terça-feira, 15 de outubro de 2013

Velhos ( e bons ) tempos da Praça Barão do Rio Branco

Que fim levou o sapo da Praça Barão? Lembram dele? 
   Quem viveu em Macapá, nos primeiros anos da criação do Território Federal do Amapá, certamente, se recorda do mastro da bandeira brasileira que existia na praça Barão do Rio Branco, bem em frente ao prédio dos Correios.
      Ficava sobre um monumento de alvenaria com uma placa em homenagem ao Barão do Rio Branco que obteve uma vitória sobre a França na questão da fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, causa ganha pelo Brasil em 1900 em uma arbitragem do governo suíço. A fronteira foi definida no rio Oiapoque. 
 Tal monumento era peça integrante do complexo esportivo, que foi montado pelo Governo do Amapá, para permitir que a pequena população daquela época, especialmente jovens estudantes, pudesse praticar seus esportes - basquete, voleibol  futebol de areia e de salão - e ainda desenvolver, com orientação de professores, suas habilidades em atividades físicas e recreativas. Além disso, seria também, local de concentração cívica por ocasião das grandes datas, nacionais e territoriais. 
 Originalmente, na base do monumento, havia um sapo de cimento de onde saia a água de um chafariz. Depois de desativado, o local foi preenchido com areia. 
Mas o progresso fez tudo isso desaparecer. 
(Reprodução/Acervo Fernando Remedios)
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(Foto: Grata contribuição do amigo Fernando Remedios)
Estas fotos raras - dos anos 50 - nos dão uma visão parcial do lado sul da Praça Barão do Rio Branco (em frente à Agência dos Correios), no tempo em que os aparelhos de ginástica estavam em pleno funcionamento à disposição da população para prática de exercícios físicos, naquele logradouro público.
(Reprodução/Acervo Deuzeuite Ardasse)

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(Foto: Contribuição da amiga Deuzuite Ardasse)
Os aparelhos de educação física foram desmontados e nunca mais se teve notícia deles. 
(Foto: Reprodução / Google Images by Heraldo Amoras)
(Foto: Reprodução / Google Images by HeraldoAmoras)
As quadras de voleibol, basquete, futebol de salão e futebol de areia, sobrevivem  às intempéries do tempo e continuam aguardando melhores tratos e modernizações de seus espaços.
E o sapo do monumento, foi retirado para restauração e para lá nunca mais voltou. 
Ninguém sabe...ninguém viu...

(Fotos coloridas: Google Images by Heraldo Amoras)

(Post Repaginado em 2013)

4 comentários:

  1. Alo, João.
    Fico pensando no pioneirismo do Amapá em proporcionar à comunidade um espaço para a prática de exercícios físicos, ainda na segunda metade do século passado. E hoje, quando algumas prefeituras em outras cidades tomam iniciativas nesse sentido, parece novidade. Pena que os governantes amapaenses posteriores não se preocuparam em preservar esse espaço, apesar do vandalismo de parte da população.
    Um abraço.

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  2. Realmente, Aluisio...
    Faltou preservação.
    Como as peças eram em madeira, à medida que apodreciam, não recebiam reposição de novas.
    Aí...
    grande abraço
    João Lázaro

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  3. Oi João, estou desenvolvendo uma pesquisa sobre o surgimento da Praça do Barão do Rio Branco, de forma que vi no seu blog, informaçoes muito importantes para o meu desenvolvimento histórico... Parte do Meu trabalho de Arquitetura e Urbanismo. Sou Danielly Alcântara e gostaria que você podesse me ajudar como quiser, fotos, e relatos da época. O meu E-mal é danielly_alcantara@hotmail.com. Desde já agradeço* Adorei seu blog.

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  4. Muito legal essa pesquisa, morei no prédio dois correios,no início dos anos 70, meu pai gerenciava os correios, e nossa família enorme, morava na parte de cima,mas tinha uma foto minha e de meu irmão,crianças posando com o sapo, muitas histórias dessa época, marcou minha vida..

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