(Foto: Reprodução / blog do João Silva)
(*) João Silva
“É um belo trabalho
de memória do talentoso designer amapaense Ronaldo Picanço que fez aflorar do
teclado do computador, com a sensibilidade de sua arte, a velha General Gurjão da nossa infância,
vendo-se à esquerda o bloco de casas geminadas (algumas com janelas que davam
para a rua, proporcionando visão panorâmica da Praça da Matriz), construídas no
sistema de taipa, onde morava o alfaiate Nelson com a família, o
"seu" Medeiros e a família (ele era gerente das Casas
Pernambucanas), e funcionou o
consultório do dentista Sillas Salgado; bem ao lado, o prédio da Garagem
Territorial, onde eram recolhidos os carros do Governo do Território do Amapá
(reparem a baratinha estacionada em frente); mais ao centro a Usina de Força e
Luz, a casa dos Picanço e Silva (em taipa), a casa do Moeda (em taipa), onde
funcionou o famoso Café Moeda; à direita outro bloco de casas geminadas, onde
moravam o senhor Zé de Almeida, Dona Nenê, a filha Do Carmo, a neta Alda, Tia
América e o filho Ubirajara, e a família Azevedo Coutinho, esta já na esquina
da rua São José; emocionam ainda os detalhes nas 'pinceladas' que completam a
obra do artista amapaense, como a restauração da torneira pública (à direita,
reparem), o ressurgimento das velhas mangueiras levadas pelo progresso, o
detalhe das cercas de tábua que separavam as casas naqueles tempos idos, além
do detalhe da área livre onde ficavam os campinhos de pelada que demandavam o
espaço hoje ocupado pelo Teatro das Bacabeiras.” (João Silva)
Nota do Editor: Conservamos o texto original do amigo João Silva. Apenas nos
colocamos no título do post, pois as artísticas imagens retratadas por Ronaldo
Picanço, nos tocaram no fundo da memória histórica da Macapá de nosso
tempo de criança.
Sem dúvida, um belo trabalho! Parabéns! (João Lázaro)
(*) jornalista e blogueiro amapaense
O tempo era de moleque, mas no repertório musical, não havia "coisa" do tipo lek, lek.
ResponderExcluirExcelente trabalho do Ronaldo Picanço que mostra em tela nossa realidade nos anos 50-60, sou filho da professora Maria Helena Amoras dos Santos e Marcos Farias dos Santos, nossa casa ficava atrás da casa do Moeda e meu pai trabalhava na usina elétrica; tempos que estão em minha memória donde podíamos dormir com as janelas abertas; muito obrigado João Lázaro por esta e todas as outras iniciativas que mostram nossa querida Macapá de outrora. Você é nossa biblioteca viva e uma personalidade Amapaense e que merece nossos agradecimentos. um grande abraço. Heraldo Amoras-Belém-Pará-PA
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