segunda-feira, 31 de março de 2014

Momento Esportivo: Bons tempos do futebol amapaense!

Esta é do baú do Fernando Canto.
Entrega de faixas ao campeão amapaense de futebol, em 1980. Esporte Clube Macapá, no Estádio Glycério Marques, em Macapá. 
A partir da esquerda: Sena, Guara Lacerda (bem "amamãezado" com a Dona Hosana), Baracão, Zequinha e Mariozinho Congó. 

Tempos bons do futebol 
amapaense!

Fonte: Facebook (Fernando Canto)

quinta-feira, 20 de março de 2014

Tenente José Alves Pessoa - "O Anjo Cor-de-Rosa"

Há 111 anos - em 20 de março de 1903 - nascia em Natal, Rio Grande do Norte, José Alves Pessoa, um cidadão que se identificou profundamente com as aspirações do povo brasileiro, notadamente o amapaense. Iniciou sua vida militar em 1923, ingressando na Escola de Sargentos de Infantaria do Exército Brasileiro. Em Recife, tomou parte na Revolução de 1930, sendo, nesta ocasião, elevado ao posto de segundo-tenente. Também participou da Revolução Constitucionalista de São Paulo, em 1932, integrando tropas legais. Neste mesmo ano, com um grupo de amigos escoteiros, empreendeu uma caminhada até São Paulo em comemoração ao 1º Centenário da Independência do Brasil. Tenente Pessoa serviu em diversos pontos da Amazônia e, em 1942, foi designado para servir no 3º Batalhão de Fronteiras sediado em Clevelândia do Norte, no rio Oiapoque. Lá se encontrava quando, a 13/9/1943, foi criado o Território Federal do Amapá.Reformado em 1944, com a patente de Primeiro-tenente. Em 1947, foi para Macapá atendendo convite do governador Janary Gentil Nunes, sob as ordens do qual serviu em Clevelândia.
Iniciou suas atividades dirigindo o Tiro de Guerra nº 130. No decorrer dos anos exerceu várias atividades de alta importância. 
Foi dedicado aos esportes... (foto acima
...à Maçonaria, inclusive como um dos fundadores das Lojas Duque de Caxias e Acácia do Norte e a outras iniciativas. Em 1964, por não concordar com os abusos praticados por seus colegas de farda foi punido e dado como morto para o Exército. Em 1979, estando em vigor a Lei de Anistia, a esposa do Tenente Pessoa, Sra. Valentina Costa Pessoa passou a receber a pensão a qual tinha direito. 
Em 1972, para comemorar a passagem dos 150 anos da Independência do Brasil, ele caminhou do Oiapoque ao Chuí(foto acima), numa prova incontestável do amor que sempre nutriu por seu país. Nem isso fez as Forças Armadas anularem o estigma lançado sobre o "velho engrena", cujo slogan era:"Guerra é Guerra". 
Com o despontar do bloco de sujos "A Banda", Tenente Pessoa, um dos seus organizadores, decidiu desfilar o tempo todo vestido de "anjo cor-de-rosa" (foto acima), com asas e tudo que um anjo de candura tem. De seu casamento com Dona Vali nasceram os filhos José Ribamar Pessoa, Luiz Carlos, Luíza Maria e Tânia Mercedes. (Nilson Montoril)
José Alves Pessoa faleceu no dia 22 de outubro de 1979.

Fonte: Texto, e fotos das reuniões Nilson Montoril, via Facebook, adaptado e atualizado para o Porta-Retrato.

Demais fotos do arquivo do Porta-Retrato, gentilmente cedidas pela familia Pessoa.


domingo, 16 de março de 2014

Pioneira do Magistério amapaense: Profª Annie Viana da Costa

(Foto: Reprodução de arquivo)
A Pioneira Annie Viana da Costa nasceu na cidade de Manaus, Amazonas, no dia 18 de dezembro de 1928, filha de advogado e jornalista Oswaldo de Mendonça Viana e ela professora Filomena Felgueiras Viana.
Estudou o primário no Colégio Progresso Paraense no período de 1937 a 1941, o ginasial no Colégio Paes de Carvalho, 1942/45, o colegial Pedagógico no Instituto de Educação, 1946/48, diplomando-se professora, e o superior na área de licenciatura em História, pela Universidade Federal do Para no período de 1968/71.
Chegou em Macapá, no dia 7 de janeiro de 1949, e ingressou no Quadro de Funcionários do Governo do Amapá, no dia 2 de fevereiro do mesmo ano, lotada na Divisão de Educação, na função de professora, com exercício no Grupo Escolar Barão do Rio Branco; entre outros cargos exerceu o de Diretora da Escola Normal de Macapá em 1962; Diretora do Instituto de Educação do Território do Amapá - IETA em 1972; nomeada 1ª Presidente e fundadora do Conselho de Educação do Território do Amapá em 28/2/1973; representou o Governo do Amapá em vários encontros fora do ex-Território.
Annie Viana foi a   Delegada do MEC no Amapá; Diretora da Divisão de Educação e Secretaria de Educação do Amapá; fundadora da Associação dos Professores do Amapá.
O registro de sua vida social está ligado ao civismo quando participava ativamente dos festejos do Dia da Pátria e dos desfiles de 13 de setembro comemorativos ao aniversario do Território.
Na política, participou do Diretório do PSD em apoio ao Deputado Coaracy Nunes,  representante do Amapá nos anos de 1950.

Em 1957 ingressou no PTB, fazendo oposição ao govemador Pauxy Nunes e, em 1981, assinou a ficha do PDS.
Casou-se com Taumaturgo Nunes da Costa em 18 de agosto de 1953, em Belém-PA; ficando viúva em 11 de abril de 1954, 8 meses depois do enlace matrimonial. Dessa união nasceu seu filho Taumaturgo no dia 29 de maio de 1954.
Profª Annie para ocupar todo o seu tempo tutelou as jovens Carlota Lúcia e Aldacy Moema que educou como filhas.
Aposentou-se em 4 de janeiro de 1984 e, desde então, passou a residir em Belém-PA.
-------------------------------------------------
Inserção - Atualização - Professora Annie Viana faleceu em Belém do Pará, domingo, 16 de março de 2014, aos 85 anos de idade. Vinha enfrentando uma pertinaz doença. (Fonte: Nilson Montoril)

--------------------------------------------------
Essa magnífica Mestra merece estar na galeria de Personagens Ilustres do Amapá por tudo que fez pela educação da juventude amapaense.
(Fonte: Livro Personagens Ilustres do Amapá Vol. II, de Coaracy Barbosa - edição 1998).
(Post Repaginado e atualizado em 16/03/2014)

terça-feira, 11 de março de 2014

Pioneira do Magistério Amapaense: Professora Josefa Jucileide Amoras Colares

Josefa Jucileide Amoras Colares, professora pré-primária e primária, amapaense. 
Nasceu no povoado de Miguel do Flexal, município de Amapá, em 05 de junho de 1931. Filha de Manoel Hermenegildo Amoras e dona Cecília da Silva Amoras. Casou-se em 1957 com José Jocelim Guimarães Colares com quem deixou 11 filhos: Jaguarecê, Antônio Ernesto, Eder, Jairo, Dejaci, Jones, Soraia, Sandra, Sueli, Jane e Suzana.
Iniciou seus estudos primários na mesma comunidade onde nasceu. Em 1950, transferiu-se para Macapá, ingressando na Escola Normal onde concluiu o curso em 1953. Durante os quatro anos de estudos, trabalhou, como professora auxiliar em vários grupos escolares da capital amapaense. Ao concluir o curso Normal, em 1954, foi transferida para a escola isolada de São Miguel do Flexal, ali dedicou-se de corpo e alma aos seus alunos, ensinando-lhes não só as letras como o desenvolvimento do corpo através da Educação Física. Lá permaneceu até 1964. Em 13 de fevereiro de 1965, foi nomeada Diretora do Grupo Escolar “General Azevedo Costa” em Macapá, para onde fora transferida. Em março de 1966, foi nomeada Diretora do Grupo Escolar “Joaquim Caetano da Silva”, no município de Oiapoque para onde o marido foi nomeado Prefeito Municipal. Na Fronteira com a Guiana Francesa, desenvolveu excelente trabalho junto com os demais colegas à comunidade oiapoquense. Em 1969, retorna para Macapá e passa a exercer o magistério como professora primária no Grupo Escolar “Azevedo Costa”. Dedicou-se com muito amor às crianças, desde o jardim de infância até os alunos de 5ª série, sempre com muito carinho e responsabilidade. Adorava cantar com seus alunos e era portadora de uma voz bonita que aos poucos foi ficando enriquecida com o passar dos anos e das lutas pela educação das crianças amapaenses. Sua maior preocupação era não permitir que os problemas de sua enorme família se refletissem de modo negativo no seu trabalho e procurava conciliar as duas paixões de seu viver.
Em 1957, foi promovida como professora de Classe C. Em 1963 foi elogiada através de oficio, pelo trabalho no interior amapaense, pelo prefeito de Amapá Sr. Herly Diniz de Oliveira. Em 1966, foi elogiada através de portaria pelo diretor da divisão de educação, Padre Jairo Cantinho de Moura. Como todo professor responsável de sua missão, procurava estar atualizada com a metodologia do Ensino e para isso participou dos seguintes cursos: Curso de Extensão Metodológica, 1970; Curso de Atualização para professores Normalistas em 1966 e 1967; Curso de Educação de Filhos pelo movimento Familiar Cristão em 1973 e participou de Seminário de Montagem do ano escolar de 1977; reiniciou seus estudos no Instituto de Educação no Curso Pedagógico que foi interrompido pela grave doença que a vitimou, vindo a falecer na capital paraense no dia 20 de maio de 1978. Seu corpo foi transladado de Belém para Macapá; seus restos mortais estão sepultados no cemitério de Nossa Senhora da Conceição, no centro da cidade. A morte prematura de Josefa Jucileide sentida por todos os seus parentes, amigos e colegas que com ela conviveram e por quantos a conheceram, além, de saudade, deixou uma lacuna no magistério amapaense pelo calor humano que transmitia aos que dela se acercavam.
O nome da ilustre mestra, está perpetuado em uma escola, agora remodelada, localizada no bairro Nova Esperança, numa justa 
homenagem da administração amapaense.
Fonte: Família Amoras, via Facebook

domingo, 9 de março de 2014

Cruzamento da Rua São José com Av. Presidente Vargas

(Foto: Reprodução de arquivo)
Anos 50 - Cruzamento da Rua São José com Av. Presidente Vargas vendo-se parcialmente uma das velhas mangueiras e a Casa do Povo - um estabelecimento comercial da época, de propriedade do Sr. "Pitaíca" (Clodóvio Antônio Coelho).
Ao fundo observa-se o Grupo Escolar Barão do Rio Branco
A propósito desta foto rara e desse trecho histórico da Macapá antiga, encontramos no Facebook do historiador Nilson Montoril, os seguintes registros:  
No "dia 5 de março de 1951, após a missa que mandaram celebrar pela manhã, na Igreja de São José, os alunos do Ginásio Amapaense, Escola Normal Regional, Escola Industrial de Macapá e Escola Técnica de Comércio do Amapá, desfilaram pelas ruas da cidade até o Cine Teatro Territorial, anexo ao Grupo Escolar Barão do Rio Branco, onde teve lugar a solenidade de abertura do ano letivo dos cursos secundários de Macapá e de recepção aos "calouros" dos citados estabelecimentos de ensino. Discursaram na ocasião o governador Janary Gentil Nunes, o Professor José Barroso Tostes e a Professora Predicanda de Amorim Lopes, Diretora de dois estabelecimentos: Escola Normal Regional(já não existe) e Escola Industrial( Escola Antônio Pontes)"
O historiador Edgar Rodrigues comenta qu"no casarão, entre a São José e a Presidente Vargas, situava-se o escritório do sr. Wilson Carvalho. Ao lado do escritório funcionava a ourivesaria do meu pai, Raimundo Cardoso Rodrigues (Badico). E o resto da casa era nossa residência. Depois que as religiosas da Congregação das Filhas do Coração Imaculado de Maria se transferiram para Caucaia, no Ceará, o casarão foi vendido para o sr. Abraão Peres, que o alugou para o sr. Wilson Carvalho e para meu pai. Eu estou falando dos anos 60."
E o Nilson complementa: "Essa paisagem só começou a mudar a partir de 1970, quando o governador Ivanhoé Gonçalves Martins iniciou o plano de remodelação do centro de Macapá. Uma comissão especial foi constituída para avaliar os velhos casarões construídos em taipa demão e pilão. O parecer da comissão deu conta de que os imóveis não suportariam quaisquer tipos de reforma, além de impedirem o alargamento das ruas."
(Reprodução: recorte de  jornal)
"As casas que vemos no lado direito (da primeira foto), foram demolidas seguindo o alinhamento da calçada da Praça Barão do Rio. Quando isso ocorreu, na primeira casa funcionava o escritório de contabilidade do senhor Wilson Carvalho. A partir do citado imóvel tínhamos umas três residências, o bar do Moura Serra, da senhora Tereza(chamado Royalbriar) e o famoso Café Continental. O estabelecimento da esquina direita chamava-se "Armazém do Povo", cujo proprietário era o sr. Manuel Eudóxio Pereira, o famoso "Pitaíca", aparentado do Abraham Peres. No terreno vago, foi construído o prédio do Banco da Lavoura de Minas Gerais, por influência da ICOMI, que depois abrigou o Banco Real. O Alípio Sabiá, trabalhou com o João Vieira de Assis no Bar Elite, localizado ao lado da casa cujo telhado aparece em primeiro plano. Essa casa era do casal João e Raimunda Picanço. A entrada para a padaria do seu Janjão Picanço era feita pelo lado, onde depois passou a ser a entrada do Cine João XXIII. (...) As mangueiras do meio da rua foram arrancadas. Produziam mangas saborosas e atraiam gordas curicas(papagaios) que nós derrubávamos com baladeiras e comíamos assadas com açaí."
O jornalista Ernani Marinho cobrou do Nilson, a listagem de alguns estabelecimentos comerciais existentes no casarão, tais como a porta do Serapyo e do Lateral, logo depois no Banavita (lanchonete do sr. Moura Serra, cuja especialidade e que dava nome à casa era bananada com nescau, além dos procuradíssimos sangue de vampiro e garapa com donzela) e do restaurante da D. Izaura, mãe do Zé Elson, lateral do Juventus, que ficava colado ao Continental.
Resposta do Nilson: "Creio que o Serapyo iniciou suas atividades como ourives, em Macapá, trabalhando com o seu Badico, pai do Edgar Rodrigues. Depois ele começou a treinar basquete no Juventus Esporte Clube. Claro que lembro de toda essa turma e das casas residenciais cujas portas permitiam deixar metade trancada e metade aberta. Era como se fossem janelas. O bar do Moura Serra chegou a vender merenda mais refinada como guara-suco e picadinho. 
(Nota do editor: Na região Sudeste - SP, o picadinho, é de carne cortada em cubos; a que o Nilson se refere é conhecido aqui,  como "carne moída"). 
Aliás, esse refrigerante fabricado em Belém fazia muita propaganda e tinha como slogan "guara-suco está em todas". Quando alguém comparecia a todos os acontecimentos da cidade nós dizíamos que o sujeito parecia guara-suco."
Ernani completou: "O Serapyo só jogava basquete com o Leôncio às proximidades (no banco do Juventus ou na plateia) já que o seu braço, com determinados movimentos, se deslocava sempre e o Leôncio era quem conseguia recolocá-lo no lugar. Quando o Serapyo deixou a casarão foi para uma casa do Wilson Carvalho, na São José entre Raimundo Álvares da Costa e Ernestino Borges, montando uma oficina que cuidava de joias e bicicletas."
                                             (Repaginado em março de 2014)
Fonte: Facebook

quarta-feira, 5 de março de 2014

O Pioneiro Antonio Barbosa, da Vacaria

Antonio Barbosa nasceu na Bahia em 1910. Filho de João Rodrigues de Novaes e Maria do Carmo Barbosa dos Santos.
Era casado com Benedita da Silveira Barbosa com quem teve dez filhos. Chegou ao Amapá em 1954 e estabeleceu-se em Santo Antônio da cachoeira do Jari, onde gerenciou um projeto para uma empresa de portugueses, cuja sede era em Belém(PA). Em Santo Antônio da cachoeira do Jari, Antonio Barbosa construiu uma estrada rudimentar ligando o centro de produção da castanha e seringa. Sendo conhecedor e amante da agricultura, desenvolveu em toda área  o cultivo de milhares de mudas de seringueiras, cacau e pimenta do reino. Construiu também um porto para o navio cargueiro de grande porte de nome "Sobralense", com a finalidade de possibilitar o transporte fluvial dos produtos e passageiros até Belém (PA), (na época o Rio Jari era navegável até na cachoeira do mesmo nome). 
Em 1957, Antonio Barbosa mudou-se, com a família para Macapá, onde dedicou-se à criação de gado  em um lugar, na época,  longe do perímetro urbano que passou a ser conhecido como Vacaria do Barbosa,  hoje Bairro de Santa Inês. Na missão de abastecer a cidade com leite e derivados, "seu" Barbosa contou com baluartes importantes da família como seus filhos mais velhos Paulo, Rui e José Barbosa (todos falecidos) e Aparecida Barbosa(também falecida). Aparecida trabalhou ainda,  na secretaria do Colégio Amapaense por mais de 30 anos. Anália e Iraci Barbosa, também filhas de "seu" Antonio, foram alunas de acordeom do Mestre Oscar Santos e depois professoras de música do antigo Conservatório Amapaense de Música(hoje, "Walkíria Lima"). Dos filhos mais novos aparecem Regina e Valdeci Barbosa(professor de Educação física); o engenheiro Antonio Barbosa (falecido); e Rubenita Barbosa, que é engenheira civil  e atualmente trabalha no CETRACI/Ap; Rubenita Barbosa Morais é casada com o Administrador e ex piloto-instrutor do Aeroclube do Pará, Antônio Mário Morais.
As irmãs, Anália e a Regina moram em Macapá e a Iraci mora em Belém (PA). Todas já estão aposentadas.
"Seu"Antonio Barbosa foi vereador nas duas primeiras legislaturas da câmara municipal de Macapá; foi presidente e fundador da Cooperativa Mista Agropecuária do Amapá; presidente da Associação Rural de Macapá e teve sua criação de gado premiada em todas exposições de animais em que participou. A sua esposa e companheira Benedita da Silveira Barbosa chamada carinhosamente de Dona Bené, coordenava a distribuição de leite da Vacaria e, muito cedo do dia, já recebia os fregueses sempre com um sorriso de boas vindas.
Dona Benedita da Silveira Barbosa era natural de Glicério (SP) e faleceu em Macapá no dia 5 de março de 1999 com 87 anos de idade. Portanto, há 15 anos.
Seu Antonio Barbosa, faleceu em 1988, em Macapá e está sepultado junto com Dona Benedita e  os filhos, em um jazigo da família, no cemitério de Nossa Senhora da Conceição, no Centro - o mais antigo da cidade.
Esta foto, tirada em 26 de agosto de 1962, é o registro histórico de um evento realizado no interior da residência da família Barbosa, na antiga Vacaria, por ocasião do aniversário de um aninho da Francelizi, a criança que está no colo de Dona Benedita, irmã gêmea de Fransuizi, netas do casal.
O blog Porta-Retrato localizou as duas, via Facebook: Fransuizi Portillo, é casada e reside atualmente em Jaraguá do Sul, Santa Catarina e Francelizi Colares, também casada, reside na cidade de Santana/AP.
Entre os convidados ilustres, a partir da esquerda: Dr. Mário de Medeiros Barbosa (governou o Amapá apenas dois meses - setembro a outubro de 1961); o senhor de cabelos brancos atrás dele, lembro do rosto mas não recordo o nome; o de bigode - sorridente - que vem a seguir, é o Dr. Dalton Cordeiro Lima(foi Deputado Federal, 1964-1965 pela UDN-AP); o jovem senhor ao lado dele também não me é estranho mas, realmente, não consegui lembrar quem seja - pensei num primeiro momento ser o Sr. Mário Paes, que foi gerente do Banco do Brasil, em Macapá, mas não tenho certeza; em seguida estão "seu" Barbosa e Dona Benedita (com a criança); e os últimos à direita, Governador Janary Nunes e sua segunda esposa Sra. Alice Déa Carvão Nunes (ela reside no Rio de Janeiro).

Fonte: Biografia e fotos(álbum da família) com informações(legenda) do professor Valdeci Barbosa (filho do biografado), diretamente de Barra Mansa - Rio de Janeiro, via e-mail, a quem agradecemos a prestimosa colaboração.

Nota do Editor: Se alguém conhecer os senhores não identificados, e quiser colaborar com o blog, por gentileza nos informar por e-mail - jolasil@gmail.com - ou deixar um comentário.
Observação: O nome (próprio) do Sr. Antonio Barbosa não leva o acento circunflexo.
Última atualização em 08/04/2024,  às 23h.

terça-feira, 4 de março de 2014

Do Fundo do Baú: Memórias do Carnaval Amapaense - Blocos de Sujos

Os cinco foliões descontraídos da primeira foto, eram presença constante nos carnavais de rua de Macapá, antes da criação do Bloco "A Banda", que desde 1965 arrasta multidões na terça-feira gorda de Carnaval.
São eles, a partir da esquerda: Altair Cavalcante de Lemos(de branco - falecido), os irmãos Agostinho e Amujacy Borges de Alencar(short-falecido)), José Monteiro Leite(Lelé - de branco e bermuda), e o Andorinha.
Na foto abaixo um bloco de jovens, com fantasias estilizadas que também circulava pelas ruas da cidade na época momesca:
Entre os brincantes só conseguimos identificar o primeiro(com tambor) - José Cohen e o 3º da mesma fila, (sem chapéu) Otávio Nery. 
Quem conhecer os demais, por gentileza, nos informar nos comentários ou por e-mail - jolasil@gmail.com).
Fonte: Revista ICOMI NOTÍCIAS

segunda-feira, 3 de março de 2014

Especial: Carnaval

A amiga Josie Remedios nos enviou duas fotos sobre o carnaval dos anos 60, em Macapá:
A primeira do Carnaval de 1961, apresenta  a modelo Irene Remedios, irmã da Josie, com a fantasia "Arco Iris".
Na segunda foto, imagens das amigas Taty Seara, Josie Remedios e Célia Seara, no Carnaval de 1963, em Vila Amazonas-Santana/AP.

Veja a seguir alguns posts sobre o Carnaval de Macapá, publicados anteriormente:
Clique nos links abaixo e saiba mais detalhes sobre:

1 - Como tudo começou?
2 - Quem foi o Barrigudo?
3 - Quem foi Altair Lemos?
4 - Alice Gorda a Eterna Rainha do Carnaval
5 - Carnaval de salão

(Última atualização, às 04 horas)

domingo, 2 de março de 2014

Professora Sol Elarrat Canto, uma das pioneiras da Educação do Amapá!

Sol  Elarrat Canto, é paraense de Cametá, onde nasceu em 2 de março de 1932. Filha de Maurício Isaac Elarrat e Lica Benoliel Elarrat.  É  de família originária de Marrocos e Tange, na época possessão francesa. Teve uma infância feliz pois  foi criada na fazenda de seu pai. Deixou sua cidade natal aos 12 anos, para estudar na capital paraense, Belém, no Instituto de Educação do Pará. Lá se formou aos 18 anos, como professora e seguiu imediatamente para Macapá, onde chegou em 1950. 
Lá conheceu seu primeiro e único amor, Juvenal Salgado Canto com quem se casou em 31 de janeiro de 1952(foto), e vivem juntos há 62 anos. Desse enlace nasceram cinco filhos, todos formados: Augusto Celso, em educação física; Fernando, analista de sistema; Sérgio Aruana, engenheiro mecânico e arquiteto; Jorge, engenheiro elétrico;  e Surama, a caçula, é médica.
     Professora Sol conta que, ao chegar ao Amapá, notou que a casa, escolhida pela família, não comportava todos os membros, fazendo assim com que ela e a irmã, também professora, fossem procurar auxílio do governador da época, Janary Gentil Nunes, que as recebeu muito bem, principalmente por saber que tratavam-se de professoras. O governador providenciou que Sol se instalasse em uma das residências destinadas aos funcionários do então Território do Amapá, até ficar pronto o alojamento de 14 professoras no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, que também estava em construção.
     Professora Sol lecionou, inicialmente, no Grupo Escolar Alexandre Vaz Tavares; em seguida foi para o Barão do Rio Branco e depois para o Grupo  Escolar General Azevedo Costa, no  Laguinho, onde atuou nas funções de secretária e diretora, respectivamente. Passados dois anos, voltou como secretária do Barão do Rio Branco.
    Algum tempo depois, teve de deixar o Amapá, retornando a Belém, para tratamento de saúde de um dos seus filhos, ficando ausente durante nove anos.
Professora Sol Elarrat Canto (Reprodução Facebook)
Professora Sol, continua uma pessoa alegre, lúcida e de bem com a vida, hoje curtindo sua merecida aposentadoria com o carinho dos filhos, netos, demais familiares e amigos.
      
Parabéns -  ilustre amiga aniversariante - grande pioneira da Educação do Amapá!

Felicidades!

Fonte: Informações extraídas do Jornal Tribuna Amapaense.

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...