(Reprodução)
Radiotecnico Ivaldo Alves Veras pioneiro das Comunicações no Amapá.
"Seu" Ivaldo Alves Veras nasceu em 31 de julho de 1931, na localidade de Granja, Estado do Ceará, filho de Francisco Alves Veras e Dona Rita Ferreira Veras.
Foi o sétimo da prole de seu Chico Doca, como era conhecido o seu pai.
Entrou para a escola aos 8 anos de idade e desde cedo aprendeu a consertar rádios, na oficina de seu irmão.
Trabalhou na Rádio Amplificadora Piauiense, de 1943 a 1948; e na Rádio Difusora de Teresina-PI foi o técnico responsável no período de 1949 a 1955, tendo inclusive participado da montagem dos equipamentos.
Convidado por seu irmão Manoel Veras, chegou à Macapá, no dia 11 de maio de 1955, em companhia de sua esposa, Dona Conceição de Maria Veras, e seus dois filhos Mona Liza e Heidervaldo, assumindo imediatamente a direção técnica da Rádio Difusora de Macapá.
Durante 19 anos,ofereceu sua experiência profissional, desempenhando quase todos os cargos na ausência de seus titulares.
Em 1965 participou da fundação da Companhia Amapaense de Telefones - CAT e, em janeiro de 1966, foi colocado à disposição da companhia para acompanhar a instalação dos equipamentos, permanecendo até o ano de 1974, quando se desligou do governoe passou a fazer parte do quadro de funcionários da CAT, já pertencente ao Sistema TELEBRÁS com a denominação de TELEAMAPÁ.
Ivaldo Veras administrou os trabalhos da implantação dos equipamentos telefônicos B-64 da SIEMENS; da primeira rede de cabos telefônicos da cidade de Macapá; instalou o primeiro equipamento PABX do Hospital São Camilo; foi o técnico responsável pela instalação dos primeiros telefones nos Municípios de Amapá, Calçoene, Oiapoque, Mazagão, Chaves e Afuá, dando assistência a todos esses sistemas.
No ano de 1982, foi eleito Operário Padrão da TELEAMAPÁ e, na disputa com operários de outras empresas realizada pelo SESI, foi eleito o Operário Padrão do Território do Amapá.
Veras era dotado de um espírito comunitário invejável.
Vivia fazendo favores para seus amigos e colegas de trabalho, e quem o conhecia, combatia essa sua forma de agir porque se entendia que estava sendo usado, mas ele nunca entendeu como tal.
O bondoso amigo Veras faleceu repentinamente, deixando saudades para centenas de colegas, amigos e seus familiares.
Ivaldo Alves Veras, teve seu nome imortalizado na avenida onde está construído o Sambódromo, próximo ao Marco Zero do Equador, em Macapá.
Ivaldo Veras foi um Pioneiro e personagem importante nas comunicações do antigo Território do Federal do Amapá.
(Fonte: Informações extraídas do livro Personagens Ilustres do Amapá Vol II, de Coaracy Sobreira Barbosa).
(Repaginado em 2011)
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esse homem fez historia no amapa.. os bons sempre vao primeiro... ADEUS MEU AMIGO E DESCANSE EM PAZ!!
ResponderExcluirObrigada João, seu post foi fundamental para a elaboração do meu trabalho, sou grata pela sua atenção.
ResponderExcluirAmigo João Lazaro, vc não deve carimba as foto como vc vem fazem, isso é falta de ética e apropriação indébita. As foto não são suas.
ResponderExcluirAmigo anônimo...
ResponderExcluirEm respeito ao seu direito de tecer críticas ao nosso trabalho, cumpre-nos informá-lo que o que usamos é um carimbo de publicação no blog para evitar sua reprodução sem a devida citação da fonte.
Pena que você não tenha se identificado no comentário.
É importante ressaltar, que este é um trabalho de pesquisa sério, onde primamos pela informação correta e pela fundamentação histórica.
Sem querer polemizar, entendemos que seria oportuno de sua parte, o envio de uma mensagem com sua identificação para nosso e-mail: jolasil@gmail.com.
Como você mesmo pode observar na maioria dos registros fotográficos, não temos a menor intensão de nos apropriar de nenhuma foto. Todas recebem o verdadeiro crédito e/ou são devidamente autorizadas por seus proprietários ou representantes.
Quando sabemos a verdadeira origem, sempre citamos a fonte da obra ou de quem compartilha a mesma, conosco.
Obrigado pela visita.
grande abraço
João Lazáro, você está prestando uma enorme contribuição a memória dos antigos moradores de MACAPÁ. Somos gratos por contar as histórias que se encontram perdidas no tempo.
ResponderExcluirSalve João!
ResponderExcluirPrimeiramente parabenizá-lo pela iniciativa e excelente trabalho em "garimpar" essas preciosidades que formam as partes de nossa história. Sei das dificuldades encontradas pois sou um intusiasta da pesquisa do passado de nossa terra e seus ilustres e desconhecidos ou não reconhecidos habitantes ou dos que por este rincão passaram e deixaram sua marca. Tenha a certeza que muitos identificam e reconhecem o grande trabalho desenvolvido por Vossa Senhoria. Aos que o criticam negativamente... Porque não o fizeram e melhor?
Adiante e continue.
Olá Ten Herlan, obrigado pela visita e por seu reconhecimento das dificuldades que encontramos para manter um trabalho como este. Fique certo que, sempre que for possível, procuraremos apresentar o melhor.
ResponderExcluirgrande abraço e volte sempre
Interessante essa matéria; tenho na minha familia um tio(um dos cinco filhos da minha avó materna)com esse nome mas, desconhecemos o nome do seu pai, com quem casou e quem são seus filhos. Sabemos, no entanto, que são oriundos das redondezas de Cocal/PI(Serra da Lagoa de Santo Hilário)
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