Homero Charles Platon chegou
ao Município de Amapá em 1942, para administrar o setor de pessoal civil da
Unidade Militar da Base Aérea, quando a guerra entre aliados e a Alemanha
estava em plena efervescência.
A Base Aérea servia de apoio
para as aeronaves que patrulhavam a costa oceânica e além do contingente de
Aeronáutica, existia uma guarnição do Exército.
Foi aí que Homero Charles
Platon começou sua vida no Amapá.
Após a guerra, Homero foi
para Macapá e passou a percorrer os rios da região, pesquisando minérios, com
um grupo de garimpeiros.
Adquiriu um “jeep” usado e,
junto com seu companheiro Gerino Porto, partiram em direção ao Rio Araguari
atravessando campinas, matas, igarapés, atoleiros, chegando à margem do rio,
depois de 12 dias.
Dimensionavam os lugares com
seus nomes: Porto Platon, Porto do Gerino e Platon do Homero.
Homero convidou garimpeiros
experientes e passou a explorar ouro, bauxita e tantalita e foi nessa ocasião
que o Sr. Mário Cruz descobriu uma vasta extensão de um minério que, analisado
em laboratório, verificou-se ser manganês de boa qualidade.
Com a chegada da empresa
ICOMI, para explorar o manganês, Homero passou a ser o fornecedor de alimentos,
principalmente carne de gado, mantendo estreito relacionamento com a Diretoria,
e transformando-se numa espécie de assessor de assuntos amapaenses.
Era Delegado do SESI e
Diretor Administrativo da Companhia Amapaense de Telefones – CAT, quando seus
familiares e amigos foram surpreendidos com sua morte no dia 18 de agosto de
1971, com apenas, 57 anos de idade.
Homero Charles Platon, foi
um grande pioneiro e Personagem Importante na história do Amapá.
Fonte: Livro Personagens
Ilustres do Amapá, de Coaracy Sobreira Barbosa – Departamento de Imprensa
Oficial – Agosto de 1997.
Muito interessante 🙌
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