segunda-feira, 14 de abril de 2014

Nos bons tempos da lambreta

Há cinquenta anos, aconteceu um fenômeno no Brasil que foi sonho de consumo de muitos jovens. Durante mais ou menos uma década, o pais viveu um verdadeiro contágio: Foi a febre da lambreta:
"Esse veículo,(...), surgiu na Itália do pós-guerra como alternativa barata de deslocamento. Chegou ao Brasil no final dos anos 1950 e “pegou”, como se dizia na época.
No início dos anos 1960, filmes agora cult como Candelabro Italiano e Quando Setembro Vier (este, com Rock Hudson e Gina Lollobrigida) ajudaram na divulgação da moda e do comportamento envolvendo esse meio de transporte.
Conseguir uma namorada exigia uma lambreta. Os jovens ricos tinham carro, claro, mas tinham que ter lambreta também. Os constantes rachas de lambretistas, e a fama de “juventude transviada”, despertavam a desconfiança da polícia, que dava uma dura indiscriminada." (Do blog Almanaque Gaúcho de Ricardo Chaves)
Em Macapá, a "epidemia" não foi diferente. Muitos jovens viveram momentos inesquecíveis, sobre duas rodas, em uma lambreta.
Os que me vêm à memória: Merinaldo, Fontoura, Antônio Cabral (quando fotógrafo, hoje advogado), Israel Sozinho, o Calhambeque (motorista de praça), Cafuringa, Macaxeira, Seu Barido (pai do Edgar Rodrigues), Rodolfo Juares, Paulo Guerra, Rui Lima, meu vizinho Carlos Cunha (irmão do Sebastião Cunha) também tinha uma, e muitos outros.
Nesta primeira foto, que foi compartilhada pela amiga Miranilde Souza, vemos o delegado e desportista José Maria Franco, em frente a duas lambretas estacionadas.
Nesta outra foto - sobre uma lambreta - estão os amigos José de Matos Costa (Zelito) e  Amujacy Borges de Alencar.  Zelito é empresário em Macapá e Amujacy - que era desportista, idealizador do bloco A BANDA e sócio do Bar Gato Azul - já é falecido.
A segunda foto foi compartilhada pelo amigo Floriano Lima.  

4 comentários:

  1. Lembro do Cafuringa, um torcedor do fluminense e do Macaxeira. Abços. Cléo Araújo.

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  2. ZELITO...VAI CHEGAR AOS 200 ANOS..PELA SUA PERSONALIDADE E SABEDORIA...

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  3. Não conheço nenhum dos amigos! Mas, amei as fotos!!! Lambretas são sempre charmosas!!! Nestes anos ntão era estilo imbatível! Na capa do livro "1958 O ANO QUE NÃO TERMINOU!" Tem uma foto estilosíssima, de lambretas usadas pela juventude da época no Rio... fica aí a dica pra quem curte...

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