quinta-feira, 2 de agosto de 2018

FALECIMENTO: Morre em Campinas, aos 84 anos, o bancário e crítico de cinema DEROSSY ARAÚJO DA SILVA

Hospitalizado desde 22 de junho passado, para tratamento de uma pneumonia, faleceu nesta quinta-feira, 2/8, em Campinas, interior de São Paulo, o bancário e crítico de cinema DERÓSSY ARAÚJO DA SILVA. 
Segundo a família, o quadro clínico de Derossy se agravou e o levou a óbito por Septicemia (infecção generalizada). Apesar de tudo, ele não teve morte sofrida, repousou, e faleceu de forma serena.
Conheça quem foi ele: Derossy nasce em Belém do Pará, em 22 de junho de 1934, filho de Raymundo Silva e Maria Araújo Silva (em memória).
Muda-se de Belém para Macapá, em abril de 1959, para tomar posse na agência do Banco do Brasil.
Ingressa no CCA - Colégio Comercial do Amapá, em 1960, no ensino técnico em contabilidade e forma-se em 1962. De 1962 a 1965, leciona português, nessa mesma instituição.
Mora na república, situada à Rua General Rondon, onde conhece e faz amizade consolidada com o jornalista Elson Martins e o bancário Oséas Filho. 
Juntos organizam movimentos para a arte, exposições e projeções, no âmbito da literatura, fotografia, cinema, mídia impressa e falada. Juntamente com esses amigos, instala na Av. FAB uma loja denominada Imagem, com vendas de produtos regionais.
Casado com Maria Lúcia Del Castillo Andrade, com quem tem cinco filhos.
Entre os anos de 1962 e 1966, atua como crítico de cinema, com a coluna Sétima Arte, que mantinha semanalmente, com o pseudônimo de Márcio César, nos jornais “Amapá”, “Novo    Amapá” e “A Voz Católica”.
Torna-se membro atuante do Movimento Familiar Cristão; comanda um programa também na Rádio Educadora São José, sob o título  “Um homem, uma mulher”, juntamente com sua esposa Maria Lúcia Andrade da Silva, que versava sobre as relações humanas e  o "Sétima Arte", sobre o Cinema, sob a coordenação do padre Jorge Basile. Em 1965, ingressa no Rotary Club de Macapá.
Participa também dos eventos culturais, sendo um dos fundadores do primeiro cineclube do Território Federal do Amapá.
Atua como Juiz Relator, no Tribunal de Justiça Desportiva do Amapá, nos anos de 66 e 67, prestando grande contribuição ao desporto do então Território do Amapá.
No início dos anos 70, atua pelo Rotary Club de Macapá e decide doar um monumento de utilidade pública à cidade: aproveita uma viagem a São Paulo e se prontifica a comprar o relógio,  que foi instalado na Praça Veiga Cabral. 
O famoso relógio-monumento que informava em sua estrutura o nome dos principais estabelecimentos comerciais de Macapá.
Em 1972, sempre preocupado com o bem-estar das crianças, juntamente com sua esposa e a professora Terezinha Monteiro, reestrutura a APAE de Macapá.
Em 1975 é transferido pelo Banco do Brasil, para trabalhar em Poços de Caldas/MG, onde em 1979, forma-se em Administração de Empresas nessa cidade.
Em 1984, a serviço dessa instituição bancária, é enviado à Campinas/SP, e lá, gradua-se Bacharel em Direito, no ano de 1995.
Derossy, mesmo residindo em Campinas, mantem elos afetivos muito fortes com Macapá, cidade que o acolheu de braços abertos.
Retira-se da vida pública com 32 anos de serviços prestados ao Banco do Brasil e grandiosa contribuição na área da cultura e filantropia ao estado
DEROSSY ARAUJO DA SILVA, por esses feitos, é merecidamente homenageado como um notável edificador do Amapá, pelo Instituto Memorial Amapá.
Nossas condolências à família enlutada.
Fonte: Memorial Amapá
Fotos de Arquivo
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ELSON MARTINS
(Foto:Reprodução/Facebook )
Jornalista Elson Martins sobre Deróssy Araújo:

“Derossy foi o primeiro intelectual que conheci de perto. Ele me ensinou a gostar do jazz clássico americano, a amar o cinema e querer entender sua linguagem; me indicou o escritor e poeta Carlos Drumond de Andrade...Era um camarada bem-humorado, solidário, que transpirava cultura, honestidade e gosto pela vida. Foi meu irmão, meu parceiro, meu guru...”  (Via Facebook)

Um comentário:

  1. Uma instalador de polos Culturais...em Macapá...A história do Amapá...ganha novo personagem!

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