sábado, 3 de abril de 2021

MEMÓRIA DA MACAPÁ DE OUTRORA – Banco do Brasil (Agência provisória)

A agência provisória do Banco do Brasil, em Macapá,...

...inaugurada dia 13 de setembro de 1945, como parte dos festejos comemorativos à Semana da Pátria e aniversário de instalação do Território Federal do Amapá, foi instalada no prédio onde funcionou a residência de intendentes e prefeitos de Macapá, de 1891 a 1944. 

Ficava (círculo amarelo)no início da rua Siqueira Campos, atual Mário Cruz. Hoje, no local, está uma importadora de perfumes. 

A segunda agência funcionou no salão de recepções do Macapá Hotel.

De lá foi transferida para a esquina da Rua Cândido Mendes com Av. Coronel Coriolano Jucá, na praça Barão do Rio Branco, ao lado da residência governamental.

Fotos: Revista do Amapá nº 6, de junho de 1947.

Informações complementares do historiador Nilson Montoril.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Morre em Belém, aos 83 anos, a professora Maria Façanha, pioneira do magistério amapaense

(Foto: Arquivo pessoal)

Faleceu, no início da tarde desta quarta-feira (31/03), no Hospital da Saúde da Mulher, em Belém, aos 83 anos de idade, a professora Maria de Lourdes Dias Façanha. Há quase um mês em tratamento de uma infecção urinária seguida de contaminação pelo Covid-19.

O corpo de Maria Façanha foi cremado em Belém mesmo e parte de suas cinzas será levada para Macapá cumprindo desejo da ilustre mestra.

(Foto: Memorial Amapá)

Em 2016, Maria Façanha foi homenageada com a Medalha de Notável Edificadora do Amapá, concedida pelo Instituto de Pesquisa e Ação pela História e Cultura do Amapá – Memorial Amapá. 

MARIA DE LOURDES DIAS FAÇANHA – “MARIA FAÇANHA”

Nasceu em Belém do Pará, no dia 18 de março de 1938.

Filha dos pioneiros Lourenço Borges Façanha e Diva Dias Façanha, ambos falecidos.

Iniciou seus estudos primários na escola Barão do Rio Branco, ensino pedagógico no Instituto de Educação do Amapá – IETA. Concluiu o ensino médio no Colégio Amapaense.

Em 1964, cursou a disciplina de Orientação Metodológica para professor primário, no Centro Regional de Pesquisa Educacional, Queiroz Filho, órgão vinculado à antiga Divisão de Educação e Cultura do Território do Amapá.

Graduou-se em Biblioteconomia pela UFPA, em 1976.  Seu primeiro emprego, foi como professora de alfabetização na Escola Rural de Fazendinha, em 1965. Seguiu no exercício do magistério lecionando o pré-primário na tradicional escola Barão do Rio Branco. Ainda nesse educandário, acumulou a função de Diretora do Jardim de infância.

Em 1976, já graduada em biblioteconomia, foi trabalhar na reestruturação da biblioteca do Colégio Comercial do Amapá, e registrou-a no Instituto Nacional do Livro. Permaneceu no cargo de bibliotecária até 1979. Foi ainda nesse período, coordenadora das bibliotecas de 1º e 2º grau da rede de ensino da Secretaria de Educação do então Território.

Maria Façanha trilhou brilhante carreira como bibliotecária, passando por diversos órgãos de relevância na administração do ainda Território do Amapá, entre eles: ASTER- Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural.

Participou de vários cursos, congressos e seminários no Amapá, em vários estados brasileiros e no exterior, sempre voltados para o aperfeiçoamento na área de biblioteconomia. Um dos grandes feitos de Maria Façanha foi de reestruturar e padronizar todas as bibliotecas dos órgãos e instituições públicos do ainda Território federal do Amapá.

Maria Façanha tornou-se membro efetivo das seguintes instituições: Associação Paraense de Bibliotecários, Conselho Regional de Biblioteconomia da 2ª Região, Federação Brasileira de Bibliotecários e Associación Interamericana de Bibliotecários Y Documentalistas, com sede em Turrialba – Costa Rica.

(Foto: Arquivo pessoal)
Na juventude, Maria Façanha, devido a sua notável beleza, foi modelo exclusivo dos Tecidos Bangu, nos memoráveis desfiles na piscina Territorial.

Maria Façanha retirou-se da vida pública, em 1982, com relevantes serviços prestados ao Amapá

Biografia por Wanke Do Carmo, historiador e colaborador do Instituto Memorial Amapá

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Nota do Editor:

-- Maria Façanha, de tradicional família amapaense, foi vizinha de minha família, durante minha infância e parte da minha adolescência em Macapá. Antes de constituir família, morei por muitos anos na Av. Presidente Vargas, nº 52 em Macapá, próximo ao IETA. E a Família Façanha sempre morou (e ainda mora - 2021) na rua general Rondon, naquele corredor entre o Colégio Amapaense e o antigo IETA.

(Foto: João Lázaro - Arquivo pessoal)

-- Meu último contato pessoal, com Dona Diva e Maria Façanha foi nesse encontro em 2019, quando estive pela última vez em Macapá e que fui fazer uma visita à Dona Diva.  Gratas lembranças das duas amigas.

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quarta-feira, 31 de março de 2021

Memória da Educação do Amapá – Lançamento da pedra fundamental da Escola Profissional de Macapá

A pedra fundamental da Escola Profissional de Macapá, foi lançada em 24 de junho de 1947.

O empreendimento foi construído com recursos do Plano de Valorização Econômica da Amazônia.

Destacamos da página 16 da Revista do Amapá nº 2, de julho de 1947, três registros históricos da solenidade.

No primeiro vê-se o “Dr. Leopoldo Peres, Presidente da Comissão Parlamentar da Amazônia, assinando a respectiva ata.”

No segundo o “Dr. Leopoldo Peres, quando colocava a pedra fundamental da instituição.”

E no último registro, o “Dr. Marcílio Viana, Diretor da Divisão de Educação, que pronunciou o discurso oficial do ato, dizendo das razões daquele educandário para o futuro de Educação do Amapá.”

“A cerimônia foi encerrada com a palavra do Deputado Vasconcelos Costa. membro da Comissão, dando ao público suas impressões, não apenas sobre aquelas realizações, mas, e principalmente, a respeito do que lhe ia sendo dado observar na região que visitava.”

A Comissão Parlamentar da Amazônia, esteve em visita ao Território do Amapá, e “foi recebida no aeroporto de Macapá, (foto) pelo governador Janary Nunes, demais autoridades federais, estaduais e municipais, e o povo que acorreu para saudá-la.”

TRAJETÓRIA DA ESCOLA: A atual Escola Estadual Antônio Cordeiro Pontes, situada à Avenida FAB, nº 264, entre as ruas Tiradentes e São José, no bairro Central do município de Macapá-Ap, ao longo de sua história vem passando por transformações em sua denominação e propósitos situacionais.

Através do Decreto de criação nº 101-A/49-GAB, de 01 de dezembro de 1949, o estabelecimento foi denominado, inicialmente, como Escola Profissional Getúlio Vargas, cuja filosofia pautava-se na formação profissionalizante no período de 01/12/1949 a 01/01/1950.

Pelo Decreto de nº 36.493/54: a instituição recebeu o nome de Escola Industrial de Macapá com a formação exclusiva em Artes Industriais no período de 1950 a 1964.

O Decreto de nº 07/64-GAB efetivou a denominação e a nova filosofia de ensino ao estabelecimento.

Já o Decreto nº02/65-GAB de 19/01/1965 definiu o nome Ginásio de Macapá para o Trabalho, que passou a ofertar além das Artes Industriais outros cursos técnicos: Técnicas Agrícolas, Técnicas Comerciais e Administração para o lar, no período de 1965 a 1972. Vale ressaltar que nesse período o ensino era voltado exclusivamente para a formação de uma clientela masculina.

A partir 1973 em face da Lei nº 6569/71 houve uma nova estruturação no ensino ofertado. Agora o Ginásio de Macapá passaria a admitir alunos de ambos os sexos, bem como promover a adaptação necessária para atender a nova demanda.

Em 1976, por meio da portaria nº310 de 14.09.76 da Secretaria de Educação e Cultura/AP, deu-se a implantação do 2ºgrau, com a implementação e estabelecimento das habitações básicas. Fonte: Blog da Escola ( http://goo.gl/hWNa5 )

Fonte: Revista do Amapá nº 2, de junho de 1947.

terça-feira, 30 de março de 2021

Memória do Esporte Amapaense: ESTÁDIO MUNICIPAL GLYCÉRIO DE SOUZA MARQUES

 Em 1949, o então Território Federal do Amapá, foi convidado a participar do XX Campeonato Brasileiro de Futebol.

O Estádio Municipal de Macapá, foi construído com a finalidade de preparar o Amapá para a competição.

As obras tiveram início em outubro de 1949.

A “Revista do Amapá”, daquele ano, registra que “as instalações do estádio, essenciais para a realização dos jogos daquele certame, foram construídas em prazo inferior a 30 dias..."

O estádio ocupa uma área de 120 x 174 metros, ou seja 36.540 m2.

O campo possuía inicialmente, do lado esquerdo, uma arquibancada, provisória, em madeira, com capacidade para 1.500 pessoas.

Sua inauguração, em 15 de janeiro de 1950, constituiu-se em um dos principais acontecimentos esportivos do Território, naquele ano.

Segundo o historiador Estácio Vidal Picanço, “o governador Janary Nunes hasteou a bandeira nacional no mastro de entrada do estádio e descerrou a placa comemorativa com a inscrição “Construída na Administração Territorial do Capitão Janary Nunes". 

Houve ainda discurso do engenheiro construtor do estádio, Hermógenes de Lima Filho, que em seguida leu o ato do governo do Território Federal do Amapá repassando a administração do Glycerão à prefeitura de Macapá.”

Os clubes da cidade, naquela época eram: Esporte Clube Macapá, Amapá Clube, Trem Desportivo Clube Sociedade Esportiva e Recreativa São José.

Fontes: Trabalho de Conclusão de Curso da turma de Engenharia e Urbanismo – UNIFAP – 2013 E Revista do Amapá nº 9 – 1950.

domingo, 28 de março de 2021

Foto Memória do Esporte Amapaense: Seleção amapaense de futebol – 1950

Imagem reproduzida da Revista do Amapá, edição de nº 9, publicada em abril de 1950, traz um importante registro histórico da Seleção Amapaense de Futebol de 1950, antes do jogo realizado, em Belém, contra a representação do Pará.

Da esquerda para a direita, em pé: Delbanor Dias (Técnico); 75; Suzete; Lavareda; Cabral. Roxinho e Raimundinho.

Agachados na mesma disposição: Adãozinho; Dedeco, Alves, Zé Maria e Cabeça.

Fonte: Revista do Amapá

Nota do Editor: Agradecemos ao amigo Diniz Botelho - leitor do blog - pelo envio de uma cópia digital da Revista do Amapá.

quinta-feira, 18 de março de 2021

FATOS E MEMÓRIAS DO AMAPÁ: Manoel Cordeiro - Um gênio da música


                                                                 (Foto: Reprodução / Facebook)

Por (*)Humberto Moreira

“Realmente a população de Macapá ganhou, com o passar do tempo, muitas facilidades e avanços que deixaram a vida mais tranquila. Mas já fomos uma cidade onde não havia supermercados e atacadões. Foi no tempo dos pequenos comércios de gêneros alimentícios, comumente chamados de “tabernas”. Lembro de minha mãe me mandando diariamente a esses estabelecimentos para comprar arroz, farinha, açúcar e todo tipo de gêneros de primeira necessidade. Na época não se comprava em grandes quantidades e tínhamos de voltar diariamente às tabernas do bairro para comprar o que era necessário.

E foi nessas idas e vindas que conheci a Casa Novo Horizonte, que ficava na esquina da Hildemar Maia com a Mendonça Furtado, na chamada rua do aeroporto. Haviam alguns outros pequenos comércios que eram mais perto de casa. Porém uma coisa me atraiu ao local desde o primeiro dia. Naquela taberna havia um senhor e seu filho que tocavam e quando eu chegava lá acabava ficando um pouco mais para ouvir as músicas executadas pela dupla. Sentava em cima da sacaria e acabava atrasando o mandado da Dona Dulce.

O velho era Seu Mundinho. Um paraense de Ponta de Pedras e o garoto, filho dele, era nada mais nada menos que Manoel Cordeiro. Fui me aproximando devagar e fiz amizade com aquele garoto pois, eu já participava dos programas de música ao vivo na Rádio Difusora e vi ali a oportunidade de mais um parceiro.

Do outro lado da rua havia um bar chamado Casa Três Padroeiros, de propriedade de um enfermeiro chamado Francisco Monteverde. Lá aos domingos, se reunia a nata da música macapaense. Estavam por lá artistas como Francisco Lino, Manoel Sobral, Beni Santos, Geraldo do Pandeiro, Fernando da Cheirosa, Amilar, Vitaleiro, Treze e tantos outros.

Nas minhas idas e vindas à Casa Novo Horizonte fui ficando cada vez mais amigo do Manoel Cordeiro, chegando a ponto de convida-lo pra gente ir se meter no meio dos bambas que domingo frequentavam o bar da frente.

Tomamos coragem suficiente e atravessamos a rua num domingo. No repertório cantado pelos frequentadores da Casa Três Padroeiros, bolerões de Nelson Gonçalves e sambas de Ataulfo Alves muito aplaudidos na época.

Lá chegamos nós meio tímidos, Manoel com seu violão e eu querendo uma oportunidade pra soltar a voz. Não demorou muito para sermos chamados ao palco. A gente havia ensaiado um samba que tocava muito no Carnet Social da RDM chamado “Ilha do Marajó” de Zito Borborema. Tacamos Ficha. Dois moleques atrevidos em meio às feras musicais da cidade: ‘Recebi um telegrama do meu velho pai me pedindo pra voltar...”. A casa se derreteu em aplausos depois que terminamos. Saímos de lá felizes pelo resultado da nossa audaciosa aventura.

Anos depois, já adultos, integramos os grupos de bailes. Mas nunca estivemos num mesmo conjunto. Ele foi para Os Inimitáveis e Embalo Sete e eu para os Joviais e depois Cometas. Ele seguiu sua carreira fazendo sucesso com a Banda Warilou e eu continuei por aqui na vidinha de sempre.

Há mais ou menos um mês atrás aquele garoto, meu companheiro, hoje famoso maestro da música da Amazônia e conhecido no Brasil inteiro, foi infectado pelo Corona Vírus. Fiquei com o coração apertado, pois essa doença arrancou de mim algumas pessoas queridas. Gente da música também, como Fábio Mont’alverne e Siney Saboia. Não sou de rezar toda hora, mas fiz uma oração pedindo pela cura do meu amigo. Nossos laços, apesar da distância, não se desfizeram nunca e eu ficaria ainda mais triste se ele partisse.

Graças a Deus Manoel Cordeiro está se recuperando e eu o vi na semana passada no programa da Ana Maria Braga, acompanhando a Fafá de Belém. E fiquei feliz sentindo um alívio de ver que esse gênio da música ainda vai continuar conosco. Saúde irmão. Você não pode nos deixar agora porque se for, levará consigo muito da nossa alegria.

(*) Radialista, jornalista e cantor amapaense

(Fonte: Facebook)

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“Trajetória - Manoel Cordeiro começou a tocar aos 12 anos. O avô era maestro no Ceará. A mãe, cabocla marajoara, tocava cavaquinho. Curioso e autodidata, o então jovem músico ingressou em bandas de baile na primeira metade dos anos 1970. De 1976 a 1986, deixou o talento de lado e foi funcionário do Banco do Brasil, onde chegou a ser supervisor de operação. Mas, em 1983, voltou aos estúdios, desta vez para tocar ao lado do irmão. Nessa época, Manoel recebeu de Alípio Martins uma proposta irrecusável: montar uma banda base que acompanhasse vários artistas.

E assim ele contabiliza, por alto, mais de 700 participações em discos. Na década de 1980, trabalhou na criação do estúdio Gravasom, de Carlos Santos, que tinha selo, rádio e loja de discos. Quem emplacasse no Pará, tinha distribuição nacional pela Polygram. Em 1987, Manoel Cordeiro foi contratado como músico e arranjador de Beto Barbosa e, logo depois, começou a produzir o artista, que chegou a vender 1,5 milhão de cópias por álbum, um sucesso estrondoso que acabou atraindo quem não era do ramo.” Agência PA (SECOM)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Foto Memória de Macapá: Banda de Música do IETA

Amigo Clóvis Campos – um dos filhos do pioneiro Belisca a lua - remexendo seu Baú de Lembranças, encontrou e mandou para o blog, uma relíquia histórica da banda de música do IETA no ano de 1975, e destaca que “essa do trombone é Vera Lucia Nascimento Picanço hoje minha esposa”.

Obrigado ao nobre amigo pelo compartilhamento!

O inspetor Miguel, também aparece nas imagens.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

MORRE EM BELÉM, FRANQUINHO, UM PIONEIRO DA IMPRENSA OFICIAL DO AMAPÁ

 A notícia nos foi repassada pelo amigo Sebastião Ataíde de Lima - funcionário aposentado da Imprensa Oficial do Amapá - e confirmada pelo confrade Ernani Marinho, via Rede Social.

Franquinho, que morava só, em Belém, foi encontrado morto em seu apartamento dia 22 de fevereiro de 2021 - uma segunda-feira. Presume-se que tenha falecido de infarto, entre 20 e 21, pelas condições do corpo quando foi encontrado.

Ele nasceu em 07 de janeiro de 1932, tinha portanto 89 anos.

Fernando de Oliveira Franco, era conhecido, em Macapá, como Franquinho, onde chegou originário de Belém, no início dos anos 50, e foi trabalhar na Imprensa Oficial que vivia os seus primeiros anos de fundação.

No início do Território Federal do Amapá, a Imprensa Oficial funcionava nos porões da Intendência, depois passou para a Fortaleza de São José, em seguida para a Escola Industrial de Macapá e Ginásio de Macapá, para finalmente ir para o seu prédio próprio na Cândido Mendes com Raimundo Álvares da Costa, até ser demolido.

Foi tipógrafo da Imprensa Oficial e dos jornais Amapá, A Voz Católica e Primeiro Plano.

Foi professor de Artes Gráficas, como Mestre da Escola Industrial de Macapá e Ginásio de Macapá.

Foi jogador de futebol, atuando primeiro pelo Macapá e depois pelo Trem.

Finda a carreira de atleta foi auxiliar e árbitro da Federação Amapaense, atuando no campeonato amapaense.

Franquinho adorava Batista Campos onde morava, desde sua aposentadoria. Era conhecido em todo o bairro onde circulava diariamente, em especial na Praça de Batista Campos, onde todos os conheciam e o chamavam de Fernandinho.

Informações de Ernani Marinho, a quem agradecemos!

NOTA DO EDITOR: Tive a grata satisfação de trabalhar com Franquinho, quando passei pela Redação do Jornal “A Voz Católica”, nos idos de 1967, enquanto aguardava a entrada da Rádio Educadora no ar, fato que ocorreu no ano seguinte. Franquinho, trabalhava pela manhã na Imprensa Oficial e à tarde nas oficinas gráficas de “A Voz”. Além de Franquinho, e outros profissionais, faziam parte da equipe gráfica, o Sr. Alamiro Souza e o amigo Milton Barbosa, tipógrafo de mão cheia. Franquinho, apesar de brincalhão, era uma pessoa muito séria de pouca conversa. Ele supervisionava os trabalhos de tipografia. Tenho gratas lembranças dele! (João Lázaro)

                       (Última atualização às 19h30, em 26/02/2021)

sábado, 20 de fevereiro de 2021

MEMÓRIA DO CARNAVAL DE MACAPÁ: O BAILE DOS SONHOS NOS CARNAVAIS ANTIGOS DA CIDADE

 Por Humberto Moreira

Macapá já foi uma cidade onde os clubes sociais faziam muito sucesso. Antes da explosão do carnaval de rua, as maiores atrações eram os bailes carnavalescos espalhados pela cidade, que reuniam a fina flor da sociedade macapaense. 

Havia temporadas de carnaval no Esporte Clube Macapá, Amapá Clube, Trem, Círculo Militar e ainda em Vila Amazonas e no Independente de Vila Maia. O carnaval das Escolas de Samba sofria com o preconceito. A sociedade de então não permitia que “moças de família” saíssem no carnaval de rua.

Sendo assim os clubes ficavam entupidos de foliões. Famílias inteiras frequentavam os salões em temporadas que começavam no sábado gordo e iam até terça-feira. Além dos bailes para os adultos, havia também festas para a criançada. Quem comprava a temporada toda tinha o direito de levar os filhos no domingo e na terça durante o dia.

E haja conjunto musical para aguentar os quatro dias de folia. 

Dentre os grupos da época havia um que era o mais requisitado: OS COMETAS. “Amélia”, “Aurora” e “Me dá um dinheiro aí” eram obrigatórias no repertório para fazer a galera enlouquecer no salão.

As festas tinham intervalo. Quando dava uma hora da manhã o baile parava, como num intervalo do jogo de futebol e os presentes tinham um merecido descanso, enquanto aproveitavam para um flerte sem compromisso. Depois de 40 minutos o frege continuava sem nenhuma desavença. Quem se excedesse era colocado pra fora da sede. Macapá era uma cidade entre as fronteiras do Pacoval e do Beirol. Dava para frequentar dois bailes por noite. Se o freguês não se agradasse podia tranquilamente mudar de salão.

Havia também uma tradição na terça-feira Gorda, com os foliões do Esporte Clube Macapá deixando a sede junto com a banda, para se encontrarem com o grupo que saia do Círculo Militar. Geralmente a turma se misturava na Praça Barão e o carnaval seguia até amanhecer o dia à base de muitos Cuba Libre.

Houve também um período que a moda era passar a temporada no Santana. O clube de Vila Amazonas era aconchegante e muito organizado. Comida e bebida eram de primeira e Os Milionários R5 era um conjunto sensacional. Os mais ousados iam mais longe. Subiam a Serra do Navio e iam passar o carnaval no Manganês Esporte Clube.

Com o declínio dos clubes sociais e o desaparecimento da maioria deles o carnaval de salão também foi perdendo a força. Restaram algumas promoções que não fazem o sucesso de antigamente. 

Das agremiações somente o Trem ainda mantém o Baile Rainha das Rainhas. O resto se perdeu no tempo. Num tempo em que Macapá era uma cidade muito mais feliz.

Fonte: Facebook

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

MEMÓRIA DO ESPORTE AMAPAENSE - COPÃO DA AMAZÔNIA – UM TEMPO DE GLÓRIAS

 Por Humberto Moreira

Decorria o ano de 1974 quando aqui surgiu a notícia que a então CBD estava planejando a realização de um torneio de futebol, envolvendo os ex-Territorios Federais da Amazônia. 

A nossa Federação era presidida pelo engenheiro Manoel Antônio Dias, que tinha dado uma alavancada no futebol local fazendo parceria com a imprensa e restabelecendo a confiança dos clubes na entidade.

No Rio as reuniões se sucediam na CBD sob o comando do Almirante Heleno Nunes. Entre os que defendiam a realização da competição estava um paraense, que morou em Macapá por muito tempo e por motivos de saúde havia se mudado para o Rio de Janeiro. 

Raimundo Osmar Pontes Holanda se tornou amigo do presidente da confederação e foi o maior defensor do oficialmente chamado de Torneio da Integração. Tanto que, depois, Holanda passou a ser chamado pela imprensa de “Pai do Copão”.

Passou-se quase um ano nas tratativas e finamente foi batido o martelo. Haveria o Copão e a primeira edição foi marcada para julho de 1975 em Porto Velho, capital de Rondônia. Poderiam participar os campeões das quatro unidades envolvidas. 

Pelo Amapá o representante seria o Esporte Clube Macapá, maior detentor de títulos locais da época e dono de um senhor time de futebol.

O Acre já era Estado, mas o futebol lá ainda era amador, como acontecia nos demais participantes. O representante acreano era o Juventus, uma potência comandada pelo craque Dadão, coadjuvado por Emilson e Carlinhos. O Baré jogaria por Roraima e o Ferroviário, denominado Tricolor da Madevia, por ser ligado à estrada de ferro Madeira-Mamoré, seria o anfitrião.

Imaginem uma delegação de 27 pessoas se deslocando de Macapá para Porto Velho, numa longa viagem no YS-11 da Cruzeiro do Sul, passando por Santarém, Manaus e por fim duas horas sobre a floresta amazônica até chegar à capital de Rondônia. Para nós era como se fosse a própria Copa do Mundo. Um grupo barulhento de jogadores, dirigentes e imprensa ficou hospedado no Hotel Vitória, centro da capital e se preparou para encarar a competição. Logo depois da chegada baixou sobre Porto Velho um fenômeno chamado friagem, que desce da cordilheira dos Andes e atinge locais como Porto Velho e Rio Branco, que estão próximos da fronteira com Perú e Colombia.

E foi num frio de 16 graus que o Macapá fez sua estreia diante do Ferroviário, o dono da casa. O azulino jogou uma partidaça e bateu o tricolor por quatro a um. Antes disso houve abertura da competição com a presença dos presidentes das Federações e com Raimundo Holanda representando a CBF. Eu havia trabalhado com ele em 1971 numa escapada de oito meses até o Rio de Janeiro e já o conhecia muito bem. Era um sujeito calmo e ponderado que não levantava a voz nunca e tratava a todos com delicadeza. Ele ficou alegre ao me rever. Holanda seria presidente da Confederação Brasileira de Basquetebol tempos depois.

Mas voltemos ao torneio. Depois da primeira rodada os rondonienses encasquetaram que deveriam colocar um segundo representante deles na competição. Convocaram uma reunião à noite e a gente foi pra lá. No grupo estavam Raimundo Anaice, Mair Bemerguy e Edésio Lobato pelo Macapá. Pedro Assis e Manoel Dias pela Federação Amapaense. Da imprensa Guilherme Jarbas, João Silva, Nilson Montoril e eu. Numa manobra muito bem montada o presidente Manoel Dias propôs que a entrada do Moto Clube deveria ser por unanimidade, dando a entender que votaria a favor. O resto dos dirigentes caiu na esparrela. Para a surpresa de todos o Duca (apelido dele) votou contra e jogou um balde de água gelada, como o vento daquela noite, nas pretensões do pessoal de Porto Velho. Mas a primeira rodada foi anulada e o Macapá teve que começar tudo de novo.

Aí foi a vez de encarar o Juventus. A imprensa acreana, composta pelo jornalista José Chalub Leite (Placar), Belmiro Xavier e Valdemir Canizo (Difusora Acreana) e Campos Pereira (Rede Amazônia) nos falava maravilhas do time juventino. E era realmente verdade. Dadão havia jogado no Fluminense e voltara para Rio Branco ainda exibindo um grande futebol. O centro avante Bira disse depois que “tomar a bola do Dadão só se bater nele com um pau”.

Mas o Macapá era o Macapá. Depois de várias escaramuças de ambos os lados o time do Acre começou a estudar mais as jogadas, pois percebeu que entrar na zaga comandada por Nariz e Albano não seria fácil. Mais atrás, no gol azulino estava Aluísio pegando até pensamento. De repente um contrataque, Marco Antonio chegou quase debaixo do gol e cabeceou no ângulo. GOOOOOLL DO MACAPÁ. E bastou só aquele. O azulino despachou o poderoso Juventus de volta pra casa. Me vi correndo dentro de campo para abraçar o goleiro do Leão da avenida FAB. Aluísio jogou uma partida impecável. Tanto que foi o jogador mais cumprimentado pelos adversários.

Veio o jogo contra o Baré de Roraima que não chegou a ser fácil como a gente esperava, mas o Leão ganhou de novo e desta vez por três a dois. O time vermelho de Boa Vista lutou muito, porém teve que se curvar ao melhor futebol do time comandado pelo Tenente Amaral.

Agora faltava encarar o Ferroviário novamente. Surgiu um impasse de última hora. Alguns jogadores do Macapá não queriam entrar em campo. Afinal na primeira partida do Torneio eles já haviam jogado e vencido o tricolor. Ao baterem os outros adversários já seriam campeões. Reúne, chama todo mundo para o debate. Eu estava no meu apartamento com o João Silva quando fomos chamados a opinar também. Disse ao grupo que realmente o time já era campeão, mas já pensou vencer os rondonienses pela segunda vez? Entrem em campo de novo e batam neles. Assim foi feito. A torcida do Ferrim passou a noite na frente do Hotel Vitória espocando foguetes, batendo tambores e fazendo barulho pra não deixar o time amapaense dormir. Não adiantou. O nosso representante deu um baile de bola e venceu com gols de Barrado, Carlos Roberto (Pé) e Aldo.

Eram 08hs da manhã do dia seguinte. No Mercado de Porto Velho um grupo fazia a maior festa em meio a muita cerveja, para o espanto dos que estavam ali fazendo compras. Eram os dirigentes, jogadores e a imprensa amapaense festejando aquela vitória épica. Porto Velho ainda nos veria em outras edições do Copão da Amazônia, mas nunca como naquela manhã, depois do Macapá conquistar o I Torneio da Integração.

Fonte: Facebook

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

CULTURA: O POETA “PATATIVA DO ASSARÉ” TAMBÉM PASSOU POR MACAPÁ

 

O historiador Nilson Montoril, publicou em sua página no Facebook, uma matéria sobre Patativa do Assaré, em que ele conta a passagem do poeta, pelo Amapá.

De início é importante explicar que Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré (1909 — 2002), foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro.

Com uma linguagem simples, porém poética, Assaré retratava a vida sofrida e árida do povo do sertão.  

Projetou-se nacionalmente com o poema "Triste Partida" em 1964, musicado e gravado por Luiz Gonzaga. Seus livros, traduzidos em vários idiomas, foram tema de estudos na Sorbonne, na cadeira de Literatura Popular Universal.

Uma das principais figuras da música nordestina do século XX. Segundo filho de uma família pobre que vivia da agricultura de subsistência, cedo ficou cego do olho direito por causa do Sarampo.

Nilson conta que “em 1928, Antônio Gonçalves da Silva foi trazido do Assaré para Macapá, pelo primo José Pereira Montoril, o Cazuzinha. Ainda era rapaz e tentaria trabalhar no comércio do parente.

Em diversas ocasiões, o jovem nordestino ficou hospedado na Casa Amarela,(foto)  um antigo casarão, que pertenceu ao Intendente Coriolano Finéas Jucá situado na lateral da Travessa Siqueira Campos (atual Av. Mário Cruz).  Cazuzinha Montoril - que era trio do Nilson - possuía empreendimento comercial em Porto Serafim, na região das Ilhas do Pará, parte frontal a Macapá e sub sua jurisdição. Antônio Gonçalves passou alguns meses em Macapá, em Belém e percorreu algumas cidades da Estrada de Ferro de Bragança fazendo apresentações como poeta popular e repentista. Veio para ficar na Amazônia, mas a saudade de Serra de Santana falou mais alto. Foi em suas andanças por Belém, que recebeu o apelido de "Patativa do Assaré". A casa ao lado da Intendência Municipal pertencia ao casal Thopison Picanço e Emídia Alves Picanço, integrante de famílias tradicionais da cidade de Macapá.

Fonte: Wikipédia e Nilson Montoril (Facebook)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

PIONEIRO DO AMAPÁ: AMADEU GAMA "BELISCA A LUA"

Um resumo biográfico de AMADEU GAMA, muito bem contado pelo jornalista João Silva.

“AMADEU GAMA, natural de Abaetetuba-PA, nasceu no dia 30/08/1922, e chegou em Macapá em 1946, a convite do Cap. Janary Gentil Nunes, 1° Governador do Território Federal do Amapá.

Numa época em que emprego não era problema, foi admitido como funcionário do GTFA lotado na Divisão de Obras, mas passou também pela Polícia Civil, Garagem Territorial, Delegacia de Economia Popular e foi fiscal ligado à administração do Mercado Central, onde permaneceu até sua aposentadoria.

O 'Baixinho', ou 'Belisca a Lua' foi uma figura muito conhecida em MACAPÁ e os dois apelidos que o acompanharam até o fim da sua vida foram dados pela ironia do povo, devido sua altura, bastante avantajada.

“Baixinho” morreu no dia 16/05/1993; era casado com Nair Campos Gama, natural da Vigia-PA, doméstica. O casal teve 10 filhos: Carlos José C. Gama, Clóvis, Claudomiro, Cristovam, Clodoaldo, Mario Celio, Maria de Fátima, Raimunda Ruth, Nair, e Maria de Nazaré. Com a morte do Amadeu Gama, todos os filhos do sexo masculino herdaram o apelido do pai: 'Belisca a Lua', que era 'Baixinho' também e governista; gostava de carnaval, todo ano saia nas ruas de Macapá fantasiado de Camaleão, apelido dado pela oposição a Janary Nunes, e o fazia, segundo familiares, para demonstrar fidelidade ao governador e meter pilha na chamada 'turma do contra'. Depois da sua morte, Amadeu Gama virou nome de rua no Bairro do Zerão.

No registro, o 'Baixinho', ou 'Belisca a Lua’ ao lado da esposa Nair numa foto tirada no dia do seu casamento.”

João Silva via Facebook

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Pioneiro do Comércio Amapaense: WINTER PEREIRA DE OLIVEIRA - Proprietário da Sorveteria Jesus de Nazaré

O empresário WINTER PEREIRA DE OLIVEIRA – nasceu em 1935, na ilha de Gurupá/PA, filho de Francisco Elesbão de Oliveira e Dona Adelaide Pereira de Oliveira. Chegou em Macapá em 1962, em busca de melhores condições de trabalho, e teve sua primeira oportunidade como auxiliar de torneiro mecânico, na oficina do Sr. Francisco Miccione – cunhado dele – que ficava localizada atrás do Macapá Hotel, e lá ficou por 14 anos. Depois desse primeiro emprego, foi incentivado, por alguns amigos, a trabalhar no ramo de sorveteria. Winter, deixava claro sua gratidão a esses amigos que lhe deram o primeiro empurrão para o novo empreendimento, entre eles o Sr. Oscar da Silva, que já trabalhou com sorveteria; os empresários Irmãos Zagury, os Irmãos Silva e o Sr. Antônio Português, que fundou a Sorveteria Santa Helena, no Bairro do Trem, que muito o ajudou e sempre foi seu grande amigo, apesar de ser seu concorrente nos negócios.

A sorveteria Jesus de Nazaré, sempre funcionou no endereço conhecido por todos os amapaenses, na Rua Leopoldo Machado, com Av. Mãe Luzia, onde tudo começou em 11 de novembro de 1972.

Durante todo esse tempo de existência da Sorveteria, muitas autoridades, turistas, cantores, artistas e fiéis clientes sempre consumiram seus produtos, fabricados das próprias frutas, sem adição de quaisquer produtos químicos.

A Sorveteria mantém até hoje, máquinas originais que eram utilizadas na fabricação inicial de seus produtos.

A técnica de sal moura, foi substituída pelo álcool, na fabricação de sorvetes que depois são conservados em potentes frízeres.

Seu Winter já chegou em Macapá casado com Dona Maria das Virgens Pereira de Oliveira. Dessa união foram gerados 7 filhos – 4 homens e 3 mulheres – sendo dois já falecidos.

Winter Pereira de Oliveira, faleceu em Macapá, na madrugada da terça-feira, dia 9 de fevereiro de 2021, aos 85 anos de idade, e foi sepultado em jazigo da família no Cemitério de N. S. da Conceição, no Centro da Cidade. Deixa viúva Dona Maria das Virgens com 80 anos.

As atividades empresariais prosseguem sob a responsabilidade de seus filhos.

Informações e depoimentos dados ao Porta-Retrato, em 2018 em Macapá, pelo empresário Winter Oliveira, em entrevista ao João Lázaro, editor do blog.

Fonte: Facebook

sábado, 16 de janeiro de 2021

MEMÓRIAS DO ESPORTE AMAPAENSE: Associação Recreativa Padre Vitório Galliani

 Por Adriana Ayres

”Há exatamente 35 anos, no dia 15 de janeiro de 1986 os amigos Adalto Góes, Ademilson Pereira, Alcione Carvalho, José Pereira Sacramento, José Edivaldo Furtado, José Laércio dos Reis, José das Graças dos Santos Torres (Mata), José da Silva Santos, Manoel Torres, Neemias Dilermano, Paulo Cézar Nobre, Sebastião Balieiro, Antônio da Silva Santos e Joaquim Neto, os dois últimos já falecidos, todos ex-integrantes da JOT (Juventude Oratoriana do Trem) por acreditarem que um sonho sonhado junto é realidade, fundaram a Associação Recreativa Padre Vitório Galliani, com a finalidade principal de dar continuidade à vivência do esporte e à prática do bem comum adquiridos junto à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Trem sob a orientação de Padre Vitório Galliani.

Porém, eles sabiam que em tudo o que fizessem a palavra sonho teria que vir acompanhada de uma série de fatores, além do desejo próprio. Era preciso ter uma estrutura preparada, um planejamento definido e adequado às condições no qual a associação se encontrava no exato momento de sua concepção. E algumas ferramentas indispensáveis trabalharam juntas com os 14 sócios-fundadores: a confiança, a perseverança, a determinação, a ousadia e principalmente a fé em Deus, que fizeram com que a entidade se consolidasse dentro da sociedade amapaense.

Ao longo destes 35 anos muitas mudanças ocorreram na Associação, algumas agradaram, outras nem tanto, porém acabaram servindo de aprendizado e também para solidificar ainda mais a entidade.

Hoje, a Associação Recreativa Padre Vitório Galliani é uma entidade bem estruturada e respeitada, mas que para chegar neste patamar, recebeu a contribuição de muitas pessoas amigas, além dos sócios. O trabalho dos presidentes também não pode ser esquecido, pois, sem eles o engrandecimento da Associação não seria possível.

Mas, não podemos esquecer que a finalidade principal de tudo isto sempre foi congregar os ex-integrantes da JOT e os veteranos do Ypiranga Clube, e dar continuidade à vivência do esporte e à prática do bem comum adquiridos junto à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição.”

Fonte: Facebook

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

FOTO MEMÓRIA DE MACAPÁ: PRAIA DE FAZENDINHA, EM 1950

 

Outra foto histórica, inédita e rara, da praia de Fazendinha, em 1950, vendo-se em primeiro plano, barracas e banhistas no local preferido para piqueniques - principalmente pelos alunos das escolas - próximo a essa árvore.

Foto: Família Lobato Lopes (Arquivo Pessoal)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

FOTO MEMÓRIA DE MACAPÁ: CASAS POPULARES PARA OPERÁRIOS DA CIDADE

Foto histórica inédita da década de 1950, com imagens das casas populares para residência de operários, construídas em Macapá, pelo Governo do ex-Território Federal do Amapá, no perímetro hoje ocupado pela Av. Raimundo Álvares da Costa, entre a ruas São José e Tiradentes próximo ao Cine Macapá, atrás da antiga Escola Industrial de Macapá, atual EE “Antônio Cordeiro Pontes”, no Centro.

Foto: Família Lobato Lopes (Arquivo Pessoal)


terça-feira, 15 de dezembro de 2020

FOTO MEMÓRIA DO COMÉRCIO AMAPAENSE: Primeira loja de “A Pernambucana”, em Macapá

Foto inédita datada de 1949, da primeira loja de “A Pernambucana”, em Macapá, que o Sr. Adaucto Benigno foi ser gerente. Ficava situada na descida da Rua Cândido Mendes, antes da Farmácia Serrano, enquanto era construído o prédio em alvenaria na Praça Veiga Cabral, inaugurado um ano depois, em 1950.

O Sr . Adauto, em frente à loja, conversa com um senhor de chapéu.

Com informações da família.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

LEMBRANÇAS: RELÓGIO DOS 500 ANOS, EM MACAPÁ

O Relógio dos 500 Anos foi um relógio comemorativo aos 500 anos do descobrimento do Brasil, desenhado pelo designer austríaco Hans Donner. Em 1998, o relógio passou a ser exibido todos os dias, nos intervalos comerciais da Rede Globo, com o Horário de Brasília e os dias que faltavam para 22 de abril de 2000, quando se completavam os 500 anos.

Desenho

O disco do relógio continha a imagem do planeta Terra com o mapa do Brasil no centro. Os ponteiros que marcavam horas e minutos eram brancos e o ponteiro dos segundos era amarelo, com a forma de uma seta que apontava para o mapa do Brasil. Apenas cores presentes na bandeira nacional foram utilizadas.

Nas versões usadas nas cidades, o relógio feito de lona era colocado sobre uma base que continha um logotipo da emissora que transmitia a Rede Globo na região. Abaixo do disco que mostrava a hora certa, existia um contador digital que fazia a contagem regressiva para o dia 22 de abril de 2000. Abaixo do contador, a inscrição "500 Anos". A parte de trás do relógio trazia o logotipo da campanha da Rede Globo "Brasil 500 Anos". O mercado da moda incorporou a ideia com versões de pulso e de parede.

Réplicas nas cidades

Réplicas do relógio comemorativo foram instaladas em 28 cidades brasileiras. A primeira delas foi inaugurada em 31 de dezembro de 1997, na cidade de Porto Seguro (BA).

No dia 22 de abril de 2000, houve shows comemorativos em frente aos relógios. (Fonte: Wikipédia)

Em Macapá  AP o relógio ficou instalado em frente à cidade, às margens do Rio Amazonas, junto à entrada do Trapiche Eliezer Levy. Ilustrando essa matéria imagem do jornalista Édi Prado, tendo ao fundo, o Relógio dos 500 ANOS.    

MEMÓRIA DO MOVIMENTO ESCOTEIRO DO AMAPÁ

Nos primeiros anos do Território Federal do Amapá , os tradicionais desfiles cívicos eram realizados na Praça Barão do Rio Branco , um dos ...