terça-feira, 31 de julho de 2018

Foto Memória do Esporte Amapaense: Time do Santana Esporte Clube

Nossa Foto Memória de hoje foi reproduzida do jornal A Gazeta e nas imagens temos o time do Santana Esporte Clube:
A partir da esquerda, em pé: Valdir, Temica, Jorge, Amiraldo, Tupan, Bigu, Orlando, Marinho Macapá, Gujarra e Bento Góes(Treinador).
Agachados: Lázaro(Massagista),Totó,Tiaguinho,César, Bosco, Laércio,Finé,Coroca e Osvaldino Vavá (Diretor de Futebol).
Fonte: A Gazeta

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Foto Memória de Macapá: Os Primeiros Mercadinhos de bairro

Fotos Década de 50 - Modelo de prédios dos Mercadinhos de Bairro construídos pela Administração Municipal, que eram localizados nos bairros da Favela, Laguinho e Trem.
No mercadinho do Laguinho, o responsável pelo açougue era um senhor magro conhecido como Bengala, que depois foi trabalhar no Mercado Central. As frutas e legumes ficavam sob a responsabilidade do Sr. João de Paula Souza, pai do saudoso Mozart, chefe escoteiro do Grupo Veiga Cabral.
Além do modelo quadrado, mostrado acima...
...foi também construído um Mercadinho Central de forma arredondada (foto acima), que localizava-se ao lado do Macapá Hotel...
... e que foi desativado e demolido após a construção do atual Mercado Central Municipal em frente à Fortaleza de Macapá de São José de Macapá.
Post repaginado e acrescido de novas fotos.

domingo, 29 de julho de 2018

Foto Memória do Rádio Amapaense: Júlio Sales - narrador de todos os esportes - também passou pelo Amapá

Júlio Sales, o narrador de todos os esportes, começou no rádio aos 13 anos de idade por curiosidade. 
É paraense de Belém, onde nasceu em 10 de julho de 1941.
Certa vez ele contou, numa entrevista, que a paixão pelo rádio começou por acaso: “Estava passando de ônibus em Belém e parei em frente à Rádio Marajoara. Eu nem ouvia a Rádio Marajoara. Eu só ouvia a Rádio Clube do Pará. Aí, desci, naquela curiosidade de jovem, entrei e vi o Ronaldo Passarinho, que era meu vizinho e sobrinho do ex-governador e senador do Pará e ex-ministro do Governo Federal, o Coronel Jarbas Passarinho, participando. Eu nem sabia que o nome daquilo era microfone. Aí, eu pedi a ele uma carona, naquele tempo não era carona, eu pedi pra ele me levar até em casa. Ele disse tudo bem. No caminho, eu criei coragem e pedi a ele: “Ronaldo deixa eu falar naquele negócio”, o negócio era o microfone. No outro domingo, ele me levou, eu participei”.
Júlio, que é pai de oito filhos, 15 netos e cinco bisnetos, deixou seu querido Pará em 1962, foi para Macapá, lá trabalhou por algum tempo na Rádio Difusora local e depois foi para o Nordeste onde se tornou um dos mais conceituados narradores da história do rádio cearense, e hoje, com 77 anos de idade, continua fazendo o que mais gosta, narrar futebol.
Com exceção do rugby e o futebol americano, ele já narrou tudo: natação, vôlei, basquete, futsal...
Júlio é tricampeão cearense como treinador de futebol de salão, campeão do Norte-Nordeste e vice-campeão da Copa Paulo Sarasate pelo glorioso Sumov Atlético Clube.
Fonte consultada: Blog de Mário Kempes

sábado, 28 de julho de 2018

Foto Memória de Macapá: Historiador Estácio Vidal Picanço

Há exatos 82 anos, nascia em Santana-AP, em 28 de julho de 1936 - quando esta, ainda pertencia ao município de Macapá - o professor, desportista e pesquisador histórico, ESTÁCIO VIDAL PICANÇO, filho do professor Rafael Arcanjo Picanço e da dona de casa, Tereza Monteiro Vidal Picanço, de tradicional família amapaense.
Estácio fez seus estudos primários, na antiga Escola Pública de Macapá e os concluiu no Grupo Escolar Barão do Rio Branco.
Concluiu o ensino médio, com o curso de Técnico em Contabilidade, pela então Escola Técnica de Comércio do Amapá (atual Escola Estadual “Gabriel de Almeida Café”). Em 1965 participa do Curso de Aperfeiçoamento do Ensino Secundário – CADES, ministrado pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Pará, recebendo o certificado de Licenciatura (curta) em História
Como líder estudantil, é eleito presidente do Grêmio Literário e Cívico Acilino de Leão, da antiga Escola Técnica de Comércio. 
Como desportista, foi atleta de futebol, jogando na posição de goleiro, no Juventus, no São José, e no Amapá Clube, quando recebeu o apelido de Mucuim. Como radialista e repórter esportivo colaborou com o departamento de esportes da Rádio Difusora de Macapá, desde 1953.
Como mensageiro da antiga Rádio Internacional do Brasil - Radional, começa em seu primeiro emprego aos 15 anos de idade, de 1951 a 1958. Ao sair da Radional ingressa no quadro de funcionários do Governo do Amapá em 1 de abril de 1957, aos 21 anos, na função de apontador-diarista. Após concluir o curso da CADES, passa a lecionar no então Instituto de Educação do Território do Amapá-IETA, no Colégio Amapaense, Escola Integrada de Macapá, Colégio Comercial do Amapá, Ginásio Castelo Branco e Escola Alexandre Vaz Tavares. Preparou-se profissionalmente para as áreas de Estudos Sociais, História e Geografia.  Submeteu-se a exames de suficiência, conseguindo certificado para o Magistério do Ensino Médio, sendo treinado em recursos audiovisuais. A partir daí passa a realizar vários cursos de atualização na sua área.
Assume vários cargos na área de cultura, na Educação do ex-Território. Torna-se um dos fundadores de atividades de Teatro Amador no Amapá, em 1963. Em 14 de maio de 1973, é designado pela Portaria n 713, para fazer o levantamento de pesquisas da História do Amapá, juntamente com Raimundo Adamor Picanço e Horácio Marinho Ferreira.  Em 1982 é designado para levantar os dados patrimoniais e históricos da vila de Mazagão Velho.
Foi um dos membros fundadores do Conselho de Cultura. Tem vários artigos publicados nos jornais Amapá, Mensagem do Amapá, Marco Zero e Jornal do Dia. Entrou na Política, mas não conseguiu se eleger. Foi casado com Francisca de Oliveira Picanço, que lhe deu os filhos Tereza Cristina, Maria Roberta, Margarida Heuriette, Estácio Janary, Otaviana Rafaela e Fernanda Gabriela. Iniciou o rascunho do livro “Lendas e Mitos do Amapá” que, por falta de recursos e apoio, não foi publicado.
Obra publicada: Informações sobre História do Amapá.
Autor da letra do Hino da Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares, musicalizado por Mestre Oscar Santos.
Seu corpo descansa em paz, em Macapá, onde falece em 17 de fevereiro de 2004, com 67 anos de existência.
Fonte: Edgar Rodrigues

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Foto Memória do Esporte Amapaense: São José na Serra do Navio/AP

Esta outra foto memória, também compartilhada na rede social pelo amigo José Adelson Menezes, mostra o time amapaense da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, em jogo realizado na Serra do Navio em junho/1972.
( Reprodução / Facebook )
Em pé da esquerda para direita: ?, Bento Góes, Ribamar(falecido), Paulão (irmão do Carlão piloto), Odilon, Aloisio, Sabará, Adelson e Jorge (massagista).
Agachados na mesma ordem:  Coutinho(Cutia), Deomir, Haroldo Pinto, Farripas, Moacir Banhos e Pennafort(macaco).

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Foto Memória do Esporte Amapaense: Sociedade Esportiva e Recreativa São José

Foto Memória do Time da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, de Macapá, compartilhada na rede social, pelo amigo José Adelson Menezes:
A partir da esquerda, em pé: Fabão, Sabará, Odilon, Alceu, Antonino e Aloisio.
Agachados: Adelson, Deomir, Orlando Torres, Ubiraci e Haroldo Pinto.
Fonte: Facebook

sábado, 21 de julho de 2018

Foto Memória do Esporte Amapaense: Santana Esporte Clube

Foto Memória de hoje é um registro da equipe do Santana Esporte Clube em 1976.
Em pé, da esquerda para a direita: Temica, Jorge, Pedal, Germano, Jucy e Carlito.
Agachados: Tiaguinho, Antônio da Loteca, Antônio Trevizani, Mareco e Socó.
Fonte: Santana Esporte Clube/Facebook

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Foto Memória de Macapá: Vista aérea da esquina da Av. Feliciano Coelho com a Rua Jovino Dinoá - Bairrodo Trem

Nossa foto Memória de hoje, apresenta uma imagem rara, de 1957, a partir da torre da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, bairro do Trem, evidenciando a esquina da Av. Feliciano Coelho com a Rua Jovino Dinoá, antes dessa ser traçada e antes de ser erguido o muro do terreno do antigo Grupo Escolar Alexandre Vaz Tavares.
Ao fundo da imagem os bairros do Buritizal e Santa Rita.
Observem, também, que ainda não havia sido construído o antigo Cine Teatro Paroquial.
Para identificar os demais imóveis contamos com a ajuda do amigo e contemporâneo radialista José Barros Machado, brilhante jornalista de Macapá, que com sua memória privilegiada pode elucidar nossas dúvidas quanto aos primórdios do Barro do Trem.
Ele lembra que “na primeira casa, no sentido da Feliciano para Jovino Dinoá, (rumo à Escola Doméstica) morava o Sr. Jefferson Caffery Peckot Martins(popularmente conhecido como pecó - falecido em 1964), esposo da professora Oscarina que foi professora da primeira equipe do Alexandre Vaz Tavares, e na casa ao lado (a segunda no mesmo sentido),  morava outra professora do Alexandre Vaz Tavares, de nome Raimunda Silva.”
“Só pra lembrar,  o Sr. Peckot, era funcionário público da antiga Mesa de Rendas Alfandegada de Macapá (hoje Receita Federal) e foi proprietário do Salão Marajó, que funcionava na Av. Presidente Vargas com a Rua Jovino Dinoá, na subida para o antigo Bairro da Favela, terreno hoje ocupado por uma linda mansão”.
“Já na esquina oposta, do mesmo lado do Grupo Escolar, funcionava o Bar e Sorveteria do Seu Jonas”.
(Quer observar detalhes? Clique na imagem para ampliá-la)

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Foto Memória da Igreja Católica, no Amapá: Primeiros Padres do PIME

Os primeiros padres italianos que faziam parte do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras-PIME, chegaram ao Amapá, para substituir os religiosos alemães da Congregação da Sagrada Família, na condução do catolicismo no Amapá.
De acordo com o padre Ângelo Bubani (Pequeno Histórico da Diocese de Macapá, Macapá-AP, 1985), os primeiros padres residentes do Pime a chegar ao Amapá foram Aristides Piróvano (que se tornou superior local e primeiro bispo de Macapá) e Arcângelo Cérqua. Ambos inicialmente atuaram na Pastoral Paroquial.
Eles chegaram em Macapá no dia 29 de maio de 1948. Dom Aristides ficou até 1965, quando foi nomeado Superior Regional do Pime em Roma. Arcângelo Cérqua foi em 1952 para Manaus, onde assumiu o governo regional do instituto.
Marcaram presença como padres pioneiros, além de Dom Aristides e o padre Arcângelo, os padres Vitório Galliani, Ângelo Bubani, Carlos Bassanini, Luís Vigano, Mário Limonta, Lino Simonelli, Jorge Basile e Irmão Francisco Mazolene. Estes chegaram na segunda leva de missionários, ocorrida em 19 de junho de 1948. Vitório Galliani faleceu em Macapá em 1983; Carlos Bassanini em 1973, e Mário Limonta abandonou o sacerdócio em 1949, um ano depois. Foi com a chegada desses missionários que a Pastoral da Juventude e os movimentos mariais tiveram novo avivamento.
Na imprensa, a presença do padre Jorge Basile teve momentos decisivos, entre eles a criação da Rádio Educadora São José, que ficou no ar até 17 de abril de 1978.
Na terceira viagem que fizeram ao então Território, foram engrossar as fileiras os padres Simão Corridori, Ângelo Negri, Pedro Locati e Antonio Cocco (dezembro de 1948). O padre Dário Salvalaio chegou em 13 de maio de 1950, mas faleceu seis anos depois (20.03.1956), vítima de hidrofobia. Nesse mesmo ano chegam também os padres Ângelo Pighin, Mário Fossati e Irmão Martinho Minelli. De 1953 até 1972, o Pime enviou para o Amapá o correspondente a 46 padres, o que deu bastante impulso à Igreja Católica do Amapá. A partir de 1972, a “Região Missionária do Amapá” foi desmembrada da do Brasil-Sul, passando a ser governada por um próprio superior geral. O primeiro da lista foi o padre João Airaghi (1972 a 1975). Seu substituto foi Rogério Alicino (1975 a 1977), que deu importante contribuição à História do Amapá, com o lançamento da obra “Clevelândia do Norte” (Bibliex, Rio de Janeiro, 1975), seguido de Lino Simonelli (1978 a 1981).
A atuação do Pime foi de grandiosa importância para o desenvolvimento social, apostólico e missionário no ex-Território do Amapá. Destacam-se, aí:
– O orfanato São José, na Ilha de Santana;
– O pensionato São José, atrás da Catedral;
– As escolas paroquiais São José (extinta), São Benedito, Padre Dário e Dom Aristides Piróvano, em Macapá, além de outras no interior do Estado.
A importância política dessa instituição missionária se fez por ocasião dos períodos mais cruentos da história contemporânea do Amapá, principalmente no período da ditadura militar a partir de 1964, onde o jornal Voz Católica e a Rádio Educadora eram verdadeiras forças de resistência, onde vários missionários tiveram que deixar o país, movidos principalmente pela defesa da causa dos desfavorecidos pelo novo regime de então. Entre eles, destacam-se os padres Gaetano Maielo e Domenico Bottan.
O Pime se notabilizou pelo trabalho pioneiro na educação através das escolas, na saúde através dos trabalhos de assistência médica aos interioranos e, sobretudo, na promoção social do habitante do Estado, onde vários nomes figuram como patronos de escolas (Dário Salvalaio) e ruas (Vitório Galliani e Carlos Bassanini), além de centros comunitários (José Maritano).
As Primeiras Paróquias
Precedendo à Prelazia de Macapá, as paróquias começaram a surgir a partir de 1752, fruto de um trabalho missionário intenso dos jesuítas, franciscanos e capuchinhos. Assim, a primeira paróquia que antecedeu ao surgimento da Vila de São José (1758) foi criada com o nome do futuro padroeiro e surgiu em 1752.
A paróquia de São José de Macapá foi fundada pelo bispo do Pará, Dom Frei Miguel de Bulhões e Souza. O primeiro vigário, padre Miguel Ângelo de Morais, jesuíta, chegou em 28 de janeiro. Nessa época, a paróquia estava subordinada ao Maranhão. Miguel Ângelo permaneceu por longo tempo em Macapá, ajudado pela Coroa Portuguesa que lhe dava, anualmente uma contribuição de 80 mil réis. A necessidade de se construir uma igreja de grande porte na povoação, para que se pudessem centralizar melhor os serviços da Paróquia, inspirou no jesuíta Miguel Ângelo que, através de insistentes pedidos, sensibilizou o governador Mendonça Furtado, que passou a pedir encarecidamente. 
Após pedidos insistentes, foi possível em 1758, no mesmo dia da criação da vila (4 de fevereiro), o lançamento da pedra fundamental da futura igreja de São José de Macapá, cuja inauguração se deu em 1761, três anos depois, com a presença do governador do Pará, Bernardo de Mello e Castro, por ordem do bispo de Belém D. Frei João Queiroz. A bênção oficial da Igreja se deu em 20 de março.
Dos vigários que por lá passaram, merecem considerações maiores os padres Francisco José Pereira (1787 a 1792), o amapaense Fernando da Costa Meninéia (1792 a 1800), Felipe Santiago de Vilhena (1842 a 1850), José Martins da Penha (1851 a 1855), Joaquim Manoel de Jesus (1855 a 1862), Cônego Estulano Alexandrino Baía (1870 a 1873), Orodico Mendes da Silva (1884 a 1862), Genésio Ferreira Lustosa (1887 a 1895) e Francisco Rellier (1903 a 1911). A partir de 1904, a paróquia de São José passa a pertencer à Prelazia de Santarém até 1950.
A partir de 1912 a paróquia passa a ser dirigida pelos missionários da Sagrada Família, tendo como primeiro vigário o padre José Maria Lauth (1912 a 1913), padre Júlio Maria de Lombardi (1913 a 1923) e padre José Berchold (1923 a 1932). O último dessa Congregação fica de 1932 a 1947, quando a partir daí a Igreja de Macapá passa a ser assistida pelos missionários do Pontifício Instituto das Missões (Pime)
A Paróquia de Nossa Senhora da Assunção, em Mazagão, surge em 1845, tendo como patrona N. S. da Assunção (Mazagão Velho), muito embora essa localidade já tenha tido sua primeira igreja com residência anexa para o padre a partir de 1773, com parede de taipa, coberta de palha e piso de chão batido, excetuando-se o presbítero que foi soalhado.
Paróquia de N. S. da Conceição, no Bailique, foi a terceira a surgir no Amapá, em 1883 (3 de dezembro). O padre Genésio Lustosa foi seu primeiro vigário.
Paróquia do Divino Espírito Santo, Município de Amapá – Surge em janeiro de 1904, passando a pertencer inicialmente à Prelazia de Santarém até 1950. Se originou da construção de uma capela em madeira, edificada em 1880 pelo casal Antonio e Maria Antonia Principal, através de donativos que foram coletados pelo casal. O primeiro vigário da Paróquia foi o padre Feliciano Fusay, que governou até 1912, quando faleceu. Após sua morte, a paróquia ficou sendo governada pelo padre Ermano Elsink (MSF) cumulativamente com Mazagão. Em 1919 passou a ser atendida pelos padres de Macapá. Em junho teve início a construção de um templo para substituir o de madeira, construído em 1880, tendo sofrido várias reformas ao longo do tempo. Na nova construção, foram aproveitando os tijolos de uma fortaleza antiga que os franceses, no século anterior, tinham deixado inacabada, próximo à atual sede do município. Em 1922, o novo vigário, padre José Maria Lauth (MSF) reinicia a construção, que passou para o padre Felipe Blanke em 1930, mas ela só foi oficialmente inaugurada como Igreja Matriz em 28 de fevereiro de 1959, já na administração do Pime.
Outras paróquias – Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Santana, 1954), Nossa Senhora da Conceição (Macapá, 1959), Nossa Senhora das Graças (Oiapoque, 1959), Nossa Senhora de Fátima (Macapá, 1964), Nossa Senhora do Brasil (Porto Grande, 1964), São Benedito (Macapá, 1964), Nossa Senhora dos Navegantes (Região das Ilhas, 1974), Sagrado Coração de Jesus (Macapá, 1978), São Pedro (Macapá, 1978), Nossa Senhora de Fátima e Santos Ambrósio e Carlos (Santana, 1979), Cristo Libertador (São Joaquim do Pacuí, 1982) e Santa Bárbara (Serra do Navio, 1983).
Prelazia de Macapá
Foi com os padres do Pime que surgiram a Prelazia e a Diocese de Macapá. A Prelazia foi criada em 1 de fevereiro de 1949, pelo papa Pio XII, com a bula Unius Apostolicae Sedis. Isto aconteceu com o desmembramento da Prelazia de Santarém. A instalação se deu em 30 de março de 1950. Nesta mesma data, a então matriz de São José é elevada a Catedral. Quem oficializou o evento foi o arcebispo de Belém, Dom Mário Miranda Villas Boas.
Os primeiros administradores da nova Prelazia foram, pela ordem, Dom Anselmo Pietrulla (administrador apostólico – 1949) e Frei Domingos Hermans OFM (vigário capitular de Santarém e Macapá – 1950). A partir daí, todos os administradores da Prelazia passaram a ser do Pime: Aristides Piróvano (1950 a 1956) e José Maritano (1956 a 1980).
Diocese de Macapá
A partir da Prelazia de Macapá, o último padre do Pime a governá-la foi o primeiro da nova Diocese: José Maritano (1981 a 1983). Ela foi criada pelo papa João Paulo II, com a bula Conferentia Episcopalis Brasiliensis, de 14 de novembro de 1980 e solenemente instalada por dom Vicente Zico, arcebispo de Belém, em 5 de julho de 1981.
No centro da cidade, o chamado quintal dos Padres era dividido em duas áreas por um grande barraco feito de madeira de lei, denominado Salão Paroquial Pio XII. Na parte maior ficavam os meninos, que eram mais numerosos. Na outra parte as meninas brincavam seguindo as orientações do Padre Lino Simonelli. Nos primeiros anos de atuação no Amapá, os sacerdotes italianos foram distribuídos pelos municípios então existentes e precisaram trabalhar bastante para fazer os católicos voltarem a frequentar a igreja.
Fontes consultadas:
- Navegador Brasileiro Weblog/O início das religiões no Estado do Amapá. Disponível em encurtador.com.br/hzL23;
-  blog Arambaé – Nilson Montoril
(Última atualização em 21/07/2018)

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Foto Memória de Macapá: Pioneiro José Ubirajara Lopes de Sousa.

José Ubirajara Lopes de Sousa, nasceu no Maranhão, em 1 de fevereiro de 1920 - mais precisamente em um vilarejo chamado Mucuim - filho de Jonathas Lopes de Lima e Sousa e Josefa Olímpia Lopes de Sousa.
Chegou em Macapá no ano de 1945, quando o ex-Território do Amapá tinha como governador o Cap. Janary Nunes.
Estudou o 2º grau na Escola Normal de Macapá.
Foi através de decreto governamental designado para trabalhar na Guarda Territorial (GT), e dentro da unidade galgou ao maior posto que era de Inspetor.
Serviu na GT nas localidades de Calçoene, Jarilândia e Macapá.
Na vida profissional foi Diretor do Núcleo Penal do Bairol (primeiro presídio de Macapá), Diretor da Escola Industrial de Macapá, Diretor da DSG (Divisão de Segurança e Guarda), Secretário de Justiça do Território Federal do Amapá e Chefe de Gabinete do Palácio do Governo.
José Ubirajara foi diretor e também lecionou alguma matéria escolar, em uma escola interna, que foi montada na Guarda Territorial, para os membros da corporação que tinham pouco ou nenhum estudo.
Casou com a professora Maria Dorothy Mendes de Sousa, no dia 29 de maio de 1942, com quem teve 09 (nove) filhos: Josemar, Josemir, Maria de Nazaré, Marilena, Josenaldo, Josenildo, Virginia Maria, Josemauro e Marilane Mendes de Sousa.
Foi aposentado em agosto do ano de 1975, e em virtude de seus filhos estarem estudando em Belém-AP, foi residir naquela cidade.
Em 08 de julho de 1990, veio a falecer, motivado por um aneurisma localizado em seu cérebro.
Agradecemos ao amigo Josemir Mendes de Sousa, filho do biografado, que nos enviou as informações sobre o pai dele.

terça-feira, 17 de julho de 2018

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Fotos Memoria de Macapá: Dois Momentos Família do Pecuarista Eugênio Machado

Nossas Fotos Memória de hoje, revivem dois momentos família do pecuarista Eugênio Machado.
No primeiro flagrante, em uma foto compartilhada pela amiga Ofiza do Nascimento, ele aparece, dançando a valsa de 15 anos com sua filha Maria das Dores (Maricá), observados por amigos e convidados. Ofiza Nascimento é filha de José Serra e Silva, ex-prefeito de Macapá.
A segunda foto, muito antiga, postada pelo amigo João Silva, que pertence ao acervo de parentes, retrata uma reunião de família numa data festiva em Macapá, em março, no antigo Bairro Alto na residência de Eugênio Machado, finalzinho da década de 50, época em que era considerado um dos maiores pecuaristas da região.
No registo vê-se membros das famílias Machado, Pontes e Serra e Silva. Aparecem José Serra e Silva, que foi prefeito de Macapá de 47 a 50, além do pecuarista Eugênio Machado (agachado à direita), a esposa Maria Souza, irmã de José Serra e Silva, o aviador Carlito Pontes que foi também diretor da RDM, a esposa Raimunda Machado, e a odontóloga Maria das Dores, a 'Maricá', irmãs. As crianças podem ser os filhos do Carlito Pontes com a Raimunda Machado que ocupou cargos importantes na administração pública do extinto Território do Amapá (Carlos Noé, Denise, Antônio Eugênio). Algumas pessoas não foram citadas, aceitamos a colaboração da família no sentido de identificá-las. Dos que aparecem no registro já faleceram: Eugênio Machado, Maria Souza, José Serra, Carlos Pontes, e Raimunda Machado.
Fonte: Facebook

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Foto Memória de Santana: Time de Funcionários da Brumasa-S/A

Nossa Foto Memória de hoje, foi compartilhada pelo amigo Altemir Guiomar, em sua página no Facebook.
É um registro de 1970 - o time da Brumasa-S/A, no Estádio Augusto Antunes, em Santana/AP.
Fonte: Facebook

quarta-feira, 11 de julho de 2018

FALECIMENTO: Música do Amapá está de luto/Morre o amapaense Aimoré Nunes Batista.

Morreu às 19:30hs desta segunda-feira,9, em Fortaleza-CE, aos 70 anos de idade, o músico amapaense Aimoré Nunes Batista, o Aimorezinho, (cujo nome é grafado com “i”, mesmo)...
(Imagens: Reprodução de arquivo)
...o segundo dos quatro filhos de Francisco Aymoré(com “y”)/Estela Nunes Batista, casal levado para o Amapá por Janary Nunes - ela, Dona Estela, prima do primeiro governador do Amapá.
(Imagem: Reproduição/Facebook)
Aimoré era natural de Macapá/Amapá, nascido em 29/10/1947, casado com Kilsa Carneiro Batista, de cuja união foram gerados 3 filhos: Tinally(filha); Aymore Neto e Jan. 
Aimoré estava há trinta anos radicado em Fortaleza.
No currículo escolar chegou até a FAE - Faculdade Católica de Administração e Economia, em Curitiba (curso incompleto, que pretendia concluir em Fortaleza).
(Imagem: Reprodução de arquivo)
Tocava muito, não houve instrumento que não se rendesse ao seu talento: piano, escaleta, violão, acordeom, gaita, flauta, guitarra.
(Imagem: Reprodução de arquivo)
Estudou piano no Conservatório Amapaense de Música; 
(Foto: Reprodução de arquivo)
...acordeom, na Academia Mestre Oscar Santos, em Macapá; 
(Imagens: Reprodução da Web)
...participou como pianista do Conjunto Musical Os Mocorongos, de Belém do Pará, em parceria com o violonista renomado Sebastião Tapajós, do qual assimilou grande parte do seu desempenho; 
(Foto:: Reprodução de arquivo)
...no Amapá, teve uma passagem em Os Cometas, mas preferiu criar O 'Aymoré e seu conjunto', grupo que animou muitos bailes em Macapá, Santana e Serra do Navio; no Rio de Janeiro, teve a oportunidade de acompanhar musicalmente cantores (as) de renome em boates  e lecionou violão, na mesma cidade.
Nas suas idas e vindas entre Fortaleza e Macapá criou também o Grupo E-Lítero Musical nas redes sociais.
Poucos sabem, mas na casa do Inspetor Aymoré, na Iracema Carvão Nunes, marido, mulher e a filha mais velha tocavam violão e foi assim que Aimorezinho criou gosto pela música, tanto que aos sete anos, por insistência dele, teve que ser matriculado no Conservatório Amapaense de Música. Um dia a diretora mandou chamar o pai e disse-lhe: - Seu Aymoré leve seu garoto para uma cidade grande, o talento dele não cabe aqui.
O pai levou o filho para estudar música fora de Macapá e lá a sua habilidade precoce transpôs a sala de aula para brilhar na noite de Belém com licença do juiz, conta o irmão Itabaracy, emocionado. Fez concerto nas principais cidades do Nordeste, tocou piano e violão nos melhores clubes e points da noite de Fortaleza.
Fora da vida artística Aimoré desenvolveu outras atividades como funcionário da seção de ações da Supergasbrás, no Rio de Janeiro; gerente de bancos do Mercantil de São Paulo, do Pontual, do Bozano Simonsen e do Bandeirantes, em Fortaleza; gerente comercial do Café Marumby, em Curitiba/Paraná; gerente da IAP-Sul Fertilizantes, no Paraná e no Rio Grande do Sul e outras menos relevantes.
Aimorezinho tinha câncer, estava hospitalizado desde a semana passada.
O agravamento de seu quadro clínico provocou a falência múltipla de órgãos o que causou seu óbito.
A esposa Dona Kilsa informa que o corpo de Aimoré após cremado, as cinzas serão levadas para Macapá e jogadas no Rio Amazonas, em data a ser anunciada.
Dados biográficos extraídos do Currículum do falecido, com informações complementares de familiares e do jornalista João Silva.
Nossas condolências à família Nunes/Batista, por tão grande perda. 
Que a alma de Aimoré descanse em Paz!
Fonte: Família Nunes Bastista

terça-feira, 10 de julho de 2018

Fotos Memória de Macapá: O terreno da Panair do Brasil, em Macapá

Quando a diminuta cidade de Macapá, ainda pertencia ao Estado do Pará e era a sede do município de Macapá, mais precisamente em 1940, lá se instalou a Panair do Brasil S. A., uma importante empresa de aviação aérea.
( Clique na imagem para ampliá-la )
A pista por ela construída, para pouso e decolagem de seus aparelhos DC 3 tinha seu início no ponto onde foi aberta, em 1944, a Rua General Rondon, derivando em sentido diagonal, quase no formato da letra “L, para o espaço que hoje abriga o terreno do Esporte Clube Macapá, Câmara de Vereadores, Prefeitura Municipal de Macapá e centenas de outros imóveis”.
A largura do aeroporto equivalia à gleba rasgada pelas Avenidas Procópio Rola e Raimundo Álvares da Costa. O trecho inicial da Rodovia Macapá/Clevelândia, correspondente ao ‘km zero”, demorava na atual confluência da FAB com a Eliezer Levy. A extensão da pista, rumo oeste, findava em uma área alagada, próxima Rua Hildemar Maia. A Rua Tiradentes, que já foi identificada como Coronel José Serafim Gomes Coelho e Travessa Francisco Caldeira Castelo Branco, limitava o núcleo urbano de Macapá.
A casa da Estação de Rádio/Farol da Panair do Brasil e a residência do gerente da empresa fora edificada, em madeira de lei, exatamente onde agora fica o prédio do Centro de Educação Profissional de Música Walkiria Lima.
A área ampla, contendo árvores frutíferas e um pequeno regato, por onde as águas pluviais escoavam para a ressaca formada pelo Igarapé da Fortaleza.
Algumas pequenas construções em alvenaria abrigavam instrumentos que mediam fenômenos atmosféricos. 
Um deles ficava no terreno concedido ao historiador Nilson Montoril, pelo General Ivanhoé Gonçalves Martins, governador do Território Federal do Amapá, entre abril de 1967 a novembro de 1972. Em abril de 1944, estando em curso a instalação da mencionada unidade administrativa, o Governador Janary Gentil Nunes reuniu com os líderes da comunidade negra de Macapá, que ocupavam a área em volta do velho Largo de São João e com eles negociou a desapropriação de suas propriedades. Ficou acertado, que os atingidos pela medida receberiam em cruzeiros, moeda da época, os valores certos e irrefutáveis dos seus bens.
A maioria do pessoal alvo da desapropriação tinha suas roças nos campos do laguinho, onde o governo deveria instalar um novo aglomerado populacional. O acordo foi firmado e o valor da indenização pago em moeda corrente. De imediato, duas ruas foram abertas: General Gurjão e Eliezer Levy. A primeira passou a delimitar a cabeceira da pista de aviação da Panair. A segunda começava na atual Av. Pará e estancava na cerca de arame farpado do aeroporto (Raimundo Álvares da Costa). A sequência da via pública partiu do “km zero” no rumo do Cemitério Nossa Senhora da Conceição. Trechos assim eram chamados de pontilhão.
(...)
Em 24 de maio de 1945, a empresa Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul substituiu a Panair do Brasil e incorporou ao seu patrimônio os bens da retirante. 
Por volta de meados da década de 1950, a cidade de Macapá tinha se expandido consideravelmente.
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Nas avenidas General Gurjão, Mendonça Furtado, Presidente Vargas, Iracema Carvão Nunes e Procópio Rola surgiram casas para servidores públicos graduados, erguidas à conta de recursos orçamentários do governo federal e do IPASE.
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Como pode ser observado, já existiam o Hospital Geral de Macapá, a Maternidade, o Dispensário dos Tuberculosos e a Unidade de Nutrição e Materno-Infantil.
Texto do historiador Nilson Montoril publicado na edição de 08 e 09 de julho de 2018, do Jornal Diário do Amapá.
Fonte: Diário do Amapá

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Foto Memória de Macapá: Inauguração da Praça Isaac Zagury, em 1981

Foto Memória de hoje, extraída de um recorte do Jornal do Povo de 1981, relembra a inauguração da praça Isaac Zagury, em 31 de março, com o descerramento da fita pelo prefeito de Macapá, à época, Murilo Agostinho Pinheiro e pelo Governador Annibal Barcellos, com a participação de familiares do homenageado, autoridades e convidados.

domingo, 8 de julho de 2018

Foto Memória de Macapá: Pioneiros da construção civil do Amapá

Nossas Fotos Memória de hoje, são registros raros, dos primeiros operários da Construção Civil do Amapá.
As obras do Hospital Geral de Macapá, do Grupo Escolar Barão do Rio Branco, da Escola Industrial de Macapá e da Residência Oficial, foram responsáveis pela ida dos primeiros operários da Construção Civil para o Amapá.
A mão-de-obra qualificada para executar as primeiras obras do Território Federal do Amapá, em 1946, foi toda importada de outras partes do país, essencialmente do Pará.
Eram pedreiros, marceneiros, carpinteiros, pintores, encanadores e outros trabalhadores necessários para obras de grande porte.
Fonte: Arquivos do Porta-Retrato

MEMÓRIA DA MACAPÁ ANTIGA – TEÓFILO MOREIRA DE SOUZA - UM PIONEIRO DE RAIZ

Nosso biografado de hoje é pioneiro de raiz de Macapá. Cidadão simples, pobre, humilde, mas com valores que o faziam um homem correto, respe...