Por Nilson Montoril
Ciente de que os motoristas desempenhariam um marcante trabalho no desenvolvimento do Território Federal do Amapá, o capitão Janary Nunes lhes deu amplo apoio e os orientou a tratar com muito respeito, os habitantes da zona rural.
Mesmo os locais ainda desprovidos de estradas deveriam ser acessados através de caminhos abertos nas áreas de cerrado. Nós lugares onde houvesse o mínimo de quinze crianças em idade escolar, o governo foi construindo escolas isoladas mistas, com turma reunindo meninos e meninas, com aulas ministradas por, pelo menos um professor ou uma professora. Na zona rural de Macapá, onde morava a maior parte dos munícipes, os professores(as) leigos prontificaram. Eles não tinham formação pedagógica, mas possuíam bom nível educacional. Cada professor(a) passava dois anos no interior, vindo para Macapá após esse período. As professoras pedagógicas, fornadas na Escola Normal de Belém, atuaram, inicialmente, nos Grupos Escolares de Macapá, Amapá e Mazagão. Depois, trabalharam nas sedes dos demais novos município, Oiapoque(1945) e Calçoene(1957). Muitas professoras leigas obtiveram qualificação pedagógica no Curso Normal Regional, que depois evoluiu para Escola Normal e Instituto de Educação. Cito como exemplo de casamento alicerçado no convívio de professora e motorista, o celebrado entre Maria Isaias de Castro Araújo com o meu tio paterno Gilberto Jucá de Araújo. Ele a conheceu quando ela lecionava e morava na Escola Carombert Pereira da Costa, na localidade de Ilha Redonda. O patrono da escola foi Ministro da Guerra, do presidente Getúlio Vargas.
Foto: Acervo de /Amiraldo /Bezerra
Na foto acima (1966),
Janary Nunes aparece entre motoristas que o apoiavam politicamente.
Via “Paneiro
de Lembranças” - Facebook
Nota do Editor:
Janary
Gentil Nunes(de branco) e Dr. Dalton Lima(de óculos) em meio a motoristas e inúmeros
populares pioneiros.
Atrás do Coronel Janary o comerciante Wadih El Achi, da Casa do Linho
Puro no Mercado Central; entre o Cel. Janary e Dr. Dalton estão o Sr. Armindo
Zagalo (pai do professor Carlos Zagalo), um dos primeiros motoristas do Governo
do Amapá e atrás o Sr. Otaciano Bento
Pereira (fundador do Jornal do Dia); do outro lado o Sr. Alfredo La Roque
(marido da Bebé (tacacazeira) e pai do Sérgio e do Abél La Roque); no canto
direito o ex-policial e atleta Quarentinha; e ao fundo (de bigodinho) o
açougueiro Mafra que trabalhava no Mercado Central.
Também
aparece na foto, de óculos, o Sr. Wilson Malcher, que trabalhou por muitos anos
nos Correios.
Fotos: Arquivo do blog
ATUALIZAÇÃO: Post repaginado e atualizado
João, identifquei por trás do Janary um libanês dono de uma loja na candido mendes(não lembbro o nomr dele nem da loja, talvez vc se lembre. entre o Janary e o Dr. Dalton estão o pai do professor Zagalo(dono do café moeda e logo atrás o sr. Otaciano Bento Pereira, no canto a direita o ex-policial e atleta Quarentinha e lá no fundo de bigozinho, o açougueiro Mafra.Um abraço Milton Sapiranga Barbosa
ResponderExcluirLázaro, só pra ajudar: o senhor Armindo Zagallo, pai do professor Carlos Zagallo, que aparece bem atrás do Janary Nunes, foi um dos primeiros motoristas do Governo do Amapá, e nunca foi dono do "Café Moeda", que petencia ao cearense Antonio Pinheiro Sampaio, o Moeda. Abraço, João Silva.
ResponderExcluirOK João, obrigado pela ajuda.
ResponderExcluirLegenda corrigida.
Janjão, parabéns pela "criança" bonita que você gerou para lembrar que a gente era feliz e não sabia. O povo do Amapá agradece.Abraço, João Silva.
ResponderExcluirÉ realmente Dr. Dalton meu pai querido! A menina bem ao lado esquerdo é minha irmã Miuria. obrigada pelo Porta-Retrato, é muito emocionante!
ResponderExcluirAna Cristina