O Central, foi o primeiro bairro de
Macapá.
Nosso registro retirado do fundo do
baú de lembranças, mostra fotos de uma rua, no trecho antes denominado de
Bairro da Favela, como era conhecido no início do Território Federal do Amapá.
A Avenida Mendonça Furtado começa em uma área do centro histórico, onde antes
localizava-se o Formigueiro, um núcleo populacional que concentrava boa parte
dos primeiros moradores, situados na área de entorno do prédio mais antigo da
cidade: a Matriz de São José.
Na primeira imagem dos anos
sessenta, compartilhada pelo amigo Ronaldo Picanço, vemos a Mendonça Furtado
com o seu canteiro central recém colocado e ainda de chão batido numa visão
espetacular a partir da rua Eliezer Levy, Favela a dentro.
Observamos pela esquerda, em
primeiro plano o muro do Cemitério N. Sª da Conceição, seguido da residência da
família do tradicional pioneiro macapaense Zacarias Monteiro Leite.
Pela direita podem ser
identificadas: a primeira casa, que foi residência do jornalista Paulo Conrado Bezerra e família; na segunda casa morou a família "Rola"; na casa 3 moravam o
Sr. Antônio e a prof.ª Nancy Costa e família; no quarto terreno situava-se o sobrado com comércio e residência do Sr. José Picanço de Menezes
(Cacú).
Nessa segunda foto, compartilhada
pela amiga Alcinéa Cavalcante, vemos algumas figuras do bairro da Favela
fazendo pose sobre uma antiga ponte armada sobre o igarapé da Fortaleza, que
morria atrás do Hospital Geral de Macapá e passava na parte baixa da Mendonça
Furtado entre as ruas Jovino Dinoá e Odilardo Silva. A turma residia na área
circunvizinha. Consta, que o moreno deitado é o Ubaldo Mafra. No meio também
estava o Jurandino, popular Carudo. Há muitas dúvidas sobre as identificações. (Informações
de Nilson Montoril)
Na parte alta da imagem, aparece
uma casa onde funcionou a Agência Zola, mas à época era o comércio do seu
Manezinho esposo da dona Júlia, mãe do Breca e do Osmar Melo (que foram
goleiros do Santana).
O Osmar que depois foi radialista e
o seu Chaguinha (um dos pioneiros do carrinho de mão em Macapá) moravam em
quartinhos que ficavam do lado da casa do crioulo Jorge. (Fonte: Blog da
Alcinéa Cavalcante)
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