quinta-feira, 27 de março de 2025

LEMBRANÇA DO FUNDO DO BAÚ – RARIDADE DO ”MOLEQUE TRAVESSO”

O JUVENTUS ESPORTE CLUBE, conhecido pelo apelido de “MOLEQUE TRAVESSO”, era uma entidade esportiva situada em Macapá, a capital do estado do Amapá. Fundada em 1955, a equipe logo se destacou ao conquistar o campeonato da 2ª Divisão Amapaense no mesmo ano de sua criação. Mais tarde, o clube participou do Campeonato Amapaense, onde obteve vitórias em três edições: 1964, 1966 e 1967.

Na década de 70, a agremiação enfrentou sua dissolução como resultado de um conflito entre os padres do PIME e o treinador Humberto Santos. Este último se juntou a outros jogadores para reviver a Sociedade Esportiva e Recreativa São José, uma instituição que havia sido encerrada, pois a organização fundada por Messias do Espírito Santo estava com sua licença suspensa.

Recentemente, o jornalista João Silva compartilhou nas redes sociais uma raridade: uma imagem colorizada do “Moleque Travesso”,da Prelazia de São José,  que originalmente era em preto e branco e já tem mais de 60 anos. Esta imagem remete ao início dos anos 60 e retrata uma das primeiras formações do Juventus Esporte Clube, no Estádio Municipal “Glicério Marques”. 

Na foto, em pé, da esquerda para a direita, estão: Sabará, Orlando Torres, Ailson Lobato, Edilson Brito (Caboquinho), Zé Marques e José Maria Franco. Abaixados, na mesma ordem, aparecem: Pau Preto, Enildo, Círio Coutinho, J. Ney e Percival Leite.

Fonte: Facebook

quarta-feira, 26 de março de 2025

MEMÓRIAS DA MACAPÁ DE OUTRORA > LEMBRANÇAS DE UMA INFÂNCIA FELIZ (Milton Sapiranga Barbosa)

BLUE BLADE

Milton Sapiranga Barbosa

Um amigo  de longa data, num bate papo  informal,  sugeriu que eu fizesse crônicas sobre  temas  variados.  Disse-lhe de imediato que  não iria atender seu  pedido, pois sempre que me deparo com  alguma coisa, fato ou objeto, que  lembre de minha  infância feliz, vivida no querido bairro da Favela, as lembranças afloram.

Quando me lembro  da Macapá  de antigamente, quando se podia dormir com as janelas abertas, escorar  a porta com um “mucho”, e andava-se  a qualquer hora, do  dia ou da noite, sem perigo de ser atacado por algum  desocupado. Quando  a maioria da população era compadre  e comadre, e mais importante, se  respeitavam, não  tem  jeito, o  coração aperta e a viagem no  túnel  do tempo da memória é  inevitável.
Se não vejamos. Outro  dia, estava eu num  papo molhado com  amigos, quando de repente me aparece um  cidadão, com uma caixa de gilete nas  mãos, querendo trocar a dita cuja  por uma “bujudinha”, Caninha da Roça (água que passarinho não bebe).


Pronto, foi o bastante, viajei no tempo e entrei no templo da  saudade, como  vocês  lerão a seguir .
Na  época  de ouro  do rádio brasileiro, antes  de inventarem a televisão, internet e outras  geringonças eletrônicas, o rádio à  válvulas era o veículo que  o  povo brasileiro se servia para ouvir músicas  e se informar do que acontecia no Brasil  e no Mundo através dos noticiários.
Quem não se lembra do Repórter Esso (Rádio Nacional), na vibrante  voz  de Heron Domingues, que informava as mais importantes noticias do Brasil e do Mundo, como por exemplo: O Fim da  Segunda Guerra Mundial, a morte de  Getúlio Vargas, a  conquista do Brasil na Suécia, etc, etc… ?

Ao ver  aquele pacotinho de Gillette Blue  Blade, com a foto do seu inventor e seu impecável bigode, lembrei de alguns   famosos  gingles,  do  tempo  que publicidades  no  rádio eram  chamadas de “ reclames”. Quem  nasceu  na  década de 40, 50  e/ou 60, certamente  ainda  deve  se  lembrar de um  destes; Grapette, quem  bebe Grapette, repete; Pílulas de Vida  do Dr. Ross, fazem bem  ao  fígado de  todos  nós. Pequeninas, mas resolvem; e do Xarope São João: – Alô, quem  fala? r- É a tosse. – Aqui quem fala  é o Xarope São João! FUGIU Hein? – ~É  sempre  assim, falou São João, a tosse vai  embora na hora. E outro: do Leite em pó MOCOCA que  dizia; A vaquinha Mococa está  mugindo, muuuu. A vaquinha Mococa está dizendo: Beba leite  em pó Mococa.  do Talco  Ross: Passa , passa o  Talco Ross, quero ver passar. Passa, passa o Talco Ross  para refrescar: Tinha também: Pasta Dental Golgate, remove  todas  as cáries: Use Mitical que  acaba  com  as  coceiras- Melhoral, Melhoral, é melhor e não faz mal e do Flip Guaraná, ouvia-se um  barulho  de vidro se estilhaçando (presumidamente em copo caindo no chão), porque o locutor  dizia: Quebrou? Flip da outro!.Alguns  desses produtos anunciados na  época de ouro do rádio, deixaram de ser  fabricados, outros ainda  estão por  aí.  Lembrei  ainda  do sabonete Eucalol, que  trazia   figurinhas para colecionar.  Do Sabonete Lifeboy, Biscoitos  Aymoré,  Sabão em pó Rinso, Café  Moinho de Ouro, Sabonete Lever – o sabonete das  estrelas de Hollywood,-Alka Seltzer e outros e outros, que deixo para  que vocês também viajarem  no tempo.
Na  época de ouro do Rádio, as emissoras  mais  ouvidas  por  aqui, sintonizadas  em  rádios das marcas Phillips, Mullard, Transglobe e mais pra  frente o Motorádio,  eram: Prc-5, Rádio Clube do Pará: Mayrink Veiga, Tupy  e Rádio Globo.
Também  se ouvia muito A Voz da América e a Rádio Nacional. Na Mayrink  eu gostava de  ouvir  os  programas  humorísticos  como do  Edifício Balança, Balança, mais não cai   e a Turma da Maré Mansa,  que tinha o quadro O primo rico (Paulo Gracindo) e o primo pobre(Brandão Filho), não perdia um. Já  na  Tupy  e na Globo  eram   as  jornadas  esportivas, ainda mais  quando jogava  o  meio  querido  Fluminense.
E  foi  lembrando as  jornadas esportivas  que lembrei do principal  patrocinador do  futebol ;  a Gillette  Azul, que  era assim  decantada pelos  narradores  Waldir Amaral,  Jorge  Cury e outros menos  votados: O  tempo  passa  e a barba cresça e  aí  entrava  o  gingle que  dizia assim: ALEGRIA, ALEGRIA, FAÇA A BARBA TODO DIA  COM GILLETTE  AZUL:  ALEGRIA, ALEGRIA, FAÇA A BARBA TODO DIA COM GILLETTE MONO TEC (era um  aparelho  para  barbear (parecendo um T, em  que se  rodava em baixo  e abria  duas  abas em cima, onde era  colocada  a   Gillette).

Pois  é  meus amigos,  quando  vi o  pacotinho da Gillete  Blue Blade –  com   as  três  lâminas  de aço inoxidável , ainda  intactas, fui   envolvido por uma  áurea de saudade e não pude satisfazer  o  pedido  do  dileto  amigo. Afinal  de contas,  como disse  a   conceituada  jornalista paulista  Regiane  Ritter:  SÓ TEM  SAUDADE, QUEM  FOI   FELIZ. E  eu   fui feliz na minha  infância, na querida  Favela.

Fonte: Blog da Alcinéa Cavalcante

terça-feira, 25 de março de 2025

MEMÓRIAS DA ERA ICOMI > RELÓGIO ÔMEGA: DÉCADA PREMIADA

Recebemos uma lembrança enviada pelo usuário Gustavo Matos. Ele compartilha com o blog Porta-Retrato um item relacionado à ICOMI.

Um relógio Ômega Automatic Seamaster foi oferecido como presente aos colaboradores que completaram dez anos de serviço na empresa. O dono dessa peça foi João Zara de Matos, seu bisavô, que atuou na ICOMI.

A Indústria e Comércio de Minérios S.A. (ICOMI), fundada em 1942, foi uma empresa responsável pela exploração de manganês na Serra do Navio, no Amapá, de 1957 até 1998. Essa extração de manganês na área representou o início da mineração industrial na Amazônia.

A empresa homenageava seus colaboradores que atingiam mais de dez anos de trabalho, como forma de reconhecer e valorizar a dedicação de seus talentosos funcionários, oferecendo a eles um relógio como presente. Seu João Zara foi um dos agraciados.

sábado, 22 de março de 2025

MEMÓRIAS DA MACAPÁ DE OUTRORA > SEU ANTÔNIO BRASILEIRO

Um texto memorável de Milton Barbosa

Milton Sapiranga Barbosa, um amigo de longa data e meu contemporâneo na cidade de Macapá, está na faixa dos 80 anos. Em 1968, trabalhei com o Sapiranga no Jornal “A Voz Católica”, enquanto aguardávamos o início das transmissões da Rádio Educadora São José. Logo após, nos reencontramos na emissora católica do Amapá.

Milton, assim como eu, também passou pela Rádio Difusora de Macapá. O “Sapiranga” é uma verdadeira lenda de Macapá.

Imagine um tucuju que tem um profundo conhecimento sobre sua região de origem, sobretudo sobre a Macapá do passado. Sapiranga está familiarizado com todos os protagonistas dessa história. Principalmente os habitantes da Favela, Laguinho, Trem, Centro, Bairro Alto e Baixada da Olaria; ele tem conhecimento de tudo e está por 

dentro da trajetória de cada pessoa.

No que diz respeito ao esporte, é indiscutivelmente um especialista.

É isso mesmo, este é o nosso Sapiranga!

E não é por acaso que ele, devido à sua habilidade e entendimento aprofundado, foi nomeado Consultor de Questões Memoráveis no blog Porta-Retrato.

E, vale ressaltar: tem desempenhado com excelência e compromisso esse papel.

Ao Milton, um forte abraço repleto de recordações desse estimado “senhor Tucuju”!

Trago um texto dele, sobre um TEMA MEMORÁVEL, DA “CIDADE DO MEIO DO MUNDO”, que fala sobre...

Seu Antônio, brasileiro, sim, senhor!

Milton Sapiranga Barbosa

O bairro da Favela foi pródigo de figuras inesquecíveis. Tinha a Tia Guilherma, que os mais velhos, para meter medo na molecada diziam que se transformava em uma grande porca para comer criancinhas choronas e desobedientes. Seu Nestor, apelidado de “pardal”, em referência ao personagem de histórias em quadrinhos que vivia inventando. Tinha o Licatéro, Kitut, Eleuzípio Bem Bem e o seu Raimundão “paraquedista”, os dois últimos já homenageados em crônicas anteriores.

Hoje quero falar do Seu Antônio, que por muitos anos trabalhou na cozinha do Hospital Geral de Macapá, tendo como companheiros, seu Alicio, Holanda, Acapú e meu tio, por parte de pai, conhecido como Manoel Delapada (não me perguntem porque Delapada, pois até hoje não sei).

Naquele tempo dava gosto provar a comida feita pelas mãos desses cinco cozinheiros, que se vivos fossem, hoje seriam chamados de chefs.

Seu Antônio, quando de folga, gostava de tomar umas doses da branquinha e era então que revelava duas qualidades que nunca vi, até hoje, em outro ser vivente.

Tão logo saia do Bar Popular ou da Mercearia do Cacú, arrancava uma folha de mangueira, dobrava-a ao meio e saia tocando, com uma nitidez incrível, o Hino Nacional Brasileiro, daí ter ganho o apelido de Antônio Brasileiro. Essa era uma de suas habilidades, a outra, que achava ser a mais espetacular, era o equilíbrio que demonstrava quando andava sobre a calçada de meio fio, cuja largura não alcançava um palmo. Sempre tocando o Hino Nacional na folhinha de mangueira, ele andava um quarteirão de avenida sem cair, mesmo estando mais pra lá do que pra cá. Só quando pisava no chão batido é que dava umas cambaleadas, demonstrando que havia tomado umas e outras.

Sempre que ele passava tocando o hino nacional usando como instrumento uma folha de mangueira e andando na calçada de meio fio sem cair, era seguido e aplaudido por uma leva de moleques.

Crianças e adultos adoravam seu Antônio, brasileiro, sim senhor, pois era educado, respeitador, não dizia palavrões e nem tirava gracinhas com as mulheres. Seu Antônio, viveu por muitos anos em Macapá, mudando-se depois com a família para o Rio de Janeiro. Seu Antônio Brasileiro já nos deixou, mas ainda vive entre minhas boas lembranças da infância feliz, vivida no meu querido Bairro da Favela.

Fonte: Blog da Alcinéa Cavalcante

quarta-feira, 19 de março de 2025

MEMÓRIAS DE UMA MACAPÁ DE OUTRORA: HOMENAGEM A SÃO JOSÉ

São José é o padroeiro do estado do Amapá e de sua capital, Macapá. A festividade em tributo ao santo é comemorada em todo o estado, que oficializa o feriado no dia 19 de março. A veneração religiosa dedicada a São José possui suas raízes na fundação da Vila de Macapá, datada de 1758. A edificação da igreja consagrada ao santo ocorreu em 1761, marcando o início da festividade. A Lei Estadual nº 667/2002 estabelece o reconhecimento do feriado de São José em todo o território do Amapá. O feriado é observado em todas as 16 cidades do Amapá. A celebração de São José é caracterizada por um extenso cronograma de atividades em colaboração com a comunidade católica. A imagem peregrina de São José é acolhida por colaboradores da Prefeitura, do Poder Executivo e de diversas instituições. (Wikipédia)

Em homenagem a essa data significativa, a Seção de Memória Institucional do TJAP compartilha um documento histórico, recém-descoberto no Arquivo Geral do Judiciário, que nos oferece valiosas informações sobre as celebrações em honra ao santo em Macapá no ano de 1931.

Nesse registro, composto por folhas impressas em material tipográfico, há detalhes sobre a programação, que teve início às 5 horas da manhã do dia 10 de março, com a alvorada em frente à Igreja Matriz, seguindo até o dia do padroeiro, sendo encerrada com a bênção do Santíssimo Sacramento. A agenda ainda incluiu leilões, procissões e quatro dias de atividades populares na área próxima à matriz.

É importante destacar a participação do Judiciário nas comemorações, que foi representado pelo Juiz de Direito da Comarca de Macapá, Dr. Álvaro de Magalhães Costa, que atuou como juiz de honra durante a festividade.

Ao longo dos dias de celebrações em honra ao santo padroeiro, durante o período do Território Federal do Amapá,... 

... eram realizadas noites de eventos beneficentes que reuniam as famílias na barraca do santo, na Praça Veiga, enquanto a população aproveitava o arraial montado em frente à Igreja Matriz, no centro da cidade.

Fonte: TJAP

domingo, 16 de março de 2025

LEMBRANÇA DO FUNDO DO BAÚ – JOGADORES DO JUVENTUS

João Silva compartilhou uma imagem dos anos sessenta, tirada nos jardins da Prelazia de Macapá, adjacente à Igreja Matriz de São José, no coração de Macapá

Foto dos atletas do Juventus Esporte Clube, depois da missa dominical das 7h, em momentos de lazer, antes de jogarem pelo "Moleque Travesso", em partida válida pelo Campeonato Amapaense de Futebol.

Da esquerda para a direita, temos: Orlando Torres, José Roberto, Juraci Freitas, Edmar, Bené, Bento Góes, Magalhães e Joca. Edmar, Bento Góes de Almeida e Orlando Torres continuam entre nós.

Via Facebook

sábado, 15 de março de 2025

ACHADO HISTÓRICO: ESPADA FRANCESA DO SÉCULO 19 ENCONTRADA EM CALÇOENE-AP

Rafael Gomes e Jamacel de Jesus, residentes da localidade de Calçoene, descobriram uma espada originária da França, datando do século 19, nas imediações da ponte das Sete Ilhas.

Espada francesa encontrada no município de Calçoene — Fotos: Isadora Pereira/g1

Os dois descobriram o artefato enquanto tomavam banho em um rio, na cidade localizada a aproximadamente 356 quilômetros de Macapá.

Imagens: Rede Amazônica/Reprodução

Rafael Gomes, de 39 anos, que trabalha como lojista e minerador, relatou que durante um dia de lazer, ao se banhar, avistou a extremidade de um objeto emergindo da água próximo a uma pedra e decidiram removê-lo. “Nesse mesmo local já descobrimos várias moedas e até uma rapieira – uma espada longa utilizada por mosqueteiros”, comentou.

 

Imagem: G1/Reprodução

A espada, com um comprimento total de 63,5 centímetros e uma lâmina de 48,5 centímetros, é uma peça rara da histórica espada curta utilizada pela infantaria francesa durante a era de Napoleão Bonaparte, datando de 1828.

Espada francesa encontrada no município de Calçoene — Fotos: Isadora Pereira/g1

O comerciante, ao descobrir a espada, realizou uma rápida investigação para validar suas conjecturas. Ele verificou que era uma preciosa espada curta antiga, utilizada em combates violentos pela luta por terras e tesouros.

Imagem:G1(reprodução)

Segundo o historiador e professor Célio Alício, residente em Macapá, a espada pode ter sido utilizada ao longo do Contestado Franco-Brasileiro, uma disputa territorial que se desenrolou entre o Brasil e a França no século XIX. A contenda começou em 1713, com o Tratado de Utrecht definindo os limites das possessões portuguesas e francesas na América do Sul.

Entretanto, após a emancipação do Brasil, a França retomou a discussão em 1825, durante o século XIX. Afirmando que a delimitação da fronteira deveria ser feita ao longo do rio Amazonas. A disputa se prolongou por muitos anos, até que os interesses brasileiros foram assegurados por meio do tratado firmado em 1897.

A decisão do Conselho Federal da Suíça, em 1900, determinou que a abordagem do Brasil deveria ser implementada por completo, definindo o rio Oiapoque como a linha divisória.

Fonte G1

sexta-feira, 14 de março de 2025

LEMBRANÇA DO FUNDO DO BAÚ – JOSÉ SERRA E PAUXY NUNES

O amigo jornalista João Silva compartilhou uma fotografia em preto e branco que faz parte do acervo da família Picanço e Silva, datada de 1949. 

A imagem foi registrada em Barra Mansa/RJ durante uma visita oficial do então prefeito de Macapá, José Serra e Silva, ao Rio de Janeiro, então Capital Federal, juntamente com Pauxy Nunes, que representava o governador Janary Nunes. O cidadão entre Pauxy e José Serra era servidor do escritório de representação do Amapá na Capital Federal.

Via Facebook

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

MEMÓRIA DO CARNAVAL AMAPAENSE > BRINCANTES DE “A BANDA”

Foto publicada por José Jair no Facebook retrata uma recordação do carnaval de rua em Macapá, ocorrido em 1968, em frente à residência dos pais dele, na Avenida Feliciano Coelho, 82, bairro do TREM. Nas imagens Luzimar Barros, Jair e o irmão Jurandey, participando do bloco “A BANDA”. Jair tinha 23 anos de idade.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

MEMÓRIA DA MACAPÁ ANTIGA > VIAGEM AO INTERIOR

De acordo com informações de postagens anteriores do blog Porta-Retrato-Macapá, Dom Arcângelo Cerqua, um sacerdote italiano do PIME, passou por Macapá e posteriormente se tornou o primeiro bispo da Diocese Parintins. Ele ingressou na Congregação do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME) e foi ordenado sacerdote em 29 de junho de 1940, na Catedral de Milão, sob o comando do Cardeal Schuster.

Em 16 de março de 1948, recebeu a cruz missionária e partiu da Itália rumo à Amazônia. No dia 16 de abril, embarcou para a Bahia e depois para Macapá no dia 29 de maio. Foi nomeado vigário de Macapá no mesmo dia. Ele assumiu a função de vigário-geral desde a criação da Prelazia de Macapá.

Nesta fotografia sem data, ele (de batina branca) aparece ao lado do Coronel Janary Gentil Nunes (traje branco), que estava no comando do Território Federal do Amapá naquele período.

A raridade histórica foi extraída diretamente do acervo pessoal de Nilza Corrêa

Nilson Montoril, historiador, comentava que Dom Arcângelo Cerqua possuía uma barba semelhante à de Dom Aristides Piróvano, o primeiro bispo prelado de Macapá, e que ambos costumavam viajar juntos para o interior do território.  Certamente, essas imagens fazem referência a uma dessas viagens na década de 1950. Os demais cidadãos representados na imagem não foram identificados.

Dom Arcângelo Cerqua morreu em 16 de fevereiro de 1990, na Itália.

Via Facebook

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

MEMÓRIAS DA MACAPÁ ANTIGA > CLIENTES HABITUAIS DO GATO AZUL

Uma joia do passado resgatada do acervo da família Coutinho nos remete a recordações de alguns dos primeiros habitantes de nossa antiga Macapá

Da esquerda para a direita, identificamos: Darciman (usando óculos escuros) irmão do dono do bar,  Pedrinho (fumando – ele utilizava muletas), Alfredo La Roque e Pedro Silveira, no Bar Gato Azul. Conforme os relatos da publicação, João Silva menciona que se trata de um dos muitos encontros de clientes habituais do Gato Azul, onde se consumia bebida, petiscava-se alguma coisa e a vida da cidade era discutida com clareza.

Euclides Moraes recorda que sua entrada no mundo boêmio ocorreu no Gato Azul, estabelecimento de Amujacy Alencar, que aos sábados atraía a elite intelectual do Amapá. Além das figuras presentes na fotografia, também compareciam nomes como Alcy Araújo, Agostinho Souza, Ernani Marinho, Juarez Maués, Benedito Andrade e Isnard Lima, que se juntavam aos profissionais do rádio, especialmente os da RDM(Rádio Difusora de Macapá). Moraes também destaca que Amujacy criou uma bebida chamada MORTE LENTA, extremamente potente, que consistia em misturar diversas sobras de bebidas fortes que eram vendidas, como uísque, cachaça, vodca e gim, resultando na famosa e temida MORTE LENTA.

Via Facebook 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

PROFESSORA MARIA LUIZA BELLO DA SILVA, UMA PIONEIRA DA EDUCAÇÃO NO AMAPÁ

O blog Porta-Retrato presta homenagem póstuma à professora Maria Luiza, uma mulher à frente de seu tempo e de grande relevância para a Educação do Amapá.

Maria Luiza Bello da Silva, nascida em 29 de outubro de 1938 no Rio Preto (terreno de Fazendinha), no município de Mazagão, filha de Ranulfo da Penha Bello e Custódia de Macedo Medina, neta de Belmiro Macêdo de Medina e Arminda Macêdo, um dos fundadores da Vila do Igarapé do Lago e encarregado de difundir a festa de Nossa Senhora da Piedade na região.

Maria Luiza Bello da Silva, ainda jovem, se muda para Macapá em busca de educação. Como uma adolescente negra e de baixa renda, ingressa no Ginásio Feminino de Macapá.

Ali, descobre seu chamado para a vida religiosa (1962) e após concluir seus estudos em Macapá, entra para a Congregação italiana de Santas Bartolomea Capitânio e Vicenza Gerosa, também conhecidas como Irmãs de Maria Menina. Estas foram convidadas pelo então Governador Janary Gentil Nunes para realizar um trabalho com meninas em situação de vulnerabilidade em Macapá.

Ao fazer seus primeiros votos, Maria Luiza Bello da Silva recebe o nome religioso de "Irmã Carmem". 

Em sua trajetória religiosa, sempre se dedicou à EDUCAÇÃO. Em 1964, trabalhou no Externato Nossa Senhora Menina em São Paulo. É transferida para Macapá no mesmo ano e realiza seu trabalho na Escola Doméstica. Permanece no Ginásio Feminino de Macapá de 1965 a 1978, agora com um novo nome, Escola Irmã Santina Rioli.

Em 18 de fevereiro de 1979, se afasta da vida religiosa, e se dedica à carreira acadêmica como docente e técnica na rede pública de ensino.  Maria Luiza Bello da Silva abandona a vida monástica, porém o amor à missão e ao Evangelho permanece em seu coração. Maria Luiza Bello da Silva, em sua trajetória religiosa, sempre se dedicou a trabalhos de evangelização e atividades sociais junto aos mais necessitados. Maria Luiza Bello da Silva adota três crianças e se une ao senhor Benedito Alves da Silva em matrimônio.

Ao longo de seu percurso acadêmico, ministrou as matérias de Educação Religiosa e Artes Domésticas. No período de 1973 a 1978, exerceu as funções de Vice-Diretora, Diretora Superior e Conselheira Provincial. Em dezembro de 1975, foi transferida para a comunidade do Colégio Santa Bartolomea Capitânio, onde exercia a função de professora.

Trabalhou como professora em diversas instituições de ensino dos municípios de Macapá, Mazagão e Laranjal do Jari. Exerceu a direção das escolas Ginásio Feminino de Macapá, Polivalente Tiradentes, Instituto de Educação do Amapá - IETA, Escola Professora Sônia Henrique Barreto, Escola Professor Irineu da Gama Paes, Pré-Escola Saci-Pererê, Colégio Gonçalves Dias e Professora Raimunda da Silva Virgolino. Atuou como Assessora na Câmara de Vereadores de Macapá e como Diretora Social da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Amapá. Foi associada ao SINSEPEAP - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amapá.

Em 1999, é homenageada com o Título de Cidadã do Município de Macapá, concedido pela Câmara Municipal. No começo da década de 2000, a Professora Maria Luiza Bello da Silva se aposenta. Em 2008, ela contrai uma doença e recebe o diagnóstico de um câncer nos ossos, vindo a falecer em setembro de 2009.  Em homenagem às suas batalhas, aspirações, princípios e dedicação à Educação no Amapá, seu nome é proposto como patrono da Escola de Ensino Fundamental, uma instituição vinculada à Universidade Federal do Amapá em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Macapá.

A perda da Professora Maria Luiza Bello da Silva impactou profundamente a sociedade do Amapá, especialmente a comunidade católica e a categoria dos docentes. Depois de longos meses de angústia, a notável educadora que educou diversas gerações de amapaenses deixa a vida e entra para a história da Educação no Amapá. Todos os seus pedidos foram realizados. O seu corpo foi velado no salão paroquial da Igreja Jesus de Nazaré, após uma estadia de duas horas na Assembleia Legislativa do Amapá. Depois, foi conduzido em um carro dos Bombeiros até a Igreja Nossa Senhora da Conceição, passando pelo Colégio Gonçalves Dias, Escola Irineu da Gama Paes e, finalmente, até o Cemitério São José, onde foi sepultado.

Hoje Maria Luiza é nome de escola... ESCOLA PROFESSORA MARIA LUIZA BELLO DA SILVA, localizada no bairro UNIVERSIDADE em Macapá - AP.

Texto do Pe. Paulo Roberto Mathias de Souza, adaptado ao blog Porta-Retrato-Macapá.

domingo, 2 de fevereiro de 2025

MEMÓRIA DA CIDADE DE MACAPÁ: ACHADOS ARQUEOLÓGICOS

Achados arqueológicos raros são encontrados na construção do novo "Parque Residência", em Macapá.

Ao realizar escavações para converter a antiga Casa Oficial do Governador em um "Parque Residência", peritos contratados pelo Governo do Amapá encontraram artefatos que fazem referência ao começo da ocupação do local.

Conforme a obra avança, arqueólogos conduzem estudos no local de acordo com as diretrizes de conservação do Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural (Iphan). Os achados são raros, incluindo moedas, cachimbos e materiais que remontam a um período que não coincide com o que os livros de história indicam como o início das primeiras ocupações no Amapá, mas que antecede 1750.

"São descobertas de grande relevância que, inicialmente, remetem à época de fundação da Vila de São de Macapá, em 1750. No entanto, há evidências de ocupação indígena na área de estudo, como o antigo cemitério ameríndio escavado em 1947, durante a construção da casa do governador." O arqueólogo, professor doutor e historiador do colegiado de História da Unifap, Edinaldo Nunes Filho, explica que foram encontradas provas de práticas e costumes, como fragmentos de cachimbos usados pelos Ameríndios para consumir tabaco e outras substâncias que faziam parte do seu dia a dia.

A Secretaria de Estado da Infraestrutura executa os serviços da construção, cuidando da manutenção das estruturas externas e internas, além do paisagismo em torno da casa. A "Casa do Governador", vista como um símbolo da história do Amapá, será um local de visitação aberto ao público, oferecendo restaurante, exposição de edificações históricas e um espaço destinado à recepção de autoridades durante visitas oficiais ao estado.

Kleber Souza, arqueólogo e coordenador dos estudos em andamento no local, enfatiza que, devido à construção original da casa em um local arqueológico, foram necessárias pesquisas para a execução da obra, mantendo a preservação do patrimônio histórico, conforme solicitado pelo Governo do Amapá.

 Foto: Aog Rocha/GEA
 Foto: Aog Rocha/GEA
 Foto: Aog Rocha/GEA
Foto: Aog Rocha/GEA
 Foto: Aog Rocha/GEA
 Foto: Aog Rocha/GEA

"Neste estágio inicial, coletamos um conjunto, principalmente de provas da ocupação humana do século XVIII. Uma das provas são as moedas de 1775, de valor de bolso, e cachimbos holandeses feitos de caulim, frequentemente encontrados e que confirmam a interação comercial naquela época. Neste cenário, ainda descobrimos artefatos de ferro e cerâmicas indígenas que confirmam a ocorrência deste contato. Encontramos também utensílios europeus, tudo isso dentro de um indício de uma ocupação ligada aos séculos XVII e XVIII", explicou o pesquisador.

O material recolhido será guardado na reserva técnica do Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas do Amapá (Cepap) da Unifap, onde será submetido a uma série de estudos e análises, incluindo higienização, catalogação e, por fim, a divulgação dos resultados dessas investigações.

Em agosto de 2024, começaram as obras do Parque Residência, que pretendem converter a antiga Casa Oficial do Governador do Amapá em um dos mais relevantes pontos turísticos de Macapá. A anunciada requalificação visa a conservação e atualização do patrimônio público, de acordo com o Plano de Governo da atual administração.

O Parque Residência modernizará o local que integra a história do Amapá, oferecendo oportunidades de empreendedorismo, criação de empregos e renda. A construção faz parte do plano de desenvolvimento turístico da orla do rio Amazonas, em Macapá, juntamente com o empreendedorismo, que começou na gestão em 2023, com inaugurações como o novo Trapiche do Santa Inês e o Deck do Curiaú.

Via GEA/AP

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

MACAPÁ BONITA

Foto, capturada pelo amigo Floriano Lima, do meio da Praça Veiga Cabral, no ano 1976, mostra Macapá bonita, por um ângulo não muito conhecido.

Nas imagens, podemos ver em destaque uma parte da antiga Praça Veiga Cabral, que já tinha sua urbanização finalizada. À esquerda, aparece um trecho da antiga Rua Cândido Mendes, ainda não pavimentada. Seguindo da interseção da Rua Mário Cruz com a Cândido Mendes até o antigo beco do Sambariri, que hoje se chama Abraão Peres, estão localizados, da esquerda para a direita, o prédio que abrigava o Bazar Fantasia, o edifício da família Torrinha, conhecido como "caixa de fósforo", atual Center Kennedy, e a sorveteria do senhor João Arthur, agora situada no prédio do ex-BANAP. Mais adiante, havia uma passagem que levava à casa do senhor Zito Moraes, pai do comunicador Euclides Moraes, seguida pela Casa Erotildes e pela Farmácia Serrano. Na verdade, o trecho mostrado na imagem fica em frente ao Teatro das Bacabeiras.

Texto do amigo João Silva, adaptado para o blog Porta-Retrato-Macapá.

domingo, 5 de janeiro de 2025

MEMÓRIA DA ELETRICIDADE NO AMAPÁ > AS ORIGENS DA ENERGIA ELÉTRICA NO AMAPÁ

Os primeiros sinais do início da energia elétrica no Amapá surgiram no final do século XIX, quando Macapá era administrada por um Conselho, sob a liderança de um Intendente indicado pelo Governo do Pará. No dia 21 de novembro de 1896, o Conselho Municipal de Macapá publicou um Edital anunciando a arrematação pública de 50 lampiões e 50 “mangas” de vidro novos para iluminar a cidade à noite. Esses itens foram adquiridos no início do ano seguinte e colocados em pontos estratégicos pela Intendência de Macapá, que abarcava quase dez ruas e travessas da cidade.

Um “faroleiro” era o responsável por acender, entre 19h e 20h, as lamparinas movidas a querosene, que estavam fixadas em postes de madeira, seguindo uma rotina diária estabelecida pelo Intendente, e também apagá-las antes das 6h da manhã. Este serviço perdurou de 1896 a 1913, quando o Intendente Jovino Dinoá pediu a ampliação da iluminação para prédios públicos, como a Fortaleza de São José e a fachada da Igreja Matriz. Importante mencionar que esses custos estavam incluídos nos orçamentos anuais do governo paraense.

Uma precária geração elétrica

Uma geração de energia elétrica ainda bastante rudimentar ocorreu em outubro de 1929, quando Macapá recebeu, pela primeira vez, um fornecimento provisório de eletricidade. Uma comissão que realizava estudos topográficos para a construção da estrada Macapá-Clevelândia trouxe um pequeno motor gerador que forneceu energia a algumas residências e ruas da cidade. O pequeno gerador foi instalado em um lado da casa do ex-prefeito de Macapá, Otávio Ramos, que permitiu que esse benefício se estendesse a mais quatro residências nas proximidades, acreditando que era um "serviço valioso e necessário". Essas propriedades que receberam fornecimento temporário de energia funcionavam como uma escola primária, uma delegacia e um modesto depósito municipal. O fornecimento elétrico, que durou apenas três horas por dia, teve uma duração inferior a dez dias, pois a comissão se retirou de Macapá após completar os estudos topográficos, levando o gerador com eles. O fornecimento de energia só retornaria durante a administração do Major Moisés Eliezer Levy, em fevereiro de 1933, quando um motor naval movido a gasolina foi instalado em uma das galerias do prédio da Prefeitura, produzindo eletricidade apenas para o edifício público e três residências próximas. Quando o Major deixou o cargo, levou o motor consigo, alegando que pertencia a ele. Em novembro de 1937, o prefeito Coronel Francisco Ramos Soares obteve a autorização do governador do Pará, José Carneiro da Gama Malcher, para construir uma pequena Usina de Força e Luz, equipada com caldeiras a vapor, para melhorar as condições na cidade. Essa usina foi erguida na área que hoje corresponde ao cruzamento da Rua Independência com a Alameda Francisco Serrano. Dada a escassez de recursos sociais na cidade, a Usina produzia apenas energia hidráulica, suficiente para atender os engenhos das embarcações ancoradas nas proximidades da Doca da Fortaleza. Essa instalação funcionou de maneira precária até setembro de 1938, quando a falta de manutenção levou ao seu fechamento.

Fonte: Texto reproduzido do blog LUZ AMAPAENSE.

Leia matéria anterior publicada no blog Porta-Retrato

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

MEMÓRIA DO FUTEBOL AMAPAENSE > VETERANOS DO ATLÉTICO LATITUDE ZERO EM 1968

Hoje trazemos para os leitores do blog Porta-Retrato-Macapá, uma lembrança do acervo particular do amigo Franselmo George, o magrão do esporte.

A foto memória de hoje é de 1968: um registro histórico dos Veteranos do Atlético Latitude Zero no estádio Glycério de Souza Marques.

O destaque é o último em pé, o treinador José Maria Gomes Teixeira, o Manga. Destacamos também o terceiro em pé, o saudoso Turíbio Orivaldo Guimarães, pioneiro da "Pelada Solteiros e  Casados" do bairro do Trem.

Nas imagens a partir da esquerda: Em pé: ?,  ?,  Turíbio Guimarães, Santarém, Domício, ?, Vital e Manga - Agachados: Major, Maximino, Sobral, Jurandir, Motor, Francisco Bandeira e Joel.

História

Em 1945, o clube foi fundado pelos desportistas Alzir da Silva Maia, Turíbio Guimarães e Raul Calins. A agremiação, inicialmente, era denominada Latitude Esporte Clube. 

(Imagem:Reprodução)

O desportista Pauxy Gentil Nunes sugeriu o título de Atlético Latitude Zero.

O fundador e professor Alzir da Silva Maia contribuiu para a aquisição da sede do clube e, em diversas ocasiões em que a estrutura estava em risco, retornava para reconstruí-la.

A equipe participou de algumas edições dos Campeonatos Amapaenses das Primeira e Segunda Divisões nos anos 50. Além do futebol, o Atlético Latitude Zero também teve um time de basquete, que chegou a conquistar alguns títulos, como o Torneio Relâmpago, com a participação do Amapá Clube, Esporte Clube Macapá e América Futebol Clube.

O Latitude conquistou o título e foi agraciado com o troféu chamado "Dr. Hildemar Pimentel Maia". Dois jogadores desta equipe foram posteriormente chamados para representar a Seleção Amapaense de Basquete: Paulo Farias e Uriel.

As cores predominantes da camisa do clube eram azul, amarela e vermelha.

(Imagem: Reprodução)

No final dos anos 60, o clube foi extinto, mas voltou em 2022 para disputar a Série B de 2024, com um novo escudo, nome e uniforme, sob a direção de Jason Rodrigues.

Fontes: Blog Porta-Retrato e Wikipédia

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

MEMÓRIAS DO FUTEBOL AMAPAENSE > SETE DE SETEMBRO E TREM DESPORTIVO CLUBE

Mais lembranças do acervo do amigo Sabá Ataíde.

Sabá Ataíde enviou, para o blog Porta-Retrato-Macapá, registros de dois times amadores de futebol em que atuou, em Macapá:

Sete de Setembro

Da esquerda para direita: Zilmar, Cai N'água, ?, ?, ?, Saci, Antônio Serrão, kurru, Sabataide, ?, e Mundo. Agachados: ?, Titico, Cleyton, Cecílio, Baiaco e Castelo.

 Trem Desportivo Clube

Infelizmente, não é possível encontrar material na internet sobre a história do Sete de Setembro, o que poderia enriquecer as informações históricas dos clubes.

Fotos: Sabá Ataíde

LEMBRANÇA DO FUNDO DO BAÚ – RARIDADE DO ”MOLEQUE TRAVESSO”

O JUVENTUS ESPORTE CLUBE , conhecido pelo apelido de “ MOLEQUE TRAVESSO ”, era uma entidade esportiva situada em Macapá , a capital do estad...