sábado, 28 de outubro de 2017

Foto Memória dos Transportes no Amapá: Motorista José Varela Dias e seus luxuosos veículos

Mais uma contribuição do amigo Waldemar Marinho, especialmente para o Porta-Retrato.
O motorista José Varela Dias, pioneiro no T.F.A, posando ao lado dos primeiros veículos que dirigiu em Macapá.
José Varela posa garbosamente ao lado do seu Bel Air, um dos clássicos luxuosos da Chevrolet, uma divisão da General Motors. Eram automóveis produzidos em série de 1953 a 1975 que encantaram os milionários da época, nos Estados Unidos.
Mais dois veículos mostrados por José Varela, com muito orgulho.
Outro modelo de carrão mostrado por José Varela, um clássico dos anos 40.
O último carro mostrado por José Varela é o clássico Fusquinha, um veículo para lá de econômico da Volkswagen.
José Varela, que ficou conhecido como Zé Ganância, começou como aprendiz de mecânico, na Garagem Territorial e galgou postos pelo próprio esforço sendo um dos motoristas dos cinco governadores nomeados pelo governo da Ditadura Militar.
José Varela Dias, é o pai de Waldemar Marinho, hoje com 91 anos, que em consequência de vários AVCs ficou cego, surdo e paralítico. Frequentemente tem tido sérios problemas de saúde o que o leva às casas de saúde, em Belém do Pará, onde reside
Fonte: Facebook

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Foto Memória da Comunicação do Amapá: IVO GUILHERME DE PINHO – O GAROTO REVELAÇÃO DE MACAPÁ

Foto: Reprodução / Blog  Rádio Memória-PA
Por José Machado (*)
Nascido em 22 de março de 1952. Menino magrinho, ainda com poucos meses de vida, foi adotado pelo casal Euclides Nogueira de Pinho e Umbelina Guilherme de Pinho residentes a av. Feliciano Coelho no Trem, (ambos já falecidos-ele enfermeiro, e ela dona de casa). Nunca conheceu os pais biológicos por quem foi abandonado.
Talento precoce, aos nove anos de idade, cantava, fazia imitações e dublava Rita Pavone e Roberto Carlos (dos quais era fã ardoroso), em shows artísticos promovidos aos domingos pelo Trem Desportivo Clube.
Foi no Serviço de alto falantes “Urca Bar” de Durval Alves de Melo, aos 14 anos, sua primeira atuação como locutor.
Graças ao seu talento foi convidado pelo então chefe escoteiro Manoel Ferreira - o Biroba, que o levou para o grupo Marcílio Dias (escoteiros do mar).
Alguns dias depois dividia com o velho pioneiro e narrador esportivo, os jogos de solteiros X casados as segundas-feiras.
Em meados de 68, passou a integrar a equipe esportiva de Francisco Salles de Lima (o Chicão) na Difusora de Macapá.
Fez locução de estúdio, ponta de gol, disc-jóquei, narrador esportivo, e finalmente sentindo que Macapá estava pequena demais para os seus sonhos, em novembro de 1969 rumou para Belém e foi logo aproveitado na equipe da Rádio Marajoara.
Passou a fazer parte da emissora associada, que tinha como diretor da equipe esportiva Ivo Amaral, juntamente com Jones Tavares e Thadeu Matos. Em pouco tempo estava narrando futebol.
Sua carreira exitosa, foi observada por grandes olheiros do rádio paraense, e em pouco tempo foi chamado para o time de Jayme Bastos - diretor de esportes da “Equipe Legal” (Rádio Liberal) slogan que a emissora de Rômulo Maiorana usava à época, mas não demorou muito tempo.
Meses depois, estava na seleta equipe da Rádio Clube do Pará que havia tido uma grande baixa profissional, com a saída do grande narrador Cláudio Guimarães para a Liberal.
GUILHERME PINHO era vaidoso, trajava-se com roupas de grifes caras e óculos ray-ban. Além de se autovalorizar, falava o que pensava sem filtro.
Debochado, mesclava sempre alegria e bom humor. Gostava de zoar, fazer escárnio dos colegas de trabalho, com isso atraiu certa antipatia por onde passou.
Talentoso, com um improviso considerado de bom nível para um locutor jovem, em meados de 72, após vários contatos com o radialista Júlio Sales, (ex integrante da RDM), à época diretor da equipe de esportes da (extinta) Uirapuru, de Fortaleza-CE. Salles o integrou imediatamente à emissora, onde teve uma estada muito rápida.
Transitou por outros prefixos alencarinos, mas a vida acadêmica, não permitia conciliar rádio e Faculdade. Graduou-se em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo e posteriormente em Direito.
Concursado, passou a trabalhar na Câmara Municipal de Fortaleza. Tornou-se âncora de um programa na Televisão.
GUILHERME PINHO, teve uma ascensão meteórica. Sua promissora carreira como radialista teria ido mais longe, pois tinha potencial, voz firme e vibrante além de ser bem articulado.
Sua história de vida, seu apego ao rádio, que ele tão bem traduziu em suas narrações que emocionaram milhares de torcedores no Norte e Nordeste do Brasil, é uma história que merece ser sempre recontada.
Morreu precocemente, de forma trágica, assassinado aos 44 anos em 24 de outubro de 1996, em seu apartamento em Fortaleza-CE.
Deixou dois irmãos: Elza Lúcia e Iacy Guilherme de Pinho, ambos adotivos como ele, que ainda residem em Macapá. Vinte e um anos após sua morte, há quem lembre do seu estilo (inconfundível) de fazer rádio.
(*) jornalista e radialista amapaense.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Falecimento: Morre em Belém, aos 65 anos, o amapaense CARLOS TEIXEIRA

Faleceu na manhã desta quinta-feira, 26/10, em Belém do Pará, o empresário Carlos Teixeira. Ele já vinha enfrentando problemas cardíacos e estava em tratamento médico numa casa de saúde, mas não resistiu.
Foto:: Reprodução - blog da Alcinéa Cavalcante
Carlos da Silva Teixeira nasceu em Macapá, Estado do Amapá, no dia 03 de junho de 1952. Filho do casal de pioneiros do Amapá, Leopoldo (in memoriam) e Graça Teixeira.
Iniciou seus estudos primários na Escola Paroquial São José e Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Concluiu o ginasial no Colégio Amapaense. Em 1975, formou-se Técnico em Administração no CCA – Colégio Comercial do Amapá.
Começou sua carreira profissional ainda garoto aos 10 anos de idade no Posto Guarany de propriedade da família. Desde jovem demonstrava ter habilidade nata para os negócios. Conciliando os estudos com as atividades empresariais do grupo de empresas dos seus pais, os pioneiros Leopoldo (Graça) Teixeira. Em 1970 assume a gerência da AUTOMAC, revenda Volkswagen no Amapá. Empreendedor arrojado, em sociedade com seu irmão Aluízio Teixeira, funda a Moto H – Motocicletas LTDA, concessionária Honda no Estado do Amapá. Sempre proativo e, latente veia de empreendedor visionário, funda também, a Automac Locadora de Veículos LTDA e Automac Construtora LTDA, para atuar no ramo da construção civil.
De 1981 a 1983, é eleito presidente da    ACIA - Associação Comercial e Industrial do Amapá.
De 1981 a 1984, é nomeado pelo governador da época, Vogal da JUCAP – Junta Comercial do Amapá. Ainda nesse mesmo ano, é eleito presidente da UNIAMAZÔNIA  - União da Concessionárias Volkswagen da Amazônia, por dois mandatos. Após a morte de seu pai em 1982, juntamente com o irmão Aluízio Teixeira, criam o Activa Parque, em Ananindeua, no Pará, um loteamento comercial e industrial, cuja rua principal, leva o nome do seu pai, Leopoldo Teixeira.
Carlos Teixeira foi ainda Diretor-executivo de uma conceituada concessionária de veículos em Belém.
Era casado atualmente com Vera Bisi. Tem 02 filhas, Rafaela do Primeiro casamento e Vittoria do atual matrimônio.
CARLOS TEIXEIRA, foi um dos fundadores do Instituto Memorial Amapá, e, por esses feitos, foi justamente homenageado como um notável edificador do Amapá.
Nossas condolências à família enlutada!
Fonte: Memorial Amapá

Foto Memória de Macapá: Baluarte lateral norte da Fortaleza de Macapá

Nossa Foto Memória de hoje, relembra um registro do baluarte do lado norte da Fortaleza de São José de Macapá, antes dos anos 50.
Esse baluarte situa-se sobre o portão lateral que dava para o Igarapé da antiga Doca da Fortaleza, conforme ilustra nossa foto abaixo, com destaque.
É nítida a imagem de parte do Igarapé da Fortaleza, antigo Igarapé do Igapó, ou mais precisamente a Doca da Fortaleza, nessa relíquia que foi compartilhada pelo amigo Altamir Guiomar, em sua página no Facebook.
Clique na imagem para ampliar e ver melhor
Altamir Guiomar edita uma página sobre a ICOMI, com valiosas lembranças da vida naquela importante empresa de mineração.
E hoje ele nos manda mais uma relíquia de seu acervo pessoal, a quem nós agradecemos.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Foto Memória da Comunicação do Amapá: Equipe de antigos servidores da Tv Amapá – Canal 6

Trazemos hoje para os amigos leitores do Porta-Retrato, um registro da Memória da Tv Amapá, em seus primeiros anos de funcionamento.
Foto compartilhada pelo amigo Bira Matias, em sua página no Facebook. Bira foi por 16 anos funcionário da Tv. Amapá e hoje integra a equipe do complexo Diário do Amapá, sob o comando do jornalista Luiz Melo.
Foto de 1978 com antigos integrantes da emissora, em frente ao primeiro prédio da TV Amapá, na Av. Ataíde Teive entre Leopoldo Machado e Hamilton Silva.
Em pé: Maria Lima (operadora de VT e sobrinha do Damião Jucá); Bira Matias, (Aux. Administrativo), Inetty Isacksson (Op. de VT); Fátima Guimarães (Gerente da Tv Amapá); atrás (de boné) Damião Jucá, (chefe de operações); Humberto Moreira (apresentador de Esporte); Alcino (vigilante) e Benedito Andrade (apresentador de telejornal); 
Agachados: Júlio Duarte(cinegrafista) e Sebastião Oliveira (apresentador de telejornal).
Desses, apenas Júlio Duarte, (aposentado) continua prestando serviços terceirizados à emissora. 
Dos amigos da foto apenas Benedito Andrade já está no plano espiritual. 
Boas lembranças!!!
Informações do amigo Ubiratan Matias, a quem agradecemos a deferência!
Descrição Histórica - A TV Amapá é uma estação de televisão brasileira sediada em Macapá, capital do estado do Amapá. Opera nos canais 6 VHF e 28 UHF digital e é afiliada da Rede Globo. Faz parte da Rede Amazônica, um complexo de emissoras de rádio e televisão espalhadas pelo norte brasileiro (exceto nos estados do Pará e Tocantins), fundado pelo empresário Phelippe Daou.
Em 1974, a TV Amapá foi criada pelo Governo do Território Federal do Amapá com objetivo de exibir todos os jogos da Copa do Mundo, prevista para junho daquele ano, sob o embalo da conquista histórica e o auge da Seleção Brasileira pelas vitórias na copa anterior. Entrou no ar pelo canal 6 e funcionou inicialmente em uma das salas da Rádio Difusora de Macapá.
Com a impossibilidade de exibir jogos ao vivo com satélite da EMBRATEL (o motivo foi ausência da recepção dos sinais de TV de outros centros, porque o sistema em uso na Embratel-Macapá não se adequava a esse tipo de operação), a única opção foi a transmissão dos jogos em gravação em VT (vídeo tape). Para isso, o Canal 6 fez parceria com a TV Guajará de Belém.
A Guajará exibia as partidas da copa, ao vivo. Nos dias em que a Seleção Brasileira ia se apresentar, o avião do governo se deslocava até Belém e ali aguardava o final dos jogos para transportar a fita de VT que, imediatamente, era levada ao ar pela TV Amapá. O mais curioso é que as imagens do Canal 6 alternavam em colorido e preto-e-branco, pois a Tv paraense estreava as primeiras imagens a cores. No entanto, o Brasil terminou a participação da copa sendo eliminado pela Holanda.
Após o final da Copa de 74, a emissora firmou convênio com a Rede de Emissoras Independentes (lideradas pela TV Record) de São Paulo e exibiu a programação da nova rede até sair do ar em outubro.
Entre os pioneiros da TV Amapá, mantidos após 1974, destacam-se Corrêa Neto, Hélio Pennafort (responsável pela produção dos primeiros documentários da emissora), Damião Jucá de Lima (cinegrafista, operador, motorista, iluminador e técnico), Sebastião Oliveira e Humberto Moreira.
A emissora do governo foi adquirida pelo jornalista Phelippe Daou, proprietário da Rede Amazônia de Rádio e Televisão, com sede em Manaus. Os equipamentos, que funcionavam em uma das salas da Rádio Difusora de Macapá, foram transferidos para um local bem mais espaçoso, na Avenida Ataíde Teive, 1282, no bairro do Trem, onde uma casa foi adaptada para sede da emissora.
Voltou ao ar em 22 de dezembro em caráter experimental e foi reinaugurada em 25 de janeiro de 1975, pelo jornalista Phelippe Daou e autoridades locais e nacionais.
A quinta emissora da Rede Amazônia de Rádio e Televisão, manteve programação da TV Record até metade do mesmo ano, quando passou a exibir de forma independente as programações das TVs Bandeirantes e Globo, que posteriormente anos mais tarde se transformam em rede.
Em 13 de setembro de 1978, foram inauguradas no mesmo dia, as TVs Oiapoque (Oiapoque) e Cabralzinho (Amapá), primeiras repetidoras no interior do Território.
Em 1981, muda novamente de endereço: sai da Avenida Ataíde Teive, 1282, no bairro do Trem é vai para a Rua Diógenes Silva, 2221, bairro do Buritizal, após a construção da nova sede da emissora, onde funciona até hoje.
Em 1982, foi a primeira da Rede Amazônica a deixar a Rede Bandeirantes e passar a exibir totalmente a programação da Rede Globo, mantendo-se afiliada até hoje.
Em 2010, houve a estadualização dos sinais das emissoras da Rede Amazônica em seus respectivos estados, e cada emissora em seu estado de origem envia a programação local para seus próprios municípios (antes as emissoras do interior dos estados cobertos pela Rede Amazônica recebiam a programação originada pela TV Amazonas, de Manaus). Com isso, a TV Amapá ganhou um sinal de satélite próprio no BrasilSat B4 (atualmente no StarOne C3) para essa finalidade.
Em 2011, a sede da emissora passa por reformas para receber sinal digital e modernizar os estúdios. Já sobre sinal digital, a emissora prevê que o sinal pode alcançar três municípios: Macapá, Santana e Mazagão.
Em 2 de agosto, foram iniciados os primeiros testes para a implementação do sinal digital da emissora.
Em 1º de junho, acontecem dois eventos pela inauguração do sinal digital através do Canal 28 UHF. A emissora é uma das primeiras a operar em Full HD (a resolução máxima da TV digital).
Em 3 de janeiro de 2015, a TV Amapá e todas as emissoras da Rede Amazônica deixam de utilizar o nome de suas filiais, passando a utilizar apenas a nomenclatura da rede. O objetivo disto é integrar todas as emissoras, de forma a fortalecer a marca e padronizar a qualidade da programação. Com a unificação da marca, as emissoras da Rede Amazônica deixam de utilizar seus nomes próprios nas vinhetas e na divulgação dos seus programas, sem, no entanto, mudar de nome.
Em 2 de outubro de 2017, o telejornal Amapá TV das 12 hs passou a ser chamado de Jornal do Amapá 1ª Edição e consequentemente o telejornal noturno passou a ser Jornal do Amapá 2ª Edição. 
(Fonte consultada: Wikipédia)

domingo, 22 de outubro de 2017

Foto Memória da Política Amapaense: Reunião do Dr. Amilcar Pereira com as lideranças políticas do Amapá

O amigo jornalista Ernani Marinho, pública em sua página no Facebook, foto rara de um momento histórico da política do Amapá.
O fato já foi noticiado pelo Porta-Retrato, em 2011, num post anterior ilustrado com uma foto enviada ao blog pelo jornalista Elson Martins.
Aproveitando a oportunidade da publicação dessa nova foto, voltamos ao assunto com mais detalhes narrados pelo próprio Ernani, de como tudo aconteceu:
Resumo Histórico: Janary Nunes e Amilcar Pereira, desde a instalação do Território Federal do Amapá, sempre navegaram os mesmos rios e igarapés, no mesmo barco, sob o comando do primeiro.
Amilcar era o grande nome da confiança do governador. Começou como chefe do Posto Médico do Oiapoque, de onde foi levado a Macapá para comandar o Posto de Puericultura, jóia da primeira dama, indo logo a seguir dirigir a Divisão de Saúde (seria hoje a Secretaria ). Logo depois virou Secretário Geral, com a saída de Raul Waldez, e com a ida de Janary para a Petrobrás, tornou-se governador.
O acidente que vitimou o deputado federal Coaracy Nunes e o seu suplente Hildemar Maia, provocou nova eleição no Amapá, com Amilcar Pereira deixando o governo para se eleger o novo deputado amapaense.
Quando Amilcar deveria renovar o seu mandato, Janary, já fora da Petrobrás e da embaixada da Turquia, reivindicou para si, pela sua liderança, a condição de candidato natural, com o que não concordou Amilcar e o seu novo líder, o governador Raul Waldez, que fora o primeiro Secretário Geral da era janarista. E aí aconteceu o inevitável: o rompimento Janary x Raul Waldez/Amilcar. 
Postas as duas candidaturas (Janary x Amilcar), estabeleceu-se, em 1962, uma campanha política duríssima que o Amapá jamais conhecera.
Sacramentado o rompimento e postas as candidaturas, os candidatos passaram a buscar apoio, como na foto abaixo, com o deputado Amilcar Pereira reunido com lideranças estudantis."
"A partir da esquerda, de costas Haroldo Franco, presidente da UECSA; ao lado dele o José Mendes  Machado que era conhecido como Machadinho, seguido do Ernani Marinho e o saudoso Guioberto Alves, secretário geral e diretor de esportes da UECSA, respectivamente, e logo depois do deputado, de óculos, José Aldeobaldo Andrade, do Grêmio Acelino de Leão, da Escola Técnica de Comércio, e João Moreira, presidente do Grêmio Ruy Barbosa, do Colégio Amapaense.
A reunião, foi na residência do prefeito Otávio Oliveira, nomeado por Raul Montero Valdez, então governador do  TFA, na época.
A antiga casa do Prefeito, situava-se num prédio na esquina da Rua Eliezer Levy com Mendonça Furtado, ao lado do Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no  Centro de Macapá.
O prefeito era o Otávio Oliveira e o Machado administrava a residência.
Não aparecem nessa foto o Carlos Nilson Costa, Nestlerino Valente e Arthur Raphael que estavam na reunião."
Na foto abaixo temos uma visão geral de todos os participantes da reunião com o candidato Amilcar Pereira:
Da esquerda para a direita: Nestlerino Valente, Guioberto Alves, Isnard Lima, Guilherme Jarbas, João Moreira(atrás), Carlos Nilson, Ernani Marinho, Aldeobaldo, Deputado Amilcar Pereira, Nazaré Guedes (atrás do Dr. Amilcar Pereira), Haroldo Franco, Prefeito Otávio Oliveira, professor Nogueira(atrás) e Elson Martins e a moça sentada à frente dessa turma: Sônia Costa (irmã do Carlos Nilson).
Haroldo Franco  (presidente), Guilherme Jarbas (vice-presidente), Ernani Marinho (secretário-geral), José Aldeobaldo Andrade (primeiro secretário), Guioberto Alves (segundo secretário) e Carlos Nilson (diretor Cultural) compunham a diretoria da UECSA. João Moreira era presidente do Gremio Ruy Barbosa, do Colégio Amapaense, Isnard Lima, presidente do Gremio Barão do Rio Branco, do IETA, e Elson Martins e Nestlerino Valente comandavam os jornais Lider (da UECSA) e Castelo (do Colégio Amapaense. (Ernani Marinho).

sábado, 14 de outubro de 2017

Foto Memória do Jornalismo Amapaense: Jornalistas de Macapá

Nossa Foto Memória de hoje, relembra os bons tempos de dois grandes amigos da imprensa amapaense!
Foto: Reprodução - Facebook
Registro fotográfico histórico de novembro de 1984 dos jornalistas Leonardo Trindade e Luiz Melo, no Estúdio da TV Amapá, no programa Câmera Aberta.
Imagem reproduzida da página do Leonardo, no Facebook.
Fonte: Facebook

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Foto Memória do Esporte Amapaense: Solenidade no Trem Desportivo Clube

Fotos Memória de hoje são do Trem Desportivo Clube.
Registros de uma solenidade nos anos 60, com membros da Diretoria do Trem Desportivo Clube.
A partir da esq.: Srs. Rosendo Góes; Manoel Sebastião; radislista Cristina Homobono; Srs. Raimundo Oliveira (Camarão) e Benedito Malcher.
A partir da esq.: radialista Cristina Homobono; Srs. Raimundo Oliveira (Camarão); Benedito Malcher e Manuel do Rosário (Cametá).
Fonte: Facebook

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Foto Memória: Família Redig

Apresentamos hoje mais uma Foto Memória da Família Redig: outro registro fotográfico raro e histórico, que a amiga Graça Redig, compartilha na página do Memorial Amapá, no Facebook:
Da esquerda para direita de quem olha: Por trás os filhos Antônio, Graça  e Nelma Redig.
À frente junto com os pais: Lélio, Arnoldo, seu Aurelino, Lília e a Professora Neli tendo ao colo o menor Aurinélio Redig.
Fonte: Facebook

sábado, 7 de outubro de 2017

Foto Memória de Macapá: O Pioneiro Heráclito Juarez Filho

Foto: Reprodução / Facebook
Há exatos 95 anos, nascia em Alagoas, em 7 de outubro de 1922, o pioneiro Heráclito Juarez Filho, filho de Heráclito Juarez de Araújo e Silva e Rosa Lima de Araújo e Silva; era o quarto filho de uma lista de oito, composta por 5 homens e 3 mulheres.
No início do ano de 1944, construiu um pequeno abrigo, às margens do rio Lipo-Lipo, afluente do rio Santana. Cinco anos depois, em 1949, mudou-se para um local que permitia melhor calado para ancorar embarcações do tipo regatão, comum naquela época.
No novo local, começou com a compra de borracha, na forma de bolão e pele, além de sernambi, todos comercializados em Belém do Para.
No porto próprio que construíra, em uma espécie de troca de mercadoria, embarcava castanha, abacaxi, ucuúba, entre outros, e em troca, recebia produtos de estiva como: açúcar branco, açúcar moreno, sal, aguardente, fósforo, entre outros que supriam as necessidades da família e de seus fregueses. Também tinha compra regular de madeira, tipo dormente, juntados em jangadas, para serem usados na construção, e depois manutenção da Estrada de Ferro do Amapá.
Em 1954 mudou-se para a sede do município de Afuá, para dar oportunidade ao primeiro filho, que precisava ir para a escola regular que só era oferecido, naquela época, na sede do município.
Em 1959, depois da conclusão do Curso Primário do primeiro filho mudou-se com toda a família para Macapá, tendo como principal motivação o Exame de Admissão, pré-requisito para que houvesse o ingresso ao Curso Ginasial. Chegou à cidade, na madrugada do dia 11 de dezembro de 1959, para morar no bairro do Elesbão, onde hoje é a esquina da Avenida Pedro Baião com a Rua São José, no começo do bairro Santa Inês.
Heráclito Juarez Filho sempre foi comerciante. Desde o começo, na confluência do rio Lipo-Lipo com o rio Santana, em 1944, já usava uma pequena montaria com motor de popa marca Penta, de 4 e ½ cavalos, que depois foi trocado por um motor Johnson de 8 cavalos e, mais tarde por um Penta de 12 cavalos, na poupa de uma “batelão” de madeira, com capacidade de uma tonelada, para transportar os produtos da floresta para a cidade de Afuá e de lá trazer, produtos de estivas para comercializar com os seus clientes, fornecedores dos produtos da floresta e aqueles que eram catados nos rios, como maracujá, camocim, xuru, juntamente como ucuúba, apanhado de paneirinho de cabo.
Quando chegou à sede do município de Afuá alugou uma embarcação de 12 toneladas a vela, de nome “Maria Santíssima”, com a qual começou a fazer o regatão entre Belém e Afuá, e entre Macapá e Afuá. Mais tarde comprou a referida embarcação, que foi substituída por outra maior, de 26 toneladas, na qual colocou o nome de “Iate Juarez”.
No começo de 1970, já com os três primeiros filhos matriculados em cursos superiores em Belém do Pará, comprou uma casa que servia de apoio aos filhos estudantes e à toda a família, na capital paraense.
Heráclito Juarez Filho morreu em Belém do Pará em 03 de dezembro de 1973, aos 51 anos, depois de perder a luta contra uma arteriosclerose que venceu também os médicos e paramédicos da Beneficente Portuguesa, em Belém do Pará, deixando a esposa Raimunda Pureza Juarez e 12 filhos: 9 homens e 3 mulheres.
Seu corpo foi sepultado em Macapá no dia 6 de dezembro de 1973, e descansa em Paz no Cemitério de Nossa Senhora da Conceição, no centro da cidade.
Texto de Rodolfo Juarez, adaptado ao Porta-Retrato. 
Rodolfo é primogênito do biografado.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Foto Memória do Esporte Amapaenses: Outros Pioneiros do Amapá Clube

Mais uma Foto histórica do Amapá Clube, nos bons tempo do futebol amapaense!
Nas imagens de nossa Foto Memória de hoje, estão a partir da esquerda os atletas rubronegros: 
Membeca; Suzete; Boró; Armando Pontes e Mucuin (Estácio Vidal Picanço).

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Foto Memória do Esporte Amapaense: Pioneiros do Amapá Clube

Mais uma Foto Memória do arquivo pessoal do desportista Boró.
Reunidos debaixo de árvores na área por trás da Fortaleza de São José de Macapá, vemos os desportistas do Amapá Clube: José Maria de Barros; Francisco Gonçalves de Araújo, Pintor; Avertino Accioli Ramos, Lavareda e Boró.
Ao fundo o majestoso rio Amazonas, em frente à cidade de Macapá-AP.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Foto Memória do Esporte Amapaense: Pioneiros do Amapá Clube

Segue mais uma relíquia histórica do acervo do Boró.
Nossa Foto Memória de hoje, foi tirada no interior da sede do Amapá Clube, na Av. Presidente Vargas.
A partir da esquerda, o zagueiro Luiz Melo; ao meio Boró e à direita o desportista Olivar Craveiro, todos do Amapá Clube.
Segundo o historiador Nilson Montoril, Luiz Melo - que era servidor da Guarda Territorial - foi um ótimo jogador de futebol, que também atuou pela seleção amapaense de 1950, contra a seleção paraense, pelo campeonato nacional entre estados e territórios.
Agradecemos aos amigos Nilson Montoril, Humberto Moreira, Obdias Araújo e Haroldo Pinto por nos auxiliarem na identificação dos personagens das imagens.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Foto Memória do Esporte Amapaense: Esporte Clube Macapá

Nossa Foto Memória de hoje, é de outro time amapaense, também glorioso e de grandes conquistas: Esporte Clube Macapá. 
É parte do acervo do Boró, que passou pelo azulino da Av. FAB.
A partir da esquerda: Edésio; Guilherme; Boró; Wilson Sena; Expedito Pinheiro dos Santos; Paulo Rodolfo; Papagaio e Nilde Abdon.
Agachados: Enildo; Batintim; Jonas Banhos; Fernando Dentinho; Lelé; Aderbal e Roque Torres.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Foto Memória do Esporte Amapaense: Onzena do Amapá Clube

Nossa Foto Memória de hoje, relembra uma formação do Amapá Clube, nos tempos áureos do alvinegro da Presidente Vargas.
É uma relíquia do acervo particular do saudoso desportista Boró:
Estão nas imagens a partir da esquerda: Passarinho (Francisco), Jackson Alencar, Raimundo Bode, Cabeça, Cabral e 91
Agachados: Aracatizinho, Aracati, Sérgio, Adão e Boró.
Colaboraram na identificação dos atletas: o alfaiate e ex-atleta Vadoca e seu filho Valdo, com a interveniência do jornalista Édi Prado, parceiro do Porta-Retrato, a quem agradecemos.

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...