quarta-feira, 4 de agosto de 2010

ZYA - 52 - Rádio Educadora São José de Macapá

Há 42 anos - em 4 de agosto de 1968 - entrava no ar, em Macapá a terceira emissora de AM (Amplitude Modulada) do Amapá: a Rádio Educadora São José de Macapá.
A primeira foi a Rádio Difusora de Macapá - emissora oficial do Governo do Amapá - que foi inaugurada em 11 de setembro de 1946.
A segunda foi a ZYD 11 - Rádio Equatorial de Macapá - que por ser clandestina teve vída efêmera. Entrou em operação em 23 de dezembro de 1962.
Conheça a seguir, um pouco da história da RE:

A iniciativa de implantar uma emissora católica no Território do Amapá, é lançada por Dom Aristides Piróvano - primeiro Bispo Prelado de Macapá - por volta de 1963. (<=Foto)
Seguindo as orientações e os desejos, muitas vezes manifestados pelo Santo Padre e pela CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - Dom Aristides decide investir num magnífico projeto de uma estação radiofônica, que servisse, principalmente, para promover a educação de base da população residente no interior do Amapá.
A ideia do projeto é fortalecida, graças à ajuda direta e generosa do Vaticano, através do Papa Paulo VI, que nunca deixou de auxiliar a Prelazia de Macapá, na realização da sagrada missão de levar a Mensagem de Fé a todo o povo de Deus.
Para a concretização desse sonho - alvo de preocupações de Dom Aristides e Dom José Maritano, seu sucessor - inúmeras dificuldades são superadas.
(Foto: Reprodução/Rodrigo Cunha)

Clique na foto para ampliá-la

Os primeiros resultados se fazem sentir, com a construção de um prédio (foto)- para as instalações e estúdios necessários - que é erguido na Rua Leopoldo Machado, bairro Jesus de Nazaré (hoje ocupado pela Gráfica São José).
Sua primeira equipe, de redatores e locutores – por decisão da própria Prelazia – é formada por jovens da terra, estudantes em sua totalidade que passam por uma espécie de crivo – pequenos testes de seleção – nos quais são verificados, o grau de conhecimento e a aptidão dos candidatos, na arte de escrever e falar para o público através do rádio.
Em 21 de outubro de 1967, 108 (cento e oito) inscritos fazem o primeiro teste de conhecimentos de Português – base principal do estágio – realizado nas dependências do Colégio Comercial do Amapá, gentilmente cedido para esse fim.
O teste, acima de tudo prático, versa sobre conhecimentos de Português, incluindo pequenas redações e cultura geral, ficando os candidatos – em quase todas as questões - com a única obrigação de marcar, simplesmente, as respostas certas de cada chave.
Os de melhores resultados, submetem-se depois, em outra data, à prova de locução e redação de textos.
Os que vencem essa etapa, cumprem um período de treinamento intensivo - que inclui datilografia - para melhorar seus índices e aprimorar, tanto quanto possível, suas inclinações.
Os aprovados nos testes iniciais, são distribuídos em turmas para as fases de treinamento e aperfeiçoamento de suas aptidões.
No período de treinamento, o estagiário passa por vários outros testes - inclusive práticos - sempre eliminatórios, até serem apurados os de melhor rendimento.
Ao final do estágio são aproveitados os que demonstram maior capacidade, não prevalecendo nesse aproveitamento - de forma alguma – preferências pessoais ou recomendações.
Não há, preferidos, muito menos, o melhor pelo pior, pois, uma das finalidades do "Cursinho de Preparação", é formar uma equipe de elevado padrão, na qual o candidato seja ao mesmo tempo, locutor I, redator e também datilógrafo.
Embora o número de inscritos seja maior, participam da primeira seleção, 89 (oitenta e nove) moças e rapazes que, em sua maioria, conseguem concluir as provas, pelo menos 30 minutos antes do período estabelecido, de duas horas.
Após a correção dos trabalhos, 47 (quarenta e sete) candidatos são classificados, adquirindo assim o direito de prosseguirem participando dos demais testes, agora de caráter prático que, como os primeiros, são também seletivos.
Os aprovados nessa fase - bem mais difícil que a anterior - submetem-se a um período de estágio, cumprindo horários, diariamente, que vão servir primeiro de treinamento, depois de aperfeiçoamento.
Como critério para a classificação dos candidatos, são estipulados 350 pontos para as provas inteiramente certas - soma que não chega a ser atingida por nenhum dos inscritos.
Face o número de jovens, a direção decide classificar todos os que obtêm uma soma de pontos, igual ou superior à metade de 330. Apenas 47 ficam enquadrados nessa faixa.
Paralelamente ao "Cursinho de Formação", são iniciados – no começo de novembro de 1967 - os trabalhos de montagem dos equipamentos da emissora.
O estúdio 1 - destinado à locução comercial - é o primeiro a ser preparado, sob a responsabilidade do técnico em eletrônica Remi do Rêgo Barros, - o mesmo que dirigiu a montagem do sistema transmissor da extinta ZYD 11 -Rádio Equatorial.Essa operação - que obedece ao mais avançado padrão técnico - é concluída em poucos dias, sendo o referido estúdio e o equipamento nele instalado, utilizados na realização dos testes dos candidatos a aspirantes locutores.
O estágio seguinte da operação, é a instalação de telefones semi-automáticos, para atender, eficientemente, a rede de comunicações internas do prédio da R.E.
Em 30 de outubro de 1967 - uma segunda-feira - têm início os testes para os candidatos do cursinho de locução, anteriormente classificados na prova de conhecimentos de português e cultura geral.
Na fase do estágio prático, os aprovados, cumprem horários na Rádio, visando o aperfeiçoamento de suas inclinações. ,
O treinamento intensivo inclui, locução de todos os tipos, redação de textos para rádio, reportagens, etc,
Em 25 de novembro de 1967, um grupo de 24 jovens, entre moças e rapazes, conclui a segunda semana de estágio.
Paralelamente, a equipe técnica vai trabalhando na montagem dos equipamentos de transmissão - fabricados pela TELEFUNKEN - instalados numa área no final da rua Leopoldo Machado - no bairro do Beirol, onde são erguidas três edificações, sendo uma em alvenaria (para a estação transmissora), duas em madeira de lei, (residência do zelador e casa de força e luz), além das torres radiantes para ondas médias (60 m de altura) e ondas tropicais (30 metros).
Em 28 de novembro de 1 967, o Diário Oficial da União n° 225 publica na folha n° 11957, as Portarias do CONTEL (Conselho Nacional de Telecomunicações), aprovando locais, e autorizando o funcionamento do equipamento de transmissão da Z Y A- 52 - Rádio Educadora S.José, na cidade de Macapá.
A emissora obtem licença para operar em Ondas Médias na freqüência de 1410 kcs/s (kilociclos por segundo) em 212,76 m e Ondas Tropicais na freqüência de 2400 kcs/s, em 125m.
Concluídos os trabalhos de instalação do parque transmissor e de testes preliminares dos equipamentos, é iniciada a fase experimental de suas atividades que vai de 1° a 22 de maio de 1968.
Durante esse período o Departamento Técnico executa ajustes e correções, bem como efetua avaliações no rendimento das unidades transmissoras, quanto à qualidade do som emitido, além de outros aspectos fundamentais, principalmente a penetração, o raio e o potencial de alcance, das duas faixas de onda.
Em princípio são instituídos quatro horários diários diferentes.
O primeiro, de duas horas, é iniciado às 5h30m até 7h30m; depois de 12h às 14h; à noite o primeiro vai de 20h às 21h e o segundo de 23h à 1h da madrugada.
Na segunda semana o horário de transmissões experimentais é modificado. Passa a ser de 6h às 8h; de 11 h30m às 14h30m e das 20h às 23h.
As primeiras informações recebidas, dão conta de que as transmissões - com potência reduzida em 50% (cinquenta por cento) - são captadas, com sinal claro e forte, em Belém-PA, Afuá, Chaves (e outras regiões ribeirinhas do Estado do Pará), Oiapoque, Caienna (Guiana Francesa), Amapá, Curicaca, Araguary, Santana e Mazagão.Durante o período de testes, um telegrafista, em viagem marítima para os Estados Unidos, disse ter conseguido captar as transmissões da Educadora, (através da onda tropical), até a entrada da Baia do México,
Com tudo ajustado, eis que chega o tão esperado dia.
Em 4 de agosto de 1 968 - um domingo - finalmente, Macapá ganha sua terceira emissora AM (Amplitude Modulada).
É inaugurada, a Z Y A -52 -Rádio Educadora S. José.
Exatamente às 8 horas - após a irradiação do prefixo musical (Lago dos Cisnes de Tchaikovsky, com Ray Conniff e orquestra) - é transmitida a mensagem de Dom José Maritano - Bispo Prelado de Macapá, entregando oficialmente ao povo do Amapá, um importante meio de comunicação social, com o qual, a Igreja espera contribuir para a formação integral do homem do Território (extinto Território do Amapá).
O Hino Nacional é seguido com comoção por todos os funcionários e poucos convidados, que se fazem presentes na biblioteca do prédio, onde é erguido o altar para a celebração da santa missa.
A Diretora e Gerente Geral da RESJ - Maria das Dores Gomes Correia, responde à mensagem de Dom José com poucas palavras, indicando os propósitos, os objetivos e a filosofia de trabalho da nova emissora católica.
Logo após, tem início a Santa missa, celebrada pelo Pe. Caetano Maiello e assistida por todos os funcionários e amigos presentes.
Desde seu surgimento, a Rádio Educadora S.José - emissora católica de linha independente - passa a fazer oposição, (sem desrespeito à autoridade constituída), com críticas contundentes à administração do então Governador do Território Federal do Amapá, General de Exército Ivanhoé Gonçalves Martins.
Sua programação "bem bolada" - liderada por José Maria de Barros - é desenvolvida com competência, de forma a agradar o ouvinte mais exigente, em segmentos para os mais variados gostos e voltada ao público infantil, juvenil, adulto - incluídos aí, os saudosistas, e amantes da música clássica e erudita.
Seu slogan principal é Informação Educação e Diversão para o povo do Território.A R.E. conquista assim, desde o início, a simpatia e a estima de boa parte da população de Macapá.
São inúmeras as manifestações recebidas, na sua primeira semana de atividades.
No dia de sua entrada em funcionamento, centenas de ouvintes visitam as instalações e os modernos e amplos estúdios da "caçulinha avançada", (expressao da ouvinte Terezlnha Fernandes).
A emissora utiliza em suas transmissões, duas unidades TELEFUNKEN nas duas faixas de ondas, o que proporciona um som claro e cristalino para uma diversificada programação.
Por lá passaram profissionais de renomado prestígio, talento e popularidade como: Luiz Tadeu Magalhães (Sua Música Está Aqui), Bonfim Salgado (Fatos Boatos & Vice Versa, Café da Manhã, Ponto de Vista e Encontro Marcado), João Lázaro (Mini-Show RE, Anrê - A Saudação da Tarde e IÊ, IÊ, IÊ Sessão das Cinco), as irmãs Conceição e Odaléa Furtado (Caderno Feminino), Graça Viana (Sociedade em Evidência), Padres Caetano Maiello e Jorge Basile (Café da Manhã e Programas de Música Erudita), José Moacir Banhos de Araújo (A Discoteca da Saudade), e José Maria Nascimento e Ellen Coelho (Big Show), Joaquim Ramos, Osmar Melo, Ubiratan Rodrigues da Silva e J.Ney.Muitos são os programas que conseguem destaque pela grande audiência: O DISCO NO BANCO DOS RÉUS modificado para O GRANDE JURI DO DISCO (apresentado aos sábados -7 da noite); DISCOTECA RE ÀS SUAS ORDENS; QUEM NÃO ARRISCA NÃO PETISCA (domingo de 11h às 12h); EIS O PROBLEMA; O CONTADOR DE ESTÓRIAS; VESPERAL DA SAUDADE; O SHOW É SEMPRE JOVEM.
Em 7 de setembro de 1968 acontece a primeira movimentação externa que marca a estreia da equipe esportiva da R.E., com a irradiação da partida interestadual entre Juventus, de Macapá e Sport Club Belém, diretamente da capital paraense.
Na narração da partida, o jovem e vibrante locutor Ivo Guilherme de Pinho, com comentários de José Moacir Banhos de Araújo, sempre sereno e objetivo.
O radialista Guilherme Jarbas Barbosa Santana - que integrava na ocasião a equipe esportiva da PRC-5 - Rádio Clube do Pará - colaborou na transmissão, narrando parte da contenda.
O esporte desponta valores como Luiz de Melo Ferreira - hoje grande expoente do jornalismo amapaense escrito e falado; Luiz Roberto da Motta Borges (RE dá Olé), João Câncio Picanço e Silva, Vicente Rocha, Sebastião Balieiro, Mário Miranda, Nilson Montoril de Araújo, Francisco Sales de Lima, José Maria Trindade, José Maria Coelho, Sebastião Oliveira, Joaquim Neto, Ubiratan Picanço e Silva, Sérgio Menezes, Ivo Guilherme de Pinho, José Araújo Menezes e outros.
O jornalismo registra nomes como Hélio Guarany Pennafort, Narciso Farripas de Moraes, Ernani Mota, José Ribamar, José Maria Nascimento, Bonfim Salgado, José Maria de Barros, Anselmo Domingos de Oliveira Pantoja, Francisco da Silva Pacheco, Stélio Freitas do Amaral e Hernani Marinho, Paulo Araújo de Oliveira, Odilardo Lima, entre outros.
Na ala feminina, entre outras, destacam-se: procuradora-gerente Elcy Rodrigues Lacerda, Graça Viana, Graça Penafort, Ellen Coelho, as irmãs Naíde e Nazaré Farripas; além de Nazaré Trindade, Cristina Homobono, Edinete Morais e Alcinéa Cavalcante.No setor técnico destacam-se Pe. Domenico Bottan, Remi Rêgo Barros, Murilo Almeida, Jacinto Paulo, Adjalma Nobre Lamarão, Raimundo Brabo Alves, Paulo Gazel, Itamar Trajano Torres, Moisés Tavares, Cláudio Coutinho, Francisco Gomes (Chiquinho), etc.
No Setor Comercial destacou-se também o Domingos Araújo Maciel.Entre os colaboradores registramos, Dona Raimunda Ferreira Barros (discotecária)Eulálio Modesto(portaria), Mário Augusto(locutor), também o motorista Josué de Mello Bahia, e auxiliares de serviços gerais Diô e Dona Zuíla da Silva Oliveira, e as meninas do escritório: Luzia de Fátima Monteiro Guedes, Inês Nunes Guidão, Maria Odete Silva de Lima e outros.
Quem também iniciou suas atividades radiofônicas na RE foi o nosso amigo e colaborar do blog, Milton Sapiranga Barbosa que começou sua carreira no rádio, primeiramente como plantonista e em seguida como redator de esportes, apresentador e repórter esportivo, colaborando no jornalismo também.
O jornalista e poeta Alcy Araújo Cavalcante, um dos sócios da emissora - também contribuiu com sua experiência jornalística e redacional para a implantação e concretização do projeto.
Também foram colaboradores da RE: Professora Risalva Freitas do Amaral, Derossy Araújo, Graça Pennafort iIrmã do jornalista Hélio Pennafort), entre outros.
A Rádio Educadora São José de Macapá mantém-se no ar até 20 de abril de 1978.
Oito dias depois - numa sexta-feira - 28 de abril, cumprindo deliberação do Conselho da Prelazia, a emissora tem seus transmissores lacrados, encerrando definitivamente suas atividades após um período, ininterrupto, de 9 anos, 8 meses e 25 dias de funcionamento oficial, iniciado em 4 de agosto de 1968.
Segundo documento da época, a equipe que integrava, a sociedade – RÁDIO EDUCADORA SÃO JOSÉ LTDA - com cotas de responsabilidade limitada, era constituída pelos seguintes membros:


- Pe. HILÁRIO PANDOLFO – brasileiro, natural do Rio Grande do sul e que residia na cidade do Rio de Janeiro;
- MANOEL JOAQUIM ESTEVES RODRIGUES – brasileiro, casado, radiotelegrafista, paraense com residência e domicílio em Macapá;
- ALCY ARAÚJO CAVALCANTE – brasileiro, casado, jornalista, paraense, com residência em Macapá;
- REMY DO REGO BARROS – brasileiro, casado, paraense, radiotécnico, com residência e domicílio em Macapá;
-ARINALDO GOMES BARRETO – brasileiro, solteiro, paraense. Radiotécnico, com residência e domicílio em Macapá;
- MÁRIO CHAGAS DA COSTA – brasileiro, paraense, radiotécnico, residente e domiciliado em Macapá;
-ERCY ALVES- brasileiro, casado, cearense, radiotelegrafista, com resid~encia e domicílio em Macapá;
- JOSÉ MARIA DE CARVALHO BARROS - brasileiro, casado, paraense, jornalista, com residência e domicílio em Macapá.

oooooOoooo
OUÇA AQUI A MÚSICA QUE ERA USADA COMO PREFIXO MUSICAL DA RÁDIO EDUCADORA SÃO JOSÉ:
---------------------------------------------------
PESQUISA realizada pelo radialista JOÃO LAZARO, no ano 2000, com inúmeras atualizações até a publicação.
Colaboraram: o historiador NILSON MONTORIL DE ARAÚJO e o jornalista RODRIGO CUNHA.

As informações obtidas sobre a Rádio Educadora São José foram, em sua maioria, extraídas de matérias veiculadas no Jornal A Voz Católica, edições nos anos de 1967/68/69.
Agradecimentos à Diocese de Macapá por ter permitido acesso aos arquivos do Jornal "A Voz Católica".
-----------------------
Última atualização às 20hs do dia 04/08/2010
Leia também

21 comentários:

  1. Ola, João.
    Lí com muita emoção o texto sobre a Rádio Educadora. Excelente. Mergulhei no túnel do tempo.
    Só ousaria fazer um acréscimo ao prefixo (não sei quem escolheu, mas foi muito feliz na escolha), para mim, a música mais bonita de Tchaikovsky: no encerramento das atividades da RE todas às noites, a voz do Dom José Maritano, inconfundível, trazendo a sua mensagem logo após os primeiros acordes de "O Lago dos Cisnes". A música começava e, decorridos alguns minutos, o controlista de som (era esse o termo?) reduzia lentamente o volume e o Dom José Maritano iniciava sua mensagem. Sempre que ouço essa música lembro disso.
    A lista é grande. Mas tenho a impressão de que faltou o nome do Joaquim Ramos (minha mãe achava uma das vozes mais bonitas da RE).
    Abraços.

    ResponderExcluir
  2. Não acredito que você esqueceu de citar o Alcy Araújo.
    Não vi também o nome do Joaquim Ramos
    Beijos

    ResponderExcluir
  3. Sr. João, infelizmente você esquece nomes como do Joaquim Ramos, do Milton Sapiranga Barbosa, do Chiquinho que morreu afogado e das que trabalhavam na limpeza do do prédio da RE e do motorista Baía.

    ResponderExcluir
  4. Oi Aluisio...
    Obrigado por suas observações e reparos.
    Me penitencio pelos lápsos.

    Esse prefixo inesquecível foi escolhido por José Maria de Barros, que foi o primeiro Diretor de Programação e Artístico da RE.
    Eu fui trabalhar na Educadora, levado pelo José Maria de Barros, pois eu já tinha 4 anos de experência, trabalhando com ele na Rádio Difusora de Macapá.
    E o Zé Maria pediu-me que colaborasse na pesquisa para escolha dos prefixos de todos os programas da grade de programação, inclusive o que seria prefixo da emissora.
    Mas ao final, dentre todos os escolhidos, o indicado por ele - Lago dos Cisnes - ganhou disparado.

    E com relação ao Joaquim Ramos foi uma das vozes mais bonitas do rádio amapaense.
    Por solicitação do Zé Maria, indiquei o Joaquim Ramos, pois já o havia ouvido quando ele trabalhava fazendo locução nos Sonoros Caçula do seu Nascimento (pai do Deuzué).
    O Joaquim se apresentou e fez um teste com o Zé Maria e foi logo aprovado.
    Mais tarde tive a honra de trabalhar com ele na Difusora e depois na Rádio Nacional de Macapá.
    Ele morreu de forma trágica e prematura.
    Que Deus o tenha.
    Muitas saudades!
    grande abraço

    ResponderExcluir
  5. Alcinéa...
    Já corrigi minha falha e atualizei o texto.
    Mil perdões...
    grande abraço

    ResponderExcluir
  6. Amigo anônimo!
    Obrigado pelas observações.
    Texto atualizado e falhas corrigidas.
    Nada intencional!
    grande abraço

    ResponderExcluir
  7. Caro João Lázaro,
    Não vi o nome do Sérgio Menezes (Pitoca), que foi o primeiro comandante esportivo da caçulinha. O Pitoca, o Ivo Pinho e eu (Luiz Roberto Borges) começamos junto com a R.E. Eu iniciei como redator esportivo e, aos poucos, avancei para a locução. O "R.E. DÁ OLÉ", apresentado por mim e o Luiz Melo, foi mais tarde, numa outra fase.
    O resultado da sua pesquisa é realmente fantástico! Me senti conduzido por uma perfeita máquina do tempo. Parabéns!

    (Postei como anônimo, porque não possuo os demais perfis).

    ResponderExcluir
  8. Olá Luiz Roberto, que bom lhe ver aqui.
    Obrigado pela visita!
    Só lembro que o nome do Sérgio Menezes não foi esquecido no texto, ele aparece mais abaixo antes do nome do saudoso Ivo Pinho.
    Volte sempre!
    Gostaria que vc me enviasse seu e-mail para mantermos contatos.
    Favor mandar para jolasil@gmail.com.
    grande abraço

    ResponderExcluir
  9. Ok. Perdoe-me a falta de atenção. Culpa da empolgação da minha visita ao seu blog. Enviarei meu e-mail.

    Um grande abraço.
    Luiz Roberto Borges

    ResponderExcluir
  10. Parabéns pelo trabalho no blog! Adorei essa riqueza de informações.

    ResponderExcluir
  11. Olá grande João Lázaro... que bom eu ter encontrado esta página. sensacional! participei da primeira turma de formação de locutores, cujo processo aliás está muito bem explicado. Inicialmente fazia locução comercial, um programa matinal chamado "Vamos Acordar Pessoal" e depois o radio-jornalismo. Também não vi o nome do Itamar, que era controlista! Não sei também se o nome Anselmo Domingos Simões a mim se refere. Sou o Anselmo Domingos de Oliveira Pantoja. O nome artistico era "Anselmo Domingos". Tempos bons.Duvido que alguém lembre o que aconteceu, na rádio e no Brasil,por volta das 18:00 horas do dia 13.12.1968!!! eu lembro..
    Grande abraço. Gostaria de entrar em contato. anselmopantoja@yahoo.com.br

    ResponderExcluir
  12. ai ai....olha joão, eu morei na radio educadora, minha mãe ficou viúva com 7 filhos para criar e a igreja acolheu nossa familia, meu padrinho é padre Gaetano maiello, sou a caçula da familia, tenho um irmão chamado antonio,(galo cego), a maria de lourdes (dinha) irmã ana maria pereira, sei que sabes quem nós somos.... obrigada por me trazer de volta a minha infancia, viajei mesmo, muito linda a musica, me lembro correndo pelos corredores da radio, e minah mãe atras de mim para eu não atrapalhar nada.. eu penso que ainda cheguei a participar de um programa seu... muitas saudades, beijo grande, e obrigada!

    ResponderExcluir
  13. Que bom Goretti...que você também viveu entre essa turma boa!
    Me lembro sim de vocês.
    grande abraço

    ResponderExcluir
  14. João, atualmente estou morando em portugal, mas, em março retorno ao Brasil, e vou ver se consigo digitalizar fotos que tenho daquela época, tenho muitas, fotos com o Irmão Francisco Mazzolleni (caterpilar)fotos onde passávamos as férias na ilha de santana,onde atarvessava-mos de barco para a ilha com os irmãos pracaxi.... boas lembranças, em breve estare a te enviar. beijo grande.

    ResponderExcluir
  15. Desculpe a troca de letras, no comentário acima...rssss

    ResponderExcluir
  16. OK Goretti, será bem-vindo tudo que você puder conseguir para o blog.
    Muito obrigado.
    Fico no seu aguardo.
    grande abraço

    ResponderExcluir
  17. Olá João,
    Sou filha do Remy do Rêgo Barros, citado nessa matéria, e devo dizer que fiquei emocionada quando lí, por trazer de volta lembranças dos meus tempos de criança, quando acompanhei(ouvindo os comentários de meu pai)o trabalho de criação da RE. Infelizmente, faz 6 anos que ele faleceu, mas tenho certeza de que se estivesse vivo, ficaria muito feliz ao recordar esse tempo.

    ResponderExcluir
  18. Obrigado à filha do Remy que infelizmente não deixou seu nome.
    Favor me escrever para o e-mail jolasil@gmail.com, preciso conversar com você.
    grande abraço

    ResponderExcluir
  19. Olá João,
    Sou Maria José, fui casada com uma pessoa que trabalhou na Rádio Educadora São José de Macapá..o Mário Augusto Barbosa.
    Fiquei muito feliz pela lembrança !!!
    Afinal ele amava o que fazia !!!
    Infelizmente ele não está mais no nosso meio para ver isso...
    Valeu!!!
    Um grande abraço

    ResponderExcluir
  20. sou regina crispo fiquei emocionada de ver nomes ilustres que inclusive foi minha professora maria das dores gomes e morei dos 3 anos aos 18anos ,mas pouco sabia sobre assunto embora nao resida mas ;MACAPA SERA MINHA ETERNA CIDADE DA INFANCIA E ADOLECENCIA .PARABENS PELO TRABALHO

    ResponderExcluir
  21. Parabéns Joao lazaro, fiquei emocionado em vê a história da milha querida Radio Educadora de São Jose de Macapá,a Educadoras fez parte da minha infância

    ResponderExcluir

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...