quarta-feira, 25 de abril de 2018

Foto Memória da Educação do Amapá: A Pioneira Marlene Santos Leite

Nossa Foto Memória de hoje - compartilhada pelo amigo Heraldo Amoras – nos deu inspiração para que fizéssemos uma justa homenagem a uma pioneira do Magistério Amapaense.
(Foto: Reprodução de arquivo)
Tão logo recebemos a foto, enviada por ele, foi fácil reconhecer, num primeiro momento, que o rosto daquela professora que entregava o Certificado a ele, nos era familiar.
Imediatamente, procuramos uma pista para identificar aquela pessoa, cuja imagem estava bem nítida em nossa lembrança. Com a resposta dele foi desvendado o mistério e assim pudemos chegar à nossa ilustre homenageada. 
Trata-se da Professora Marlene Santos Leite, nada mais nada menos, que uma das filhas do saudoso Mestre Oscar Santos. Isso mesmo!
Daí para a frente, foi fácil. Com ajuda da amiga Lúcia Uchôa, neta de Mestre Oscar, juntamos as peças e montamos o quebra-cabeças.
Acompanhe, agora, a história de nossa Pioneira.
A paraense Marlene Santos Leite, nascida em 18 de maio de 1938, é a caçula dos 5 filhos do casal Oscar e Júlia Guedes dos Santos.
Marlene foi com seus pais para o Amapá e lá estudou no Grupo Escolar “Barão do Rio Branco”, onde também lecionou, do primeiro ao quinto ano. Antes disso trabalhou nas Escolas Paroquiais São José e São Benedito. 
Formou-se professora pela Escola Normal de Macapá, paraninfada por seu pai Mestre Oscar Santos. 
Fez o Curso de Habilitação pela CADES (Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário), para poder lecionar no ginásio. Se especializou em Matemática e foi professora, por vários anos, no Ginásio de Macapá.
Uma prova, é o registro histórico acima, em que a Professora Marlene entrega o Certificado ao aluno Heraldo Amoras, por ele ter concluído o Curso no Ginásio de Macapá (GM), em 1966.
Entre outras atividades que desempenhou, professora Marlene lecionou Educação para o Lar na Escola Estadual José de Anchieta; lecionou no MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), por dois anos, no Grupo Escolar Pará, depois passou a trabalhar como secretária nas Escolas Princesa Izabel, Perpétuo Socorro, José de Alencar e Cândido Portinari, até se aposentar. Foi Diretora substituta durante as férias das titulares nas Escolas Perpétuo Socorro e José de Alencar.
Nossa homenageada aprendeu a tocar acordeom com seu pai, mas não seguiu o caminho da música. Preferiu o magistério.
Professora Marlene, viveu os últimos anos de sua vida morando com o marido no distrito de Curiaú, município de Macapá.
Seu esposo é oriundo da comunidade. Não tiveram filhos naturais, apenas um casal de adotivos.
Ela faleceu em fevereiro de 2019.

7 comentários:

  1. Parabéns João Lázaro,pelo excelente trabalho de valorização das pessoas que contribuíram para o desenvolvimento do Estado do Amapá.

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    1. Obrigado, Socorro! Homenagem por méritos dela. Grande abraço!

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  2. Eu que agradeço sua inestimável colaboração, amiga Lúcia! Sua tia Marlene, é merecedora do reconhemento de todos, pelo trabalho e dedicação ao Magistério amapaense. Grande abraço!

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  3. Uma grande mestra!merecedora de todas as homenagens! Saúde professora! Deus a abençoe!

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  4. Minha querida professora, fez parte de minha vida estudantil e continua em minha memória sua determinação, carinho, atenção, respeito, amor; sou grato por tudo que recebí desta educadora; ela faz parte da história do Amapá, um grande abraço

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  5. Foi-se a nossa tia/profª Marlene Santos! Ficaram apenas as lembranças, e dor da saudade!

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  6. Amigo, PARABÉNS pelo trabalho de pesquisa e divulgação dos pioneir
    os que fazem parte de nossa história!

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