quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Foto Memória de Macapá: O professor e o atleta

Nossa Foto Memória de hoje, foi compartilhada com o blog, pelo colaborador Gil Constâncio de Lima Rodrigues.
Trata-se de um registro histórico fotográfico de dois jovens estudantes da Escola Industrial de Macapá, na frente do “Caixa de Cebola”, em 1956.
Ele aparece na foto, ao lado de seu companheiro de escola Aécio Flavio Mota, o Aécio corredor, lembram dele?
O Gil Rodrigues, foi o criador da Amaflam, mas que acabou vendendo para o Jorge, irmão dele, o direito de propriedade da loja, pelo compromisso do emprego, de professor, que tinha.
Gil contou que nasceu no Cassipore município de Oiapoque em 1939, fez o primário lá e foi pra Macapá em 1953 fazer o exame de admissão, para ingressar no curso ginasial na Escola Industrial de Macapá. Fez o curso de férias em 61 e foi lecionar na aldeia galibis de 61 a 63. Em 1965 foi pra Fortaleza/CE fazer o curso de formação de professores em artes industriais. Ficou lecionando na Escola Anísio Teixeira até 1971. Lecionou também, no Instituto Cristo por 4 anos, depois voltou a Macapá em 1972, fundou a Amaflam, e em 74 foi readmitido no Governo, onde lecionou no Tiradentes, Irmã Santina Reolli e Gonçalves Dias.
Aposentado, desde 1993, Gil Rodrigues completou 80 anos em 1 de setembro deste ano.
Seu colega de escola, Aécio Mota, já falecido, destacou-se na cidade como exímio corredor nas provas de pedestrianismo, na mesma época de Ernesto Dias Neto, Juvenal e muitos outros atletas.
Lembro de um post publicado pelo João Silva, em 31 de março de 2012, em que ele destacava o pedestrianismo no Amapá, como um dos principais atrativos dos Jogos Escolares. Ele dizia que “na época da FAD, o pedestrianismo era levado a sério e muita gente comparecia aos locais das competições ou se reunia ao longo dos percursos a serem cumpridos pelos corredores. Os atletas participavam das preliminares para a São Silvestre e Archer Pinto, disputadas em São Paulo e Manaus, respectivamente.” Ele citava também, “a rivalidade que existia entre Ernesto Dias Neto e Aécio Flávio de Oliveira Mota, que defenderam o Macapá, São José, Cea Clube, e sucederam a Juvenal, outro grande nome do pedestrianismo do Amapá.”

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Fotos Memória de Macapá: Veterinário Antônio Vasques e o contabilista Benedito Paiva (Bena)

Revirando hoje os arquivos do blog, encontrei essas fotos de dois pioneiros de Macapá. Como conheci as feições, mas não lembrava dos nomes, recorri ao amigo Nilson Montoril que me ajudou a clarear as lembranças e esclarecer se tratar das duas pessoas que eu supunha num primeiro momento.
O de chapéu à esquerda das imagens, é o veterinário Antônio Clóvis Queiroz Vasques e o de branco, Sr. Benedito Pedro Paiva (Bena). 
“O Dr. Vasques era médico veterinário da Divisão de Produção e Pesquisa. Seu trabalho estava mais ligado ao Centro Agropecuário da Fazendinha. O Seu Bena era contabilista do Serviço de Administração Geral - SAG. São falecidos há bastante tempo!”.
O Dr. Antônio Vasques residia na Procópio Rola, Vila IPASE, bem em frente à casa do Dr. Alberto Lima.  Na mesma rua onde moravam a professora Annie Viana da Costa e o Sr. João Batista Travassos de Arruda, entre outros. 
Seu Bena (que também era guarda-livros), morava numa casa de muro alto, ao lado da Maçonaria “Duque de Caxias”, na Av. Coriolano Jucá, no centro da capital. 
Era vizinho de rua dos pioneiros: Diógenes Silva, Otaciano Pereira (Bar e Mercearia Vitória depois Frigorífico Brasil Norte), os irmãos José e Mundoca Bezerra, Nilton Cardoso, Josefina Davis (Hotel Santo Antônio), Ituassú Oliveira, Raimundo Nascimento (Sonoros Caçula), Eleres Muniz, Rui Tostes, Adauto Benigno, Edmundo Moura, família Barcessat, Café Society, família Lacerda,  Abdallah Houat, família Remédios, José Neves (Fábrica Amapaense - cônsul de Portugal), e os irmãos Nelson e Michael Abraão.
Dr. Vasques e Seu Bena, dois pioneiros que passaram pelo Amapá.
Fotos de Arquivo. Fotomontagem de Rogério Castelo.
Colaboraram: Nilson Montoril, Jocy Furtado, Haroldo Pinto, Guilherme Jarbas e Ernani Marinho)
(Última atualização às 18h)

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Fotos Memória de Macapá: Construções de vários prédios na cidade

Hoje venho trazer vários registros de construções de alguns prédios da cidade de Macapá.
O primeiro é um recorte do jornal “Novo Amapá”, que nos mostra o final da construção do prédio do Colégio Amapaense, em 1966.
No segundo registro temos as imagens da Construção do Aeroclube de Macapá, em 1953.
Neste terceiro registro temos imagem do acabamento do prédio do Colégio Comercial “Gabriel de Almeida Café”, em 1971, na administração do Governador Ivanhoé Gonçalves Martins.
Esses resgates foram compartilhados pelo amigo Sebastião Ataíde, o nosso Sabá Ataíde, veterano e dedicado funcionário da Imprensa Oficial e um amapaense interessado em manter viva a memória da cidade que lhe serviu de berço.
Grande abraço e obrigado Sabá!
Fonte: Fotos (Sabá Ataíde)

domingo, 8 de setembro de 2019

Foto Memória de Macapá: Antigo Fórum de Macapá, sem os Leões

Tão logo assumiu o governo do Amapá, em 25 de janeiro de 1944, o primeiro administrador do recém-criado Território Federal, Janary Gentil Nunes, iniciou a estruturação física e política da região. Realizou várias obras na capital Macapá como: escolas, casas, hospitais e inúmeras repartições públicas. 
Entre os prédios implantados estava o do antigo fórum, localizado bem à frente da cidade, voltado para o rio Amazonas. Demorou dois anos para ser concluído.
O terreno reservado para a edificação do Fórum pertenceu à família do Sr. Julião Tomaz Ramos - Mestre Julião, grande líder político da comunidade negra de Macapá.
Sua inauguração ocorrida em 25 de janeiro de 1953 - como parte da programação alusiva aos 9 anos da instalação do Território do Amapá e de seu governo - contou com a presença do Ministro da Justiça, Francisco Negrão de Lima. Ao ser inaugurado, o Fórum ainda não tinha os Leões posicionados na sua parte frontal conforme registra a foto acima.
Os leões do Fórum foram esculpidos pelo lusitano Antônio Pereira da Costa, a partir de uma forma confeccionada pelo Sr. Jorge Marceneiro que residia no bairro do Trem, na quadra dos Escoteiros do Mar Marcílio Dias.
Mais do que elementos arquitetônicos decorativos, os leões são figuras simbólicas de guarda e proteção à propriedade. Seriam os guardiões.
Em 1990, o prédio foi cedido a OAB-Amapá, embora estivesse destinado à Biblioteca e Arquivo Público de Macapá. Em 1995, a Assembleia Legislativa aprovou a doação do imóvel. No Fórum, funcionaram: O Tribunal do Júri, a Promotoria Pública, o Cartório de Registro Civil, o Cartório de Imóveis, o Juizado de Direito, o Cartório do 2° ofício da Comarca de Macapá e o Tribunal Regional Eleitoral. Foi no Fórum dos Leões que o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá iniciou suas atividades, em 1991.
O Prédio em questão, obedece ao estilo neoclássico histórico, apresentando aspecto sóbrio e majestoso com linhas greco-romanas. Sua fachada principal apresenta sob o frontão colunas "Corintias" em pedra de lio.
Além das reuniões do Juri também foram realizados importantes "Enlaces Matrimoniais", de muitos pioneiros da cidade.
Após as cerimônias cíveis ali realizadas, os nubentes recebiam as bênçãos nupciais na Catedral de São José.
Saiba mais aqui
Fonte: Edgar Rodrigues,  (blog Coisas do Amapá)

sábado, 7 de setembro de 2019

Fotos Memória de Macapá: PRIMEIRO DESFILE CÍVICO REALIZADO NA FORTALEZA SÃO JOSÉ

Por Nilson Montoril
No dia 7 de setembro de 1945, data da Independência do Brasil, a cidade de Macapá via pela primeira vez um desfile cívico realizado na Fortaleza São José. Desde cedo o povo saiu às ruas, rumando para a vetusta edificação militar, que ainda se encontrava em restauração. Ornamentada com galhardetes verde-amarelos e com enormes bandeiras do Brasil, nosso monumental patrimônio histórico, uma das sete maravilhas nacionais foi pouco a pouco sendo tomada por populares. A guarnição da briosa Guarda Territorial ali instalada, era a responsável pelos trabalhos de restauração. Vale dizer que, quando da instalação do governo do Território Federal do Amapá, a velha fortificação estava em ruínas. A Guarda Territorial não era apenas uma corporação paramilitar, mas também uma força tarefa para recuperação de prédios públicos e prestação de serviços comunitários. Por isso, contava com o concurso de pedreiros, carpinteiros, marceneiros, alfaiates, sapateiros e, atuando como mantenedores da ordem, reservistas de primeira categoria.
Às 8 horas, o governador Janary Gentil Nunes chegava à Fortaleza São José, envergando seu uniforme de capitão da arma de Infantaria do Exército, sendo saudado pelos toques militares de estilo e hasteou o pavilhão nacional no mastro grande erguido no bastião de São José, o que atualmente é o mais próximo do Banco do Brasil. Enquanto a bandeira era hasteada a multidão cantava o hino pátrio. Houve saudação cívica realizada pelo governador e pelo capitão Humberto Pinheiro de Vasconcelos, diretor da Divisão de Segurança e Guarda e comandante da Guarda Territorial. Em seguida, ao rufo dos tambores da banda marcial dos escoteiros do Pará, que se encontrava na cidade desde o dia anterior, foi acesa uma garbosa tocha simbolizando a chama cívica que os brasileiros precisam cultivar. A parada cívica foi comandada pelo 1º Tenente Paulo Eleutério Cavalcante de Albuquerque, chefe do Serviço de Informações do governo territorial e estava primorosamente organizada. As entidades que desfilaram cobriram o curto trajeto entre os baluartes São Pedro e Nossa Senhora da Conceição.
A delegação da Federação Paraense de Escoteiros, chefiada pelo Capitão Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão. Abriu o desfile ao som de sua contagiante banda marcial. Posteriormente, apresentaram-se os alunos do Grupo Escolar de Macapá, integrantes do Amapá Clube, Esporte Clube Macapá e Cumaú Esporte Clube. A Guarda Territorial fechou a parada de 7 de setembro. Um acontecimento marcado por fortíssima emoção ocorreu por ocasião do desfile alusivo aos 125 anos da Independência do Brasil. O ex-pracinha Alfredo Fausto Façanha marcou sua presença envergando o uniforme do 6º Regimento de Infantaria da Força Expedicionária Brasileira que usou nas batalhas de Montese, Pao e Castelo Novo, contra forças alemãs que ocuparam a Itália durante a segunda guerra mundial. Alfredo era natural do lugar Floresta, na região das ilhas do Pará, que, até a criação do Território Federal do Amapá, a 13 de setembro de 1943, pertenceu ao município de Macapá.
Com a edição do ato que desmembrou do Estado do Pará as terras do atual Estado do Amapá, o Rio Amazonas passou a ser o limite natural entre as duas unidades administrativas do país. Nasceu em 1921 e ao ser convocado para a guerra tinha 23 anos de idade. Embarcou para a Itália em dezembro de 1944, desembarcando em Nápoles dia 8 de fevereiro de 1945, entrando imediatamente em atividade. Com a rendição dos alemães a 8 de maio de 1945, as hostilidades cessaram e os pracinhas brasileiros retornaram ao solo pátrio. Como soldado da 8ª Região Militar, contingente da Amazônia, Alfredo Fausto Façanha embarcou para o Rio de Janeiro no dia 6 de junho. Era filho de Augusto Fausto Façanha e Amélia Maria Façanha. À noite, no Cine-Teatro Territorial, o ex-pracinha participou de uma sessão cívica e narrou lances dramáticos dos combates em que esteve presente.
Em 1953, ocorreu o último desfile cívico na Fortaleza. O efetivo estudantil e de outras entidades que sempre participaram do evento forçaram sua realização em outro local. No flagrante vemos a tropa de Escoteiros do Mar Marcílio Dias a postos no baluarte Nossa Senhora da Conceição, local onde estava fincado o mastro para o hasteamento da Bandeira Brasileira e o palanque das autoridades. Dai, os participes do desfile tomavam o sentido do baluarte São Pedro. Observe como prevalecia o usa de roupa branca feita de linho por parte dos populares.
Fonte: Texto de Nilson Montoril, publicado em 12 de setembro de 2013, no blog Arambaé do historiador, e reproduzido na íntegra no blog Porta-Retrato.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Foto Memória de Macapá: Dr. Acilino de Leão Rodrigues

Acilino de Leão Rodrigues nasceu em Macapá no dia 17 de julho de 1888.
Estudou no antigo Liceu Paraense, em Belém, transferindo-se depois para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal, onde se formou em 1909 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
De volta a Belém em 1910, iniciou-se na política ainda durante o governo de João Antônio Luís Coelho (1909-1913), elegendo-se deputado estadual. Casou-se em 1916 com Amélia Ribeiro Leão. Um dos fundadores da Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, lecionou nessa faculdade, na Faculdade de Direito e na Escola de Agronomia e Veterinária do Pará. Em outubro de 1934 elegeu-se deputado federal na legenda do Partido Liberal do Pará, fundado por Joaquim de Magalhães Barata, exercendo o mandato de maio de 1935 a 10 de novembro de 1937, quando, com o advento do Estado Novo, os órgãos legislativos do país foram suprimidos.
Membro da Academia Paraense de Letras, de que havia sido um dos fundadores, estava em campanha para disputar novamente uma cadeira de deputado federal quando faleceu em Belém no dia 27 de setembro de 1950.
FONTES: ARQ. GETÚLIO VARGAS; Boletim Min. Trab. (5/36); CÂM. DEP. Deputados; Diário do Congresso Nacional; ROQUE, C. Grande.
Disponível em: encurtador.com.br/suDU8




quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Fotos Memória da Igreja Católica: Primitiva casa dos Missionários da Sagrada Família, em Macapá

Trazemos hoje para o Porta-Retrato uma relíquia histórica, em diferentes ângulos, de um primitivo barracão que abrigou os membros Missionários da Sagrada Família, em Macapá, e que se situava à Rua São José esquina com Av. Mendonça Furtado, ao lado da Igreja Matriz de São José, o mais antigo monumento da cidade.
Os primeiros missionários da Sagrada Família (MSF) chegaram para residir em Macapá, em 1911. Esses primeiros religiosos MSF foram João Henrique Paulsen, Hermano Elsink e irmão Boaventura Hammouche, que deram por fundada oficialmente a comunidade em 14 de agosto. Em 1912 chega o quarto padre: José Maria Lauth, para assumir a função de superior local, ficando em Macapá até 1923.
Esses padres permaneceram no Amapá até 1948, quando passaram a região para o comando do Pime (Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras).
(Fonte: Edgar Rodrigues via Amapá.Net)
Primeira foto de 1910
Segunda foto de 1913
Terceira foto de 1949
Quarta foto de 1955
Com a chegada dos padres do PIME, é erguido em seu lugar o prédio da Prelazia de Macapá.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Foto Memória de Macapá: Histórico barracão da Macapá antiga

Nossa Foto Memória de hoje relembra uma edificação da Macapá de outrora, que ficava localizada no Largo de São Sebastião, centro histórico de Macapá, conhecido como Largo da Matriz, atual Praça Veiga Cabral.
Pesquisando registros fotográficos antigos, pode-se ter uma ideia do local onde estaria erguida aquela destacada moradia, na direção da última mangueira ao final da vila à direita da foto acima, datada de 1908, extraída do álbum do Estado do Pará.
Outra foto de 1916, extraída do livro "Padre Júlio, Sua Vida e Sua Missão", mostra a casa que abrigou as freiras da Congregação das Filhas do Sagrado Coração Imaculado de Maria, em Macapá.
Segundo o historiador Nilson Montoril, a sede da congregação era o prédio a que nos referimos, na esquina da Rua São José com a atual Avenida Presidente Vargas. Depois que as freiras deixaram a cidade o imóvel abrigou o "Armazém do Povo" de Manoel Eudóxio Pereira, o Pitaíca, o Escritório de Contabilidade de João Wilson Carvalho e parte da Divisão de Segurança e Guarda, na fase Território do Amapá. As duas mangueiras frondosas que ficavam em frente, foram retiradas em 1970.
O historiador Edgar Rodrigues comenta que ao lado do escritório do Sr. Wilson Carvalho, funcionava a ourivesaria do pai dele, Raimundo Cardoso Rodrigues (Badico). E que o resto da casa era a residência da família.
Segundo Edgar, depois que as religiosas da Congregação das Filhas do Coração Imaculado de Maria se transferiram para Caucaia, no Ceará, o casarão foi vendido para o sr. Abraão Peres, que o alugou para o sr. Wilson Carvalho e para o pai dele. Isso nos anos 60.
Segundo Nilson Montoril, nesse prédio também funcionou, para o lado da Rua São José, o famoso “Café Continental” um bar de propriedade do senhor Natã, em sociedade com o comerciante Mair Naftali Bemerguy. Na verdade o nome correto dele era Nuta Wolf Pecher. A pronúncia do nome nuta, que é Natã, originou a forma como a maioria dos que o conheceram o chamasse de Natan.
Mair Bemerguy e o Nuta eram membros da comunidade judaica de Macapá e primos.
O jornalista Ernani Marinho lista ainda alguns estabelecimentos comerciais que existiram no casarão, tais como as portas do Serapyo e do Lateral, logo depois o Banavita, da senhora Tereza, chamado Royalbriar, (lanchonete do sr. Moura Serra, cuja especialidade que dava nome à casa, era bananada com nescau, além dos procuradíssimos sangue de vampiro e garapa com donzela) e do restaurante da D. Izaura, mãe do Zé Elson, lateral do Juventus, que ficava colado ao Continental.
Nilson crê que o Serapyo tenha iniciado suas atividades como ourives, em Macapá, trabalhando com o seu Badico, pai do Edgar Rodrigues. Depois ele começou a treinar basquete no Juventus Esporte Clube.
Quando o Serapyo deixou a casarão foi para uma casa do Wilson Carvalho, na São José entre Raimundo Álvares da Costa e Ernestino Borges, montando uma oficina que cuidava de joias e bicicletas.
Segundo Nilson Montoril,  essa paisagem só começou a mudar a partir de 1970, quando o governador Ivanhoé Gonçalves Martins iniciou o plano de remodelação do centro de Macapá. Uma comissão especial foi constituída para avaliar os velhos casarões construídos em Taipa de mão e de pilão. O parecer da comissão deu conta de que os imóveis não suportariam quaisquer tipos de reforma, além de impedirem o alargamento das ruas.

sábado, 31 de agosto de 2019

Fotos Memória de Macapá: Gráfica São José

Hoje trago novamente ao Porta-Retrato duas fotos históricas das artes gráficas no Amapá. 
No primeiro registro, autoridades e convidados apreciam a nova impressora da Gráfica São José.
Entre outros Dom Aristides Piróvano, 1º Bispo Prelado de Macapá (de costas) em conversa com Dr. Mário de Medeiros Barbosa.
Ao fundo da imagem, atrás da máquina, conversando com duas mulheres, Sr. Alamiro Rodrigues de Souza que por muitos anos foi Diretor da Gráfica São José, e por trás dele o Prof. Mário Quirino da Silva.
Na lateral esquerda, de óculos, junto à parede está a Professora Predicanda Amorim Lopes, pioneira da educação no Amapá, e a primeira diretora da Escola Normal de Macapá.
Na foto seguinte, vemos e Padre Jorge Basile e a equipe de funcionários da Gráfica São José.
A partir da esquerda junto à parede estão:
Os 5 primeiros: Chicão, Zé das Graças, Raimundo Nazaré, Pintado e Orlando.
Os 9 mais abaixo: Pimentel (Baleia), Jorge, Nego, Canela, Fio, Esmaelino, Jeconias Araújo, Jô (servente) e o Padre Jorge Basile.
O sentado é o Zé Maria.
A gráfica São José, funcionou inicialmente na parte debaixo do prédio da antiga Prelazia de Macapá, na Rua São José, ao lado da igreja Matriz. Após o fechamento da Rádio Educadora São José ela ocupou o prédio da emissora, na Rua Leopoldo Machado, até ser desativada. A área foi vendida a um novo proprietário que optou por sua demolição. No local funciona um depósito com venda de materiais para a construção civil.
Fotos de Arquivo.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Foto Memória da Política Amapaense: Dep. Coaracy Nunes tomando posse na Câmara Federal

O historiador Nilson Montoril, publicou no blog dele, em outubro de 2013, foto de 1947, da solenidade de posse do advogado Coaracy Gentil Nunes, no cargo eletivo de deputado federal, na condição de representante do Território Federal do Amapá. Coaracy Nunes foi eleito no pleito realizado no dia 19 de fevereiro de 1947, sem concorrente. Em 1950, obteve nova vitória nas urnas e em 1954, iria tentar a reeleição pela segunda vez. Coaracy Nunes era identificado na Câmara Federal como "Deputado da Amazônia", porque não se atinha apenas a defender as causas do Amapá, más sim de todas as unidades da região Norte do Brasil.
Foto do acervo pessoal de Nilson Montoril
Fonte: Blog Arambaé

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Foto Memória da Política Amapaense: Dep. Coaracy Nunes e Dr. Hildemar Maia

Esse registro histórico de Coaracy Nunes e Hildemar Maia, direto do acervo pessoal da família Maia, foi postado na Rede Social por Gracinha Nunes Gosling, filha do deputado, e agora trazemos para os amigos do Porta-Retrato, como nossa Foto Memória de hoje.
Coaracy Gentil Monteiro Nunes foi o primeiro deputado federal, pelo Amapá. Era irmão de Janary Gentil Nunes, primeiro governador do estado.
Advogado e funcionário público, integrou o Conselho Nacional de Previdência e o Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Comerciários (IAPC), além de cursar a Escola Superior de Guerra.
Após a criação do Território Federal do Amapá em 1943 trabalhou ao lado do irmão, o governador Janary Gentil Nunes.
Em 21 de janeiro de 1958 morreu em um acidente aéreo, nas matas do Macacoari.
Em sua homenagem a Usina do Paredão foi nomeada Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes.
Hildemar Pimentel Maia, paraense, advogado, Promotor Público da Comarca de Macapá, político e suplente do Dr. Coaracy Nunes.
Fonte: Facebook

sábado, 24 de agosto de 2019

Foto Memória da Educação do Amapá: Jogos Estudantis do Amapá - Atletas do Ano

Navegando pela internet na manhã deste sábado (23/8/2019), encontrei um recorte escaneado do Jornal Novo Amapá nº 1702 de 20 de setembro de 1973 - publicado há quatro anos, em maio de 2015, pelo amigo Sebastião Ataíde - mostrando dois destaques dos jogos estudantis do Amapá, que ganharam os títulos de atletas do ano. Ela é Janete Picanço Chaves, do Instituto de Educação (filha do saudoso José Maria Chaves), e ele o Manoel Sardinha, do Ginásio Augusto Antunes, de Santana. Um bom exercício de memória!
Fonte: Sabá Ataíde ( Facebook )

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Foto Memória de Santana: ORFANATO "SÃO JOSÉ" - EDUCANDÁRIO PIONEIRO DO AMAPÁ

Por Emanoel Jordânio 
Construído em 1949, em Ilha de Santana, foi idealizado pelo padre italiano Simão Corridori para abrigar filhos de famílias carentes que residiam na região. O projeto de implantação dessa entidade deu-se através de algumas visitas feitas pelo padre Corridori por localidades e vilarejos ribeirinhos situados na região amazônica, onde o religioso concluiu a necessidade de uma melhor “infraestrutura” com relação ao setor educacional do povo rural, ou seja, a construção de grupos escolares ampliaria as oportunidades de ensino.
Em abril de 1949, padre Simão Corridori fez sua primeira visita à Ilha de Santana, onde realizou comunhão pascal, procissão e novena, além de casamentos e batizados. A população da localidade chegava em 30 famílias espalhadas, contendo uma escola rural, uma casa de saúde e uma pequena Capela, esta dedicada à Nossa Senhora de Sant’ Anna.
Um pouco afastado dessa povoação que o padre Simão adquiriu uma extensa área de terras da Prelazia de Macapá, onde antes funcionava a antiga Casa dos Padres da Sagrada Família, para ali dar início ao projeto de construção do Orfanato “São José”.
Em 23 de julho de 1949, o jornal “Amapá”, em sua edição 228, publica os Estatutos do futuro Orfanato “São José”, ainda em fase de construção. Em 25 de outubro desse mesmo ano, padre Simão passa a residir fixamente na Ilha de Santana, iniciando de imediato os trabalhos de adaptação do local eclesiástico para o funcionamento da entidade. O local também era conhecido pelos ribeirinhos de “Ponta do Pimental” ou “Santa Maria”.
No início do ano de 1950, já estavam construídos 04 prédios, onde funcionariam o ensino primário, o corpo docente, a cozinha (e a cantina) e uma área para o lazer. Em março desse mesmo ano, 18 órfãos desamparados foram trazidos para o Orfanato, iniciando os trabalhos de cuidados pessoais e morais.
Não demorou para que o local se tornasse uma “cidade” de amparo aos órfãos carentes da região, chegando a acomodar 41 crianças em 1952.
Através desse trabalho de amparo que, em 24 de novembro de 1952, o Orfanato “São José” foi matriculado na Divisão de Educação do Território Federal do Amapá, registrando-se no Conselho Nacional do Serviço Social, sob o nº 3.806 desse dia.
Em dezembro de 1954, pelo menos 45 crianças já estavam no referido Orfanato, o que obrigou o seu primeiro Diretor e fundador, Padre Simão Corridori, a investir na instalação de máquinas de marcenaria, para a produção de moveis, motivando na rápida ampliação de encomendas locais.
Com a lamentável morte de seu fundador (Simão Corridori) – ocorrida em 09 de janeiro de 1957 –, o Orfanato passa a ser dirigido pelo padre Mário Fossati a partir de 29 de julho do mesmo ano. Apesar de um bom trabalho social e a expansão do local para acomodar novos internos, padre Mário viu que a entidade sofria com a carência de recursos para continuar com o tal trabalho.
(Foto: Reprodução /  blog Santana do Amapá)
Em fevereiro de 1961, a Prelazia de Macapá envia o padre Ângelo Biraghi para auxiliar o padre Mário nos trabalhos educacionais do Orfanato, mas observa a carência de internos (que não chegavam a 15) prejudicava a continuação dos trabalhos, o que levou a Prelazia a decidir pelo desmantelamento do Orfanato, onde iniciou, em 04 de maio corrente, a venda dos animais ali criados (gado, ovelhas, galinhas) e posteriormente das máquinas agrícolas e marcenaria, embarcadas no navio “São Raimundo” e levadas para Macapá.
Triste, o “irmão católico” Francisco Mazzoleni foi testemunha da venda desse material do Orfanato, pois, via acabar em nada todo seu trabalho ao lado do padre Simão Corridori desde sua implantação na Ilha de Santana em 1949.
Em 1º de maio de 1962, o Bispo de Macapá Dom Aristides Piróvano arrenda a última casa (um barracão), juntamente com o terreno, onde um dia funcionou o Orfanato “São José”, para o barqueiro Amador Primavera da Silva, apagando, assim, a trajetória de uma das primeiras entidades de ensino da Ilha de Santana.
Texto de Emanoel Jordânio, postado, originalmente, na quarta-feira, 16 de junho de 2010, 
no blog MEMORIAL SANTANENSEe reproduzido integralmente no blog Porta-Retrato.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Foto Memoria de Macapá: Desportistas Francisco Meirelles, Benedito Marinho e Roberto Macedo com Lourenço Tavares de Almeida

Registro dos anos 70, publicado pelo amigo João Silva, na Rede Social, mostra os cartolas do Clube do Remo, Roberto Macedo e Francisco Meirelles, que aparecem nas imagens com Benedito Marinho presidente do São José, e Lourenço Tavares de Almeida, pai do craque Zezinho Macapá.
É o ato em que, Lourenço Almeida, assinava contrato para o filho Zezinho Macapá, que era menor de idade na época, ir jogar no Leão Azul paraense.
Além do Clube do Remo, Macapá, Trem, İndependente e Seleção Amapaense, Zezinho Macapá jogou quatro dos dez anos oitenta fora do Brasil, no Desportivo Del Valle, do Equador.
Foi um dos 'diamantes' do futebol amapaense, como registra jornal da época, para lembrar alguns que brilharam intensamente, no futebol paraense, como Biló, Aldo, Bira, Zezé, Faustino, Tiaguinho, Marcelino, Jorginho Macapá, Jardel, Mareco, Celso, Roberto Gato, Durval 'Fuscão Preto' e outros.
Fonte: Facebook

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Foto Memória do Esporte Amapaense: Time do Guarany Atlético Clube

Mais uma Foto Memória compartilhada com o blog Porta-Retrato, pelo amigo Franselmo George, de seu rico acervo sobre os times do esporte amapaense.
É outro registro histórico do Guarany Atlético Clube, dos anos 60.
Nas imagem vemos, a partir da esquerda, em pé: Nozo, Brito  Lima, Manga, Mumundo, Pompeu  e Chaves.
Agachados: Abdon, Chiquinho, Titico, Messias e Dinair.
Resumo Histórico - O Guarany Atlético Clube é um clube de futebol, da cidade de Macapá, capital do estado do Amapá, fundado em 1955.  Suas cores são o azul e o amarelo. Foi campeão estadual em 1977. Bicampeão amapaense de futsal (1997/1998). Várias vezes campeão amapaense de basquetebol nas categorias da modalidade. Vencedor em natação, voleibol, pedestrianismo, tênis de mesa...etc. É presidido atualmente por Socorro Correa, filha caçula do senhor Milton Corrêa - fundador e presidente vitalício do clube - e mantém suas atividades no futebol amador. (Wikipédia)

domingo, 18 de agosto de 2019

Foto Memória do Esporte Amapaense: Time do Guarany Atlético Clube.

Há 25 anos, morria em acidente automobilístico, em 18 de agosto de 1994, o desportista Milton de Souza Corrêa, fundador do Guarany Atlético Clube, em 19 de abril de 1955. Na época ele estava com 67 anos.
O “bugre” dá época se tornou uma potência, tanto no futebol quanto em diversas modalidades esportivas, como: natação, futebol de salão, handebol, vôlei e basquetebol.
Seu Milton foi um baluarte, que soube superar todas as dificuldades e vencer todas as barreiras para tornar o Guarany, num grande clube.
Milton Corrêa, ocupou o cargo de presidente benemérito do Conselho Regional de Desportos, o CRD - entidade equivalente hoje à federação de futebol.
Também era sócio proprietário do Esporte Clube Macapá, além de um dos fundadores do grupo de escoteiros Veiga Cabral, no bairro do Laguinho, em Macapá. Outra paixão de Milton Corrêa eram os meios de comunicação - rádio e jornal impresso.
Após sua morte, uma Lei Estadual, mudou o nome que até hoje batiza o estádio “Zerão”, para Estádio Estadual “Milton de Souza Corrêa”.
Em 1994, depois da morte do piloto em 1º de maio daquele ano, o estádio chegou a ser batizado com o nome de Ayrton Senna.
Inaugurado em 1990, o Zerão tem agora a capacidade para receber 13.680 espectadores. A arquibancada coberta foi reestruturada, as entradas revitalizadas, e o estádio ganhou Museu do Esporte e Calçada da Fama. O charme característico do Zerão está mantido: a marca do círculo central divide o campo em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul.
O gramado, que tem um eficiente sistema de drenagem, é de alta qualidade.
Toda a estrutura física da arena está adaptada à Lei de Acessibilidade e aos critérios de segurança estabelecidos pelo Estatuto do Torcedor.
Fontes: Franselmo George, Guarany Atlético Clube e Globo Esporte/AP

sábado, 17 de agosto de 2019

Foto Memória da Mineração Amapaense: Janary Nunes mostra manganês do Amapá ao Pres. Getúlio Vargas

Nesse memorável registro fotográfico, datado de 1951,  que hoje pertence ao Acervo Histórico do Amapá...
...vemos Janary Gentil Nunes, primeiro governador do estado, em audiência  com Getúlio Vargas no Palácio Rio Negro, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, mostrando ao presidente do Brasil, pedra de minério de manganês, recolhida no início dos anos 40. Esse gesto simbólico, seria o pontapé inicial à exploração mineral no antigo Território Federal, com o advento da ICOMI.
Resumo histórico - A primeira constatação da presença de manganês no Amapá foi levantada pelo engenheiro Josalfredo Borges, a serviço do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em local indefinido às margens do rio Amapari. Com a criação do território federal, em 1943, a pesquisa despertou o interesse do interventor, o capitão Janary Gentil Nunes. Para o militar, a mineração seria a base da economia e do desenvolvimento do território, ao invés da pesca e dos produtos tradicionais de extração, como a borracha ou a castanha. Em 1945, ele ofereceu um prêmio em dinheiro para quem fornecesse informações que levassem à identificação de depósitos de minério de ferro. Um comerciante ribeirinho chamado Mário Cruz levou pessoalmente a Janary Nunes algumas pedras escuras e pesadas, que usara como lastro para seu barco, em busca da recompensa prometida. O material foi analisado na sede do DNPM no Rio de Janeiro, pelo engenheiro Glycon de Paiva, que constatou tratar-se de manganês de teor elevado.
O próprio Glycon foi à Serra do Navio analisar os depósitos e concluiu haver grande viabilidade comercial, mas recomendou que a exploração fosse feita por uma concessão única, que assim teria mais competitividade no mercado internacional. O interventor aceitou a recomendação de Paiva e convenceu o então presidente Eurico Gaspar Dutra (que governou o  Brasil, de 1946 a 1951), a criar, por meio do decreto-lei 9.858/46, uma área de reserva nacional englobando todo o depósito de manganês e conferindo ao território a competência para prospectar e explorar, por meio de concessão. Empresas nacionais e estrangeiras foram convidadas a visitar a região e a apresentarem suas candidaturas à exploração da área. Três empresas responderam ao convite: a Companhia Meridional de Mineração (subsidiária brasileira da United States Steel), a Hanna Coal & Ore Corporation, e a Sociedade Brasileira de Indústria e Comércio de Minérios de Ferro e Manganês (ICOMI). A brasileira ICOMI, com sede em Belo Horizonte e atuação em Minas Gerais, foi escolhida pelos nacionalistas brasileiros e venceu a concorrência contra as gigantes estadunidenses. Mas depois de ganhar a concorrência, a necessidade de capital para realizar a prospecção fez a ICOMI associar-se a outra grande companhia estadunidense, a Bethlehem Steel, maior consumidora mundial de manganês. O contrato previa que a ICOMI teria de investir no Amapá pelo menos 20% de seu lucro líquido. Ainda assim, sofreu severas críticas de nacionalistas brasileiros, que faziam objeção à participação de uma firma estrangeira no negócio, do financiamento estrangeiro e do caráter exportador da atividade. O contrato assinado em 1947 previa ainda um perímetro máximo de 2.500 hectares, o equivalente a 0,17% do território do Amapá, e o pagamento de 4 a 5% das receitas totais na forma de royalties ao governo do território.
Além da área de exploração, foi concedida à empresa uma área adicional de 2.300 hectares para a construção de instalações industriais e estações ferroviárias, além de uma vila operária, que daria origem à cidade de Serra do Navio e à vila dos trabalhadores do porto e da ferrovia, que começaram a ser construídas em janeiro de 1957 e ficaram prontas em 1959. Cada vila tinha 330 casas, alojamentos coletivos para solteiros, temporários e visitantes, e prédios coletivos (escolas, hospitais, refeitórios), abrigando até 1.500 pessoas, entre trabalhadores e familiares. A Vila de Serra do Navio foi dotada de ruas largas, postes de concreto para a fiação elétrica e telefônica, calçadas, parques, clubes com piscina, quadras esportivas, restaurante e lanchonete, drenagem de águas das chuvas e tratamento de água e esgoto. Todas as casas tinham mais de 90m² e contavam com saneamento e energia elétrica, proveniente de geradores da ICOMI. No entanto, a reserva esgotou antes do tempo previsto e a empresa deixou o local. Com a saída definitiva da ICOMI e após a instalação do município, a sede passou a ser administrada pela prefeitura, e a administração da cidade tornou-se mais eficiente. (Wikipédia)

MEMÓRIA DO MOVIMENTO ESCOTEIRO DO AMAPÁ

Nos primeiros anos do Território Federal do Amapá , os tradicionais desfiles cívicos eram realizados na Praça Barão do Rio Branco , um dos ...