A Foto-Memória Turística de hoje, foi compartilhada com o blog Porta-Retrato, pelo professor Carlos Nilson Costa.
Foto: Reprodução(Carlos Nilson Costa) |
Sócios do Saci Clube de Macapá, Guias Turísticos por um dia.
Em pé da esq. p/dir. Augusto
Xavier, George Paraibinha, Lucinha Sodré, Mª Façanha, Graça Viana, Rúbia Souza,
Iracema Cardoso, Ronele, Izabel Coutinho, Maricá, Cassim e um turista.
No mesmo sentido, agachados: Felipe
Gillet, Teodorico Chagas, Maurício Bandeira, Carlos Nilson, Roberto Bandeira
e Agostinho Alencar.
O primeiro navio com rota turística
em Macapá, na década de 60, foi o Rosa da Fonseca, quando os sócios do Saci
Clube foram os guias.
O transatlântico atracou no cais da
ICOMI, na manhã do dia 21 de janeiro de 1964, tendo a bordo cerca de 450
turistas de diversas nacionalidades.
Promovido pela Touring Clube do
Brasil, no roteiro do XXVI Cruzeiro Turístico, o Porto de Santana recebeu
carinhosamente os turistas oriundos da Europa e parte da América do Norte.
Os visitantes estrangeiros passaram
o dia inteiro conhecendo alguns pontos pitorescos de Santana, como as
estruturas habitacionais e administrativas da Vila Amazonas (cinema,
supermercado, sede esportiva e hospital), assim como a área portuária e
industrial da ICOMI em Santana, na qual tiveram conhecimento da importância
socioeconômica da mineradora no Amapá.
Em passeio pela capital amapaense,
os passageiros visitaram a histórica Fortaleza de São José de Macapá,
conheceram algumas obras desenvolvidas pelo Governo Territorial na cidade
(construção de escolas e reformas de prédios públicos) e fotografaram o marco
zero do Equador, levando como lembranças de que estiveram no meio do mundo.
Por volta das 21 horas do mesmo dia
(21), os visitantes retornaram para o transatlântico Rosa da Fonseca, onde
continuaram sua excursão pelo resto da região amazônica, após considerarem,
assim, inaugurada a era do turismo no Amapá. Os turistas não esconderam sua
satisfação pelos esforços empregados pelos organizadores, para
proporcionar-lhes a melhor estadia possível no então Território Federal do
Amapá.
Segundo a Comissão Territorial da
Legião Brasileira de Assistência (LBA), os turistas do Rosa da Fonseca deixaram
mais de um milhão de cruzeiros (cerca de R$ 10 mil) em rendas que foram
coletadas por compras feitas de decorações, lembretes, filmes fotográficos e
serviços extras. (Informações de Emanoel Jordânio –
Editor do blog Memorial Santanense).
(Reprodução) Busto de Rosa da Fonseca. |
A união de Rosa Maria Paulina com Manuel Mendes da Fonseca, não era vista com bons olhos pela família Fonseca por sua origem pobre, descendente de índios e escravos. Vencendo os obstáculos da aristocracia da época, Rosa da Fonseca e Manuel Mendes casaram-se em setembro de 1824 e deram início à formação de uma das mais importantes linhagens militares do país entre eles o Marechal Manuel Deodoro da Fonseca,1º Presidente do Brasil.
Sempre se mostrando orgulhosa por
ser a matriarca de uma família de importantes combatentes na guerra pela
soberania brasileira, Rosa da Fonseca não se deixou abater com a morte de três
dos seus sete filhos. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de julho de
1873, onde foi sepultada no cemitério de São Francisco Xavier. Em 20 de agosto
de 1979, em cerimonial fúnebre, com a presença de militares e cerca de 40
descendentes do fundador da República, Marechal Deodoro da Fonseca, foram
transladados os restos mortais de Rosa da Fonseca para o túmulo monumental de
Deodoro, no já citado cemitério de São Francisco Xavier. A lápide do antigo
túmulo de Rosa da Fonseca encontra-se na Casa de Deodoro, em Marechal Deodoro,
para visitação pública. (Wikialagoas)
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