Entre as muitas emoções que vivi durante meu tempo de
radialista, foi participar de uma entrevista coletiva, concedida por Roberto
Carlos, em 1972, no Macapá Hotel, na capital amapaense.
Nessa época eu havia saída da Rádio Educadora e estava
trabalhando na ICOMI, em Santana. Em razão disso, só podia apresentar programas
na rádio, aos finais de semana. E em 1972, eu havia retornado à Rádio Difusora
de Macapá, quando o Roberto Carlos foi fazer um show em Macapá.
Ao meu lado os radialistas Cristina Homobono e J.Ney, estavam
gravando para a Rádio Educadora São José de Macapá, quando foi feito o registro
fotográfico, que nem lembro quem bateu essas fotos.
O show aconteceu à noite, no
gramado do Estádio Glycério Marques. Naquela época, o rádio em Macapá era feito
de forma amadorística mesmo. Prevalecia o amor pela arte. Como o show não podia
ser gravado diretamente do palco, eu fiquei no meio do povo com um gravador no
ombro, e consegui gravar o show inteirinho e passar domingo pela manhã no meu
programa.
Quando me lembro que fazíamos todo
esse malabarismo pra levar a informação ao ouvinte...
Isso fazia parte do meu trabalho.
Agora vejam o que a vida nos
prepara: em 1972, eu havia conhecido a minha esposa Marina, e estávamos
começando a namorar. E ganhei dos promotores do evento, dois ingressos de
cortesia, para ir ao show do Roberto Carlos. Quando eu fiz o convite para irmos
juntos, ela respondeu que não iria. Diante da negativa, eu respondi: Você não vai, mas eu vou, que tenho de
gravar o show para passar em meu
programa. Ela disse: ou eu, ou o Roberto Carlos, você escolhe! Eu fiquei
analisando um pouco e pensei comigo mesmo...se ela terminar eu tenho chance de reatar
o namoro mais em frente e o Roberto Carlos não tenho certeza se o assistirei
novamente... depois disso respondi: Ok eu escolho o Roberto Carlos! E fui
sozinho assistir ao show... pouco tempo depois reatamos o namoro, casamos no ano
seguinte, e estamos juntos há 49 anos.
E o Roberto voltou muitas outras vezes a Macapá.
Coisas da vida!
E o Roberto voltou muitas outras vezes a Macapá.
Coisas da vida!
(Foto: Reprodução do Google images)
O LP daquele ano tinha essa capa.
(Atualizado em 19/04/2021)
Nessa época eu também trabalhava na ICOMI e não fui ao show por falta de dinheiro. Mas lembro que lhe perguntei algumas coisas a respeito do RC. A Cristina é minha prima. Lembra do RC7, grupo musical inspirado na banda do Roberto e que era formado pelos filhos de empregados da empresa? Bons tempos. Parabéns pelas escolhas, do show e, principalmente da sua esposa.
ResponderExcluirObrigado Homobono! Realmente fomos colegas na ICOMI. Lembro do RC7, sim.Obrigado pelo incentivo e pelo carinho!
ExcluirPara mim, você e o Humberto Moreira são dois grandes e inimitáveis ídolos do rádio amapaense. Com um digno trabalho, engrandecem essa nobre profissão. Parabéns pelo registro. Abços, Cléo Araújo.
ResponderExcluirObrigado pela consideração e pelo carinho, amigo Cléo!
ExcluirGrande abraço!
Que legal, Lázaro! Pensava que o Roberto Carlos só tivesse vindo uma vez por aqui, na década de 90. Será que existem registros fotográficos desse show? E a entrevista que você fez? E a gravação do show que você fez?
ResponderExcluirPois é, Sérgio, o RC foi várias vezes em Macapá, sim.
ExcluirInfelizmente, eu não tenho nenhum registro fotográfico do show.
Com certeza, as fãs que estiveram lá devem ter esse registro.
As gravações da entrevista e do show ficaram na emissora e foram perdidas.
grande abraço e obrigado!
Olá, João Lázaro. Como vai? Seu blog vale ouro, amigo! Estive nesse show do RC. Nossa, quanto tempo! Nem lembrava mais o ano. Conheci a Marina também. Felizmente ela voltou atrás, hem! eheh. Abraços.
ResponderExcluirPois é! Felizmente!!!
ExcluirPois é! Felizmente!!!
ExcluirMuito bom, meu amigo trabalhamos no seu programa, na rádio antena 1 e vc tocava muito as músicas do Roberto Carlos tá ai o motivo.
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