quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Pioneiro "Cabo Velho"

(Foto: Reprodução de livro)
Francisco Cesar Magalhães, nasceu na cidade de Canindé, no Estado do Ceará, no dia 25  de  maio  de  1924.  Filho  do  Aristóteles  Coelho Magalhães  e  Maria  Eliza  Magalhães.  Estudou  na  escola pública  de  sua  cidade  natal  e  após  servir  no  Exército, transferiu-se para Macapá, capital do Território do Amapá acompanhado  de  sua  primeira  esposa  Maria  de  Lourdes Magalhães,  falecida em 1949 e seus três filhos: Get, Ruth e  Ceres.  Foi  admitido  no  quadro  de  funcionários  do governo  do  Amapá,  no  dia  18  de  fevereiro  de  1948,  na função de motorista. Foi um dos pioneiros no transporte de cargas  e  passageiros  na  estrada  BR-156  entre  Macapá  e Amapá  e  era  sempre  escolhido  para  transportar  as professoras para suas escolas. Francisco Cezar Magalhães ficou  conhecido  em  todo  o  Amapá  por  Cabo  Velho.
Casou-se em segundas núpcias com D. Raimunda Façanha de Magalhães com quem teve os  filhos: Sanfra,  Francisco Cezar,  Evelma,  Valberto  e  Adalberto.  Após  se  aposentar adquiriu  um  terreno  no  km  61  da  BR-156,  construindo uma  casa  para  servir  de parada para  o  lanche. Posteriormente cedeu para a Teleamapá uma área de terra onde  foi  montado  o  sistema  de  transmissão  telefônica integrado  a  Porto  Grande,  um  Posto  Telefônico  e  uma represa para criação de tilápias. Dois anos depois  instalou uma torre de televisão que a denominou Repetidora Cabo Velho. 
O pioneiro Cabo  Velho foi um  marido  exemplar,  um  grande  pai,  um amigo  para  os  quais  deixou  marcas  da  sua  competência  e da sua garra, motivo porque resgatamos sua memória.
Fonte: Livro "Personagens Ilustres do Amapá" Vol III - editado mas não impresso.

7 comentários:

  1. Que legal! Cabo Velho era meu padrinho..Sua esposa professora Façanha era grande amiga de minha mãe e minha madrinha.

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  2. Meu Avô Cabo velho! Grande guerreiro que deixou muitas saudades, assim como a vovó Raimunda (Dona Flor) também. Hoje estão eternizados em nossos corações! Muito legal sua homenagem aos meus Avós! Valberto Martins Magalhães

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  3. Bela homenagem ao meu avô, sem sombra de duvidas foi um guerreiro em sua passagem por essa vida. poucos tiveram pulso firme como ele, ao seu lado não poderia deixar de ter uma grande guerreira Raimunda Magalhães (flor ou fuluca, rsrs...) avó igual ainda não vi.

    Rodrigo Magalhães

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  4. Obrigada por resgatar a memória de meu avô, uma pessoa incrível que tive a chance de conhecer ainda que por poucos anos. A distância não me permitiu conviver com ele e com minha querida avó o quanto gostaria, mas sua lembrança sempre vai existir no meu coração e na minha memória! Saudades! Maria Eliza Magalhães de Souza

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  5. Muito interessante a homenagem feita ao meu avô. Palavras e imagens eternizam aqueles que não estão mais conosco, mas nem por isso são esquecidos. Percebo aqui o depoimento de seus netos, felizes por ter como exemplo de força um avô guerreiro. Fica aqui registrado um agradecimento aos meus avós, Francisco e Raimunda, que também foram meus padrinhos. Fui criada longe deles, mas tenho comigo sua lembrança. Débora C. Magalhães

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  6. É mais do que justa e merecida a homenagem prestada ao meu sogro Cabo Velho,uma lenda viva que ajudou a desbravar o então Território Federal do Amapá, hoje um dos mais progressistas Estados da Federação Brasileira.Sua estimada esposa,minha sogra, professora Raimunda Façanha, também contribuiu de maneira significativa na educação de várias gerações de Amapaenses.Lembro-me de ambos com muita saudade, pois tive o privilégio de conviver com estas duas pessoas muito dignas e amáveis.Fica registrado aqui o meu reconhecimento e testemunho dos méritos do casal tão querido por todos nós.Roque Cláudio de Souza.

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  7. Obrigada por reconhecer a importância de meu pai para esta cidade tão querida que é Macapá. Também a minha terra natal. Cabo Velho!!! Pseudônimo cheio de boas recordações. Sandra Façanha Magalhães.

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