quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Foto Memória de Santana: BRUMASA, Avanço Industrial da Amazônia

Em fevereiro de 1968, passava a funcionar em Santana a fábrica de compensados da empresa Bruynzeel Madeira S.A. (BRUMASA).
O empreendimento, teve como atividade principal a fabricação de compensados a partir dos recursos florestais locais, como também a exploração da virola (Virola surinamensis).
A partir de 1965 o projeto passou a tomar corpo, integrando a mais moderna tecnologia na especialidade. Isso foi possível pela feliz conjugação da capacidade empresarial e da especialização de cada um dos dois grupos associados no investimento: a empresa brasileira ICOMI, cujas atividades no Amapá eram a mais importante contribuição ao desenvolvimento da região, e o grupo holandês BRUYNZEEL cuja experiência em industrialização de madeiras tropicais e comercialização dos produtos no mercado internacional lhe deram renome inconteste.
Sua fábrica foi erguida numa área de quase 610.000m², chegando a manter uma produção de compensados em 1975 de 17.000m³, adicionando-se a essa mesma linha uma de sarrafeados, com capacidade de 10.000m³.
Em paralelo com sua produção, a Brumasa também executava um programa de reflorestamento com as espécies Virola, pinus, caribeeu, e em menor proporção, de eucaliptos e ginelina.
Em 1979, A ICOMI adquiriu a participação da Bruynzeel, passando a deter 100% das ações.
Dez anos depois – mais precisamente em fevereiro de 1989 – devido ao esgotamento da virola no Amapá, a BRUMASA foi vendida para a Indústria Trevo, que, mesmo após encerrar definitivamente suas atividades operacionais em Santana em novembro de 1990, a revendeu em 1991, para a Companhia Ibero-americana.
Atualmente sua área e antigas instalações estão integradas às da fábrica de cavacos da Amapá Celulose S.A. (AMCEL), na cidade de Santana, às margens do Rio Amazonas.
(Texto de Emanoel Jordânio – Blog Santana do Amapá )

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