Ano 1964 - Sentados: ?, Carlos Nilson; Amiraldo Bezerra; Getúlio Albuquerque; Ronaldo Bandeira, ao lado (de camisa branca) o José Coen; ao lado dele, (de óculos escuros) o Luiz Lavor Benigno; os demais da direita não foram identificados. (à frente deles, de camisa branca) o Maurício Bandeira.
Em pé: atrás do Carlos Nilson o Roberto Bandeira, e o outro, à direita, é o Teodorico Chagas.
Como as fotos vieram, todas, sem legenda, recorremos à ajuda do amigo
Amiraldo Bezerra que aparece nas imagens de um evento.
Ele nos deu o seguinte depoimento: “Não tenho bem certeza, mas,
parece-me com a equipe selecionada para receber e assessorar os Turistas que
chegariam ao Porto de Santana, a bordo do navio Rosa da Fonseca, um dos
maiores, senão o maior navio turístico da época. Nós tínhamos como atribuição,
inclusive, selecionar voluntários para servirem de guias turísticos. Os
visitantes viriam uma parte por terra e a outra pelo Amazonas (de lanchas e
barcos) e na volta de forma inversa. (...) Depois que voltamos ao Navio, fomos
agraciados pelo Comandante com uma visita em todo transatlântico, jantamos no
restaurante principal; assistimos ao baile com demonstração de danças regionais
dos turistas, tais como tango, salsa, bolero, calipso e outros. Voltamos para
casa já de madrugada. Eu era Oficial de Gabinete da PMM - Gestão Jaci Jucá e
depois Mário Barata, e fiz parte do grupo indicado pelo Prefeito. Não sei
precisar a data, ... (Amiraldo Bezerra)
ROSA DA FONSECA
Memória
Histórica – Um dos muitos fatos marcantes que relaciona a cidade de Santana com
o turismo interno e externo deve-se à chegada do transatlântico Rosa da
Fonseca, (foto)que atracou no cais da ICOMI, na manhã do dia 21 de janeiro de1964,
trazendo cerca de 450 turistas de diversas nacionalidades.
Promovido pela Touring Clube do
Brasil, no roteiro do XXVI Cruzeiro Turístico, o Porto também considerado de
Santana recebeu carinhosamente os turistas oriundos da Europa e parte da
América do Norte.
Os visitantes estrangeiros passaram
o dia inteiro conhecendo alguns pontos pitorescos de Santana, como as
estruturas habitacionais e administrativas da Vila Amazonas (cinema,
supermercado, sede esportiva e hospital), assim como a área portuária e industrial
da ICOMI em Santana, na qual tiveram conhecimento da importância socioeconômica
da mineradora no Amapá.
Em passeio pela capital amapaense,
os passageiros visitaram a histórica Fortaleza de São José de Macapá,
conheceram algumas obras desenvolvidas pelo Governo Territorial na cidade
(construção de escolas e reformas de prédios públicos) e fotografaram o marco
zero do Equador, levando como lembranças de que estiveram no meio do mundo.
Por volta das 21 horas do mesmo dia
(21), os visitantes retornaram para o transatlântico Rosa da Fonseca, onde
continuaram sua excursão pelo resto da região amazônica, após considerarem,
assim, inaugurada a era do turismo no Amapá. Os turistas não esconderam sua
satisfação pelos esforços empregados pelos organizadores, para proporcionar-lhes
a melhor estadia possível no então Território Federal do Amapá.
Segundo a Comissão Territorial da
Legião Brasileira de Assistência (LBA), os turistas do Rosa da Fonseca deixaram
mais de um milhão de cruzeiros (cerca de R$ 10 mil) em rendas que foram
coletadas por compras feitas de decorações, lembretes, filmes fotográficos e
serviços extras. (Emanoel Jordanio – Editor do blog Memorial
Santanense)
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