quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Foto Memória da Beleza Amapaense: Ilma da Silva Dias – Primeira Miss Amapá

O primeiro certame de beleza feminina no Amapá foi realizado em 1958.
A primeira representante do então Território Federal do Amapá,..
... foi a candidata ILMA DA SILVA DIAS, enteada do Sr. Carlos Morei Canalejas, irmã do Zamba, ex-atleta de basquete e do prof. de educação física e também atleta, Ernesto Dias Neto. 
No concurso de 1958, Ilma Dias venceu concorrendo com quatro candidatas. O desfile aconteceu no Salão de Recreios da Piscina Territorial coordenado pela Federação de Esportes Aquáticos. Ela representou a Escola Técnica de Comércio do Amapá-ETCA. Promoção do Governo Territorial em homenagem a Janary Nunes, que aniversariava(1º de junho). Sua viagem para o Rio de Janeiro ocorreu dia 15 de junho de 1958 em avião do Loide Aéreo Nacional.
A informação foi repassada ao blog pelo historiador Nilson Montoril.
(Foto: Reprodução / Arquivo pessoal)






A Sra. Ilma da Silva Dias, aposentada, com idade avançada (75 anos) mas, bastante lúcida, reside em Recife, capital do Estado de Pernambuco.







Nota do Editor: Publicamos este registro para corrigir uma informação equivocada, que lançamos, ontem aqui no blog e justificamos o ocorrido, com nossos pedidos de desculpas.
Citando como fonte a edição de número 16 da Revista Diário, publicada em junho de 2016, reproduzimos matéria assinada pelo jornalista Douglas Lima, Editor-Chefe da Revista, sob o título: Madalena, a primeira Miss Amapá.
Após a publicação, o historiador Nilson Montoril nos observou que o conteúdo da matéria publicada não tinha nenhum registro histórico sobre o Miss Amapá.  Disse tratar-se de um fato isolado, amplamente divulgado apenas pelo saudoso Sacaca. Nilson confirmava que, historicamente, a primeira Miss Amapá foi uma irmã do Zamba, em 1958, ano em que o Amapá participou do Miss Brasil pela primeira vez.
Em respeito à família Souza, onde (particularmente) temos muitos amigos em comum, pedimos nossas desculpas e mantemos a publicação para fins de registro da participação da matriarca, na vida social do Bairro do Laguinho.
Dona Madalena, viúva do mestre Sacaca, hoje aos 85 anos de idade, continua sendo uma mulher lúcida, ativa, altiva e social, participando de atividades religiosas e culturais, sendo uma das referências do bairro do Laguinho, um dos primeiros berços da cidade de Macapá.
Madalena da Silva Souza, a Dona Madalena, nasceu no dia 16 de abril de 1932 no Retiro, localidade situada no km 12 da BR 156, próximo à Ilha Redonda. A boa amapaense conquistou o título de Miss aos 18 anos, concorrendo com oito candidatas. O concurso foi na residência do senhor Julião Tomás Ramos, hoje Barracão da Tia Biló. 
No ano seguinte, Madalena casava com Raimundo dos Santos Souza, o Sacaca, outra referência laguinhense e conhecido no mundo todo pelas suas aptidões com plantas medicinais.
O casal teve dez filhos. Logo após o casamento, Madalena perdeu a mãe e passou a ter na sogra, Joaquina Emiliana, a segunda genitora, quem inclusive aparou ou fez o parto de oito filhos da nora, cuidando de tudo durante a quarentena. Sacaca e Madalena ainda adotaram cinco crianças, hoje todas adultas e bem encaminhadas na vida.
Filha de Maria Ramos e Marinho Gregório do Amaral, ainda criança Madalena foi com a família para Santo Antônio da Pedreira. Depois, todos se mudaram para a então vila de São José de Macapá, onde logo começou a ser alfabetizada pela professora Izabel Araújo. Para pagar os estudos Madalena ajudava a mãe, lavando e passando roupas. Na época não existiam escolas públicas. Somente mais tarde é que ingressou num educandário do governo territorial, a Escola Barão do Rio Branco. Só concluiu o curso secundário depois de casada, através do Curso João da Silva na TV. Madalena aprendeu com a mãe o ofício de costureira; fez cursos de bordadeira e de cerâmica na hoje extinta LBA. Com a transferência dos moradores do centro velho de Macapá, dona Madalena mudou‐se para o então recém-criado bairro do Laguinho, onde foi morar na casa de seu irmão Francisco, hoje bar do Tio Duca. Ela sempre foi envolvida com as questões culturais e religiosas da comunidade.
Madalena é sócio fundadora da Assap, a Associação dos Idosos do Amapá, a primeira entidade de idosos do estado; participa do Apostolado da Oração da Igreja São Benedito, desde sua fundação. Em sua residência, sempre recebeu de braços abertos os movimentos culturais, como na década dos anos 1970 e 1980, quando abrigava a quadrilha junina do famoso marcador Psiu. A residência de dona Madalena também já foi sede da Escola de Samba Piratas Estilizados. Ela é sócia fundadora do Grupo Cultural Infantil Marabaixo do Arthur Sacaca e Marabaixo da Juventude. Acompanhava o Rei Momo Sacaca em suas agendas, sendo a costureira de todas as fantasias do marido carnavalesco. Madalena da Silva Souza conhece todos os estados do Brasil e alguns países da América do Sul. Hoje viúva, vive em sua residência no tradicional bairro do Laguinho. Administra a casa da família com muita energia, dividindo essa responsabilidade com as suas participações em movimentos religiosos, sociais e culturais.

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