O Pioneiro João Barbosa Ribeiro chegou ao Amapá no ano de 1947, contratado pelo governador do Território na função de mecânico de máquinas pesadas, levando uma grande experiência já conhecida pelo governador Janary Nunes nas obras do aeroporto de Val de Cãns.
Dois anos após, assumiu a chefia da usina de energia elétrica, dando assistência a três geradores Catterpilar que serviam à cidade de Macapá, permanecendo nessa função durante 15 anos. Cidadão sério, competente e extremamente disciplinado, incorruptível, se surpreendeu ao ser convocado pela Comissão de Inquérito Militar, criada pelo governo no ano de 1964 para justificar-se sobre a existência de um motor de partida sem nota fiscal. Não mentiu e contou que ao fazer uma compra de materiais e equipamentos, não quis receber a comissão de vinte por cento como era costume, solicitando que em vez disso a firma doasse um motor de partida para o governo. Por isso se encontrava na usina sem nota fiscal. Os membros da Comissão não aceitaram a justificativa e o mesmo foi atingido pelo Ato lnstitucional. Não aceitaram a comprovação da inocência. Foi exonerado do cargo e excluído do Quadro de Funcionários do Governo. Foi para sua casa chorando e nunca mais apareceu na porta. Não recebia visitas, não aceitou a anistia dez anos depois e só saiu de casa no dia 28 de fevereiro e 1982, quando morreu, ou seja, dezoito anos depois de depor na Comissão de Inquérito Militar. Aqueles que conseguiam se aproximar dele ouviam-no dizer sempre: "O homem tem que ter vergonha na cara. Nem todas as pessoas sabem se sou realmente inocente ..." Esse era o incorruptível João Barbosa Ribeiro.
Dois anos após, assumiu a chefia da usina de energia elétrica, dando assistência a três geradores Catterpilar que serviam à cidade de Macapá, permanecendo nessa função durante 15 anos. Cidadão sério, competente e extremamente disciplinado, incorruptível, se surpreendeu ao ser convocado pela Comissão de Inquérito Militar, criada pelo governo no ano de 1964 para justificar-se sobre a existência de um motor de partida sem nota fiscal. Não mentiu e contou que ao fazer uma compra de materiais e equipamentos, não quis receber a comissão de vinte por cento como era costume, solicitando que em vez disso a firma doasse um motor de partida para o governo. Por isso se encontrava na usina sem nota fiscal. Os membros da Comissão não aceitaram a justificativa e o mesmo foi atingido pelo Ato lnstitucional. Não aceitaram a comprovação da inocência. Foi exonerado do cargo e excluído do Quadro de Funcionários do Governo. Foi para sua casa chorando e nunca mais apareceu na porta. Não recebia visitas, não aceitou a anistia dez anos depois e só saiu de casa no dia 28 de fevereiro e 1982, quando morreu, ou seja, dezoito anos depois de depor na Comissão de Inquérito Militar. Aqueles que conseguiam se aproximar dele ouviam-no dizer sempre: "O homem tem que ter vergonha na cara. Nem todas as pessoas sabem se sou realmente inocente ..." Esse era o incorruptível João Barbosa Ribeiro.
Fonte: Livro "Personagens Ilustres do Amapá Vol I, de Coaracy Sobreira Barbosa – Edição
de 1997.
Entao, eu sou neta dele e acredito que a data da sua Morte nao foi esta que esta exposta no blog, e sim 10 anos depois, mas fico linsongeada de saber mais a historia da minha familia.
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