Encontrei esta relíquia histórica no baú de lembranças do meu
amigo João Silva.
Ele divulgou em seu Facebook esta foto de Antônio Trevizani (de óculos) e José Pastana (usando topete) sobre
uma lambreta, que foi a coqueluche na época
do ex-Território do Amapá.
João
lembra muito bem que "circular numa lambreta dava muito tesão e fazia um
sucesso danado por estas bandas nas décadas de sessenta e setenta. Eu tinha um
amigo, aliás acho que ainda tenho, chamado José Fontoura, que ganhava preferência das moçoilas daquela época
quando chegava montado em uma lambreta novinha em folha na frente da sede do
Trem. Em Santana, em Vila Amazonas, lambreta também fazia sucesso e mexia com a
imaginação das garotinhas. Um dia o Trevizani montou uma lambreta e convidou o
Pastana pra dar uma volta pela frente da casa das gatinhas de Vila Amazonas
antes do treino do Santaninha, onde os dois começaram a jogar futebol e o
Antônio era o craque do time no finalzinho da década de sessenta, antes de ser
promovido à equipe titular do Canário Milionário."(João Silva)
Fonte: Facebook
Contexto
histórico - A Lambretta foi um modelo
de motoneta produzido pela Innocenti entre
1947 e 1971.
Ferdinando Innocenti tinha uma
fábrica de tubos de aço em Milão, e após o bombardeio na Segunda Guerra,
aceitou o desafio e reconstruiu sua empresa, desta vez investindo em um novo
produto. Ao lado do engenheiro Pierluigi Torre, criaram um veículo pequeno e
ágil. A produção iniciou em 1947. A carroceria tubular permitia ao condutor
manter as pernas “dentro” da scooter. O motor de dois tempos e um cilindro
chegava a 53 km/h. O nome Lambretta vem do rio Lambro, que passava próximo à
fábrica de Innocenti. Foi produzida até 1972.
No Brasil, a Lambretta começou
a ser produzida em 1958, em São Paulo. Primeiramente, a versão ofertada era de
125 cc, e logo depois, 175 cc. A Brumana & Pugliesi (representante da
Innocenti no Brasil) lançou em 1971 um híbrido de moto e scooter, chamada
Xispa, que foi fabricada até 1979. A produção da Lambretta durou até 1982,
quando não suportou à concorrência da Honda e da Yamaha, que já produziam motos
de 125 cc. (Fonte:
Tudo
de Carro)
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