quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

MORRE EM BELÉM, FRANQUINHO, UM PIONEIRO DA IMPRENSA OFICIAL DO AMAPÁ

 A notícia nos foi repassada pelo amigo Sebastião Ataíde de Lima - funcionário aposentado da Imprensa Oficial do Amapá - e confirmada pelo confrade Ernani Marinho, via Rede Social.

Franquinho, que morava só, em Belém, foi encontrado morto em seu apartamento dia 22 de fevereiro de 2021 - uma segunda-feira. Presume-se que tenha falecido de infarto, entre 20 e 21, pelas condições do corpo quando foi encontrado.

Ele nasceu em 07 de janeiro de 1932, tinha portanto 89 anos.

Fernando de Oliveira Franco, era conhecido, em Macapá, como Franquinho, onde chegou originário de Belém, no início dos anos 50, e foi trabalhar na Imprensa Oficial que vivia os seus primeiros anos de fundação.

No início do Território Federal do Amapá, a Imprensa Oficial funcionava nos porões da Intendência, depois passou para a Fortaleza de São José, em seguida para a Escola Industrial de Macapá e Ginásio de Macapá, para finalmente ir para o seu prédio próprio na Cândido Mendes com Raimundo Álvares da Costa, até ser demolido.

Foi tipógrafo da Imprensa Oficial e dos jornais Amapá, A Voz Católica e Primeiro Plano.

Foi professor de Artes Gráficas, como Mestre da Escola Industrial de Macapá e Ginásio de Macapá.

Foi jogador de futebol, atuando primeiro pelo Macapá e depois pelo Trem.

Finda a carreira de atleta foi auxiliar e árbitro da Federação Amapaense, atuando no campeonato amapaense.

Franquinho adorava Batista Campos onde morava, desde sua aposentadoria. Era conhecido em todo o bairro onde circulava diariamente, em especial na Praça de Batista Campos, onde todos os conheciam e o chamavam de Fernandinho.

Informações de Ernani Marinho, a quem agradecemos!

NOTA DO EDITOR: Tive a grata satisfação de trabalhar com Franquinho, quando passei pela Redação do Jornal “A Voz Católica”, nos idos de 1967, enquanto aguardava a entrada da Rádio Educadora no ar, fato que ocorreu no ano seguinte. Franquinho, trabalhava pela manhã na Imprensa Oficial e à tarde nas oficinas gráficas de “A Voz”. Além de Franquinho, e outros profissionais, faziam parte da equipe gráfica, o Sr. Alamiro Souza e o amigo Milton Barbosa, tipógrafo de mão cheia. Franquinho, apesar de brincalhão, era uma pessoa muito séria de pouca conversa. Ele supervisionava os trabalhos de tipografia. Tenho gratas lembranças dele! (João Lázaro)

                       (Última atualização às 19h30, em 26/02/2021)

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