sexta-feira, 23 de outubro de 2020

FOTO MEMÓRIA DO AMAPÁ: VILA DE MONTENEGRO

No ano da passagem dos 119 anos de criação do Município de Amapá, pela Lei Estadual (do Pará) nº 798/1901), é importante que se traga ao conhecimento dos interessados, um pouco da história daquele município amapaense.

PRIMEIRO NOME: MONTENEGRO

O município de Amapá, que fora capital do Território Federal do Amapá, foi criado pela lei nº 798 de 22 de outubro de 1901. De 1901 a 1903, é denominado de MONTENEGRO. De 1903 a 1938 volta a receber a denominação de Amapá. Em 1938 recebe a denominação de Veiga Cabral. A partir de 1939 volta a ganhar a nomenclatura inicial de Amapá. (amapa.ap.gov.br/)

Segundo registro no Álbum do Estado do Pará, que relata os 8 anos de administração do Governador Augusto Montenegro (1901 – 1909), a Vila de MONTENEGRO antiga Vila do Espírito Santo do Amapá, ficava situada à margem direita do Rio Amapá-pequeno à foz de um braço ou furo que liga este rio com o Lago Grande do Amapá.

“Depois de um secular litígio, submetido pelos respectivos governos das repúblicas francesa e brasileira, o Conselho Federal da República Helvética, pronunciou a 1º de dezembro de 1900, o seu veredito, reconhecendo o território do Amapá, como fazendo parte integrante do Brasil e foi aquele território incorporado ao Estado do Pará.”


A Lei nº 820, de 14 de outubro de 1902, determinou em seu artigo I, que o território do município de Montenegro ficasse incorporado ao município do Amapá, ambos na comarca de Aricary, que se constituiria de um só município denominado Montenegro.

Seria a sede da comarca de Aricary.

A sua principal riqueza era a borracha. Mas tinha algum gado e seu território escondia vastos veios e minas de ouro, até então, pouco exploradas.

A sua municipalidade seria dirigida por um Intendente, e seis vogais, sendo Calçoene e Araguary as mais importantes povoações do município.

Em 30 de abril de 1902 são nomeados provisoriamente para o governo da Intendência de Montenegro: Amaro Brasilino de Farias, Joaquim Felix Belfort, Daniel Ferreira dos Santos e Manoel Agostinho Batista.

Fonte: Álbum do Estado do Pará – 1908 e Portal amapa.ap.gov.br/.

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