domingo, 6 de março de 2011

História do Carnaval de Macapá

A história do carnaval amapaense começa com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1946.
Nessa época, Macapá estava em franco desenvolvimento, com a construção dos primeiros prédios públicos, erguidos pelo governo Janary Nunes, nos primeiros anos do Território Federal do Amapá.
A mão de obra qualificada foi toda importada de outras partes do país, excencialmente do Pará.
(Foto: Reprodução/Imagem de arquivo)
As primeiras obras, como o Hospital Geral de Macapá...,
(Foto: Reprodução/Imagem de arquivo)
... o Grupo Escolar Barão do Rio Branco e a residência oficial, foram responsáveis pela chegada dos primeiros carnavalescos.
Eles deram o tom aos carnavais de rua e ajudaram a fundar os primeiros blocos de sujo, que depois se transformaram nas maiores e tradicionais Escolas de Samba da Macapá antiga: Boêmios do Laguinho e Maracatu da Favela.
Uma parte dos operários chegou da cidade de Belém, onde o carnaval era forte.
Os profissionais de qualidade, como os pedreiros Mestre Bené, José Vagalume dos Santos, Mestre Hollywoody, Picolé e Mestre Fabiano, além de Mané Souza, que era ferreiro e tantos outros, chegaram em Macapá e foram logo mostrando que eram “os bambas”, denominação para quem sabia tudo sobre carnaval.
Eles aproveitavam os intervalos do serviço, pra reunir, traçar planos, das apresentações dos blocos nas ruas da cidade.
Nesses períodos surgiram os blocos de sujo e os ranchos: uma espécie de embrião das Escolas de Samba dos tempos atuais.
(Foto: Reprodução de vídeo/print de tela)
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Os blocos eram osBandoleiros da Orgia”(foto)...
(Foto: Reprodução de vídeo/print de tela)
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... e "Os Tricolores da Folia”(foto acima),que se transformaram em “Boêmios do Laguinho” e “Maracatu da Favela”, respectivamente.
Ao final da década de 40 as agremiações passaram a se organizar melhor, com passistas, porta-estandarte e bateria, quesitos obrigatórios para os Ranchos se apresentarem em público.
Mas a ideia esbarrava na falta de um local adequado. Foi quando surgiram os comerciantes que passaram a organizar os eventos. Quase sempre aos finais de semana: aos sábados e domingos.
Essa concentração de pessoas, gerava lucros garantidos aos seus estabelecimentos comerciais.
(Foto: Reprodução/imagens de arquivo)
A primeira batalha de confete – nome em homenagem à época carnavalesca - foi realizada em frente ao Macapá Hotel(foto), que era o “point” da sociedade local. Lá, as recém-criadas agremiações carnavalescas, desfilavam sempre aos sábados e aos domingos gordos, deixando as terças-feiras de carnaval para o desfile dos foliões e blocos de sujos pelas ruas da cidade. Os chamados"caretas" que perambulavam pelas ruas da cidade, levando alegria e descontração.
O crescimento da cidade, e dos próprios blocos e ranchos, fizeram com que surgissem outros locais para apresentação.
Em 1963, com o fim das Batalhas de Confetes em frente ao Macapá Hotel, as agremiações carnavalescas passaram a se exibir em vários pontos,...
(Foto: Reprodução do Jornal Amapá)
... entre eles, uma área interna da Rádio Difusora de Macapá(foto).
Na descida da Cândido Mendes em frente à Farmácia Serrano; no Urca Bar, comércio que ficava na Av. Feliciano Coelho esquina com a rua Eliezer Levy, no bairro do Trem...,
...e no Bar do Barrigudo (Casa Estrela D’Álva), também no bairro do Trem, um comerciante paraense, natural de Salinas de Nome Miguel Nunes(foto), que tinha um bar bastante frequentado pelos foliões; no Laguinho, na Casa Estrela, da família Pinheiro,  na esquina da rua General Rondon com Av. Ernestino Borges e no Cacique Bar no bairro Santa Rita, de propriedade da senhora Alice Gorda, que por muitos anos foi a Rainha Momo do Carnaval de Macapá.
O crescimento da cidade também provocou algumas mudanças que, para alguns, já se faziam necessárias, especialmente porque os Ranchos foram transformados em Escolas de Sambas, que apesar de amadoras, eram mais bem organizadas nos seus desfiles. Mas, para outros, o progresso decretou o fim das Batalhas de Confetes.
Surgiram os bailes carnavalescos nos clubes da cidade e com isso, as Batalhas de Confetes começavam a sair do raio de ação dos foliões, e não atraiam mais a atenção dos grandes comerciantes e investidores, que organizavam os desfiles.
Foi então que a Prefeitura de Macapá e o Governo do Território, logo após a Revolução, a partir de 1965, passaram a administrar o carnaval macapaense, concentrando o desfile na Av. FAB, considerada até o final da década de 90, como “a passarela do samba”.
Nota do blog:O amigo e professor (de História) aposentado Lindoval Souza, registrou nos comentários um adendo para lembrar que "a primeira pista para o desfile oficial das escolas de samba e blocos foi a Av FAB mas, bem em frente a escola Barão do Rio Branco, com direito a palanque, arquibancada e uma rampa elevada onde se apresentavam os sambistas escolhidos por cada agremiação, valendo ponto.
(Reprodução)
 Lembro bem das performances do grande Falconery(foto) e outros. Era também a época do Luís do apito e vários bambas cujos nomes não lembro mais."

A partir de 1965 as Escolas Maracatu da Favela e Boêmios da Laguinho, que rivalizavam e dividiam as conquistas, ganharam dois adversários de peso: foi fundada a Associação Recreativa Piratas da Batucada, no bairro do Trem, e no ano seguinte, surgiu a Embaixada de Samba Cidade de Macapá, que ficou com os títulos dos dois anos seguintes.
O detalhe é que essas agremiações carnavalescas, foram fundadas por foliões descontentes com a hegemonia que imperava no carnaval amapaense.
O carnaval na Avenida FAB, apesar do amadorismo, passou a ser mais organizado com as Escolas de Samba melhor estruturadas. Mas o local começou a ficar pequeno, devido ao extraordinário crescimento do carnaval, e havia a necessidade de se levar o desfile para um lugar mais amplo e que pudesse suportar a pressão das torcidas das Escolas de Samba.
Aí veio o Sambódromo, outro capítulo importante no Carnaval macapaense.(Texto de Anibal Sérgio)

Texto e algumas fotos reproduzidos do DVD sobre "Batalhas de Confete".
Fonte: Documentário em DVD sobre Batalhas de Confete – Produzido por Bruno Gerônimo com a Co-Produção de Pauta Produções & Publicidade. Uma realização da Prefeitura Municipal de Macapá.

Matéria baseada em informações repassadas pelos carnavalescos José Lino, Pelé da Maracatu, Dona Fifita, Maria Sambista, Domingas Peres, Luzia Peres, Dona Lica, Graça dos Santos, Maria José e Francisca.
(Última atualização em 11/02/2013)

sábado, 5 de março de 2011

Comissão Organizadora do Carnaval de Rua

(Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
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Anos 80 - Membros da Comissão Organizadora do Carnaval de Rua do Município de Macapá.
Da esq. p/dir.: Eraldo da Silva Trindade, eu João Lázaro, Paulo Silva, embaixo Ubiracy Picanço, Rei Momo "Sacaca", Aureoney, Reginaldo Nobre e Coronel Barroso.
(Nota do blog: O senhor de cabelos brancos e a mocinha da direita não fazem parte da Comissão, apenas estavam presentes no palanque oficial quando foi registrada a foto. O garotinho é filho do Reginaldo Nobre).

sexta-feira, 4 de março de 2011

Familia Zagury recepcionando visitantes ilustres

(Foto: Reprodução/Arquivo família Zagury)
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(Contribuição da amiga Sarah Zagury)
Anos 50 - Governador Janary Gentil Nunes e outros visitantes com a família Zagury nas dependências da fábrica do Flip Guaraná.
Segundo descrição da amiga Sarah Zagury, !"da esquerda para direita: Tia Meriam ( hoje com 93 anos), meu pai Isaac Zagury, minha avó Sarah Rofféh Zagury, Coronel Janary Nunes, Tio Zeca (José Zagury), Tia Ester."
Dos demais integrantes conseguimos reconhecer à direita (na porta da fábrica atrás do visitante de bigode) o rosto do Sr. Otaciano Bento Pereira (bem novo) e mais à direita olhando por trás do visitante de calça preta e de óculos Dr. Hildemar Pimentel Maia.
Ao fundo o barracão de madeira da fábrica do Flip Guaraná.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O velho sobrado da praça da Matriz

(Reprodução/Acervo Leão Zagury)
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Esta foto rara do antigo prédio localizado na esquina da Av. Mário Cruz com a rua Cândido Mendes, na Praça Veiga Cabral, me foi gentilmente enviada, via e-mail, pelo amigo Leão Zagury.
(Reprodução/Acervo Sarah Zagury)
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E esta outra me foi enviada recentemente, também via e-mail, pela amiga Sarah Zagury, irmã do Leão.
Por ser muito antiga, solicitei que o próprio Leão resumisse para o blog a história daquele patrimônio histórico da cidade de Macapá.
E ele descreveu assim:
“Inicialmente naquele prédio funcionou a Sorveteria Central, dirigida pelo meu Tio Natan Pecher e por minha avó Sarah e quem preparava os sorvetes era um funcionário chamado Biló (as fotos são dessa época). Em seguida passou a funcionar a Farmácia Zagury, gerenciada pelo Hernani Guedes que após algum tempo resolveu montar sua própria. A seguir passou a funcionar a agência da Cruzeiro do Sul dirigida pelo meu Tio Moisés e gerenciada pelo Laurindo Banha. O sobrado sempre foi a residência da minha avó paterna Sarah Roffé Zagury com quem morou o Tio Moisés quando solteiro e lá permaneceu após o casamento e a morte da vovó Sarah.”
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Nota do Editor:
a) O Tio Natan a quem Leão se refere em seu texto, era o “seu” Natan que também foi proprietário do “Café Continental” que localizava-se na rua São José, entre as avenidas Presidente Vargas e Coriolano Jucá;
b) Hernany Guedes hoje é proprietário da Farmácia Cristo Rei, na Praça Veiga Cabral;
c) Laurindo Banha, após a extinção da Cruzeiro do Sul e o fechamento da Casa Leão do Norte, filiou-se à antiga ARENA (Aliança Renovadora Nacional)  e foi um dos 9 vereadores  pelo Município de Macapá, nomeados em 1970.
Links relacionados:
"Seu" Banha
"Seu" Hernani
Casa Leão do Norte
(Repaginado em 2011)

(Foto: Reprodução/Aloísio Cantuária)
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O amigo Aloisio Cantuária nos envia - via e-mail - sua contribuição ao blog, para que seja feita a comparação: o velho sobrado da Praça da Matriz, hoje.
“Quando estive em Macapá, na segunda quinzena de janeiro, registrei algumas imagens. Entre elas, o velho sobrado, no estado em que hoje se encontra.”
Segundo ele “a foto é recente, do dia 28 de janeiro de 2011. Não sei o que funciona hoje no prédio. Minha lembrança do prédio é do tempo em que ali funcionou a agência da Cruzeiro do Sul. Sem saudosismos, dá pra perceber que perdeu o encanto”.(Aloisio Cantuária).
(Última atualização dia 3/3/2011, às 21h)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sr. Ivaldo Alves Veras: Um Pioneiro das Comunicações no Amapá

(Reprodução)
Radiotecnico Ivaldo Alves Veras pioneiro das Comunicações no Amapá.
"Seu" Ivaldo Alves Veras nasceu em 31 de julho de 1931, na localidade de Granja, Estado do Ceará, filho de Francisco Alves Veras e Dona Rita Ferreira Veras.
Foi o sétimo da prole de seu Chico Doca, como era conhecido o seu pai.
Entrou para a escola aos 8 anos de idade e desde cedo aprendeu a consertar rádios, na oficina de seu irmão.
Trabalhou na Rádio Amplificadora Piauiense, de 1943 a 1948; e na Rádio Difusora de Teresina-PI foi o técnico responsável no período de 1949 a 1955, tendo inclusive participado da montagem dos equipamentos.
Convidado por seu irmão Manoel Veras, chegou à Macapá, no dia 11 de maio de 1955, em companhia de sua esposa, Dona Conceição de Maria Veras, e seus dois filhos Mona Liza e Heidervaldo, assumindo imediatamente a direção técnica da Rádio Difusora de Macapá.
Durante 19 anos,ofereceu sua experiência profissional, desempenhando quase todos os cargos na ausência de seus titulares.
Em 1965 participou da fundação da Companhia Amapaense de Telefones - CAT e, em janeiro de 1966, foi colocado à disposição da companhia para acompanhar a instalação dos equipamentos, permanecendo até o ano de 1974, quando se desligou do governoe passou a fazer parte do quadro de funcionários da CAT, já pertencente ao Sistema TELEBRÁS com a denominação de TELEAMAPÁ.
Ivaldo Veras administrou os trabalhos da implantação dos equipamentos telefônicos B-64 da SIEMENS; da primeira rede de cabos telefônicos da cidade de Macapá; instalou o primeiro equipamento PABX do Hospital São Camilo; foi o técnico responsável pela instalação dos primeiros telefones nos Municípios de Amapá, Calçoene, Oiapoque, Mazagão, Chaves e Afuá, dando assistência a todos esses sistemas.
No ano de 1982, foi eleito Operário Padrão da TELEAMAPÁ e, na disputa com operários de outras empresas realizada pelo SESI, foi eleito o Operário Padrão do Território do Amapá.
Veras era dotado de um espírito comunitário invejável.
Vivia fazendo favores para seus amigos e colegas de trabalho, e quem o conhecia, combatia essa sua forma de agir porque se entendia que estava sendo usado, mas ele nunca entendeu como tal.
O bondoso amigo Veras faleceu repentinamente, deixando saudades para centenas de colegas, amigos e seus familiares.
Ivaldo Alves Veras, teve seu nome imortalizado na avenida onde está construído o Sambódromo, próximo ao Marco Zero do Equador, em Macapá.
Ivaldo Veras foi um Pioneiro e personagem importante nas comunicações do antigo Território do Federal do Amapá.
(Fonte: Informações extraídas do livro Personagens Ilustres do Amapá Vol II, de Coaracy Sobreira Barbosa).
(Repaginado em 2011)

terça-feira, 1 de março de 2011

Família Balieiro: Uma família Tucuju

(Foto: Reprodução/Arquivo/família Balieiro)
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Ano 1969 - Família Balieiro. Foto tirada na Avenida Pedro Baião, entre as ruas General Rondon e Eliezer Levy, em Macapá.
Nela estão, da esquerda para a direita: José Raimundo Homobono (Zeca), Ubiratan Homobono (arquiteto), Maria José, Raimunda, Graça, D. Carminda, Socorro, Antonina e Antonino (desenhista).
Na frente, Ana e Débora (filha da Antonina).
(Contribuição da amiga Karla Balieiro)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Desfile das Nações na Piscina Territorial

(Foto: Reprodução/Arquivo Josie Remedios)
 Ano 1967 - Desfile das Nações Unidas - festa na Piscina Territorial: A partir da esquerda: Graça Redig (Brasil), Neide (Holanda), Josie (China), Reiko (Japão), Dayse (Espanha) e Emília (Itália).

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Bons Tempos dos Desfiles de Beleza

(Reprodução/Arquivo Josie Remedios)
Ano 1968 - Desfile da "Dez Mais Elegantes" na sede do Aero Clube de Macapá.
(Contribuição da amiga Josie Remédios)
À esquerda a candidata  Josie Remedios e à direita Maria de Nazaré Bessa de Castro, concorrentes ao título.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O "marco zero" do Rádio no Amapá

25 de fevereiro de 1945 - Um marco histórico para o Rádio do Amapá.
Há exatos 66 anos, numa tarde de domingo, ocorria o lançamento da pedra fundamental do Rádio no Amapá.
Era implantado o Serviço de Alto-Falantes de Macapá, considerado o embrião da Rádio Difusora de Macapá.
Local: Praça Cap. Augusto Assis de Vasconcelos, (atual Veiga Cabral), no centro da cidade.
A programação é iniciada às 17h com a "Marcha Continental", música que serviu de prefixo musical (trilha sonora) para o Serviço de Alto-Falantes.
Não há provas documentais para que possamos garantir qual seria a orquestração que serviu de prefixo para o Serviço de Alto-Falantes de Macapá.
A notícia, por ser do Jornal Amapá, nos informa ter sido a Marcha Continental.
A título de ilustração apresentamos aqui uma música, daquela época, intitulada Continental que acreditamos, possa ter sido, pelo menos a melodia, usada como prefixo musical daquele período histórico do Rádio amapaense.

Ouça:  

Paulo Eleutério Cavalcanti de Albuquerque, jornalista amazonense e Diretor do S.I.P., fez a apresentação dos equipamentos.
S.I.P. era o Serviço de Imprensa e Propaganda montado por Janary Nunes (primeiro governador do Amapá), para divulgar o programa de ação e desenvolvimento do governo terrritorial.
Falando na ocasião, Eleutério explicava em breves palavras, que a iniciativa é o marco inicial para a implantação “de uma estação rádio-emissora que abranja todo o Território e possa levar ao Brasil, a palavra fraterna e confiante do Amapá”.
A programação prosseguiu com apresentação de música popular brasileira, precedida de um comentário sobre suas origens, pelo intelectual Paulo Armando, noticiário local e nacional e música americana, encerrando-se as 18h com a “Ave Maria” de Schubert.
A aparelhagem sonora é instalada por Heráclides Macedo, técnico de rádio da Panair do Brasil (empresa de viação aérea da época).
(Reprodução)
Vista do prédio da antiga Intendência que serviu de estúdio para o Serviço de Auto-Falantes de Macapá, em 1945.

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O estúdio funcionou inicialmente, no prédio da antiga Intendência (foto), na Av. Mário Cruz (hoje utilizado pelo Museu Histórico do Amapá), irradiando o som amplificado por dois possantes alto-falantes (de cauda), tipo corneta, localizados na Praça da Matriz e na Praça Barão do Rio Branco (Largo de São João).
Vale o registro...
Referência: Jornal AMAPÁ (1945)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Igreja Matriz: O Monumento mais antigo da Cidade

(Reprodução)
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Ano 1910 - A Igreja de São José de Macapá é um marco histórico.
Observem que só existia uma porta de entrada e nas laterais também não existiam saídas.
Esta igreja foi iniciada em 1752, seis anos antes da criação oficial da Vila de São José de Macapá.
Resumo histórico: A origem da igreja está ligada à origem da própria Vila de São José de Macapá, fundada pelo então governador da capitania do Grão-Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, em 1785.
Estabelecida a Vila, ao mesmo tempo foi criada a paróquia do mesmo nome, pelo bispo Frei Miguel de Bulhões e lançada sua pedra fundamental, pelo primeiro vigário da paróquia Pe. Ângelo de Moraes. As plantas da igreja foram traçadas pelo sargento-mor Manoel Pereira de Abreu e aprovadas pelo engenheiro Antonio José Landi, que acompanhava o governador da capitania, em seus trabalhos de demarcação do espaço português, na região.
A inauguração da igreja foi em 06 de março de 1761 e sua construção é um exemplo do estilo de arquitetura que os jesuítas trouxeram da Europa, ainda no século XVI.
Algumas modificações, na estrutura do prédio, foram realizadas após a chegada dos padres do PIME, em 1948.
A localização da igreja está no que seus antigos moradores chamam de "beco do formigueiro", pois, na época em que Macapá era apenas um povoado, lá existia um imenso formigueiro.
(Fonte:
Amapá-Net)
(Repaginado em 2011)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Um grande Pioneiro: Raimundo Gomes Bezerra "seu" Mundoca Bezerra

(Foto: Reprodução/Arquivo família Bezerra)
Sr. Mundoca Bezerra (*1916+1991)
O escritor Amiraldo Bezerra(foto menor), atendendo nossa solicitação, nos conta, via e-mail, que seu (pai) Mundoca (foto maior), chegou em Macapá por volta de 1946, vindo da ilhas do Pará que circundam Macapá.
“Ficamos hospedados na casa do Cezário Cavalcante,(era comum hospedar parentes e amigos) marido de Dona Odete(depois Micione) na rua da Praia, era um grande "chagão" com oito portas, ao lado foi construído o Macapá Hotel, só dava uma passagem que saia atrás da Farmácia Serrano. Éramos pai, mãe, Alvanir, Olivar e eu. Por solicitação do sr. Jaci Jucá, papai foi trabalhar no Armazém Macapá de Álvaro Vasques, balconista. Alguns meses depois, veio um Português de Belém, patrício do Vasques, que era dono da Sapataria Nª.Sª. de Lourdes e Nª. Sª. da Guia, na Santo Antônio e Ver-e-peso, respectivamente, querendo abrir uma sapataria em Macapá e seu Vasques indicou o Mundoca para ser o gerente. O papai foi sondado pelo seu Anselmo(de Belém) e disse que aveirava se fosse o dono do negócio, recebendo a mercadoria(sapatos) em pequenas quantidade e ir vendendo e comprando mais. NEGÓCIO FECHADO foi aberta a Sapataria Santo Antônio a primeira de Macapá, lá pelos idos de 1946. Funcionou inicialmente onde moravamos, tendo como sócia a madrinha Odete Cavalcante, cujo esposo Cezário, dono do Cartório, logo nos primeiros meses, retirou o nome da sua esposa do negócio, pois, não achava justo o seu Mundoca trabalhar sozinho e dividir o lucro. As pessoas eram assim naquele tempo. Puras! Dai foi para a Praça Veiga Cabral, ponto alugado na casa de Dona Carmita(irmã do sr. Eugênio Machado) e por último em sede própria na mesma rua ao lado da casa do Quindão e do Vaca Podre. O papai foi um dos fundadores e presidentes da Associação Comercial do Amapá, Associação Rural pois era fazendeiro, dono da Fazenda ZEBULÂNDIA. Quando a CEA estava em dificuldades financeiras por demora nos repasses na construção da Hidrelétrica do Paredão, o seu Mundoca foi convidado pelo Coronel Luiz Ribeiro para ser provedor e usar seu crédito para comprar gado fiado, afim de abastecer o canteiro de obras. Topou e deu conta do recado. Quando estourou a Revolução em 31 de março de 64, ele e o Cel. Ribeiro ainda estavam na CEA e meu pai foi intimado a prestar esclarecimentos sobre as compras fiado que a CEA devia. E meu pai falou pra um daqueles militares que lhe questionava, que se o Governo Militar não pagasse ele o faria, pois estava em jogo o seu nome e não os deles. “
Quando o Coronel Ribeiro soube, foi lá e fez uma grande defesa da honra e do caráter de seu Mundoca.
Seu Mundoca foi rotariano e fundador, junto a outros amigos(inclusive o Rubi, seu vizinho).
Foi industrial (dono da primeira fabrica de calçados na doca da fortaleza onde fabricava aqueles sapatos colegiais de verniz. "Lá também trabalhou o Bôto e outros profissionais trazidos até de fora."
Foi dono da Vila do Igarapé da Fortaleza e da Serraria do mesmo nome, onde hoje se situa o Bar e Restaurante Flora.
Amiraldo registra em seu livro que da boca do Igarapé, até 1.800 metros adentro e até a cerca da Vila Amazonas, pelos fundos, pertenciam a seu Mundoca.
O igarapé da Fortaleza, é um dos mais importantes pois separa o município de Macapá do município de Santana.
(Foto: Reprodução/Arquivo família Bezerra)
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Anos 60 - Seu Mundoca em família.
(Fotos: Contribuições do amigo Amiraldo Bezerra)
Da esquerda para direita: Em pé: Filhos Alvanir, Olivar, Arnaldo, Esmeralda, Geraldo e Amiraldo;
Sentados: Fátima, Dona Hilda(esposa), seu Mundoca e Graça(as filhas Fátima e Graça são gêmeas)

Amiraldo conclui informando que “seu" Raimundo Gomes Bezerra, nasceu em Gurupá-Pa no dia 29 de agosto de 1916 e faleceu em Fortaleza, junto a todos os filhos, noras e netos e bisnetos, no dia 06 de outubro de 1991 e no seu enterro, na terra de seus pais, estavam inúmeros amigos que ele conquistou com seu carisma e amor nos anos que viveu em Fortaleza.”

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Juventude e esporte

(Reprodução)
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Jovens estudantes e atletas, em frente ao Colégio Amapaense.
Dessa turma só identifiquei a partir da esquerda em pé:
Maurício, Manga e Flávio e o penúltimo à direita é o Marco Antônio.
Quem souber pode ajudar a compor a legenda, nos comentários.
(Repaginado em 2011)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cachoeira do Paredão

Imagens raras da Cachoeira do Paredão antes da barragem da Usina - quando ainda estava sendo implantado o canteiro de obras - registradas no final dos anos 50 e congeladas de um vídeo da Hidrelétrica Coaracy Nunes, que teria sido gravado pelo senhor Costinha, pioneiro e chapa 1 da Companhia de Eletricidade do Amapá.
Esse vídeo foi colorido pelo processo telecinado, bancado pela Eletronorte, razão pela qual as fotos estão originalmente coloridas.
O congelamento e extração das imagens é um trabalho de Roni Adriani Nunes Vilhena, funcionário da empresa.
A Cachoeira do Paredão, localizava-se no Rio Araguari, entre os municípios de Amapá e Macapá.
Entre 1956 e 1960, por iniciativa da Companhia de Eletricidade do Amapá, realizaram-se os estudos aerofotogramétricos, topográficos, hidrológicos, que basearam a elaboração do projeto da Hidrelétrica Coaracy Nunes.
Em decorrência de inúmeras paralizações nas obras de construção da hidrelétrica, que acarretaram atraso na conclusão e aumento de custo, foi sancionado o Decreto nº 74.303, em que é autorizada a encampação dos bens e instalações da Usina Coaracy Nunes e Sistema de Transmissão associado. Neste Decreto é definida a responsabilidade da ELETROBRÁS para a relização da operação, é indicada a fonte de recursos para a indenização (Fundo Global de Reversão), é determinada a entrega dos bens atingidos pela encampação para a ELETRONORTE.
A Usina Hidrelétrica "Coaracy Nunes", entrou em operação comercial, em 1º de novembro de 1975.(Fonte:site da CEA
Nossos agradecimentos especiais ao amigo jornalista Oscar Costa da Silva Filho - Coordenador de Comunicação Empresarial da ELETRONORTE/AP que nos deu todo o apoio para que conseguíssemos essas fotos raras da Cachoeira do Paredão.
Fonte: Eletronorte/AP

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

ex-Governador Annibal Barcellos num raro momento de descontração

(Foto: Reprodução)
Nesta foto de 1983 - o então governador do ex-Território Federal do Amapá - Annibal Barcellos, está de posse da bola na Praça N. S. da Conceição, no bairro do Trem, numa das tradicionais peladas dos Solteiros x Casados.
Contribuição do amigo Paulo de Tarso Barros, Presidente da Associação Amapaense de Escritores, via Facebook.
Fonte...: Jornal “O Amapá Informativo”

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Futebol: Craques de Santana

Santana Esporte Clube
 (Reprodução)
Clique na foto para ampliá-la
O escrete bi-campeão do Canário Milionário de 1960 e 1961.
Da esq. p/direita EM PÉ: Cremildo Costa ou Curió, Sapo, Mário Miranda, Ceará, Sabá, Mundico e Jason Massagista;
AGACHADOS: Côco, Elair, Newton Escangalhado, Maranhão e Palito.
Fonte: blog do Santana Clube

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os 66 anos de Manoel Bispo: um pioneiro de múltiplas facetas

Data: 15 de fevereiro de 1945
Há exatos 66 anos... nascia em Belém do Pará, Manoel Bispo Corrêa, filho de Paulo Roberto Corrêa (Mestre Paulo) e Maria Bispo Corrêa.
(Reprodução)
Foto extraída do blog da APES
Manoel Bispo, é artista plástico, professor, poeta e compositor.

Ainda criança a família se mudou para o Amapá. Fez seus primeiros estudos na antiga Base Aérea do município do Amapá. Em 1954 mudou-se para a capital do Território, Macapá, onde estudou em vários colégios (Alexandre Vaz Tavares, Azevedo Costa e Colégio Amapaense). Começou a pintar e a escrever aos 16 anos de idade. Estudou Belas Artes no Rio de Janeiro. Exerceu, dentre outros cargos, o de presidente da Fundação Estadual de Cultura-Fundecap, Conselheiro de Cultura durante muitos anos, diretor da Escola de Arte Cândido Portinari e sempre foi um participante ativo dos movimentos artísticos e culturais do Amapá, cuja trajetória é um observador perspicaz, lúcido e com uma visão privilegiada.

Manoel Bispo é umartista de múltiplas facetas, consciente do seu fazer poético, um criador que sabe manusear os vocábulos com maestria e compor poemas marcantes, verdadeiras obras de arte, frutos de uma mente talentosa. Temos o maior orgulho de conviver com um artista dessa magnitude, que atingiu um nível literário admirável, igualando-se aos grandes nomes da literatura universal. É uma dádiva ter ele escolhido a nossa terra para daqui enviar seu canto belo e denso, cheio de sutilezas que engrandecem a poesia”. (Paulo de Tarso Barros)

Manoel Bispo já publicou os seguintes livros de poemas: Cristais das Horas (1978); Mental Real (1986); Canto dos meus Cantares (1990); Intátil (2002) ); Amostra Grátis (2004), poemas,Tarso Editora, edição artesanal) e Palavras de Festim (poemas, 2007) e participou das antologias Coletânea Amapaense (1988); Coletânea de Poesias Poetas do Meio do Mundo (2009); Coletânea de Contos - Contistas do Meio do Mundo (2010), sendo que coordenou e organizou estas duas e está coordenando mais duas coletâneas: uma de crônica e mais uma de poesias.

Fonte: blog da Associação  Amapaense de Escritores - APES
Saiba mais

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Professora Aracy Mont’Alverne: 98 anos de seu nascimento

(Reprodução de livro)
Há 98 anos...nascia na cidade de Colares, Estado do Pará, no dia 13 de fevereiro de 1913, Aracy Miranda de Mont’Alverne filha de Werneck Barbosa de Miranda e D. Raimunda Maria de Miranda.
Estudou nos colégios de Belém e formou-se professora normalista em 1933.
Começou a trabalhar como professora do Ensino Primário em Belém, no período de 1933 a 1936.
Chegou ao Amapá, em 8 de dezembro de 1942, convidada pelo então Governador Janary Gentil Nunes, ingressando no Quadro de Funcionários do Governo na função de Professora dos Cursos Pré-Primário e Primário nivel l l no dia 2 de fevereiro de 1949.
Em 1962, foi promovida para o cargo de Professora do Ensino Secundário.
Exerceu entre outros cargos a função de Diretora da Divisão de Educação e Cultura em 1962; Diretora da Biblioteca e Arquivo Público em 1965; Orientadora do Ensino de 2.° Grau; Chefe da Assessoria de Relações Públicas do Governo do Amapá em 1965;
Aracy Mont'Alverne recebeu títulos de Honra ao Mérito por serviços prestados ao governo do TFA; do Círculo Militar; da Federação dos Bandeirantes do Brasil; do Projeto Rondon.
Professora Aracy teve brilhante atuação como poetisa, declamadora, musicista, escritora e teatróloga.
Lançou seu primeiro livro "Luzes da Madrugada" em 1988; compôs várias músicas entre as quais o Hino do CCA; escreveu várias peças infantis; em 1997, a Associação Amapaense de Escritores - APES, lançou seu 2° livro em homenagem aos seus 84 anos, "Arquivo do Coração" em agosto de 97.
Casou-se com o Sr. José Jucá de Mont'Alverne, cidadão respeitado e de tradicional família amapaense, de cuja união nasceram os filhos: Ana Luiza, José Sebastião, Joacy Werneck, José Jorge, Ana Lourdes, Ana Lúcia e Ana Lídia.
(Reprodução) 
Anos 70 - Professora Aracy discursa numa solenidade tendo à mesa a partir da esquerda: Dr. Edson Corrêia, Dr. Rubens Baraúna, Profº Paulo Guerra, Governador Arthur Azevedo Henning e profº Geraldo Majela, segurando o microfone.

Aposentou-se em 1969 quando foi passar uma temporada em Belém.
Se fosse viva completaria neste 13 de fevereiro de 2011, 89 anos de nascimento. Faleceu em  01/02/2002.
Essa é a Aracy Miranda de Mont'Alverne, grande mestra, amiga, personagem ilustre, autora da poesia "Macapá Cinderela" de 1986, em homenagem a Macapá, que merece ser transcrita:

Nesta singela narração,
Fiz poema de uma história,
Fazendo a comparação
De uma cidade humilde
Do interior do Brasil
Com uma pobre menina
Que de repente tormou-se
Muito famosa e gentil!

Macapá já foi outrora
Uma menina do mato ...
Tão pequena, tão franzina,
Doentia, retraída,
E que vivia esquecida ...
Muito pálida e quieta,
Era quase analfabeta ...

Mas um dia apareceu
Na linha do seu destino
Um homem forte e bondoso
Que a protegeu e ajudou,
Trabalhador, caridoso,
A menina transformou.
Mas se alguém o conhece
Mesmo de nome aqui.
Esse de quem vos falo
É o Coronel Janary!


Hoje a menina está moça
E ainda está crescendo,
Já é por todas notada,
Está se desenvolvendo
E quando ouve dizer
Com toda admiração
Que é São Paulo ou Brasília,
Do Brasil o coração
Ela toda ufana diz -
"Eu também sou importante,
sou a cabeça do País."


Vive feliz, tem tudo,
Cresceu muito, ficou forte,
É a Cinderela do Norte!
Tem saúde, tem escolas,
Para se aperfeiçoar.
Tem ouro e jóias bonitas ...
Até não usa mais chita!
Vem gente lá de outras terras
Aos grupos, lhe visitar,
É gentil, não é orgulhosa,
A todos sabe tratar
E na terra onde vive
Sob o sol do Equador
Não teme o frio intenso
E nem morre de calor!


É morena, é tão formosa,
Educou-se, está famosa,
É das dez mais elegantes
Do lindo Brasil gigante!. ..
É tão bonita e gentil....
E, querem saber de uma?
- Macapá está pensando
que já vai se preparando
para ser Miss Brasil!
(Fonte: Personagens Ilustres do Amapá, obra de Coaracy Barbosa vol II)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Há 4 anos sem... "PAI VÉIO"

12 de fevereiro de 2007
Completam-se hoje exatos 4 anos da morte, aos 63 anos de idade, do radialista Osmar Gomes de Melo, vítima de complicações cardiorespiratórias.
Pai Veio” e “Pai D’égua”- esse era o nome da festejada dupla sertaneja que Osmar Melo formava com o radialista Hermínio Gurgel, falecido em 1994.
(Foto: Reprodução/Arquivo Cláudio Coutinho)
Osmar Melo e Hermínio Gurgel no estúdio da Rádio Difusora de Macapá
(Foto: Contribuição do amigo Cláudio Coutinho - operador de áudio da dupla)
O Osmar Melo era o "Pai Veio"(embora fosse mais novo, em idade, que Gurgel) e o Hermínio Gurgel de Medeiros era o "Pai D'Égua", dupla que acordava e informava os ouvintes sobre o movimento da cidade ao raiar do dia.
Uma das maiores audiências do rádio amapaense.
(Reprodução/Arquivo pessoal)
Osmar Melo e eu(João Lázaro)  no estúdio da Rádio Educadora São José de Macapá, em 1968.
Trabalhamos juntos nos bons tempos da Rádio Educadora São José e depois em outras tantas oportunidades na Rádio Difusora de Macapá, sempre na cobertura de grandes eventos.
Embaixo imagens de Osmar Melo com amigos de imprensa:
(Reprodução/Diário do Amapá)
Radialista Ivo Canuti, Osmar Melo e Ziulana Melo, Colunista Social do Diário do Amapá
Foto: Cortesia jornal Diário do Amapá)
(Reprodução/Diário do Amapá)
Samuel Silva, fotógrafo do Diário do Amapá, Osmar Melo e jornalista Paulo Oliveira
(Foto: Cortesia jornal Diário do Amapá)

MEMÓRIA DO MOVIMENTO ESCOTEIRO DO AMAPÁ

Nos primeiros anos do Território Federal do Amapá , os tradicionais desfiles cívicos eram realizados na Praça Barão do Rio Branco , um dos ...