto Orfeônico.
A primeira turma formada pela Escola Normal, tem sua cerimônia nos dias 30 e 31 de janeiro de 1953, tendo como patrono o próprio Ten. Cel. Janary Nunes, presidida pela diretora da escola, Professora Predicanda Amorim Lopes e realizada no Cine Teatro Territorial.
Fonte consultada: CARVALHO, João Wilson Savino. Instituto de Educação do Amapá: uma história de educação pelo exemplo. 2012. 218 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Foto Memória da Educação do Amapá: Antiga Escola Marechal Castelo Branco, em Macapá

Nossa Foto Memória, de hoje, relembra uma das mais tradicionais escolas da rede estadual amapaense.
Ela pertence ao acervo do amigo Rogério Castelo, e foi reproduzida do blog “Amapá, minha amada terra”.
Um registro histórico do prédio da antiga Escola Marechal Castelo Branco, hoje Escola Estadual José Firmo do Nascimento, situada na Avenida Clodóvio Coelho nº 145, esquina com a Rua Leopoldo Machado, no Bairro do Trem, em Macapá.
( Fonte: Blog Amapá, minha amada terra )

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Foto Memória da Educação do Amapá: Escola Doméstica de Macapá

Nossa Foto Memória de hoje, foi publicada no jornal Amapá, na edição especial em 25 de janeiro de 1952, por ocasião do aniversário da instalação do Governo do Território Federal do Amapá.
O registro histórico apresenta a diretora, mestras e alunas internas da Escola Doméstica de Macapá, atual Escola Estadual “Irmã Santina Rioli”.

sábado, 24 de agosto de 2019

Foto Memória da Educação do Amapá: Jogos Estudantis do Amapá - Atletas do Ano

Navegando pela internet na manhã deste sábado (23/8/2019), encontrei um recorte escaneado do Jornal Novo Amapá nº 1702 de 20 de setembro de 1973 - publicado há quatro anos, em maio de 2015, pelo amigo Sebastião Ataíde - mostrando dois destaques dos jogos estudantis do Amapá, que ganharam os títulos de atletas do ano. Ela é Janete Picanço Chaves, do Instituto de Educação (filha do saudoso José Maria Chaves), e ele o Manoel Sardinha, do Ginásio Augusto Antunes, de Santana. Um bom exercício de memória!
Fonte: Sabá Ataíde ( Facebook )

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Foto Memória da Educação do Amapá: Pioneiras do magistério reunidas na Piscina Territorial


Na Foto Memória de hoje, um importante registro, compartilhado pelo amigo Deomir Mont'Alverne com imagens das pioneiras do magistério amapaense, professoras Nanci Nina da Costa, Wanda Costa, Helena Mont'Alverne e Nair Moura Palha, em 1962, em reunião no salão da Piscina Territorial.
Fonte: Grupo Memorial Amapá

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Foto Memória da Educação do Amapá: Formandas da 1ª Turma da Escola Normal de Macapá, de 1950

Trazemos hoje mais um importante, e raro, registro fotográfico, de grande importância para a Memória do Amapá e de seu povo, direto do Baú de Lembranças da família Pimentel, numa semana abalada com o falecimento da professora Terezinha.
Foto de 1950: Formatura da primeira turma da Escola Normal de Macapá. 
Nas imagens, a partir da esquerda, as formandas Aldaiz Cavalcante, Terezinha Pimentel e a irmã dela Zulair Pimentel. 
Todas nos deixaram muitas lembranças!
Fonte: Antônio Pimentel

domingo, 20 de maio de 2018

Foto Memória da Educação do Amapá: MARIA DAS DORES GOMES CORREIA – “PROFESSORA DORICA”

Mais uma pioneira do Magistério Amapaense, a quem prestamos nossa homenagem pela larga folha de serviços dedicados à educação e à cultura do Amapá.
Professora Maria das Dores Gomes Correia, nasceu em 1931, na Fazenda Bela Vista, no município de Calçoene. É a 3ª de oito filhos do casal Arlindo Eduardo Correia (Coronel Arlindo) e Romilda Gomes Correia.
Iniciou seus estudos no lar, com sua mãe, depois com professores que seu pai levava de Belém do Pará, para ensinar não somente aos filhos, mas a todas as crianças que viviam na fazenda Bela Vista.
Concluiu o curso primário no Colégio Santa Rosa e o 2º grau no Colégio Gentil Bittencourt, ambos em Belém, recebendo o diploma de professora primária em 1951.
Inicia sua carreira profissional em 1952, no Grupo Escolar Veiga Cabral, na cidade de Amapá, onde exerce as funções de professora e diretora desse educandário por um período de 5 anos. 
Professoras Elza Del Castillo, Durvalina Braga da Silva,
 Maria da Dores Gomes Correia, Aracy Farias e Rosalina Sabóia.
Período 1963/64 – Em pé: Pe. Jorge Basile, professoras Latiffe Sales, Celi Del’Castillo, Silvia Castillo, 
Maria Olinda Aguiar, Maria das Dores Gomes Correia; professora Gazel, 
Sra Líbia Bessa de Castro, colaboradora da escola; professoras Terezinha Pavão, 
Anazilda, Dione Castilo, todas da Escola Paroquial "São José".
Agachadas : professoras Raimundinha Del’Castillo, Marlene Aguiar, Luci Lacerda, 
e as duas últimas não foram identificadas.
Transferida para Macapá em 1957, trabalhou nas escolas, Barão do Rio Branco, IETA – Instituto de Educação do Território do Amapá e Escola Paroquial São José, atuando como professora e depois, diretora.
Graduou-se em Pedagogia na UFPA – Universidade Federal do Pará, na primeira turma, para ensino do 1º grau, com especialidade em Administração escolar.
Estudou no Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, em Belo Horizonte no estado de Minas Gerais, onde fez o curso de Supervisão Escolar, com especialização em Didática de Estudos Sociais.
Exerceu ainda o cargo de Procuradora-gerente da Rádio Educadora São José e responsável pelo programa de educação de base.
Ano 1968 - No Instituto de Educação do Território do Amapá (IETA).
Professoras Nazaré Zona, Idália Lobato; Dinete Botelho (professora de artes manuais) 
e professora Maria das Dores Gomes Correia
De 1966 a 1967, trabalhou na Secretaria de Educação, à época, Divisão de Educação, exercendo a função de Chefe do ensino primário e pré-primário, onde foi por diversas vezes diretora interina, em substituição a professora Heliete Covas Pereira.
Exerceu no SESI – Serviço Social da Indústria, o cargo de Chefe do Serviço de Educação e diretora da Escola Visconde de Mauá, por longos 26 anos, participando do serviço técnico pedagógico dessa instituição.
Retirou-se da vida profissional pública em 2002 com relevantes serviços prestados à educação do Amapá.
Professora Dorica, apesar da idade, continuava bastante lúcida e ativa, em Macapá, onde vivia sua aposentadoria ao lado da familiares e em estreito contato com amigos e conhecidos.
Professora Dorica, faleceu na segunda-feira, 14 de outubro de 2019, em Belém do Pará, por falência múltipla de órgãos, vitima de agravado estado de câncer no pulmão.
Maria das Dores Gomes Correia, é merecidamente homenageada como uma Notável Edificadora do Amapá, pelo Instituto Memorial Amapá.
Texto de Wank do Carmo, historiador e colaborador do Instituto Memorial Amapá.
(Última atualização em 14/10/22019)
Fonte: Facebook

sábado, 19 de maio de 2018

Foto Memória da Educação do Amapá: Profª Creuza Souza Bordalo

Hoje queremos prestar nossa homenagem à professora pioneira do ex-Território do Amapá, Creuza Souza Bordalo, por sua contribuição à educação, arte e cultura amapaenses.
Professora Creuza, nasceu no município de Brejo no Estado do Maranhão, em 04 de setembro de 1930, filha de Jonatas Lopes de Lima e Sousa e Josefa Olímpia de Sousa (em memória).
Chegou a Macapá em 1950, com a criação da Escola Normal, depois nominada IETA – Instituto Educacional do Amapá, onde também lecionou.
No governo de Janary Nunes, ganhou uma bolsa para estudar por 03 anos, artes cênicas no Conservatório Nacional de Teatro, e na Escola de Teatro da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Ao retornar ao Amapá, depois de ter concluído seus estudos de Teatro e Artes Cênicas, assume o cargo de Diretora da Rádio Difusora de Macapá. 
Atuou também como atriz de radionovelas de grande audiência nos anos dourados da emissora pioneira. 
Na época, dirigiu programas de auditório transmitidos ao vivo e de grande sucesso de público e audiência. Sempre ligada às artes cênicas, lecionou Educação Artística no Colégio Amapaense, na década de 70. Foi ainda pedagoga por décadas de várias instituições de ensino do então Território do Amapá.
Retirou-se da vida pública em 1982, com relevantes serviços dedicados à educação e à cultura do Estado.
Viúva do advogado Cícero Bordalo, com quem teve 02 filhos, que lhe agraciaram com 04 netos e 01 bisneto, hoje, aposentada, reside com a família, em Belém do Pará, onde vive lucidamente, seus 88 anos de vida e saúde.
Profª Creuza Bordalo, por esses feitos, é merecidamente homenageada como uma notável edificadora do Amapá, pelo Instituto Memorial Amapá.
Texto de Wank do Carmo, historiador e colaborador do Instituto Memorial Amapá.
Fonte: Facebook

sábado, 5 de maio de 2018

Foto Memória da Educação do Amapá: Professoras Mineko Rayashida e Deusolina Salles Farias

O Amapá, tem registrado em sua história, a marcante atuação de mulheres que dignificam a profissão de professoras.
Com responsabilidade, denodo e compromisso com o bem comum, essas desbravadoras têm cumprido seu importante papel social na comunidade amapaense.
É o caso dessas duas representantes de uma classe que, nem sempre é valorizada e bem remunerada como deveria, para executar sua nobre missão de educar.
Nossa homenagem às professoras  Mineko Rayashida e Deusolina Salles Farias, clicadas por ocasião de uma cerimônia de formatura de professores do Instituto de Educação do Amapá – IETA, na época do ex-Território Federal.
O registro raro, foi extraído do acervo digital da família Farias, disponível no blog Deusolina Salles Farias.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Foto Memória da Educação do Amapá: A Pioneira Marlene Santos Leite

Nossa Foto Memória de hoje - compartilhada pelo amigo Heraldo Amoras – nos deu inspiração para que fizéssemos uma justa homenagem a uma pioneira do Magistério Amapaense.
(Foto: Reprodução de arquivo)
Tão logo recebemos a foto, enviada por ele, foi fácil reconhecer, num primeiro momento, que o rosto daquela professora que entregava o Certificado a ele, nos era familiar.
Imediatamente, procuramos uma pista para identificar aquela pessoa, cuja imagem estava bem nítida em nossa lembrança. Com a resposta dele foi desvendado o mistério e assim pudemos chegar à nossa ilustre homenageada. 
Trata-se da Professora Marlene Santos Leite, nada mais nada menos, que uma das filhas do saudoso Mestre Oscar Santos. Isso mesmo!
Daí para a frente, foi fácil. Com ajuda da amiga Lúcia Uchôa, neta de Mestre Oscar, juntamos as peças e montamos o quebra-cabeças.
Acompanhe, agora, a história de nossa Pioneira.
A paraense Marlene Santos Leite, nascida em 18 de maio de 1938, é a caçula dos 5 filhos do casal Oscar e Júlia Guedes dos Santos.
Marlene foi com seus pais para o Amapá e lá estudou no Grupo Escolar “Barão do Rio Branco”, onde também lecionou, do primeiro ao quinto ano. Antes disso trabalhou nas Escolas Paroquiais São José e São Benedito. 
Formou-se professora pela Escola Normal de Macapá, paraninfada por seu pai Mestre Oscar Santos. 
Fez o Curso de Habilitação pela CADES (Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário), para poder lecionar no ginásio. Se especializou em Matemática e foi professora, por vários anos, no Ginásio de Macapá.
Uma prova, é o registro histórico acima, em que a Professora Marlene entrega o Certificado ao aluno Heraldo Amoras, por ele ter concluído o Curso no Ginásio de Macapá (GM), em 1966.
Entre outras atividades que desempenhou, professora Marlene lecionou Educação para o Lar na Escola Estadual José de Anchieta; lecionou no MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), por dois anos, no Grupo Escolar Pará, depois passou a trabalhar como secretária nas Escolas Princesa Izabel, Perpétuo Socorro, José de Alencar e Cândido Portinari, até se aposentar. Foi Diretora substituta durante as férias das titulares nas Escolas Perpétuo Socorro e José de Alencar.
Nossa homenageada aprendeu a tocar acordeom com seu pai, mas não seguiu o caminho da música. Preferiu o magistério.
Professora Marlene, viveu os últimos anos de sua vida morando com o marido no distrito de Curiaú, município de Macapá.
Seu esposo é oriundo da comunidade. Não tiveram filhos naturais, apenas um casal de adotivos.
Ela faleceu em fevereiro de 2019.

quinta-feira, 29 de março de 2018

Fotos Memória da Educação do Amapá: Escola Normal de Macapá

Tão logo assumiu a governança do Território Federal do Amapá, em 1945, o interventor Janary Gentil Nunes deu início à montagem de uma infraestrutura urbana, com o objetivo de dar suporte econômico e administrativo ao novo Governo Territorial. Nessa época surgiram as primeiras escolas.
A Escola Normal de Macapá, criada formalmente em 25 de janeiro de 1954, tem seu marco inicial com a criação do Curso Normal Regional, pelo Decreto nº 90-A/1949-TFA, tendo como fundamentação legal o Decreto-Lei nº 8.530/46, que, por sua vez, embasava-se na Lei Orgânica do Ensino Normal.
Após o advento da Escola Normal, foram ministrados mais dois cursos, o Ginasial e o de Formação de Professores de 2º Ciclo, expandindo a oferta no 1º Ciclo e dando sequência ao processo de formação de professores no Amapá.


Os atletas da Escola Normal de Macapá, tinham atuação destacada por ocasião dos jogos secundaristas.
O prédio da EN, teve sua construção iniciada em 1951 e concluída em 1952.
Como determinava a legislação, a passagem do curso primário para o secundário, era marcada pelo exame de Admissão, que podia ser feito em qualquer uma das escolas da rede pública do TFA, e o ingresso na Escola Normal também dependia desse exame.
Entre as disciplinas da grade curricular definida pela Divisão de Educação, incluía-se Canto Orfeônico.
A primeira turma formada pela Escola Normal, tem sua cerimônia nos dias 30 e 31 de janeiro de 1953, tendo como patrono o próprio Ten. Cel. Janary Nunes, presidida pela diretora da escola, Professora Predicanda Amorim Lopes e realizada no Cine Teatro Territorial. 
Fonte consultada: CARVALHO, João Wilson Savino. Instituto de Educação do Amapá: uma história de educação pelo exemplo. 2012. 218 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012.

MEMÓRIA DO MOVIMENTO ESCOTEIRO DO AMAPÁ

Nos primeiros anos do Território Federal do Amapá , os tradicionais desfiles cívicos eram realizados na Praça Barão do Rio Branco , um dos ...