quarta-feira, 31 de julho de 2024

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO AMAPAENSE > PROF. DELZUITE CAVALCANTE

O blog Porta-Retrato-Macapá, presta merecida homenagem póstuma à prof. Delzuite Cavalcante - pioneira da educação no Amapá, conceituada professora do magistério amapaense, com muitos anos de serviços prestados à clientela estudantil amapaense. Ela figura com destaque entre os grandes mestres, que chegaram ao Amapá, e participaram com seu trabalho pioneiro em prol da educação dos cidadãos brasileiros que estavam na nova unidade administrava do Brasil, o recém fundado Território Federal do Amapá, que tinha no visionário Capitão Janary Nunes seu primeiro governante. 

A brilhante normalista Delzuite Maria Carvalho Cavalcante, nascida em 31.07.1928, em Belém (PA), filha do comerciante português Domingos Carvalho e da paraense, Jacinta Carvalho, como a maioria de suas colegas, estudou o ensino normal no Instituto de Educação do Pará (IEP), em Belém, e o Pedagógico, no Instituto de Educação do Território do Amapá (IETA). Chegou a Macapá, quando o governador Janary Nunes, foi em busca de contratar jovens técnicos e professores para trabalharem no Território. Ao chegar, trabalhou primeiramente dando aulas nas escolas do interior, entre os quais: Aporema, Araguary, Campina Grande. Em MacapáDelzuite Cavalcante trabalhou dando aulas ou como bibliotecária, entre outros, nos colégios Alexandre Vaz Tavares, Coaracy Nunes, José de Anchieta, Centro Emílio Médici que atuava com o antigo Ensino Supletivo. Depois foi desenvolver suas atividades na Secretaria de Educação. Dona de uma personalidade alegre e extrovertida, Delzuite Cavalcante era uma pessoa inteligente, gostava de música, de cultura, de reunir amigos, de grandes amizades. A professora Delzuite casou em Macapá no dia 25 de janeiro de 1954 e já namorava o poeta Alcy Araújo quando foi para o então Território Federal do Amapá. O poeta, apaixonado, foi junto também e lá se fixaram para a eternidade. O casal teve quatro filhos biológicos: dois homens, Alcione e Alcy Filho, e duas mulheres: Alcinéa e Alcilene, e duas filhas adotivas: Genassuema e Adélia. Desde que casou, até falecer em 20 de julho de 1986, aos 58 anos, morou na Avenida Almirante Barroso, entre Leopoldo Machado e Hamilton Silva. O governo do estado a homenageou, dando seu nome à uma escola no Bairro do Perpétuo Socorro – E.E. Delzuite Cavalcante, próximo à orla e com vista para o Rio Amazonas que ela tanto amava. Está sepultada  no jazigo da família, no Cemitério N.S. da Conceição, no Centro.

Fonte: Tribuna Amapaense com informações de Alcinéa Cavalcante, filha da biografada.

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