sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Relíquias do Belga Pe. Júlio Maria De Lombaerd no Brasil, mostradas pela primeira vez ao Mundo

(Foto: Reprodução)
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Em Manhumirim Mg, está localizado o Museu, onde encontram-se as relíquias de Pe. Júlio Maria De Lombaerd(foto), Fundador da Congregação dos Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora. Em visita ao Seminário Apostólico Pio 11, onde estão seus pertences, Pe. Geraldo Magela Mairynk-Superior Geral SDN, ao ser entrevistado por Solange Malosto-Repórter e apresentadora do Programa Raízes, pôde mostrar com exclusividade, parte da vida Sacerdotal do Fundador da Congregação, desde sua chega a cidade, até sua morte em um acidente automobilístico.
Pe. Júlio Maria De Lombaerd nasceu dia 7 de Janeiro de 1878 na aldeia de Beveren, município de Waregem na Bélgica. Foi batizado dia 8 de janeiro, apressadamente, pois nasceu doentio e inspirando cuidados.
Dizia-se francês e falava com orgulho do povo vivo, espirituoso, guerreiro e inteligente que eram os franceses, aliás pátria de São Luís. “Quero ter o santo orgulho de saber bem a minha língua”, dizia ele.
Júlio Emílio filho de José De Lombaerde e Sidônia Steelandt, era o primogênito de 8 irmãos, dos quais morreram sete de crupe, antes dos 7 anos, escapando apenas ele e o 9º irmão, chamado Aquiles, que também se tornou missionário.
Seu pai descendia de família militar emigrante de Lombardia. Homem simples, trabalhador e muito alegre. Gostava de livros e era habilidoso carpinteiro. Morreu de úlcera no estômago em 19/09/1890. Sua mãe era flamenga, descendente de holandeses, gênio expansivo e alegre. Quando menina quis entrar para o convento como sua irmã, mas acabou se casando e tornou-se mãe aos 30 anos. Quando enviuvou, protestara não mais casar-se, mas com a decisão dos filhos de abraçar a vida religiosa, resolveu e casou-se com Charles Callens.
Padre Júlio Maria passou a infância em Waregem onde fez o curso primário. Sua formação pré-primária foi feita por religiosas num jardim de infância da cidade. Foi lá que despertou a vontade de ser missionário.
Pe. Júlio Maria estava no auge de seu trabalho de missionário paroquial na França, Bélgica e Holanda, com grandes planos que incluíam seminários para os jovens que procuravam a Congregação da Sagrada Família, muitos roteiros missionários, e a redação e publicação de uma série de livros sobre Nossa Senhora e a maneira de serví-la, quando, sem ele esperar, sem explicações, aparentemente sem razão plausível, ele teve de interromper tudo o que estava fazendo e vir para o Brasil. Seus Superiores religiosos, por motivos que ele nunca soube exatamente quais eram, resolveram enviá-lo para as missões amazônicas. Não seria ele, tão convicto de seu voto de obediência e do mistério da Divina Providência, que iria questionar a ordem recebida ou pedir satisfações. Encerrou o que estava fazendo, desfez os compromissos que ainda viriam, arrumou as malas e zarpou para o desconhecido. Não conhecia a língua portuguesa, não sabia praticamente nada sobre o país, não havia sido preparado para a nova missão… mas entregou-se às mãos de Deus e Nossa Senhora. E veio. Despediu-se dos dirigidos e alunos, foi dar um abraço aos familiares, especialmente a Aquiles, o irmão mais novo e embarcou no dia 25/09/1912, junto com os padres Scholl e Burgard e mais dois irmãos religiosos: Micael e Ambrósio.
Foi quase um mês de viagem. Chegaram a Recife dia 15/10/1912. Grande era a apreensão dos cinco “heróis”, sem conhecer a língua, sem saber nada dos costumes da terra, missionários despreparados. Pe. Júlio Maria “aprendeu” a língua “só Deus sabe como”. (É bom dizer que, depois, reaprendeu-a, e falava e escrevia bastante bem e com absoluta fluência o português, apesar do sotaque às vezes pesado, que não impedia, entretanto, que o povo o entendesse perfeitamente bem.) Antes de partir para Belém, de onde iria para Macapá, seu destino final, passou dois meses e meio em S. Gonçalo, a 15 km de Natal, RN, onde trabalhavam os Padres Paulsen e Belchold, velhos companheiros e irmãos de hábito – quer dizer, de Congregação. Aí aprendeu mais ou menos a falar português e alguma coisa dos costumes da missão. Foi, então, para Belém, PA. (Naquele tempo, Macapá pertencia ao Pará.) Em Belém, ficou hospedado algum tempo com os padres barnabitas (franceses), com quem pôde refazer e completar o curso de português e aprender algo mais sobre o Brasil e seu povo.
Em 27/02/1913, desembarcou afinal em Macapá, onde foi recebido amigavelmente por dois outros irmãos de hábito e bons companheiros, o Pe. José Lauth e o Pe. Hermano. Começou logo seu trabalho. Ele viera para “salvar almas”, e era isso mesmo que ele queria fazer. Mas o povo era muito pobre e necessitado de quase tudo em termos de saúde, de instrução, de alimentação. Muita malária, úlceras, gripes, pneumonia… Como o Pe. Júlio tinha certo conhecimento de medicina, começou, juntamente com o trabalho religioso de evangelização, a cuidar também dos corpos, das necessidades materiais das pessoas. Conseguiu tanto que se tornou um ídolo do povo. O Prefeito e outras pessoas importantes da cidadezinha solicitaram ao governo e obtiveram um decreto que outorgava ao Pe. Júlio Maria a administração da farmácia e do posto médico de Macapá. Isto abriu para o missionário as portas das casas de família. E sua presença era tão boa que se tornou amigo e conquistou a simpatia de todos. Ia freqüentemente às escolas e era “adorado” pelas crianças. Em 02/05/1913, foi nomeado, por decreto do Governo do Pará, diretor das Escolas Reunidas, “com todos os direitos e privilégios”, inclusive os vencimentos do cargo. Desse modo, ele era o médico, o farmacêutico, o mestre-escola, o amigo e pai dos pobres, o encanto das criancinhas.
Paralelamente a tudo isso, ele rezava muito, administrava os sacramentos, celebrava a missa todos os dias e catequizava. Dava catecismo, de manhã, para as crianças; de tarde, para os jovens e, de noite, para os adultos. Em seu trabalho missionário, visitou vários lugares da Amazônia, foi até ao Tumuc-Humac. Ficava embevecido com a majestade da floresta, mas passou muitas dificuldades. O grande companheiro e amigo era o caboclo Canoza. Rústico, mas fiel, corajoso e conhecedor dos segredos da floresta, era o guia nas caminhadas, defendia os missionários. Salvou o Pe. Júlio num desastre de canoa e, outra vez, matou uma onça brava que investiu contra os padres. À noite, dormia ao pé das redes dos missionários, pronto para levantar-se ao primeiro chamado. Era o sacristão do guarda vigilante, o amigo de todas as horas.
Em Macapá, preocupado com tantas crianças abandonadas e “tanta inocência perdida” (o abuso sexual contra menores não é de hoje, infelizmente); sofrendo com tanta infelicidade precoce, Pe. Júlio resolveu arranjar Irmãs que cuidassem da educação e formação geral dessa meninada. Bateu em muitas portas, mas não encontrou nenhuma Congregação feminina que pudesse ir para lá. Então, de repente, veio-lhe a ideia de que, se nenhuma Congregação podia ir para lá, por que não fundar uma Congregação nova, com gente de lá mesmo? Havia uma pobreza enorme de pessoal, mas “para Deus nada é impossível” – pensava o Pe. Júlio. Daí nasceu a Congregação das Filhas do Coração Imaculado de Maria. Era o ano de 1916. Por enquanto, as Irmãs formavam um Pio Sodalício, mas com ideal definido, “Constituições” e regra de vida escritas pelo Pe. Júlio, que se transformou em “mestre espiritual”, que vivia, juntamente com aquelas primeiras candidatas à vida religiosa, uma espiritualidade forte, fortemente marcada pelo Coração de Maria. A Congregação seria um dia aprovada pela Santa Sé, mas até lá, muito sofrimento, muita incompreensão. Por causa da sua ousadia, Pe. Júlio teve de sofrer muito. “Foi crucificado vivo”, diz um de seus biógrafos. Ele não se queixava, não costumava desabafar. Mas, informações posteriores à sua morte, afirmam que, naqueles anos, sua vida se transformou num verdadeiro martírio, apesar do desenvolvimento da Congregação. Talvez como um preço disso mesmo.
Aos sofrimentos morais, acrescente-se a morte de uma das Irmãs, doenças de outras, doença do próprio Fundador que teve de ficar um ano e meio de repouso por causa da sezão e de feridas grandes e graves numa das pernas. Pe. Júlio, porém, interpretava tudo isso como fatos e provações providenciais, que serviam para a formação das suas religiosas. Na medida mesmo desses padecimentos, ia florescendo, como nunca, o amor a Jesus sacramentado, o espírito de oração e o amor ao sacrifício. Foi dentro dessa situação que nasceu uma alma santa, filha do coração abrasado do Pe. Júlio Maria e que foi uma bênção para a jovem Congregação: a Irmã Celeste. Viveu apenas dois anos dentro da comunidade religiosa, mas deixou um exemplo de espiritualidade inapagável, de amor e sacrifício, de doação de si, de generosidade e fortaleza. O Pe. Júlio atribuía à intercessão da Irmã Celeste a cura miraculosa das feias feridas, que nenhum remédio conseguia sarar, de sua perna. Cura efetuada da noite para o dia. Literalmente, da noite para o dia, depois de recorrer fervorosamente à intercessão de sua querida filha espiritual.
De qualquer maneira, uma epidemia de febres assolou Macapá, matando em poucos meses, várias irmãs e alunas do Colégio. Por causa disso, decidiu-se mudar as Irmãs e o Colégio de Macapá para Pinheiro, a 36km de Belém. Colégio e Congregação se desenvolveram e três anos depois, já podiam viver por conta própria, já não precisavam tanto do Fundador fisicamente junto delas. Desde então, o Pe. Júlio resolveu concluir seus planos: fundar uma Congregação masculina de padres e missionários. Conseguiu, com muita luta e paciência, a necessária autorização do Conselho de sua Congregação de origem e começou a dedicar-se mais integralmente aos planos da nova obra. Buscou um Bispo que acreditasse nele e na obra que queria fazer. Encontrou Dom Carloto Távora, Bispo de Caratinga, MG, e rumou para o Sul. Com viagem marcada e tudo preparado, eis que seu Superior lhe pede que fique um tempo no Nordeste, em Alecrim (Natal, RN), de onde se transferia o Pe. Theodoro Kok para Pinheiro, que iria cuidar da Congregação fundada pelo Pe. Júlio Maria. Sempre obediente, Pe. Júlio permaneceu em Alecrim, na paróquia, de setembro de 1926 a fevereiro de 1928. Em 29/02/1928, Pe. Júlio Maria embarca, afinal, para o Rio de Janeiro, onde se encontrou com Dom Carloto que o recebeu com o maior respeito e carinho e o levou para Caratinga. Pe. Júlio recusou a oferta de paróquias em cidades mais importantes e maiores. Fez questão de escolher Manhumirim, na época uma cidade pequenina, modesta, embora na Zona da Mata mineira, rica em café. Manhumirim lembrava ao Pe. Júlio a pequenez e o anonimato de Grave, na Holanda, onde o Fundador de sua Congregação, que ele amava tanto, quis começar a fundação. Ótimo lugar para uma instituição que precisava de aprender a amar e viver a pobreza e a humildade.

Pe. Júlio chegou a Manhumirim dia 24/3/1928. Hospedou-se com o Pe. La Barrera, vigário da cidade. Havia uma igreja nova em construção, construção que se arrastava havia longos anos. A vida paroquial, como um todo, ia no mesmo ritmo. O velho vigário, já cansado, não podia fazer muita coisa. Pe. Júlio ficou ali, procurando conhecer a situação, observando e aprendendo. Limitou-se, durante um mês e pouco, antes de tomar posse, a celebrar a missa, observar as coisas, planejar. A posse aconteceu em fins de abril. Apaixonado por Nossa Senhora, quis marcar sua entrada na paróquia com um Mês de Maria vibrante, piedoso e muito bonito. Pediu que se improvisasse no interior da igreja nova, ainda em construção, um altar para coroação de Nossa Senhora. Movimentou as crianças e as famílias, que se sentiam renovados com a nova liderança paroquial. Os festejos entusiasmados em honra de Maria Santíssima preocuparam os protestantes, numerosos na cidade e no município, que reagiram, espalhando entre o povo um folheto contra o culto a Maria. Pe. Júlio resolveu aproveitar a ocasião e dar uma resposta séria e firme, baseada na teologia e na Bíblia. Usou para isso o jornal da cidade. Católicos e protestantes notaram logo que estavam diante de um líder, que não apenas fazia festas e celebrava missas, mas que tinha cabeça, tinha poder de fogo intelectual, manejava com segurança e facilidade a palavra escrita. Todos perceberam sua envergadura. Os católicos vibravam. Os protestantes sentiram o peso da mão do novo pároco e missionário.
Não eram tempos de ecumenismo, infelizmente. Eram, antes, tempos de polêmicas e anátemas. Em Manhumirim, as posições se definiram e se antagonizaram. Quem era católico, começou a ser mais firmemente católico; quem era protestante, maçom, espírita teve de se decidir. Não era mais possível ser católico e espírita, católico e maçom. Os protestantes, aliás, sempre foram claramente protestantes. Estávamos diante de um catolicismo militante, aguerrido. Certamente, houve nisso coisas boas e más. Não nos compete aqui nenhum julgamento histórico. Mas é certo que o Pe. Júlio expressava bem uma posição que era a de grandes homens de Igreja naquele tempo, como o Pe. Leonel Franca, S.J. Era preciso – continua sendo preciso – catequizar os católicos, mostrar-lhes sua Igreja, as razões de sua fé e de sua esperança, de modo que eles pudessem decidir-se esclarecidamente, em moral e em doutrina.
O jornal de Manhumirim não queria desagradar nem ao padre, nem aos protestantes. Seu diretor pediu ao Pe. Júlio que escrevesse sobre outras coisas. O Pe. Júlio, porém, achou que os ataques protestantes ao culto de Nossa Senhora tinham sido espalhados entre os católicos e não podiam deixar de ser respondidos. Foi então que resolveu fundar um jornal e um jornal combativo, a que deu o nome de O LUTADOR. O primeiro número saiu em 25 de novembro de 1928 e nunca mais deixou de ser editado. As lutas de O LUTADOR variaram nesses 72 anos, mas ele sempre lutou por algumas causas fundamentais para o Reino de Deus. Com linguagens diferentes, com enfoques diversos, mas sem perder de vista a meta final, os objetivos básicos.
Tanto trabalho e tanta dedicação marcaram suas Congregações assim como a população da paróquia. Mas, por outro lado, iam-lhe desgastando a saúde. Não era velho. Tinha apenas 66 anos. Estava longe de dar mostras de decrepitude. Entretanto, em 1944, começou a falar da morte próxima. Começou a preocupar-se com a sucessão. Resolveu ir preparando melhor aqueles que poderiam continuar sua obra. A Congregação, porém, era muito nova: tinha apenas 15 anos e começara do nada. De qualquer maneira, o Fundador dizia aos noviços antes do último retiro pregado à comunidade (de 11 a 19/12/1944): “Quero fazer um ano de preparação para a morte. Sinto que não irei muito longe.” Fazia, então, frequentemente, menção à morte e ao céu. Cinco dias antes de morrer, eram indescritíveis os carinhos paternais e a expansão com que tratava seus filhos espirituais.
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Foto de Pe. Júlio Maria em procissão pelas ruas de MANHUMIRIM
No dia 24 de dezembro de 1944, domingo, celebrou a missa das 5h 30min na Matriz do Bom Jesus, Manhumirim, estimulando todos a uma fervorosa comunhão naquela noite do nascimento de Nosso Senhor. Lá pelas 7h, partiu de automóvel para a fazenda S. José, em Vargem Grande, propriedade que ele adquirira recentemente para ajudar na manutenção do Seminário. Viajaram com ele três Irmãs Sacramentinas que iam conhecer o local de uma futura residência e escola, para as crianças da Vargem Grande. Um dia dedicado ao trabalho pastoral e à preparação da nova casa das Irmãs.
À tarde, quando ia voltar para Manhumirim, o tempo chuvoso e a estrada de terra escorregadia não aconselhavam que fizessem a viagem. Ele, porém, achava que deveria ir, por ser véspera de Natal, e ele iria celebrar a missa da meia-noite. Saiu apesar do risco. Provavelmente não avaliasse o tamanho do perigo, porque não era motorista e andava muito pouco de carro. O motorista, por sua vez, era jovem e inexperiente e não teve coragem de enfrentar a ordem do Pe. Júlio Maria, que fez questão de descer a serra. Aconteceu o desastre, o carro capotou duas ou três vezes na ribanceira e o Pe. Júlio ficou preso entre a ferragem do automóvel e um tronco de árvore. Os outros passageiros e o chofer não sofreram praticamente nada, fisicamente. Mas o padre não conseguiu libertar-se, e, comprimido, ia sendo sufocado, sem ar. Resistiu ainda algum tempo, pedindo que providenciassem alguém que o pudesse tirar dali: “Depressa, depressa, minha filha!” – dizia ele a uma das Irmãs. Mas o socorro veio tarde demais. E ele morreu, pronunciando estas palavras: “Meu Deus, meu Deus! Nossa Senhora do Carmo! Meu Deus!”
Ficou o exemplo de sua vida. Entre as muitas coisas que realizou, certamente sobressai o jornal O LUTADOR, que ele amou tanto e ao qual deu parte substancial de sua vida nos anos de Manhumirim, e a Editora que daí nasceu.
(Este texto é parte de uma resenha, e um rearranjo do livro “Pe. Júlio Maria, sua vida e sua missão”, de Dom Antônio Afonso de Miranda, o primeiro religioso da Congregação do Pe. Júlio Maria escolhido para ser bispo, hoje Bispo Emérito de Taubaté, SP, e que foi o primeiro biógrafo do seu Fundador.)
Veja com exclusividade, vídeo com Documentário do Museu Pe. Júlio Maria De Lombaerd, reportado por Solange Malosto:
(Texto e reportagem transcritos integralmente do site http://www.programamaoamiga.com.br/ publicado originalmente em 17/03/2010.)
Reportagem: Teógenes Nazaré- TV Catuaí-Manhuaçu MG.

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